30 abril 2019

Empresa levanta US$ 50 milhões para alavancar tecnologia de banco digital e expandir negócios globalmente

A Technisys – empresa que criou uma plataforma e software para bancos digitais – anuncia que levantou US$ 50 milhões em uma rodada de financiamento Série C liderada pela Riverwood Capital. O aporte permitirá que a companhia aumente os investimentos no desenvolvimento de tecnologias disruptivas, expanda sua oferta de produtos e garanta um alcance global para suportar a transformação digital da indústria bancária.

A empresa oferece aos bancos, tanto os challengers como os tradicionais, uma plataforma de software altamente escalável e flexível, que permite criar experiências superiores, inteligentes e atrativas para atender às crescentes demandas dos consumidores digitais.

O capital irá impulsionar a atuação da Technisys nos Estados Unidos, Canadá e América Latina, bem como permitirá entrar em novos mercados, como a Europa, aumentando os investimentos da companhia nas plataformas líderes de mercado Cyberbank Digital e Cyberbank Core.

O Brasil, um dos maiores e mais sofisticados mercados bancários do mundo, é um país estratégico para o crescimento da empresa, que conta  com um escritório local e software lab na cidade de São Paulo desde 2014.

A companhia emprega cerca de 100 talentos brasileiros com alta capacitação, que desenvolvem tecnologias para banco digital tanto no mercado brasileiro quanto para outros países como Estados Unidos e Canadá. Entre seus principais clientes locais no país estão o Banco Original e a Veloe.

O Banco Original, primeiro banco 100% digital da América Latina, utiliza as plataformas Cyberbank Core e Cyberbank Digital e é o pioneiro no uso da tecnologia de Open Banking.

Open APIs

O Cyberbank Digital é uma plataforma altamente configurável que permite aos bancos se diferenciar e oferecer uma experiência superior em qualquer tipo de interação: dispositivos móveis, web, quiosques e até Alexa e Google Assistant, por voz. A plataforma roda na nuvem e possui uma arquitetura baseada em Open APIS (Application Programming Interface).

Desenhado para bancos nativamente digitais, o Cyberbank Core é a próxima geração de core banking, também pronto para a nuvem e com arquitetura baseada em Open APIs, criado para adaptar-se à velocidade, flexibilidade e segurança exigidas pelas instituições financeiras mais sofisticadas do mundo.

Ambas as plataformas usam machine learning e outras tecnologias de Inteligência Artificial que permitem oferecer experiências mais inteligentes para os consumidores, sem ter de realizar investimentos pesados... Leia mais em tiinside 30/04/2019

30 abril 2019



Fusões e Aquisições - destaques da semana 22 a 28/abr/2019

Divulgadas 22 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 22 a 28/abr/2019.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Petrobras assina 3 contratos para venda de ativos somando US$ 10,3 bilhões - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 25, que assinou nesta data três contratos de compra e venda para alienação de ativos no valor total de US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). Em 2019, considerando as transações de desinvestimentos assinadas e a operação concluída, o valor total de alienação de ativos é de US$ 11,3 bilhões. Entre as transações está a alienação de 90% de sua participação na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) para o grupo formado pela Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). A segunda operação é a cessão de 50% dos direitos de exploração e produção do campo de Tartaruga Verde (concessão BM-C-36) e do Módulo III do campo de Espadarte para a Petronas Petroleo Brasil Ltda.("PPBL"), subsidiária da Petroliam Nacional Berhad (Petronas). A terceira é a cessão da participação total da Petrobras em 34 campos de produção terrestres para a empresa Potiguar E&P; S.A., subsidiária da Petrorecôncavo. 26/04/2019

"Market Movers” - Exterior

  • Ford investe US$ 500 milhões em startup de veículos elétricos Rivian - Montadora usará o um chassi da empresa nascente que inclui motor elétrico, baterias e controles, para construir um novo veículo para a América do Norte. A Ford informou que seu investimento na Rivian é separado do investimento anunciado antes de R$ 11 bilhões de dólares em veículos elétricos nos EUA. A Ford disse nesta quarta-feira que vai investir 500 milhões de dólares na startup norte-americana de veículos elétricos Rivian, juntando-se à Amazon no apoio à potencial rival da Tesla. 24/04/2019
  • Insurtech Lemonade é avaliada em mais de US$ 2 bilhões após aporte de US $300 milhões - A Lemonade, uma startup de seguros, levantou US$ 300 milhões em um acordo liderado pelo SoftBank Group, anunciou a empresa hoje. Embora a empresa fintech não esteja divulgando sua avaliação, uma fonte diz que esse investimento eleva seu valor para mais de US $ 2 bilhões. Com esta última rodada de financiamento, a Lemonade levantou US $ 480 milhões até o momento. O último aumento da startup ocorreu em dezembro de 2017, quando houve uma valorização de cerca de US $ 600 milhões. O Lemonade apareceu recentemente na lista Fintech 50 2019 da Forbes, bem como na lista de 2018 das Start-Billion-Dollar Startups.

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Petrobras vai vender oito refinarias, postos e parte da BR Distribuidora - Decisão foi aprovada nesta sexta-feira pelo Conselho de Administração da empresa, que espera proporcionar maior competitividade ao setor de refino no país. O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 26, a venda de oito refinarias e de sua rede de postos (Pudsa) no Uruguai, além da redução de sua participação na BR Distribuidora, segundo fato relevante distribuído ao mercado. No total, a empresa tem 13 refinarias. As refinarias incluídas na decisão, que têm capacidade de 1,1 milhão de barris por dia, são a • Abreu e Lima (Pernambuco), • Landulpho Alves (Bahia), • Gabriel Passos (Minas Gerais), • Presidente Getúlio Vargas (Paraná), • Alberto Pasqualini (Rio Grande do Sul), • Isaac Sabbá (Amazonas), • Unidade de Industrialização do Xisto (Paraná) e • Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Ceará). O conselho também aprovou a redução da participação da estatal na companhia dos atuais 71,25% para até 40%. Segundo a Petrobras, encontra-se em estudo a realização de uma oferta pública secundária de ações (follow-on). 28/04/2019
  • Natura ainda discute aquisição da Avon; ações disparam - A Natura ainda está em discussões para a aquisição da Avon Products, a empresa listada em bolsa de valores que controla as operações da Avon fora da América do Norte, informou a fabricante brasileira de cosméticos. A Natura preferiu não comentar a venda anunciada nesta quinta-feira da unidade da Avon na América do Norte, vendida pela Cerberus capital para uma unidade da sul-coreana LG por 125 milhões de dólares. Uma fonte com conhecimento do assunto disse que as negociações entre Natura e Avon estão avançadas e se continuarem bem poderão resultar num anúncio nas próximas semanas. Analistas viram a venda do negócio na América do Norte como positiva para a Natura. Analistas do Itaú BBA disseram que esperam que o negócio seja focado nas operações latino-americanas da fabricante de cosméticos. A venda da unidade não listada "remove um dos maiores desafios para que a Natura feche a aquisição da Avon”, afirmou o analista Marco Calvi em relatorio a clientes. As ações da Natura encerraram o dia na ponta positiva do Ibovespa, em alta de 10 por cento, a 49,28 reais. Os papéis da Avon subiram 3,4 por cento, a 3,06 dólares.(Com reportagem adicional de Paula Arend Laier)  25/04/2019
  • Bolsonaro autoriza estudo para privatização dos Correios - O presidente Jair Bolsonaro autorizou a realização de estudos para a privatização dos Correios. A informação foi confirmada em publicação no Twitter. Bolsonaro lembrou ainda os casos e as suspeitas de irregularidades que envolveram a estatal. “Demos OK para estudo da privatização dos Correios. Temos que rememorar para a população o seu fundo de pensão. A empresa foi o início do foco de corrupção com o mensalão, deflagrando o governo mais corrupto da história. Com o Foro de SP destruíram tudo nome da Pátria Bolivariana”, escreveu o presidente. Com 356 anos de existência, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é subordinada hoje ao Ministério das Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação. Após prejuízos registrados entre 2103 e 2016, a estatal registrou lucro de R$ 161 milhões em 2018 e de R$ 667,3 milhões em 2017.26/04/2019
  • Netshoes sobe 20% em NY com interesse do Magazine Luiza - As ações do site de calçados e vestuário esportivos Netshoes fecharam o dia com alta 19,48% na Bolsa de Valores de Nova York, a US$ 2,55, após a divulgação da notícia de que a varejista Magazine Luiza está negociando com exclusividade a compra da empresa. Conforme o Valor apurou, a exclusividade já ocorre há pelo menos duas semanas e se encerra no fim de abril. A discussão, no momento, tem girado em torno de US$ 3 por ação da Netshoes. Ainda não há definição do valor final, conforme as fontes.  26/04/2019
  • Telefónica negocia a venda de 25 centros de dados, inclusive do Brasil - A Telefónica S.A., controladora da Telefônica Brasil, informou nesta quarta-feira (24) que está em processo avançado de negociação para a venda de alguns de seus centros de dados e que isso pode resultar em uma ou várias transações.  Até o momento, não foi fechado nenhum acordo, afirmou a companhia por meio de fato relevante enviado à CNMV, o regulador de mercado de Madri. . 24/04/2019
  • Itaú vê potencial de R$ 434 bilhões com venda de ativos e privatizações - Executivo do banco também prevê melhora no mercado de capitais desta semana. Setor elétrico deve responder, conforme as estimativas do Itaú, por R$ 90 bilhões do programa de privatizações; Eletrobras deve ser privatizada. O Itaú Unibanco espera que o programa de venda de participações e privatizações do governo de Jair Bolsonaro movimente R$ 434 bilhões em até quatro anos, de acordo com o diretor geral de atacado do banco, Caio Ibrahim David. Dentre os motores para que essa estimativa seja alcançada, segundo ele, estão o segmento de óleo e gás, que deve responder pela maioria, em torno de R$ 257 bilhões, e ainda a privatização e descotização da Eletrobras. O setor elétrico deve responder, conforme as estimativas do Itaú, por R$ 90 bilhões do programa de privatizações. Na sequência, estão o segmento financeiro, com R$ 36 bilhões, e indústrias globais, com R$ 33 bilhões. As projeções do banco não consideram ativos imobiliários nem a privatização da Infraero. 24/04/2019
  • Copel inicia processo de privatização de Telecom - A Copel confirmou que já está em andamento o trabalho de organização para privatizar a Copel Telecom. A direção da empresa estima que o valor da venda gire em torno de R$ 1,5 bilhão. Por lei, o processo de venda da estatal ainda deverá passar por avaliação dos deputados da Assembleia Legislativa (Alep) para que seja aprovado. Um grupo trabalho foi formado na Copel para a montagem do projeto inicial de privatização, que deve ser entregue na primeira semana de maio. No estudo, a Copel Telecom analisa valores de venda e o que deve ser feito em relação aos 450 funcionários da empresa. Além disso, o pacote deve, principalmente, organizar o que será feito do papel social da estatal. A empresa subsidiária da Copel é responsável pelo pelo acesso à internet e redes de comunicação de dados de diversos municípios e escolas estaduais, além de milhares de clientes privados. São 2.205 escolas estaduais conectadas com a internet da Copel Telecom. A empresa atende necessidades de telecomunicações da própria Copel, da Sanepar e do governo do Paraná, com 3.352 acessos de banda larga de alta velocidade aos órgãos do Executivo. 22/04/2019

