16 maio 2015

Grupo de Lajeado amplia participação na Fisa

Construção de prédios de médio e alto padrão em Porto Alegre é um dos pontos de interesse da empresa WZarth

A Fisa Incorporadora, de Caxias do Sul, e o Grupo WZarth, de Lajeado, fecharam associação para fortalecer presença no mercado da construção civil do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Pelo acordo, a empresa de Lajeado adquiriu 50% da incorporadora caxiense e terá integrante na diretoria. Já a marca Fisa passará a representar a empresa no segmento da construção civil. O grupo de Lajeado ainda atua nas atividades de metalúrgica, pecuária e reflorestamento.

De acordo com Everton De Boni Santos, diretor-superintendente da Fisa, houve coincidência de intenções das empresas, o que levou ao acordo após muitas reuniões de negociação. "A união foi o mecanismo mais adequado para a concretização dos objetivos de crescimento que as duas marcas tinham. Ainda em 2014, quando discutimos o planejamento estratégico da Fisa, constatamos que o mercado em que atuamos em Caxias do Sul estava limitando nossa expansão. Para crescer era preciso buscar novos mercados, algo que vimos como possível só com uma associação." Daniel Zarth, diretor do grupo lajeadense, acrescentou que houve sintonia nos objetivos das empresas e na forma de alcançá-los. Os valores envolvidos na negociação não foram revelados.

O projeto de expansão se dará de três formas: aquisição de terrenos e construção de prédios de médio e alto padrão em Porto Alegre, com lançamento programado para 2016; construção de 40 hotéis da rede Super8 no Rio Grande do Sul e Santa Catarina; e investimentos em loteamentos residenciais nos dois estados do Sul. No segmento hoteleiro, a Fisa entrega em 23 de junho o primeiro hotel Super8 no Estado, em fase final de construção em Caxias do Sul, e em janeiro de 2016 a unidade de Bento Gonçalves. Em junho, lançará projeto de hotel para Guaíba e, em agosto, para Itajaí, o primeiro no estado vizinho. Com estas ações, a expectativa é de crescimento de 50% nos valores gerais de vendas em três anos.

De acordo com De Boni, a crise está presente em diversos setores da economia nacional e, agora, alcançou a construção civil. Segundo ele, a associação com o Grupo WZarth tem como proposta capitalizar a empresa para enfrentar este novo momento, em que os bancos têm reduzido suas linhas de crédito para muitas construtoras. "A Fisa continua com linhas abertas, mas é preciso estar preparado para atender novas demandas do mercado." O empresário não acredita que as instituições bancárias deixem de financiar a construção civil, pois isto, alerta, seria o fim do setor. "Os bancos respondem por 90% dos valores financiados na atividade."Roberto Hunoff, Leia mais em jcrs 11/05/2015


16 maio 2015



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