30 setembro 2016

InfraTI compra X2TI

A InfraTI, uma das maiores parceiras Cisco do Rio Grande do Sul, acaba de adquirir a X2TI, focada na prestação de serviços para clientes de pequeno e médio porte em tecnologias Microsoft, Linux, Asterisk, Grandstream.

O negócio será incorporado como uma unidade de negócio dentro da Infra TI, liderada pelo sócio da  X2TI Max Araújo. O profissional já trabalhava na InfraTI antes de abrir sua própria empresa.

Augusto Ziomkowski, da InfraTI, entra como sócio nesse unidade e assume a gestão de serviços de toda a operação. Ziomkowski está na Infra TI desde o final de 2014, quando veio da Paquetá, onde era coordenador de tecnologia.

A InfraTI tem 15 funcionários. Além da Cisco, seu principal parceiro, trabalha também com Microsoft, Fujitsu, Peplink, VMWare, Citrix e F5. O foco são clientes de médio e grande porte incluindo Paquetá, Getnet, AES Sul e Banrisul.

Já a X2TI tem seis funcionários, atendendo uma base de clientes em escritórios de contabilidade, advocacia e indústrias. Os clientes incluem nomes como Concepa, Grêmio, Metasa e Hospital Beneficência Portuguesa.

“Agora podemos oferecer aos clientes serviços de suporte nível 1 além de brevemente poder oferecer serviços de NOC”, projeta Augusto Bueno, diretor comercial da InfraTI.

A InfraTI tem feito investimentos para crescer. No começo do ano contratou Karine Lima como a diretora de Expansão da companhia. Karine é uma profissional experiente, que chegou a liderar a Sonda no Rio Grande do Sul. Maurício Renner // Leia mais em baguete  30/09/2016 

30 setembro 2016



ADM compra empresa que produz massas sem glúten

Múlti adquiriu a Caterina Foods, por um valor não revelado.. Read on the original site  -  Leia mais em shafaqna 30/09/2016



J&F amplia participação na Alpargatas para 85,7%

O grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, adquiriu hoje 45,322 milhões de ações da Alpargatas, em leilão da oferta pública de aquisição de ações (OPA).

O valor pago foi de R$ 11,02 por ação, atingindo um total de R$ 499,4 milhões. Ao todo, foram registradas...   Por Cibelle Bouças | Leia mais em valor econômico 30/09/2016



Anglo recebe US$ 1,7 Bi pela venda de negócios de nióbio e fosfato no Brasil

A Anglo American disse hoje (30) que concluiu a venda de seus negócios de nióbio e fosfato em Goiás e São Paulo para a China Molybdenum Co. (CMOC), segundo comunicado enviado para a Bolsa de Valores de Londres (LSE).

O acordo foi divulgado no dia 28 de abril deste ano. Leia mais em noticiasdemineração 30/09/2016




Fusões e aquisições se recuperam com venda de ativos Petrobras

As fusões e aquisições estão finalmente ensaiando uma recuperação no Brasil e registraram aumento de 35% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2015, para US$ 16,6 bilhões, impulsionadas por uma série de negócios no setor de energia envolvendo a Petrobras.

Ainda mais surpreendentes foram os US$ 11,1 bilhões em operações nas quais empresas estrangeiras compraram ativos brasileiros, de acordo com dados compilados pela agência de notícias Bloomberg.

Segundo essa medida, a atividade praticamente quadruplicou em relação ao mesmo período do ano passado, melhor resultado registrado desde o último trimestre de 2013.

A Petrobras precisará cumprir seu programa de venda de ativos para que o crescimento no mercado de fusões e aquisições no país continue.

A gigante do setor de energia, que vem tentando reduzir a maior carga de dívida da indústria do petróleo, foi responsável por mais de um terço da atividade total com suas vendas de ativos nos últimos três meses.

A companhia apresentou o plano de desinvestimentos há mais de um ano, mas até recentemente havia fechado apenas algumas transações. A Petrobras planeja obter US$ 19,5 bilhões por meio de desinvestimentos em 2017 e 2018.

"M&A é um produto de confiança", diz Hans Lin, chefe do banco de investimento do Bank of America no Brasil. "Ninguém quer segurar uma faca caindo. Aí, quando as coisas se estabilizam um pouquinho, as pessoas tomam as decisões."