M & A  - COMPRA

  • LTM cria holding e busca aquisições em tecnologia - A LTM, empresa brasileira de fidelidade no segmento corporativo, reestruturou os negócios em março. Seus sócios-fundadores criaram a holding Vertem, com faturamento previsto de R$ 1,3 bilhão em 2019, para reunir as operações da LTM, cinco startups e futuras aquisições. Os planos são triplicar o lucro operacional até 2020, atrair um fundo como sócio e abrir capital na Nasdaq. .. 22/04/2019
  • 'Vamos concluir mais um negócio nos EUA este ano', diz presidente da União Química - A brasileira União Química, que faturou R$ 2 bilhões em 2018 com a produção de medicamentos para saúde humana e animal, pretende acelerar a internacionalização. Depois de comprar em outubro de 2018 a unidade de biotecnologia da Elanco, na Geórgia, nos EUA, a brasileira União Química, que faturou R$ 2 bilhões em 2018 com a produção de medicamentos para saúde humana e animal, pretende acelerar a internacionalização. A empresa analisa a compra de oito a dez ativos, a maioria no exterior, e ainda neste ano deve concluir um negócio na área de saúde animal, também nos EUA. Fernando de Castro Marques, presidente da empresa, diz que reservou US$ 200 milhões para ir às compras nos próximos cinco anos. Para tocar a internacionalização, contratou Rogério Rosso, ex-governador do DF e ex-deputado federal (PSD), que atuou no setor automobilístico. 22/04/2019

PRIVATE EQUITY

  • Com quase 200 startups, Brasil pode brigar por protagonismo na agricultura 4.0 - Com uma das indústrias mais desenvolvidas do planeta, Brasil já tem quase 200 startups de agricultura. Mas ainda não é protagonista deste processo de transformação digitalAGRITECHS. Rastreador bovino pode monitorar se o animal se desenvolveu normalmente e se houve contato com animais com doença| Foto: Divulgação/Grupo GVQ/Carolina Rossi Alvarenga. Nas últimas décadas, o Brasil passou de um importador líquido de alimentos para uma potência agrícola. O país é o maior produtor mundial de suco de laranja, café e açúcar, e segundo em soja, etanol e carne bovina. Mas o país ainda não assumiu o protagonismo na nova era de revolução no campo, a da agricultura 4.0. O número de startups agrícolas no país é metade do encontrado em Israel, país com área 400 vezes menor do que a brasileira — e que só tem 20% do solo arável. 25/04/2019
  • Carlyle: ciclo econômico no Brasil é positivo para investidor em private equity - No entanto, representante do grupo tem uma visão negativa sobre a capacidade do governo Bolsonaro de colocar em prática essa agenda liberal. O momento brasileiro é positivo para o investidor em private equity apostar no País.  O valuation dos ativos estão atraentes, há opções bastante diversas e o País está numa fase do ciclo econômico muito positiva. O diagnóstico é de Fernando Borges, managing partner e co-diretor das operações de private equity do Carlyle Group no Brasil e na América do Sul. Ele participa nesta quinta-feira do 10º Congresso de Fundos de Investimento da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiros e de Capitais (Anbima). 24/04/2019

IPO

  • As empresas que podem fazer IPO em 2019 - Lista inclui a locadora de veículos Vamos e a empresa de energia Neoenergia. Após um primeiro trimestre sem nenhuma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a SBF, dona da Centauro, fez sua estreia na Bolsa no último dia 17. A Centauro conseguiu captar R$ 772,2 milhões, precificando suas ações a R$ 12,50 cada. Segundo documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o IPO tem como objetivo obter capital para abrir e reformar lojas e amortizar parte de sua dívida. Ao todo a Centauro tem mais de 192 lojas em 97 cidades brasileiras, além de um e-commerce. Apesar do vazio de IPOs até aqui, analistas acreditam que o cenário para os próximos meses é positivo. "Era esperado que nada avançasse no primeiro trimestre, por conta do cenário político. As ofertas devem se concentrar entre o segundo e terceiro trimestre", afirma André Rosenblit, diretor de renda variável do banco Santander. O banco estima que cerca de 20 empresas abrirão capital neste ano. A B3, bolsa brasileira, estima que, entre IPOs e ofertas subsequentes (follow on), haverá cerca de 30 operações em 2019. 25/04/2019
  • Banco do Brasil venderá ações que detém na Neoenergia em IPO - A posição do BB na empresa de energia elétrica equivale a 9,35% do capital da Neoenergia. O Banco do Brasil informou que seu conselho de administração aprovou a venda de sua participação na Neoenergia por meio de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A posição do BB na empresa de energia elétrica, detida por meio de sua controlada BB Banco de Investimentos, equivale a 9,35% do capital da Neoenergia.  24/04/2019
  • Caixa vai listar subsidiárias na Nyse e B3 - A Caixa Econômica Federal decidiu que vai ter ações de suas subsidiárias negociadas também em bolsa americana e prepara dupla listagem, no Brasil e nos Estados Unidos, das empresas de seguros, cartões, lotérica e gestora de recursos. Conforme os planos atuais, as ofertas públicas iniciais (IPOs) serão feitas simultaneamente na B3, em São Paulo, e na Nyse, em Nova York, de acordo com duas pessoas com conhecimento do assunto. ..23/04/2019

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • JBS compra processadora de carne suína no RS por R$235 milhões - A JBS anunciou nesta sexta-feira que fez acordo para comprar uma processadora de carne suína no Rio Grande do Sul por 235 milhões de reais. O acordo foi acertado com a Adelle Indústria de Alimentos e a unidade comprada está localizada na cidade de Seberi. A JBS não informou de imediato a capacidade da processadora. Segundo a JBS, a unidade de Seberi vai contribuir com a estratégia da empresa no processamento de suínos e produtos preparados, incluindo presunto, linguiça e bacon."A planta, uma das mais modernas do Brasil, está localizada em uma região reconhecida pela sua relevância na produção de suínos no país", disse Joanita Karoleski, presidente da unidade Seara. A aquisição será paga por meio da doação de 80 milhões de reais em pagamento do Frigorífico Frederico, localizado em Frederico Westphalen (RS). Além disso, 115 milhões de reais do valor do negócio referem-se à assunção de dívidas da Adelle e 40 milhões serão pagos em moeda corrente. 26/04/2019
  • Melhortaxa recebe investimento do Goldman Sachs e prevê triplicar sua operação - O grupo Finizy, pertencente ao Goldman Sachs Europa, adquire participação na Melhortaxa, fintech de crédito imobiliário. Este é o segundo aporte da holding na empresa nos últimos três anos. Em 2016, ele adquiriu uma fatia da fintech brasileira, que também tem operação no México, e, agora, decidiu aumentar a participação. O objetivo é expandir sua presença internacional em mercados fora da Europa. Com este investimento, segundo comunicado da Melhortaxa, a Finizy, mesmo sem divulgar a porcentagem, passa a deter parte relevante da empresa. Os resultados positivos parecem ter atraído o investidor. Foram 23 mil solicitações de crédito em 2018 e a previsão é alcançar a marca de R$ 500 milhões em contratos de crédito efetivados no Brasil e mais de USD 20 milhões no México, em 2019. Segundo o cofundador da Melhortaxa, Rafael Sasso, no último trimestre do ano passado, a empresa somou mais de R$ 50 milhões em contratos assinados com parceiros do setor bancário. “Nosso objetivo é triplicar a operação em 2019. O início recente da operação no México representa mais um passo na estratégia do grupo de se tornar um player regional na América Latina”, afirma Sasso. 27/04/2019
  • Petrobras assina 3 contratos para venda de ativos somando US$ 10,3 bilhões - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 25, que assinou nesta data três contratos de compra e venda para alienação de ativos no valor total de US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). Em 2019, considerando as transações de desinvestimentos assinadas e a operação concluída, o valor total de alienação de ativos é de US$ 11,3 bilhões. "Hoje é um dia importante para Petrobras com a assinatura de três transações relevantes. A contínua gestão de portfólio contribui para melhorar a alocação do capital, aumentando consequentemente a geração de valor para os nossos acionistas, além de viabilizar a redução do endividamento e do custo de capital da companhia", destaca o presidente Roberto Castello Branco em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre as transações está a alienação de 90% de sua participação na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) para o grupo formado pela Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). A segunda operação é a cessão de 50% dos direitos de exploração e produção do campo de Tartaruga Verde (concessão BM-C-36) e do Módulo III do campo de Espadarte para a Petronas Petroleo Brasil Ltda.("PPBL"), subsidiária da Petroliam Nacional Berhad (Petronas). A terceira é a cessão da participação total da Petrobras em 34 campos de produção terrestres para a empresa Potiguar E&P; S.A., subsidiária da Petrorecôncavo. 26/04/2019
  • XP Hoteis - Fundo de Investimento Imobiliario adquire Hotel Pullman Ibirapuera e Ibis Expo - O XP HOTEIS - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIARIO - FII, fundo de investimento imobiliário, representado por sua administradora GENIAL INVESTIMENTOS CORRETORA DE VALORES S.A., icelebrou  a Escritura de Compra e Venda de Imóvel com a ROTA BRASIL HOTELEIRA E SERVIÇOS LTDA, (“Vendedora”) cujo objeto é a aquisição da fração ideal correspondente a 100,0% (cem por cento) dos imóveis localizados no Município de São Paulo/SP, objeto da matrícula sob no 80.682 do 1o Ofício de Imóveis da Comarca de São Paulo (“Hotel Pullman Ibirapuera”) e da matrícula sob nos 34.622 do 15o Ofício de Imóveis da Comarca de São Paulo (“Ibis Expo” e “Transação”, respectivamente). A Transação foi negociada pelo valor de R$ 265.000.000,00 (duzentos e sessenta e cinco milhões de reais) (“Preço”) e atende integralmente à Política de Investimento constante do Regulamento do Fundo, bem como reforça a estratégia de comprar hotéis com especificações técnicas de qualidade e em localizações com vocação hoteleira consolidada. 26/04/2019
  • MightyHive compra a brasileira ProgMedia - Consultoria de mídia que pertence à S4 Capital, de Sorrell, amplia atuação no mercado latino com aquisição da empresa nacional. A MightyHive, anunciou nesta sexta-feira, 26, a aquisição da ProgMedia, consultoria de soluções programáticas com sede em São Paulo. Com a compra, a operação passa a ser Sob os termos do acordo, a ProgMedia passa a ser subsidiária integral da consultoria de mídia, que por sua vez pertence à S4 Capital, de Martin Sorrell. O acordo é um esforço da MightyHive para expandir sua atuação na América Latina e obter um incremento de mais de 200% em receita nos próximos 12 meses. Pete Kim, CEO da MightyHive, disse, em comunicado, que a ProgMedia é a empresa de programática mais forte da região e que, a partir da evolução dos negócios no mercado latino-americano, a companhia pretende realizar novas aquisições em 2019 e 2020. Com a aquisição, a ProgMedia, que permanece liderada por Bruno Rebouças, CEO e fundador, e Natália Fernandes, COO e sócia, vai passar a se chamar MightyHive no ano que vem. 26/04/2019
  • Fundo de investimento Vocatus tem aval do Cade para comprar comercializadoras de energia - O fundo de investimento em participações Vocatu teve aval sem restrições do órgão de defesa da concorrência brasileiro para a aquisição do controle das comercializadoras de energia elétrica ECEL, Elétron Serviços e Mercuria. Segundo publicação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica no Diário Oficial da União desta quinta-feira, o negócio será fechado pelo fundo por meio de sua controlada Voltswatts. A transação envolverá a criação de uma nova companhia, na qual a Voltswatts terá 57,11 por cento do capital social e votante, enquanto os atuais acionistas das comercializadoras deterão a participação restante. O FIP Vocatus detém atualmente investimentos em empresas com foco nos setores de fabricação de cabos de telecomunicação, prestadores de serviços terceirizados, clínicas de tratamento oncológico, produtos para limpeza e personal care, derivados de álcool e manutenção de equipamentos e instalações.   25/04/2019
  • Skymail compra carteira da InfoLink - Companhia incorporou 5 mil clientes, totalizando 52 mil contas de email. A Skymail, empresa de e-mail corporativo e cloud computing sediada em São Paulo, fechou a aquisição da carteira de clientes da carioca InfoLink. Ao todo, são mais de 5 mil clientes, totalizando 52 mil contas de email, 5 mil hospedagens de domínios e sites, 200 servidores em cloud gerenciado e outros serviços em nuvem para hospedagem de dados. A lista de clientes inclui nomes como Rede D'Or, Grupo Odebrecht, OAB Rondônia e Grupo Bandeirantes de Comunicação Com a nova aquisição, a Skymail estima um grande crescimento no ano de 2019, com um aumento de faturamento estimado em mais de 100%. 25/04/2019
  • Startup que pode medir um novo sinal vital atrai investidores - Um grupo de investidores, capitaneado pelo empresário Horácio Lafer Piva, presidente do conselho da Klabin, fez um aporte de US$ 5 milhões na brain4care, uma startup criada pelo físico-químico brasileiro Sergio Mascarenhas que desenvolveu um dispositivo capaz de medir a pressão intracraniana de forma não invasiva. Até então, esse procedimento só era realizado com perfurações no crânio. “É a primeira vez que a família faz um investimento fora do negócio de papel e celulose. Somos muito focados na companhia e por isso não desviamos nossa atenção, mas esse é um projeto com um propósito maior: estamos dando acesso a um novo sinal vital que é a pressão intracraniana”, disse Piva. 25/04/2019
  • Omie recebe R$ 80 milhões da Riverwood para desenvolvimento e expansão comercial - Omie, empresa brasileira líder no disputado mercado de ERP em nuvem para PMEs, anunciou sua rodada de investimento Série B de R$ 80 milhões, vinda do grupo norte-americano de tecnologia focado em growth stage, Riverwood Capital. A plataforma de gestão online Omie foca em pequenos e médios negócios e reúne acesso ilimitado ao sistema de gestão (que engloba finanças, CRM, estoque e ponto de venda), serviços financeiros (como oferta de crédito, por exemplo), e educação empreendedora. “Com isso, resolvemos os maiores problemas que impedem o crescimento das empresas brasileiras, em praticamente qualquer segmento”, diz Marcelo Lombardo, fundador e CEO da Omie. A empresa paulistana de apenas cinco anos inovou ao criar um modelo de distribuição baseado em parcerias com escritórios de contabilidade: “desde 2013, mostramos aos contadores que juntos podemos impulsionar a transformação digital das PMEs brasileiras, tornando-as mais competitivas e integradas. Isso aumenta a eficiência de todo o ecossistema”, complementa Lombardo. 24/04/2019
  • Canadian Solar vende fatia de 80% em projetos solares no Brasil à Nebras, do Catar - A fabricante canadense de equipamentos de energia solar Canadian Solar anunciou acordo para a venda de uma participação de 80 por cento em um conjunto de projetos de geração solar no Brasil à Nebras Power, grupo com sede em Doha, no Catar, segundo comunicado nesta quarta-feira. Os projetos envolvidos na transação somam uma capacidade instalada de 482,6 megawatts-pico (MWp) e deverão ter a construção iniciada em 2019, segundo a Canadian Solar, que disse que irá fornecer às usinas módulos fotovoltaicos montados em sua unidade fabril no Brasil. "Com a conclusão da venda de 80 por cento de portfólio de 482,6 MWp no Brasil à Nebras Power, a Canadian Solar terá negociado com sucesso cerca de 1 GWp em projetos solares de alta qualidade no Brasil", destacou a companhia canadense em nota. Pelo acordo, a Canadian Solar ainda manterá uma fatia de 20 por cento nos projetos --Salgueiro Solar (114,3 MWp), Francisco Sá Solar (114,3 MWp), Jaiba Solar (101,6 MWp) e Lavras Solar (152,4MWp).24/04/2019
  • Bcredi recebe aporte liderado pela e-bricks Ventures - A Bcredi, fintech especializada em crédito com garantia de imóvel, anuncia a conclusão de sua rodada Series A de investimento com aporte da e.bricks Ventures. A gestora é um dos principais players brasileiros de venture capital e possui mais de 25 investimentos, incluindo Guiabolso, Contabilizei e ambar. Com o aporte, a Bcredi busca se consolidar como líder em seu segmento e fechar 2019 com mais de R$ 1 bilhão em ativos sob gestão. Criada em 2017 como braço digital do Banco Barigui, a Bcredi completou seu spin-off do conglomerado paranaense em maio de 2018 e, desde então, tem conquistado forte crescimento em sua plataforma. Por meio de um processo ágil, transparente e 100% online, a Bcredi oferece empréstimo com imóvel em garantia e financiamento imobiliário focado em pessoas físicas e pequenos e médios empresários. 23/04/2019
  • Vestas adquire 25% da empresa alemã de energia sustentável Sowitec - Fabricante passa a ter participação em uma carteira de 60 projetos de energia eólica e solar, totalizando mais de 2.600 MW. A Vestas anunciou nesta quarta-feira (17) a aquisição de uma participação acionária de 25,1% da empresa alemã Sowitec, uma das líderes mundiais em desenvolvimento de energia sustentável e dona de uma carteira de 60 projetos de energia eólica e solar, totalizando mais de 2.600 MW. A aquisição está sujeita à aprovação regulatória e deverá ser finalizada durante o segundo trimestre de 2019, prevendo ainda a opção de compra total da companhia em três anos. A Sowitec deverá reportar uma receita consolidada de cerca de 30 milhões de euros relativa a 2018. Com a Sowitec em seu portfólio, a expectativa é que a Vestas potencialize parcerias para a elaboração de projetos em mercados específicos e fortaleça a oferta de soluções de usinas fotovoltaicas híbridas – um dos focos de atuação da empresa alemã. Com o aumento da participação sustentável no mix energético global, os projetos híbridos vão se tornar parte essencial para o objetivo da Vestas de desenvolver soluções sustentáveis, com a geração eólica como peça principal. 17/04/2019
  • Terna adquire duas concessões para linhas de energia em MG - A empresa italiana Terna, através de sua subsidiária Terna Plus, empresa do Grupo responsável pelo desenvolvimento das operações internacionais, assinou nesta sexta-feira (12) um contrato com a Construtora Quebec, empresa do setor de energia atuante no Brasil, com o objetivo de adquirir o controle majoritário de duas concessões para construir e operar um total de 350km de infraestrutura de eletricidade no território brasileiro. As duas concessões, que têm uma duração de 30 anos a partir da assinatura do contrato, garantirão a construção de duas linhas de alta tensão de 500Kv para a transmissão de eletricidade no estado de Minas Gerais.   O valor total do contrato, incluindo os custos de desenvolvimento e construção das obras, é de aproximadamente US$130 milhões e será financiado em grande parte por meio de uma operação de financiamento de projetos. As novas linhas de energia terão como objetivo possibilitar o aumento da eficiência, segurança e sustentabilidade da rede elétrica brasileira e, ao mesmo tempo, explorar o potencial da geração de energia a partir de fontes renováveis.12/04/2019
  • Fintech FinanZero levanta R$ 42 milhões em nova rodada de investimento  - A fintech de comparação de empréstimos FinanZero, recebeu uma nova rodada de investimento de R$ 42 milhões dos fundos Atlant Fonder, Dunross & Co, Vostok Emerging Finance - que já investiu no GuiaBolso, Creditas e Magnetis. Os recursos serão usados principalmente em marketing e comunicação e no desenvolvimento do serviço. Com a nova rodada, a empresa soma R$ 62 milhões captados. "O Brasil continua sendo o mercado de fintech preferido globalmente e,  23/04/2019
  • Ploomes: CRM para indústria recebe aporte - Investidor é Jander Martins, um dos fundadores da MasterSAF. A Ploomes, uma startup dona de um sistema de gestão de relacionamento com clientes focado em indústrias e distribuidoras B2B, acaba de receber um investimento de R$ 1 milhão do investidor Jander Martins. Martins foi um dos fundadores da MasterSAF, uma companhia de software fiscal adquirida pela Thompson Reuters em 2011. Nos últimos anos, o empresário tem investido em startups. O software da Ploomes já é utilizado por mais de 500 clientes, localizados principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 23/04/2019
  • Olfar adquire seis unidades da Cotrigo em leilão por cerca de R$ 40 milhões - Na última terça-feira (16) ocorreu o leilão judicial de bens da Cotrigo – Cooperativa de Getúlio Vargas Ltda, permitindo a Olfar S/A – Alimento e Energia arrematar seis unidades de recebimento, num valor aproximado de R$ 40 milhões. Um dos principais objetivos da negociação foi a continuidade da relação comercial já construída com os produtores dos municípios de Sertão, Estação, Santo Antônio – Estação, Ipiranga, Souza Ramos – Getúlio Vargas e Erebango. As unidades adquiridas já contavam com o trabalho da Olfar de recebimento de grãos, comercialização de insumos e assistência técnica. 22/04/2019
  • Pedro Parente será sócio da gestora EB Capital, após sair da BRF - A gestora EB Capital informou que o executivo atual presidente da BRF, Pedro Patente, se tornará um dos sócios e presidente da gestora de private equity quando deixar a cadeira de CEO da companhia de alimentos. Atualmente, os sócios da EB Capital são Duda Sirotsky, Pedro Melzer e Luciana Ribeiro. “A relação de Parente com os novos sócios é antiga. Trabalharam juntos entre 2003 e 2009 na RBS. Entre as empresas investidas da EB Capital está a Sumicity, uma das maiores empresas de fibra ótica do Brasil”, disse a gestora em nota. 23/04/19
  • Cade aprova compra da Campeã Agronegócios por controlada da Aqua  - Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição do controle da Campeã Agronegócios, empresa do segmento de sementes de soja, pela Rural Brasil, controlada pelo fundo de private equity Aqua Capital . 22/04/2019
  • A Ambar Tech Participações SA realizou a aquisição de 100% de participação na Conaz Tecnologia SA - A Conaz é uma plataforma de inteligência e mercado para desenvolvedores e está sediada no Brasil.. 02/04/2019