De certa forma, o terceiro trimestre foi a crônica de uma recuperação anunciada nas fusões e aquisições.

O argumento para o salto estava presente havia meses: as empresas brasileiras, abatidas pela recessão e pelos baixos preços das commodities, estavam desesperadas para vender ativos, que se tornaram relativamente baratos para estrangeiros com dólares devido à forte desvalorização do real.

Contudo, embora empresas de investimentos como a Advent International e a Brookfield Asset Management tenham exaltado as oportunidades no Brasil, muitos potenciais compradores hesitaram, aparentemente inseguros em relação a quanto mais a moeda e a economia cairiam.

Agora, a melhora do sentimento e a estabilização do real mudaram a dinâmica, assim como a política do País.

Michel Temer, que se tornou presidente formalmente após o impeachment de Dilma Rousseff, no mês passado, convenceu muitos investidores em Wall Street de que será capaz de acabar com o impasse no Congresso e conseguir apoio para os cortes de gastos necessários.

O Brasil continua em recessão, mas os economistas projetaram em uma pesquisa do BC que a economia se expandirá 1,3% no ano que vem.

O real registra valorização de 22% em 2016 após a depreciação do ano passado, quando teve sua quinta queda anual. A volatilidade implícita do real em um mês, um indicador de incerteza, caiu para abaixo do registrado por diversos pares regionais. Em 2015, o real teve o pior desempenho entre 16 moedas importantes, com um declínio de 33%.  De Bloomberg -  Jonathan Levin, Sabrina Valle e Cristiane Lucchesi Leia mais em sol 30/09/2016



Unimed-Rio avalia venda de ativos

Às voltas com um passivo de R$ 1,9 bilhão, a Unimed-Rio estuda, no médio prazo, vender parte do seus ativos - avaliados em R$ 1 bilhão - para quitar débitos. Com uma carteira 828 mil beneficiários, a Unimed-Rio enfrenta um impasse causado pela rejeição de seus cooperados à proposta de aportar R$ 500 milhões na cooperativa de saúde, em assembleia encerrada na madrugada de quarta-feira. A injeção de recursos pelos cooperados seria uma forma de reduzir o endividamento.

De acordo com a assessoria de imprensa da cooperativa, muitos médicos estão procurando a Unimed-Rio para fazer um aporte voluntário, mesmo diante da decisão da última assembleia de manter o desconto de 30% na produção médica (valor recebido mensalmente por consultas, cirurgias e outros procedimentos). "Esse aporte representará uma entrada importante de recursos e abaterá parte ou a totalidade da dívida de cada médico com a cooperativa, de acordo com a escolha feita", ressaltou a Unimed-Rio.

Em julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já havia informado que a solução para os problemas financeiros da Unimed-Rio passava necessariamente pelo aporte. Procurada, a ANS optou por não se manifestar sobre o tema. Mas uma fonte que acompanha o calvário financeiro da Unimed-Rio e prefere não ser identificada destacou que qualquer posicionamento mais explícito da ANS - seja uma notificação ou a decretação de liquidação extrajudicial - poderia piorar a situação da cooperativa, gerando fuga de beneficiários.

Segundo a cooperativa, a alienação de ativos é uma possibilidade "a partir do momento em que a desmobilização represente a entrada efetiva de novos recursos para o caixa e não traga perda de valor para as negociações". A Unimed-Rio admitiu negociações para viabilizar outras alternativas que equacionem sua situação financeira mas acrescentou que não comentaria estas oportunidades "para não gerar interferências na condução de cada caso."

A Unimed-Rio destacou ainda que a maior parte dos custos da cooperativa está relacionada à prestação de serviços assistenciais. Entre as principais medidas adotadas para reduzir custos dessa natureza estão a negociação com fornecedores médico-hospitalares e a constituição de comitês de especialidades médicas. Nos últimos 30 dias, essas medidas resultaram numa redução de 86% para 78% da sinistralidade (relação entre os custos médicos e as receitas de uma operadora) da cooperativa, conforme informado pela Unimed-Rio. A meta é alcançar o patamar de 75%. Autor: Rodrigo Carro Fonte: Valor Econômico Leia mais em tudogfarma 30/09/2016



Mais uma Unimed em negociação

A Unimed Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, está negociando a venda de sua carteira de clientes e hospital. A transação pode ser fechada com uma operadora de plano de saúde que não seja uma cooperativa médica, segundo o Valor apurou.