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES



Fundo Blackstone quer comando da indiana Essel Propack

Liderança global em tubos laminados motiva oferta de US$ 462 milhões pelo controle majoritário da transformadora

O nº1 mundial em tubos laminados caminha para mudar de mãos. Por US$ 462 milhões, o fundo privado nova-iorquino Blackstone pretende adquirir do conglomerado Ashok Goel Trust, sediado em Mumbai, 57% do controle da transformadora indiana Essel Propack Limited .

Em comunicado à imprensa, o investir justificou a intenção de compra com a proeminência dos tubos laminados no reduto de embalagens em geral, com a liderança global da Essel no segmento de higiene oral e com planos de crescimento acelerado em categorias como cosméticos e fármacos. Outro atrativo é a supremacia da empresa, na ativa desde 1982, em mercados emergentes.

Segundo foi divulgado, a holding Ashok Goel deve permanecer na sociedade com participação reduzida a 6% e a oficialização da transação por autoridades anti truste é esperada entre dois a quatro meses.

Com 20 fábricas em 10 países, a Essel faturou U$380 milhões em 2018 ou 10% acima da receita anterior e, em média, produz sete bilhões de unidades de tubos laminados por ano para clientes do naipe da Procter & Gamble.

Na América Latina, essa indústria com matriz também em Mumbai possui plantas no México e Colômbia. Leia mais em plasticosemrevista 23/04/2019



Investidor WOW vende fatia em corretora de bitcoin Atlas Quantum

Aceleradora diz que desinvestimento representa um forte ganho, já que investiu R$ 150 mil por 7,5% da corretora, há pouco mais de dois anos, e fatia já vale R$ 22,5 milhões

A aceleradora de startups WOW anunciou nesta terça-feira a venda de uma parcela significativa de sua participação de 7,5 por cento na corretora brasileira de bitcoins Atlas Quantum, avaliando a fatia em 22,5 milhões de reais.

Segundo a WOW, o desinvestimento representa um forte ganho, já que investiu 150 mil reais na corretora há pouco mais de dois anos.

A empresa está agora vendendo boa parte dessa fatia de volta para a própria Atlas, que tem um valor de mercado de cerca de 300 milhões de reais, afirmou a investidora em comunicado.

A Atlas é uma startup que busca rentabilidade fazendo arbitragem com bitcoins, explorando diferenças de preços entre as corretoras que operam com a mais famosa das criptomoedas.

Após forte queda no ano passado, o bitcoin subiu na semana passada ao maior patamar em seis meses. A moeda digital era cotada a 5.249 dólares nesta terça-feira, em alta de 1,9 por cento.

A Atlas possui mais de 23 mil clientes ativos e neste ano atingiu marca de 13 mil bitcoins sob custódia. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em dci 30/04/2019




Glovo recebe aporte de US$ 168 milhões

Empresa que faz "delivery de tudo" irá utilizar aporte para financiar expansão internacional; a Glovo se retirou do Brasil em março

A Glovo, startup que faz “delivery de tudo”, recebeu um investimento de US$ 168 milhões. A empresa espanhola afirmou que usará o capital para financiar sua expansão internacional. A rodada foi liderada pelo fundo de investimento Lakestar e Drake QSR, contando com a participação de Idinvest Partners e Korelya Capital.

Atualmente, a Glovo está presente em 21 países. O Brasil estava incluso nessa lista até este ano, quando a Glovo fechou sua operação local no país em março. Em todo o mundo, a Glovo possui como um de seus principais concorrentes o Rappi e o Uber Eats.

A empresa conta com mais de mil funcionários e planeja contratar novos engenheiros. Seu objetivo é realizar melhorias em seu aplicativo para celular para conquistar novos restaurantes e entregadores. Até então, a empresa possui 35 mil entregadores ativos na plataforma, divididos entre 124 cidades, conforme reporta o TechCrunch.

Com o novo investimento, a Glovo acumula US$ 322 milhões de capital já recebido. Seu último investimento havia sido há 10 meses, quando a startup recebeu US$ 134 milhões em uma rodada série C. Tainá Freitas.. Leia mais em starse 30/04/2019



Eletrosul tem aval da Aneel para transferir controle de projeto de transmissão à Jaac

A Eletrosul, da estatal Eletrobras, teve aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira um plano para transferir o controle de um projeto de transmissão no Mato Grosso do Sul orçado em cerca de 200 milhões de reais, que estava sob responsabilidade de sua controlada Paraíso Transmissora de Energia.

O empreendimento, que pelo cronograma original já deveria estar em operação, deverá ser assumido pela Jaac Materiais e Serviços de Engenharia Ltda, empresa com sede em Araraquara (SP) que passou a investir recentemente na construção de linhas de transmissão.

A negociação pelo projeto aconteceu em meio a dificuldades da Eletrosul para bancar os investimentos nas linhas de energia.

Essa não é a primeira vez que a Eletrosul busca investidores para assumir projetos em atraso. Entre 2016 e 2018, ela tentou ceder à chinesa Shanghai Electric um projeto no Rio Grande do Sul orçado em 4 bilhões de reais, mas as empresas falharam em chegar a um acordo final mesmo após longas negociações.

O projeto no Rio Grande do Sul chegou a ser alvo também do interesse da Jaac, mas na ocasião a diretoria da Aneel decidiu revogar o contrato concedido à Eletrosul e relicitar o empreendimento.Em paralelo, a Jaac iniciou na época a busca por projetos para iniciar seus investimentos em transmissão.

A companhia disputou sem sucesso um leilão de concessões para novos empreendimentos no setor em junho passado, para posteriormente arrematar em uma licitação em dezembro a concessão para três empreendimentos, em consórcio com a Emtep Serviços.

Agora, após o acordo com Eletrosul e Aneel pela Paraíso Transmissora, a Jaac terá 15 dias para apresentar à agência reguladora documentação que comprove a transferência de controle do projeto no Mato Grosso do Sul. Depois, a empresa terá prazo máximo de 180 dias para assinatura de um aditivo ao contrato de concessão formalizando a transação.

A Aneel definiu ainda que o controle do empreendimento não poderá mudar novamente de controle antes de sua entrada em operação comercial. Em caso de fracasso na transferência, a agência irá recomendar ao Ministério de Minas e Energia a revogação do contrato.

A Eletrosul havia conquistado a concessão para construir o empreendimento no Mato Grosso do Sul em um leilão realizado pelo governo federal em novembro de 2014. Originalmente, a estatal teria como sócios no projeto a espanhola Elecnor, por meio da subsidiária Celeo Redes Brasil, com 51 por cento, e a estatal paranaense Copel. Mas o empreendimento ficou nas mãos da Eletrosul após uma reorganização societária.

A transferência do projeto acontece ainda em meio a uma reestruturação da Eletrobras, controladora da Eletrosul. A estatal tem apostado em vendas de ativos para reduzir dívidas após acumular bilhões de reais em prejuízos entre 2012 e 2015.  (Por Luciano Costa, em São Paulo) leia mais em dci 30/04/2019



Rappi levanta até US$1 bi com Softbank

Investimento será usado para ampliar sua presença nos mercados em que já atua, incluindo o Brasil, e acelerar o crescimento em novas regiões da América Latina

A startup colombiana de entregas Rappi anunciou nesta terça-feira investimento de até 1 bilhão de dólares do Softbank e do Softbank Vision Fund, um dos maiores aportes já feitos em uma empresa do setor na América Latina.

Segundo a Rappi, o investimento será usado para ampliar sua presença nos mercados em que já atua, incluindo o Brasil, e acelerar o crescimento em novas regiões da América Latina..Em 2018, a Rappi aumentou o número de produtos que podem ser entregues por sua plataforma em sete vezes e registrou um crescimento mensal de 20 por cento nos sete países onde opera. Reuters Leia mais em dci 30/04/2019




De olho na revolução do crédito, Captalys se prepara para IPO

A Captalys desenvolveu desde 2010 uma plataforma que concede financiamentos de acordo com necessidades setoriais específicas, tais como negócios sazonais

A gestora de crédito corporativo Captalys está pavimentando caminho para uma listagem de ações em bolsa nos próximos dois anos, apostando estar bem preparada para aproveitar as oportunidades criadas pelas transformações nos empréstimos a pequenas e médias empresas.

A Captalys desenvolveu desde 2010 uma plataforma que concede financiamentos de acordo com necessidades setoriais específicas, tais como negócios sazonais. Em vez dos boletos mensais, os tomadores oferecem como pagamento, por exemplo, um percentual da receita futura. As operações não são feitas de forma direta, mas envolvem parceiros que conhecem mais diretamente a realidade de cada setor.

"Pretendemos fazer um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) nos próximos dois anos", disse a norte-americana Margot Greenman, presidente-executiva e co-fundadora da Captalys, que participa nesta terça-feira de um evento do Morgan Stanley, em Nova York, para apresentar a investidores companhias de alto crescimento e com planos de listar ações em bolsa nos próximos anos.

"Não se trata apenas de ganhar spread", disse Margot se referindo à diferença entre o preço pago por uma instituição para tomar recursos no mercado e o que cobra do tomador. "Em vez disso, nós participamos de verdade da vida dos empreendedores e os ajudamos a crescer ofertando recursos da forma que eles precisam."

A Captalys também tem operado com processadoras de pagamentos e com prestadores de serviços de saúde como clínicas, hospitais e laboratórios que atuam junto ao poder público.

Considerando os empréstimos na ponta do tomador, a gestora intermediou 8 milhões de operações no ano passado, alta de oito vezes em relação a 2017. A expectativa da executiva é de que neste ano esse número cresça para 20 milhões. A Captalys fechou 2018 com uma carteira de R$ 3 bilhões. Os recursos são captados com investidores qualificados. Entre os sócios da empresa estão o fundo de private equity Finvest e as gestoras Two Sigma e Morgan Rio Capital Management

Numa das operações mais recentes, em dezembro, a Captalys participou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo BID) de uma rodada de captação de R$ 245 milhões para o Mercado Crédito, braço do grupo de comércio eletrônico Mercado Livre para financiamento a pequenas e médias empresas.

Ex-executiva do Credit Suisse e do Banco Mundial, Margot trabalhou em mercados da América Latina por vários anos antes de ajudar a criar a Captalys no Brasil, em 2010. A companhia tem hoje cerca de 100 funcionários.

Segundo ela, mesmo com a multiplicação de fintechs na região nos últimos anos, ofertando empréstimos mais baratos a pessoas e empresas do que a rede bancária, a natureza do mercado de crédito não tem mudado de forma significativa nos últimos anos.

"Em muitos casos, elas estão apenas originando financiamentos que vão parar nos grandes bancos ou em fundos de grandes investidores", disse ela. "A transformação que vai acontecer demanda alternativas de crédito mais inteligentes que proporcionem retornos consistentes para investidores, mas que dê capital sustentável de acordo com a realidade das empresas."

Para Margot, por terem um modelo de negócios de escala, os grandes bancos têm mais dificuldade para desenvolver soluções mais personalizadas de fornecimento de recursos para investimentos. No entanto, diz ela, alguns dos grandes bancos já estão percebendo essa necessidade e a Captalys poderá no futuro eventualmente trabalhar em parceria com alguns deles.

O plano não se restringirá ao Brasil. A Captalys já abriu um escritório no México e vai abrir outro neste ano na Colômbia... Leia maias em epocanegocios 30/04/2019




Análise: O que o Magazine Luiza viu na Netshoes?

Com a oferta para a Netshoes, o Magazine Luiza não comprou um sistema de tecnologia de primeira linha. Também não está levando — caso a operação seja concluída — um modelo de logística referência do mercado.

Não que ambos sejam ruins na Netshoes. É que o Magazine já desenvolveu uma plataforma eficiente.

Pode englobar na aquisição um ou outro avanço, mas o que o Magazine Luiza está comprando é uma referência de marca, algo que se ela tivesse que desenvolver, teria que colocar muito tempo e dinheiro. .. Leia mais em valoreconomico 30/04/2019



Negócio de cimento do grupo Votorantim entra em novo ciclo

O ano passado foi um divisor de águas para a Votorantim Cimentos, principal empresa do grupo Votorantim, em receita - 40% do consolidado. A companhia encerrou uma fase de ajustes no portfólio de ativos, com a venda nos últimos quatro anos de operações não estratégicas, ao mesmo tempo que concluiu um pacote de investimentos no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Mas os resultados da VC ainda estavam longe do desejável e a alavancagem financeira da companhia mantinha-se elevada.

Inaugurando um novo ciclo, foi anunciada a troca de comando da empresa no início de dezembro e, em janeiro, a VC foi capitalizada em R$ 2 bilhões pelo acionista controlador para fortalecer sua estrutura de capital. Assim, quitou e antecipou pagamentos de compromissos no total de R$ 3,5 bilhões. A alavancagem caiu a patamar confortável, 2,8 vezes a relação entre dívida líquida e o resultado operacional (Ebitda). A dívida bruta da empresa está em R$ 10 bilhões.

Marcelo Castelli, no grupo desde 1997 e nos últimos cinco anos como presidente da Fibria, produtora de celulose vendida para a Suzano, assumiu a gestão da VC em 1º de fevereiro. "Estamos de volta ao jogo", disse o executivo, que nos dois primeiros meses fez uma maratona de viagens às operações no Brasil, América do Norte e Europa.

O executivo vê na cimenteira um negócio dinâmico, com muita força de atuação na ponta do mercado e grande participação do varejo - 70% da venda de cimento no país é nesse canal. Ele destaca o portfólio diversificado da VC. "Temos de cimento com diferentes usos a concreto, argamassa, areia e brita até calcário agrícola. Todos com marcas fortes". A empresa tem 35% do mercado do país.

Com uma estrutura de capital ajustada, após a capitalização, busca por recuperação de margens e melhoria dos resultados em 2018, principalmente no Brasil, uma política de alavancagem de até três vezes o Ebitda, a companhia obteve de volta o selo de Investment Grade da S&P, destaca Osvaldo Ayres Filho, vice-presidente financeiro e de RI da empresa, no grupo desde 2000. A VC já tinha o selo da Fitch. "É fundamental manter esse nível de alavancagem", afirmou Ayres.

A otimização do portfólio já mostra ganhos de competitividade, destaca Castelli. "Vamos buscar o equilíbrio entre os mercados maduros [EUA e Europa] e os desenvolvidos. O primeiro é mais estável e tem portfólio focado em clusters". É o caso da região americana dos Grandes Lagos.

Na estratégia de ganho de competitividade, com aumento da eficiência operacional e redução de custos, a empresa alocou, do investimento de R$ 1,3 bilhão deste ano, R$ 330 milhões para modernização de sua fábricas. O orçamento é 130% superior. Em cinco anos serão mais de R$ 1 bilhão somente nesse item.

A disciplina financeira da VC será inegociável, independentemente do cenário econômico que enfrentar, afirma Castelli. Agora, com a Vc financeiramente sólida, diz que a capacidade de investimento nos seus negócios volta. "Vamos jogar do meio de campo para a frente. A VC vai poder avaliar oportunidades que possam aparecer, aqui e no exterior", diz.

Em outubro, foi criada a Votorantim Cimentos Internacional (VCI). Baseada em Luxemburgo, a holding vai reunir todos os ativos fora do Brasil. O objetivo é ter gestão de capital e de portfólio mais eficiente, assim como facilitar a expansão internacional da VC. Criar a VCI custou cerca de R$ 500 milhões, o que impactou o resultado da última linha da VC - registrou lucro de 10 R$ milhões em 2018.

A meta da VC, afirma, é ter mais de 50% da receita em moeda forte. Para isso, deverá melhorar a presença em mercados estratégicos.  (Valor Econômico ) Ivo Ribeiro Leia mais em ibrafi 30/04/2019



Sonic 2503 Participações adquire as ações da Mustang 25 Participações - holding do Grupo Chilli Beans

Cade aprova, sem restrições, a aquisição, por parte da Sonic 2503 Participações Ltda., das ações de emissão da Mustang 25 Participações S.A. (holding controladora do Grupo Chilli Beans), então detidas por GIF IV Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia

REQUERENTES
Sonic 2503 Participações Ltda. ("Sonic") e Mustang 25 Participações S.A. ("Mustang") - A Sonic é uma empresa detida pelo Sr. Antonio Caio Gomes Pereira Filho, fundador do Grupo Chilli Beans. A Mustang, empresa objeto da operação, por sua vez, é a holding controladora de todas as sociedades integrantes do Grupo Chilli Beans.