O presidente da Unimed Pindamonhangaba, José Renato Schmidt, informou que contratou a assessoria da PwC, mas pontuou que "não pode comentar sobre conversas em andamento."

A Unimed Pindamonhangaba tem uma carteira com 15,2 mil usuários e um hospital recém ampliado. Em 2015, a receita líquida caiu 4,5% para R$ 47,3 milhões e a última linha do balanço trouxe um prejuízo de R$ 2,1 milhões, contra um lucro de R$ 4,9 milhões em 2014. Na semana passada, a NotreDame Intermédica anunciou a compra da Unimed ABC. É a primeira vez que uma cooperativa médica é vendida a uma operadora fora do sistema Unimed.

Segundo a Unimed Brasil, entidade que representa as cooperativas médicas, o ideal é que as Unimeds em dificuldades financeiras repassem suas carteiras dentro do próprio sistema e seus médicos cooperados e hospitais prestem serviços às demais cooperativas. "Essa reconfiguração permite que as unidades de menor porte, por exemplo, se integrem regionalmente a operadoras Unimed em situação mais sustentável, fortalecendo a atuação da marca, tanto regional, quanto nacionalmente, diluindo o risco da sinistralidade, racionalizando custos administrativos e melhorando a operação", informa.

Para as Unimeds, a venda para outras operadoras não é interessante, uma vez que um dos atrativos do sistema é a sua presença nacional, ou seja, o cliente pode ser atendido em qualquer cidade.

A Central Nacional Unimed (CNU), Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) e Seguros Unimed vão criar uma rede de médicos cooperados no ABC paulista para atender os clientes dessa região. A Unimed ABC tem 200 médicos associados que deixam de ser cooperados com a venda à Intermédica. A expectativa é que parte desses médicos venha fazer parte da nova rede, mas nem todos serão absorvidos porque a maioria dos clientes era da Unimed ABC. Autor: Beth Koike Fonte: Valor Econômico Leia mais em tudofarma  30/09/2016



Brasil não terá grau de investimento antes de 2018, diz Moody's

O Brasil não vai recuperar o grau de investimento da Moody's Investor Service durante o atual governo, que termina em 2018. A afirmação foi dada pelo analista sênior da agência de classificação de risco Mauro Leos, acrescentando que as planejadas reformas para o país são essenciais para a obtenção da perspectiva estável.

Leos, vice-presidente responsável pelas notas de crédito da América Latina, também disse que os cortes nos gastos do México vão garantir que o déficit fiscal de 2017 seja menor do que o de 2016. O crescimento do próximo ano ficará abaixo de 3%, mas acima dos 2% deste ano, disse.

Qualquer diluição das medidas de austeridade fiscal no Congresso Nacional pode ameaçar a recuperação gradual do Brasil após dois difíceis anos de recessão, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira. Em visita ao Brasil, a comitiva do FMI recomendou que o país faça importantes mudanças, incluindo revisão da fórmula de ajuste anual do salário mínimo e tenha como meta um superávit primário equivalente a cerca de 3,5 por cento do Produto Interno Bruto ao longo dos próximos 5 anos, para estabilizar a dívida pública até 2021.

O FMI elogiou os esforços do governo do presidente Michel Temer equilibrar as contas com a Proposta de Emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos, assim como o plano para enviar uma proposta de reforma da Previdência, com a imposição de uma idade mínima para aposentadoria. O órgão disse ainda que o Brasil deve retomar o crescimento de forma gradual em 2017, após concluir reunião com autoridades do governo.  Fonte: DCI -  Leia mais em abinee 30/09/2016



Avast não vai parar de fazer aquisições após compra da AVG

AVG: a empresa combinada terá mais de 400 milhões de usuários e 40% do mercado de computação para consumidores fora da China

A Avast Software, fabricante do programa de antivírus mais popular do mundo, precisará de um ano para absorver a compra de sua rival AVG por 1,3 bilhão de dólares, mas pode ver mais aquisições antes de listar suas ações em bolsa, disse o presidente-executivo em entrevista.