O citado grupo desempenha atividades de comércio atacadista, predominantemente, além de atividade varejista via e-commerce, loja conceito no Brasil e lojas nos EUA de óculos (de sol e para receituário) e relógios, bem como atividades acessórias às já indicadas.

 GIF IV Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia ("GIF IV FIP") - O GIF IV FIP é um fundo de investimento em participações gerido por Gávea Investimentos Ltda. e não possui qualquer investidor que detenha pelo menos 50% de suas quotas. Além disso, o fundo possui investimento no Grupo Chilli Beans e em empresas dos segmentos de shoppings centers, portuário e de incorporação imobiliária.

 DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO - Trata-se de operação de aquisição, pela Sonic, de 29,82% das ações da Mustang, atualmente detidas pelo GIF IV FIP.

Segundo as requerentes, o controle da empresa objeto é atualmente compartilhado entre Sonic e GIF IV FIP. Após a operação, a Sonic (que já detém 70,18% do capital social da Mustang) passará a deter a totalidade das ações da Mustang. Cade aprovação sem restrições. .. Leia mais em cade 25/04/2019





GEF capta R$ 300 milhões em novo fundo para Brasil

A gestora de private equity GEF Capital Partners acaba de levantar um novo fundo para investimento em empresas no Brasil. A companhia é resultado de uma reorganização societária e de ativos, que tem origem na gestora americana Global Environment Fund (GEF), mas pretende manter a mesma filosofia de investimentos.

Os novos investimentos terão tíquete médio entre R$ 60 milhões e R$ 100 milhões, em empresas com geração de caixa a partir de R$ 10 milhões, de segmentos como energia solar, agronegócio e tratamentos de resíduos. Nos três países de atuação, a gestora soma atualmente US$ 700 milhões sob gestão. Valor Econômico ..Leia mais em abril 30/04/2019



Superintendência do Cade aprova operação entre Petrobras e ONGC

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a operação entre a Petrobras e a ONGC, que é a subsidiária brasileira do Grupo ONGC, da Índia, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 30. A operação consiste na cessão gratuita à Petrobras da participação de 25% detida pela ONGC na Concessão BM-BAR-1.

Segundo informações do parecer da superintendência, atualmente, a Petrobras já detém 75% da concessão. Assim, ao final da operação, a empresa passará a deter a integralidade dos direitos de exploração do Bloco BM-BAR-1.

A cessão dos direitos à exploração, desenvolvimento e produção de petróleo será formalizada por meio do Joint Operating Agreement (“JOA”), a ser celebrado entre a Petrobras e a ONGC.

Na justificativa estratégica do negócios, as empresas argumentam que a “operação representa uma oportunidade para a ONGC mitigar riscos exploratórios e a exposição do capital. Já a Petrobras vislumbra méritos geológicos que justificam o investimento na busca por hidrocarbonetos na área do bloco mencionado”.

A operação, que está sendo notificada apenas no Brasil, ainda está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/04/19 



Stefanini compra 60% da TecCloud

Adquirida é uma empresa de tecnologia discreta do grupo Corrêa da Silva.

TecCloud tem três data centers no Rio Grande do Sul. Foto: flickr.com/photos/shiver_silver/

A Stefanini acaba de comprar 60% da TecCloud, empresa de data center do grupo Corrêa da Silva dona de três centros de dados no Rio Grande do Sul.

O grupo Correa da Silva, propriedade do empresário Ernesto Corrêa, possui outras empresas como a Saque e Pague, Banco Topázio e a Rede de Hotéis Intercity.

Corrêa foi o investidor por trás da GetNet, adquirente de pagamentos vendida ao Santander em 2014 por R$ 1,1 bilhão.

Ao todo, a TecCloud tem três data centers, localizados em Porto Alegre e Campo Bom, cidade na região metropolitana da capital gaúcha onde foi fundada a GetNet. Um dos centros é Tier 3, uma distinção de poucas estruturas do gênero no país, a maioria grandes players.

A empresa também atua com telecom e serviços de tecnologia, telecom e serviços de tecnologia.

Existe muito pouca informação disponível sobre a TecCloud. A empresa é o negócio mais discreto de um grupo conhecido pela discrição. O site, por exemplo, não traz quase nenhuma informação sobre a empresa.

Parece seguro assumir que o principal cliente da TecCloud são outras empresas do próprio grupo Correa da Silva.

De acordo com Rogério Vinícius, diretor de TI da Stefanini, o objetivo da multinacional brasileira com a TecCloud é oferecer e entregar soluções que possam ser facilmente escaláveis com outras aplicações de seus clientes.

“Nosso objetivo é entregar propostas com maior valor agregado e manter a infraestrutura como serviço, soluções de gerenciamento e integração com outras nuvens”, afirma o executivo.

Esse não é o primeiro negócio entre o grupo Correa da Silva e a Stefanini.

Em agosto de 2015, a Stefanini comprou 40% da Saque e Pague, rede de caixas multisserviços e tecnologia para o mercado financeiro sediada em Porto Alegre.

A Saque e Pague já tem mais informação pública: o faturamento em 2018 foi de R$ 91 milhões, um crescimento de quase 35% comparado ao período anterior. Para 2019 a previsão é crescer acima de 60% e investir R$ 50 milhões em segurança, tecnologia e em outras áreas.

A Stefanini fechou 2018 com um faturamento de R$ 3 bilhões, uma alta de 7% frente aos resultados do ano passado... Leia mais em baguete 30/04/2019



Cemig tem aval do Cade para compra de ativo de transmissão da Eletrobras

Ao avaliar o negócio, o Cade entendeu em seu parecer que a operação "não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial" e decidiu pela aprovação por rito sumário

A estatal mineira Cemig recebeu autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para sua aquisição de uma fatia de 49 por cento na transmissora de energia Centroeste detida pela elétrica federal Eletrobras.

Segundo despacho do órgão de defesa da concorrência no Diário Oficial da União desta terça-feira, a operação foi aprovada sem restrições.

A Cemig já possuía uma fatia de 51% na Centroeste, que opera ativos de transmissão em Minas Gerais, e com o negócio passará a ser a única sócia da companhia.

A elétrica mineira anunciou a intenção de comprar a parte da Eletrobras no ativo em dezembro passado, pouco após um leilão de desinvestimentos da estatal federal em setembro, no qual a empresa ofereceu ativos de geração e transmissão a investidores.

O lote P do leilão da Eletrobras, formado pela fatia na Centoeste, havia sido vencido originalmente pela Taesa, transmissora na qual a Cemig é sócia junto à colombiana ISA, por 43,17 milhões de reais. Mas, por já ter uma fatia no empreendimento, a Cemig tinha o direito de exercer preferência na aquisição ao oferecer o mesmo valor.

Ao avaliar o negócio, o Cade entendeu em seu parecer que a operação "não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial" e decidiu pela aprovação por rito sumário.

A Cemig tem promovido um plano de desinvestimentos para reduzir dívidas, mas ao anunciar a aquisição em dezembro a comapanhia defendeu o movimento "não contrasta com sua estratégia".

Na ocasião, a companhia destacou que a compra da Centroeste "representa uma oportunidade pontual de investimento no seu core business, em condições vantajosas para o incremento de seu resultado consolidado". Reuters Leia mais em epocanegocios 30/04/2019



Presidente de Viracopos confirma interesse de 5 empresas na compra do aeroporto

O presidente da concessionária Aeroportos Brasil, que administra o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), confirmou o interesse de pelo menos cinco empresas na compra do terminal. Em entrevista ao G1, Gustavo Müssnich afirmou que acredita na venda da concessão mesmo se a recuperação judicial da estrutura for aprovada, o que resolveria a dívida de R$ 2,88 bilhões e impediria a falência do empreendimento. A primeira assembleia para votar o plano acontece no dia 16 de maio.

Das cinco empresas, a Zurich Airport foi a única que já fez efetivamente uma proposta para assumir o controle de Viracopos. As outras quatro, de acordo com o presidente da concessionária, estudam a situação financeira do terminal e o ativo correspondente para protocolarem o pedido de compra, que deve ser apresentado também aos credores, além dos acionistas, e apreciado no âmbito da recuperação judicial.

De acordo com apuração do G1, além da Zurich Airport, as outras quatro empresas que estudam a situação de Viracopos para protocolarem propostas de compra são: Consórcio Inframérica, que administra os aeroportos de Brasília e Natal; o grupo Aeroportos de Paris; a estatal especializada em operação de terminais na Espanha Aena; e o Grupo CCR, responsável pela concessão das rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348).

Segundo Müssnich, a prioridade da concessionária é aprovar o plano já na primeira assembleia de credores e manter a operação do terminal. No entanto, o presidente explicou que a venda não é apenas uma alternativa caso a recuperação não seja aprovada, mas sim uma opção possível caso a proposta de compra seja interessante para as empresas acionistas, independentemente da aprovação ou não da recuperação judicial.

“A CHANCE DE VENDER, HOJE, EU DIRIA QUE É DE 50%. A NOSSA PRIORIDADE É A RECUPERAÇÃO JUDICIAL. TEMOS DE APROVAR O PLANO, MAS MESMO APÓS O PLANO APROVADO, SE A PROPOSTA FOR INTERESSANTE PARA OS ACIONISTAS, ELES VÃO VENDER. EU ACREDITO QUE A VENDA SEJA MUITO POSSÍVEL. MAS AGORA, QUEM ADMINISTRA O AEROPORTO SOMOS NÓS E PRECISAMOS APROVAR A RECUPERAÇÃO JUDICIAL”, EXPLICOU.

Viracopos depende de aprovar a recuperação judicial para se manter à frente do aeroporto e solucionar a dívida. Além disso, a concessionária se apega a uma liminar que suspendeu o processo de caducidade aberto pela Agência Nacional de Aviação Civil, em fevereiro de 2018, para não perder a concessão. “Por isso [dívidas e risco de caducidade] que precisamos solucionar o problema com a recuperação judicial ou eventualmente a venda. A única coisa que não podemos é deixar um aeroporto desse abrir falência”, completou Müssnich.

O Consórcio Inframérica e o Grupo CCR informaram, em nota oficial, que não vão se manifestar sobre o assunto. Já a Aena e a Zurich Airport não retornaram os questionamentos, e a reportagem não conseguiu contato com a Aeroportos de Paris.

Em janeiro, o governo federal publicou, no Diário Oficial da União, o edital de chamamento para que empresas manifestem interesse e façam estudos de viabilidade para a nova licitação do aeroporto. De acordo com o Executivo, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é um “plano B” caso o terminal não encontre uma solução para a dívida e precise relicitar a concessão.

O aeroporto vive uma crise que se agravou em julho de 2017. Na ocasião, a Aeroportos Brasil anunciou a devolução da concessão ao governo. No entanto, a medida emperrou na regulamentação da lei 13.448, que dispõe sobre regras de relicitação em todo o Brasil. A legislação precisa de um decreto para ser regulamentada, o que ainda não aconteceu.

As dívidas de Viracopos se dividem em débitos com bancos – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras quatro instituições privadas – além de fornecedores, inclusive empresas responsáveis por serviços diretamente ligados à operação do aeroporto, e outorgas fixas e variáveis de 2017 e 2018 que a concessionária deveria pagar à Anac pela concessão da estrutura de R$ 190 milhões cada uma – a de 2019 vai vencer em julho.

Sem solução, a concessionária protocolou o pedido de recuperação judicial em maio, na 8ª Vara Cível da Justiça de Campinas. Viracopos foi o primeiro aeroporto do Brasil a pedir recuperação. O plano para evitar a falência da estrutura foi entregue à Justiça em julho.

A Infraero detém 49% das ações de Viracopos. Os outros 51% são divididos entre a UTC Participações (48,12%), Triunfo Participações (48,12%) e Egis (3,76%), que formam a concessionária. Os investimentos realizados pela Infraero correspondem a R$ 777,3 mil. A Triunfo e a UTC são investigadas pela Operação Lava Jato. Leia mais em noticiasdeindaiatuba 30/04/2019



Blackstone entrega ao Pátria ações de Alphaville e deixa o negócio

Seis anos depois de fazer uma grande aposta no setor imobiliário brasileiro no auge do setor, a gestora de recursos americana Blackstone está de saída do capital da empresa de loteamentos de alto padrão Alphaville Urbanismo. E sairá sem levar nada em troca, pelo menos num primeiro momento.

A participação acionária de 35% será assumida pela sócia brasileira Pátria Investimentos. Em junho de 2013, as duas gestoras anunciaram que pagariam R$ 1,4 bilhão à incorporadora Gafisa para ficar com 70% de Alphaville - cada uma assumiu metade da fatia. Na ocasião, a loteadora foi avaliada em R$ 2,01 bilhões. Agora, a Blackstone não receberá nada pelas ações que custaram R$ 700 milhões lá atrás, no maior investimento individual realizado pela gestora no mercado imobiliário brasileiro.

Pelo acordo fechado, em qualquer evento futuro de liquidez, o Blackstone terá direito a receber 10% do que a gestora brasileira apurar com o desinvestimento. Isso vale para uma venda total ou parcial. A mudança societária foi aprovada pelos cotistas dos quatro fundos do Pátria que participaram do investimento - um de private equity e três imobiliários. A aprovação veio depois de intensos questionamentos nas assembleias de cotistas. No momento, há conversas com os bancos credores de Alphaville para que dêem o sinal verde para a mudança de controle. O Bradesco é o maior deles, mas a lista inclui Banco Votorantim e Safra.

Gestora brasileira tem como objetivo recuperar dinheiro dos investidores em dólar no prazo de três anos

Para o Blackstone, que tem captado fundos imobiliários globais cada vez maiores, o Brasil ficou pequeno e saiu do radar. Gastar energia com um "turnaround" (guinada) que ainda levará alguns anos não fazia mais sentido. Além disso, diz uma pessoa próxima, o fundo americano se assustou com a avalanche de distratos de contratos de compra de imóveis.

Já o Pátria considerou manter a aposta em Alphaville por confiar numa recuperação. E, agora com o dobro de ações, avalia que é possível recuperar o dinheiro dos clientes corrigido pelo dólar num prazo de três anos. Se atingir esse objetivo, a gestora poderá entregar algum retorno em reais. Do ponto de vista do Pátria, trata-se também de uma questão de reputação perante investidores e credores bancários.

Um investidor se mostra cético. Diz que, mesmo que os planos de crescimento do Pátria para Alphaville deem certo, considera quase impossível ter um retorno do capital investido. Suas cotas valem apenas 40% do dinheiro inicialmente aportado no negócio. Esse investidor calcula que, corrigido pelo CDI, seu retorno teria sido de 70% de dezembro de 2013 até agora. E ninguém entra num private equity ou fundo imobiliário atrás apenas do CDI.

Além do investimento de R$ 1,4 bilhão em ações, Pátria e Blackstone aportaram outros R$ 800 milhões nos últimos anos, por meio de debêntures conversíveis em ações. Com isso, o investimento total chegou a R$ 2,2 bilhões. Nas contas da gestora brasileira, se as debêntures forem levadas em conta, o investimento já estaria marcado a mais de 80% do valor inicial em reais.

Essas debêntures pagam inflação medida pelo IGP-M mais 14% ao ano e, por conta da gorda remuneração, têm servido para diluir a Gafisa de forma acelerada. A incorporadora, que manteve 30% de Alphaville, hoje teria 20% ou menos se as debêntures fossem convertidas. A decisão de converter ou não cabe exclusivamente ao Pátria.

Embora esteja se desfazendo de seu portfólio de investimentos no Brasil, o Blackstone mantém o investimento que possui no próprio Pátria - a gestora americana é dona de 40% da gestora brasileira.

Em fevereiro, Alphaville tinha ativos de R$ 2,201 bilhões e passivos de R$ 1,158 bilhão. Dos ativos, R$ 1,805 bilhão se referem a recebíveis e R$ 396 milhões, a estoques. A empresa tem R$ 938 milhões de dívida líquida - 16% com vencimento nos próximos 24 meses - e passivos operacionais de R$ 220 milhões. Da dívida total, R$ 800 milhões são debêntures com terceiros. As debêntures com o controlador são consideradas capital. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/04/2019



Softbank deve anunciar investimento de US$ 1 bilhão no Rappi, diz fonte

O investimento no Rappi seria o primeiro do recém-criado Fundo de Inovação, voltado para a América Latina

O japonês Softbank deverá anunciar nesta terça-feira um investimento de US$ 1 bilhão no aplicativo de entrega colombiano Rappi, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

O investimento no Rappi seria o primeiro do recém-criado Fundo de Inovação, voltado para a América Latina.

Outro veículo de investimento global da Softbank, o Vision Fund, também participará. A Rappi foi avaliada em US$ 1 bilhão em sua última rodada de financiamento em setembro, apoiada pelo investidor DST Global.

Softbank e Rappi não comentaram imediatamente sobre o assunto. Além do Brasil, a Rappi opera no México, Peru, Argentina, Chile e Uruguai. O blog financeiro brasileiro Brazil Journal informou mais cedo sobre o negócio. Reuters Leia mais em epocanegocios 30/04/2019




Operações da Yamana em Santaluz e Jacobina estariam na mira de empresa canadense

A empresa canadense Lundin Mining estaria em processo de avaliação para a compra das operações da mineradora Yamana Gold nas cidades de Santaluz e Jacobina, no interior da Bahia. A negociação giraria em torno de US$ 450 milhões.

Segundo o Valor Econômico, a Lundin Mining comprou toda a participação da Yamana Gold na Mineração Maracá, em Minas Gerais, por US$ 800 milhões. Além da cifra, a Yamana receberá pagamentos contingentes totalizando cerca de 225 milhões de dólares, conforme informações de sites especializados. A Lunding atua principalmente com mineração de cobre, níquel e zinco no Chile, nos Estados Unidos, em Portugal e na Suécia.

A estimativa da Yamana para as reservas minerais de cobre da Chapada, em Minas Gerais, são de 664,6 toneladas com um teor médio de 0,25% de cobre e 0,16 grama por tonelada de ouro.

A aquisição em Minas Gerais seria a fase inicial de uma ampla negociação que envolve também a compra das operações no interior da Bahia. O anúncio foi feito na semana passada pelas duas companhias de mineração.. Leia mais em bahianoticias 29/04/2019



Senior prepara internacionalização e mira a América Latina

O presidente da empresa, Carlênio Castelo Branco, vai à Colômbia mapear oportunidades de aquisição (Foto: Patrick Rodrigues, BD)

A Senior começou a traçar os caminhos para se tornar uma multinacional. A empresa de Blumenau, uma das maiores do Brasil na área de desenvolvimento de softwares de gestão, já tem em mãos um estudo encomendado junto a uma consultoria que apontou países com maior possibilidade de aderência ao seu modelo de negócio.

O levantamento indica maior chance de sucesso na América Latina, e a Colômbia surge como o mercado mais atrativo para o início da expansão internacional.

Já está definido que a entrada no país vizinho se dará por meio da compra de alguma empresa que tenha produto consolidado localmente – alternativa considerada menos tortuosa por dispensar eventuais adaptações que soluções desenvolvidas no Brasil precisariam sofrer para atender exigências fiscais da realidade colombiana, por exemplo.

Alguns possíveis alvos já foram definidos. O presidente da Senior, Carlênio Castelo Branco, viaja em maio para lá para conhecê-los de perto.

O executivo acredita, porém, que este processo só deve ser concluído em 2020. Além da Colômbia, o México também aparece como mercado potencial. Em paralelo, a Senior segue mapeando oportunidades de novas aquisições no Brasil.

Apesar de a economia nacional, no geral, ainda não empolgar, a empresa vem se saindo bem. Cresceu cerca de 30% no primeiro trimestre, resultado puxado principalmente pelos clientes incorporados com a compra da Mega Sistemas, anunciada em dezembro. Por Pedro Machado Leia mais em nsctotal 29/04/2019



Magazine Luiza faz acordo para comprar Netshoes por US$62 milhões

O acordo definiu o preço de US$ 2 por ação da Netshoes- hoje, os papéis terminaram o dia cotados a US$ 2,65

OMagazine Luiza anunciou nesta segunda-feira acordo para comprar a Netshoes por cerca de US$ 62 milhões, transformando a empresa de comércio eletrônico em uma subsidiária do grupo e reforçando sua aposta no varejo online.