A Avast, sediada em Praga, fechou na sexta-feira a compra da AVG Technologies, outra empresa de software com raízes tchecas na especialização de segurança ao consumidor.

A empresa combinada terá mais de 400 milhões de usuários e 40 por cento do mercado de computação para consumidores fora da China.

Embora a Avast pretenda deslistar as ações da AVG, a empresa tem seus próprios planos para eventualmente oferecer ações, talvez já em 2019.

Antes disso, a empresa deve integrar totalmente a AVG e então procurar aquisições de porte médio para seu esforço em aparelhos móveis e, possivelmente, expandir suas ofertas a pequenas e médias empresas.

"Nós temos que digerir a AVG primeiro e vamos levar a maior parte de 2017 para nos integrar totalmente. Então avaliaremos a expansão dos negócios depois disso", disse o presidente-executivo da Avast, Vincent Steckler. Da Reuters leia mais em exame 30/09/2016



Stefanini é hexacampeã na premiação “As Melhores da Dinheiro 2016” na categoria de Tecnologia, Software e Serviços

Resultado reforça o posicionamento da empresa de investir de maneira significativa em inovação e novos negócios

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, venceu ontem o prêmio “As Melhores de Dinheiro 2016” na categoria Tecnologia, Software e Serviços. A cerimônia de premiação foi realizada na noite desta quinta-feira no Tom Brasil, em São Paulo. A Stefanini também foi campeã no segmento de tecnologia em 2004, 2006, 2010, 2011 e 2013.

O anuário da revista IstoÉ Dinheiro é um dos mais completos e abrangentes rankings empresariais do Brasil. As companhias de vários setores são avaliadas segundo critérios de gestão: sustentabilidade financeira, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade socioambiental e governança corporativa.

“Ficamos muito felizes com o reconhecimento, que reflete o crescimento da empresa, bem como sua estratégia de investir continuamente em inovação, com o lançamento de ofertas que acompanham as transformações tecnológicas que estão revolucionando o mundo”, destaca Monica Herrero, CEO da Stefanini Brasil, que recebeu o prêmio.

Em 2015, a companhia registrou um faturamento global de R$ 2,6 bilhões e realizou uma série de movimentações, como a fusão com a IHM Engenharia, joint-venture com a Tema Sistemas para criação da Stefanini Capital Market, criação da coligada Inspiring e aquisição de 40% da Saque e Pague.

No primeiro semestre deste ano, a Stefanini anunciou a aquisição da empresa colombiana Sysman, bem como a fusão da coligada VANguard, especializada em governança de TI, segurança e service management com a Scala IT, além da joint-venture com a empresa israelense Rafael, cujo objetivo é oferecer soluções de segurança cibernética e análise inteligente de imagens digitais.

Apesar das dificuldades impostas pelo cenário econômico atual, a Stefanini está confiante na retomada de crescimento do País em 2017. Segundo Ailtom Nascimento, vice-presidente do Grupo Stefanini, a empresa continua atenta a novas oportunidades e manterá seus esforços em novos projetos de inovação nos países em que atua.

Sobre a Stefanini:
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 29 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público. Presente em 39 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a quinta empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral. Leia mais em segs 30/09/2016



Airbus Group lança série de fusões e reorganizações internas

O Airbus Group anunciou nesta sexta-feira uma reorganização interna, e fundirá suas atividades de aviação comercial, enquanto todas as divisões adotarão a "Airbus" como único nome.

O objetivo da reorganização é o de "simplificar a gestão" e "otimizar a eficiência", segundo o grupo.

"Esta nova medida estará dirigida por Tom Enders, como presidente-executivo", acrescentou em um comunicado.

Fabrice Brégier, à frente da aviação comercial, terá como nova função a de diretor de operações, além de seu atual título de presidente da Airbus Commercial Aircraft.

A mudança de nome e a adoção unicamente de "Airbus" se tornará efetiva a partir de 1 de janeiro de 2017.

"A fusão entre Airbus Group e Airbus é o prelúdio de uma revisão estrutural que simplificará a administração de nossa empresa", declarou Enders. A reorganização "suprimirá as duplicações e melhorará a produtividade, continuando, ao mesmo tempo, a integração do conjunto do grupo".

"Nossas duas divisões (Airbus Defence and Space e Airbus Helicopters), dirigidas por Dirk Hoke e Guillaume Faury, que continuam sendo partes integrantes do grupo, se beneficiarão desta fusão com um apoio comercial mais seletivo e com custos reduzidos", acrescentou Enders.REMY GABALDA/AFP Leia mais em exame 30/09/2016



Americana Bemis amplia os investimentos no Brasil

Uma das maiores fabricantes mundiais de embalagens de plástico, a americana Bemis, que comprou a brasileira Dixie-Toga, vai acelerar o ritmo de investimentos no país, a despeito da crise econômica, que também chegou aos produtores de terceira geração petroquímica. Para o próximo ano, estão previstos desembolsos de R$ 200 milhões em modernização de equipamentos e ampliação da capacidade produtiva, quase o dobro do valor investido anualmente até agora. O pacote também inclui a construção de um centro de inovação no país, o primeiro fora dos Estados Unidos.

"A empresa sempre foi muito agressiva em momentos de crise. Definimos um plano de ação olhando para o longo prazo", disse ao Valor o novo presidente da companhia na América Latina, Carlos Santa Cruz. Segundo o executivo, o ambiente econômico desafiador não afetou o volume de vendas de embalagens, mas se refletiu em margens menores, por causa da substituição por bens de consumo mais baratos típica de momentos de crise.

O pacote de investimentos faz parte de uma programa de reestruturação das operações latino-americanas e é liderado pelo novo presidente. Na região, são 19 fábricas, três das quais no México e outras três na Argentina. Em todo Brasil, são 13, que fazem desde itens descartáveis (copos de plástico, por exemplo) a sofisticados filmes encolhíveis, tubos e cartuchos para gigantes do setor de consumo. Eficiência, produtividade, modernização de equipamentos e corte de eventuais "gorduras" são palavras de ordem no momento.

Segundo principal mercado para a Bemis, atrás dos Estados Unidos, a América Latina responde por 20% dos negócios - no ano passado, as vendas líquidas consolidadas somaram US$ 4,1 bilhões. No Brasil, o faturamento é da ordem de R$ 2 bilhões/ano, com previsão de crescer entre 5% e 6% neste ano. Para 2017, a meta é manter esse ritmo de expansão.

Fábricas em São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte, conforme Cruz, serão modernizadas ao longo de 2017, ao mesmo tempo em que algumas unidades serão consolidadas em outras. É o caso da fábrica de Votorantim (SP), cuja produção e mão de obra será dividida entre Suape (PE) e Três Lagoas (MS).

Mais modernas, essas fábricas passaram à Bemis no ano passado, com a compra da fabricante brasileira de embalagens rígidas para alimentos e bens de consumo Emplal, por US$ 67 milhões. A compra, contou o executivo, foi feita com recursos da operação brasileira, sem suporte financeiro da matriz, uma vez que o país é gerador de caixa. Novas aquisições não estão descartadas, especialmente no mercado andino. "Não temos um projeto específico neste momento, mas estamos olhando oportunidades", diz. Hoje, esses mercados são atendidos pela produção da multinacional no Brasil e na Argentina.

Atualmente, as unidades fabris da Bemis operam com taxa média de ocupação de 90% e, com o pacote de investimentos, haverá ampliação de capacidade. A crise, explicou o executivo, afetou menos os volumes e mais as margens da empresa, que também sofreu com o impacto do dólar valorizado nos custos com matérias-primas, sobretudo entre o fim do ano passado e começo deste ano.

Além disso, houve migração do mercado para produtos mais baratos, reflexo do impacto da crise no comportamento do consumidor, o que pressionou as margens de fabricantes de bens de consumo e, consequentemente, dos fornecedores de embalagens a essa indústria. Praticamente todos os gigantes do setor - JBS, BRF, Unilever, Colgate-Palmolive, entre outros - estão na sua carteira de clientes.
Noutra ponta, a Bemis é uma das principais compradoras nacionais de resinas da petroquímica Braskem e cliente de outras grandes do setor, como Dow. Em suas embalagens, utiliza polietileno, polipropileno e poliéster.

Desde janeiro, disse Cruz, os preços de resinas voltaram a se acomodar, retirando parte da pressão nos custos.