A companhia afirmou que o acordo definiu o preço de US$ 2 por ação da Netshoes, que encerrou esta sessão cotada a US$ 2,65 na bolsa de Nova York, alta de 3,9%. A ação do Magazine Luzia caiu 0,25%.

Segundo o Magazine Luiza, os acionistas da Netshoes receberão o valor da aquisição em dinheiro.

A Netshoes será incorporada por uma subsidiária do Magazine Luiza criada nas Ilhas Cayman, afirmou a rede de varejo.

O acordo foi anunciado no mesmo dia em que a Netshoes fechou acordo para vender sua operação na Argentina para o grupo BT8, por valor não informado.

A gigante brasileira de comércio eletrônico B2W chegou a confirmar em 11 de março que estava discutindo uma potencial aquisição da Netshoes, que tinha contratado o Goldman Sachs no ano passado para buscar um novo sócio para injetar capital na companhia.

A Netshoes abriu seu capital na bolsa de Nova York em 2017, precificando suas ações em US$ 18. Na época, a empresa captou cerca de US$ 140 milhões com a operação. Em 2018, até o terceiro trimestre, a companhia acumulava prejuízo líquido de R$ 241,5 milhões, ante 120,6 milhões negativos no mesmo período do ano anterior. (Por Alberto Alerigi Jr.) Reuters Leia mais em epocanegocios 29/04/2019



29 abril 2019

WeWork registra pedido de IPO

O processo permitirá à companhia tomar a decisão de se tornar publicamente negociada; a empresa iniciou o pedido em dezembro de 2018

A WeWork, rede mundial de coworkings que no início do ano mudou de nome para The We Company, anunciou, nesta segunda-feira, que apresentou documentos confidenciais à Securities and Exchange Commission (SEC) para uma oferta pública inicial (IPO). De acordo com o comunicado, a empresa iniciou o pedido em dezembro de 2018.

“Esse processo permitirá à WeWork tomar a decisão de se tornar publicamente negociada, sujeita ao mercado e outras condições”, afirmou a companhia, que ressaltou que o comunicado não constitui nenhuma oferta. “Quaisquer solicitações de ofertas de compra ou vendas de valores mobiliários serão feitas de acordo com requisitos do Securities Act of 1933”. A empresa não divulgou mais detalhes sobre o pedido de IPO. Isabella Carvalho Leia mais em starse 29/04/2019


29 abril 2019



Anadarko retomará conversas com Occidental após receber oferta de US$38 bi

A Anadarko Petroleum disse nesta segunda-feira que planeja retomar negociações com a Occidental Petroleum após receber da empresa uma oferta de 38 bilhões de dólares, colocando pressão sobre a Chevron, que havia feito uma proposta de 33 bilhões pela companhia produtora de óleo e gás.

A Anadarko disse que seu conselho decidiu por unanimidade que a oferta da Occidental pode resultar em uma "proposta superior", mas acrescentou que continua recomendando a oferta da Chevron neste momento.

A Anadarko pediu à Chevron no domingo que ela aumentasse sua oferta, o que foi recusado, disseram à Reuters pessoas familiarizadas com o assunto nesta segunda-feira.

A Chevron está relutante em pagar mais pela Anadarko e não quer ser arrastada para uma guerra de lances, disseram as fontes. A Chevron também quer ver se a Occidental conseguirá ter sucesso em negociar um contrato com a Anadarko e se os acionistas da Occidental irão apoiá-la, acrescentou uma das fontes."Acreditamos que nosso acordo assinado com a Anadarko oferece o melhor valor e a maior certeza para os acionistas da Anadarko", disse a Chevron em comunicado nesta segunda-feira.

As duas empresas disputam um dos ativos mais visados da indústria petrolífera: os quase 250 mil hectares da Anadarko no centro da Bacia do Permian, o maior campo de petróleo "shale" dos EUA.

Tanto Chevron quanto Occidental controlam áreas adjacentes às propriedades da Anadarko, e esperam com uma eventual aquisição aumentar suas reservas para produzir por décadas usando técnicas de perfuração de baixo-custo. Por Arathy S Nair e Greg Roumeliotis(Reuters) -  Leia mais em dci 29/04/2019



Captação total de crowdfunding de investimento cresce 258% em 2018

Segmento registra 8.966 investidores em 46 ofertas fechadas

O crowdfunding de investimento permitiu a captação de R$ 46,006 milhões em 2018
Consequentemente, o investimento médio por investidor era de R$ 7.591,38 e, em 2018, passou a ser de R$ 5.131,20

O crowdfunding de investimento permitiu a captação de R$ 46,006 milhões em 2018. O resultado representa avanço de 258% sobre o valor registrado no ano anterior, de R$ 12,836 milhões. Os dados são da Comissão de Valores Mobiliário (CVM).

Na comparação com 2016, quando ainda não havia regulamentação específica pela CVM, o resultado de 2018 foi 451% maior.

Com regras estabelecidas pela Instrução CVM 588, o crowdfunding de investimento é uma alternativa que possibilita que empresas com receita anual de até R$ 10 milhões realizem ofertas por meio de financiamento coletivo na internet com dispensa automática de registro de oferta e de emissor.

Na comparação entre 2018 e 2016, o número de investidores na modalidade registrou uma alta de 716%, de 1.099 para 8.966. As ofertas fechadas com sucesso evoluíram de 24 para 46. O valor médio de captação por oferta passou de R$ 347, 6 mil para R$ 1 milhão.

“Em relação às plataformas que oferecem o serviço, eram 4 em 2016, e o montante alcançou 14 em 2018. Até o fim deste mês, a expectativa é que esse número chegue a 18. Para proteger os envolvidos, uma das condições previstas pela Instrução CVM 588 é que este tipo de oferta somente ocorra por meio de plataformas que passaram pelo processo de autorização junto à Autarquia”, destacou o superintendente de desenvolvimento de mercado, Antonio Berwanger.

Os dados também revelam que o número médio de investidores por oferta cresceu de 31 (em 2016) para 195 (em 2018). Consequentemente, o investimento médio por investidor era de R$ 7.591,38 e, em 2018, passou a ser de R$ 5.131,20.

A CVM editou em 2017 a Instrução CVM 588, que dispõe sobre a oferta pública de distribuição de valores mobiliários de emissão de sociedades empresárias de pequeno porte, realizada com dispensa de registro por meio de plataforma eletrônica de investimento participativo. Cada empresa pode captar até R$ 5 milhões... Leia mais em cdi 29/04/2019




Levantamento aponta mais de 300 startups dedicadas ao agronegócio

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, entre a prefeitura do município paulista, a Universidade de São Paulo (USP), e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, divulgou na Agrishow que o número de startups atuantes do setor de agronegócios já chega a 307. .. Leia mais em valoreconomico 29/04/2019



Spotify registra mais de 100 milhões de usuários pagos, mas prejuízo acima do esperado derruba ações

Companhia ainda registrou receita de 1,51 bilhão de euros, superando as estimativas dos analistas de 1,47 bilhão de euros

Spotify registra mais de 100 milhões de usuários pagos, mas prejuízo acima do esperado derruba ações

O Spotify anunciou 100 milhões de assinantes premium e se tornou o primeiro serviço de streaming de música a quebrar essa marca. Em relatório enviado para analistas e investidores nesta segunda-feira (29), a Spotify Technology S/A, companhia que controla o aplicativo, informou que incluiu 4 milhões no primeiro trimestre de 2019, número acima dos 3,3 milhões previstos pelo mercado. No mesmo período do ano passado eram 75 milhões de clientes pagos.

Apesar da marca positiva, o serviço também informou um aumento na perda durante o período de US$ 0,79 por ação, contra os US$ 0,41 esperados pelos analistas. O tombo maior que o esperado desvalorizou os papéis da companhia em 2,5% até o fim da manhã desta segunda.

Também foi reportado o aumento de 33% na receita, passando para 1,51 bilhão de euros, superando as estimativas dos analistas de 1,47 bilhão de euros, segundo dados do IBES da Refinitiv, publicou a Reuters.

A marca mantém 217 milhões de usuários mensais ativos no mundo, índice pouco abaixo dos 218,6 milhões esperados pelo mercado. O Spotfy mira em novos mercados, principalmente na Índia, Oriente Médio e Norte da África para aumentar sua base de ouvintes. Somente no país asiático o serviço somou 2 milhões de usuários desde a expansão das operações, em janeiro deste ano.

O Spotify é líder isolado no streaming de música, com quase o dobro de clientes que a Apple Music, a segunda colocado, e os serviços da Amazon e YouTube. De acordo com a Bloomberg, parte do aumento de usuários premiuns é reflexo de uma série de parcerias com outras empresas, como a Hulu, Samsung e Google, este último responsável pelo YouTube.

A empresa espera aumentar para até 110 milhões de usuários pagos no fim deste trimestre e parte deste montante deve vir do foco em podcasts. A empresa investiu cerca de US$ 400 milhões na aquisição de líderes do setor esperando que os programas se tornem cada vez mais rentáveis. Leia mais em istoedinheiro 29/04/2019




Airbnb estará pronta para IPO ainda neste ano, diz presidente à CNBC

Airbnb estará pronta para fazer uma oferta pública inicial de ações no final deste ano, disse o presidente-executivo da empresa de aluguel de moradias para temporada à CNBC, nesta segunda-feira.

"Estaremos prontos um pouco mais tarde este ano", disse Brian Chesky à CNBC, quando questionado sobre o cronograma da empresa para abertura de capital.

O mercado esperava que a Airbnb organizasse um IPO este ano, mas no mês passado seu co-fundador, Nathan Blecharczyk, disse ao Business Insider que não foi decidido se a empresa iria abrir capital em 2019. (Por Rama Venkat e Kanishka Singh) Reuters Leia mais em dci 29/04/2019