Há um ano na Bemis - chegou à presidência há seis meses -, o executivo se diz impressionado com o legado da antiga Dixie-Toga, reconhecidamente inovadora em embalagens plásticas, adquirida em 2005. "Isso impõe outro importante desafio: dar continuidade a essa excelência e deixar novo legado", comentou. Ele cita que a unidade Dutra (na divisa entre São Paulo e Guarulhos) vai sediar o segundo centro de inovação da multinacional, com previsão de inauguração em 2017.
Além disso, a tradicional marca de produtos plásticos, admite o executivo, ainda é mais popular do que o nome Bemis. "Vamos trabalhar melhor a marca. Todos conhecem a Dixie Toga, mas não necessariamente a Bemis". - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/09/2016



Fusões e aquisições caem ao menor nível em três anos

O valor total de fusões e aquisições no mundo despencou para o patamar mais baixo em três anos. Isso se deveu à soma recorde das propostas retiradas, ao recuo acentuado do nível de atividade de negócios nos EUA e à baixa recorde, em 20 anos, do envolvimento britânico em operações de aquisição.

Dados da Thomson Reuters mostram que o nível de atividade de fusões e aquisições desacelerou consideravelmente nos três primeiros trimestres de 2016. Nesse período, as companhias formalizaram US$ 2,37 trilhões em negócios desse gênero - uma queda de 22% em relação ao nível recorde de atividade de há um ano. A desaceleração foi mais aguda nos EUA, onde o valor das fusões e aquisições caiu 31% nos nove primeiros meses do ano, para US$ 1 trilhão.

Mas em todo o mundo uma série de grandes operações dessa natureza fracassou, contribuindo para o valor recorde de propostas retiradas, de US$ 692 bilhões.

"Há uma certa cautela, à luz do número de transações barradas", disse Rob Kindler, diretor mundial de fusões e aquisições do Morgan Stanley. Ele apontou para negócios condenados desde o início, como a fusão, por US$ 6,3 bilhões, entre a Staples e a Office Depot, que foi bloqueada pelos órgãos reguladores americanos sob a alegação de que as empresas teriam sido "obrigadas a fechar negócio por ativistas".

Transações no valor de US$ 5 bilhões ou mais responderam por US$ 817 bilhões do total, num recuo de 40% em relação a 2015. Porém, algumas das maiores operações do ano foram pactuada no terceiro trimestre, como a tomada de controle da Monsanto pela concorrente Bayer, por US$ 66 bilhões.

Daniel Wolf, do escritório de advocacia Kirkland & Ellis, de Nova York, disse que é um erro avaliar o mercado apenas pelo volume total das transações em dólares. "Uma unidade de medida muito melhor é o número total de fusões e aquisições realizadas, e esse número subiu significativamente", disse.

Dados mostram que foram anunciadas cerca de 140 transações de mais de US$ 1 bilhão no período de três meses encerrado no fim deste mês - em linha à média dos últimos dez trimestres.

Mas o envolvimento do Reino Unido na formalização de fusões e aquisições, que respondia por 10% a 20% da atividade mundial, recuou para 8% até agora este ano. A queda ocorreu no momento em que alguns grandes negócios, como a tomada de controle, por 24,3 bilhões de libras esterlinas, da empresa de projeto de chips Arm Holdings pelo japonês SoftBank, foram formalizados na esteira do referendo que aprovou a saída do Reino Unido da União Europeia.

O volume de fusões e aquisições europeias caiu 19% no ano, para US$ 484 bilhões, enquanto o nível de atividade da área na região da Ásia-Pacífico recuou 20%, para US$ 625 bilhões.30/09/2016 - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/09/2016



Com aporte de R$ 226 milhões, fundo americano fica com 52% do St. Marche

O fundo americano Catterton fechou ontem um aporte de R$ 226 milhões no Saint Marché, varejista de alimentos focada nas classes A e B. Segundo apurou o ‘Estado’, após a conclusão do negócio, o fundo de private equity (que compra participações em empresas para, no futuro, revendêlas com lucro) terá 52% da companhia brasileira. Além das 18 lojas com a bandeira St. Marche, o grupo é dono do Empório Santa Maria e do Eataly, mercado de alimentos italianos que abriga também restaurantes. Os recursos serão usados para acelerar o plano de expansão da companhia e para fortalecer a estrutura de capital do St. Marche.

Em troca da injeção de dinheiro na empresa, o fundo americano terá, segundo fontes, boa parte da participação dos cinco sócios brasileiros – que, juntos, detêm 70% da companhia. Entre os acionistas nacionais estão Bernardo Ouro Preto e Victor Leal (com fatias mais relevantes) e Rodrigo Luna. Os outros 30% da empresa pertencem ao fundo Laço Management, family office do investidor americano Malone Mitchell.

Procurados, os sócios brasileiros do St. Marche preferiram não se pronunciar. Representante do fundo americano Catterton no Brasil não retornou o contato da reportagem.

O acordo, que avaliou a companhia em cerca de R$ 500 milhões e teve entre os assessores o Itaú BBA e o escritório de advocacia Stocche Forbes, está condicionado a algumas medidas, entre elas a reorganização de três companhias com diferentes acionistas.

Desde 2015, os sócios do grupo St. Marche buscavam um investidor para a companhia e, segundo apurou o Estado, era justamente a complexa composição acionária da varejista um dos fatores que dificultavam o avanço das conversas.

Expansão. Fundado em 2002, as primeiras cinco lojas do grupo tinham como acionistas principais Ouro Preto e Leal, que idealizaram o projeto de abrir uma rede premium focada em perecíveis, para competir com padarias, açougues e pequenos estabelecimentos de bairro.

Os outros investidores foram entrando no negócio para bancar a expansão. Como nem todos os sócios têm participações iguais em todas as lojas, ficou mais difícil se chegar a um acordo entre as partes envolvidas.

Um passo ousado no avanço do grupo foi trazer para o País o complexo de restaurante e lojas de produtos italianos Eataly, com 29 unidades pelo mundo.

Ouro Petro e Leal têm 40% de participação no empreendimento.
Os outros 60% são divididos entre Oscar Farinetti, o criador do Eataly, e sócios americanos.

Estreia. Previsto para ser concluído no quarto trimestre deste ano, o negócio com o grupo St. Marche marca a estreia do Catterton no País. Nos EUA, o fundo tem investimentos em cerca de cem marcas, com atuação no varejo de alimentos e bebidas, restaurantes e bens de consumo. De acordo com fonte no mercado financeiro, o Catterton vê potencial no mercado brasileiro de alimentos voltado para as classes A e B, mas estaria disposto a olhar outros segmentos do varejo no País.

Em janeiro deste ano, o fundo americano anunciou a fusão com o braço de private equity da LVMH, L Capital, criando L Catterton, que se tornou a maior empresa de investimento do mundo com foco em consumo.

Segundo reportagem publicada no Estado em julho, antes de fechar com o fundo, a rede St Marche teria sido oferecida a investidores estratégicos no Brasil – entre eles, Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e Península, braço de investimentos da família de Abilio Diniz. - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/09/2016



Itaú fecha compra de participação do BMG no Banco Itaú BMG Consignado

O Itaú Unibanco informou ao mercado na noite desta sexta-feira, por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que foi celebrado contrato de compra e venda de ações com o Banco BMG, por meio do qual o Itaú Unibanco comprometeu-se a adquirir a totalidade da participação detida pelo BMG no Banco Itaú BMG Consignado, correspondente... Leia mais em Valor ecpnômico 29/09/2016

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ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. COMUNICADO AO MERCADO

ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. (“Companhia”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, foi celebrado contrato de compra e venda de ações (“Contrato”) com o Banco BMG S.A. (“BMG”) por meio do qual o Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”), por si ou por suas afiliadas, comprometeu-se a adquirir a totalidade da participação detida pelo BMG no Banco Itaú BMG Consignado S.A. (“Itaú BMG Consignado”), correspondente a 40% do capital total, passando a deter, após a conclusão da aquisição, 100% do capital total do Itaú BMG Consignado.

O Itaú Unibanco pagará aproximadamente R$ 1,28 bilhão ao BMG, atualizado pela variação do CDI desde 31 de dezembro de 2015 até a data da efetiva transferência das ações, após o cumprimento de determinadas condições previstas no Contrato, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias necessárias.

O Itaú Unibanco e o BMG manterão uma associação por meio da celebração de um novo acordo comercial para distribuição de empréstimos consignados do Itaú BMG Consignado e de suas afiliadas, com exclusividade, em determinados canais de distribuição vinculados ao BMG e a suas afiliadas.

A Companhia manterá a liderança entre os bancos privados neste segmento considerando, além das suas demais operações de empréstimo consignado, a carteira do Itaú BMG Consignado, a qual totalizava, em 31 de agosto de 2016, um volume aproximado de R$ 29,0 bilhões. Referida operação não produzirá resultados relevantes no Itaú Unibanco em 2016.

A Companhia reafirma, com essa operação, sua estratégia de operar com ativos de menor risco e rentabilidade atraente, bem como seu compromisso com a qualidade na prestação de serviços a seus clientes e com a criação de valor a longo prazo para seus acionistas. São Paulo, 29 de setembro de 2016. MARCELO KOPEL Diretor de Relações com Investidores Leia mais em Itau 29/09/2016






IBM adquire Promontory para expandir recursos de IA do Watson na área financeira

A IBM anunciou nesta quinta-feira, 29, a compra consultoria Promontory Financial Group, especializada na área financeira para questões regulatórias, gestão de risco, compliance, reestruturações, aquisições, due diligence e segurança cibernética. As empresas não divulgaram os detalhes financeiros do acordo, que está sujeito a aprovações dos órgãos reguladores. A previsão é que o negócio seja concluído até o final do ano.

Em comunicado, a IBM diz que a ideia é unir a competência da Promontory em questões regulatórias da área financeira com os recursos do Watson, sistema de computação cognitiva da IBM baseado em inteligência artificial. Com isso, ainda segundo a empresa, será possível atender a crescente demanda dos bancos de adequação de seus processos às exigências regulatórias em áreas como sistemas antilavagem de dinheiro, bancos de dados com reclamações dos consumidores e os chamados testes de estresse.

A Promontory foi fundada em 2001 por Eugene Ludwig, ex-controller da Casa da Moeda dos EUA, que contratou um pequeno exército de especialistas seniores em questões regulatórias e ex-funcionários do governo para aconselhar instituições financeiras. Atualmente com cerca de 600 funcionários e 19 escritórios, 14 fora dos EUA, a empresa deve manter seu nome após a conclusão da aquisição, tornando-se uma subsidiária integral da IBM.

Bancos e órgãos governamentais utilizam a Promontory como conselheira, mas também como uma espécie de agência reguladora terceirizada que realiza trabalhos que governos não têm recursos para fazer. Por exemplo, agências reguladoras podem contratar a Promontory para monitorar o cumprimento dos termos de um acordo de uma empresa financeira.

Às vezes, isso tem gerado controvérsia, com Promontory enfrentando acusações de que é demasiado próxima de instituições financeiras. Em agosto do ano passado, ela concordou em pagar US$ 15 milhões para pôr fim a um processo do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York, o qual alegava que a consultoria amenizou em seu relatório violações cometidas pelo Standard Chartered PLC, banco que tinha contratado a consultoria para realizar uma revisão interna de sua conformidade.

O Departamento de Serviços Financeiros de Nova York acusou a Promontory de "falta de imparcialidade na preparação e apresentação de determinados relatórios" de 2010 a 2011. A Promontory admitiu não ter cumprido "certos padrões".

A Promontory foi contratada por órgãos reguladores para descobrir erros na execução de hipotecas em grandes bancos após a crise financeira do chamado subprime em 2008. Ela ganhou mais de US$ 900 milhões pelo trabalho, divulgado em 2013.

O Watson Serviços Financeiros será parte da unidade de plataformas para indústria da IBM, disse a vice-presidente sênior da IBM, Bridget van Kralingen. A IBM ser tornou uma tradicional fornecedora de sistemas de tecnologia para instituições financeiras ao longo de décadas, mas a aquisição da Promontory representa uma nova incursão no segmento de conformidade regulatória.

A executiva destaca que o mundo da regulação financeira controlada por dados é uma expansão lógica da tecnologia de computação cognitiva, que a empresa também está aplicando na pesquisa do câncer e outras áreas. "Não há nenhuma outra maneira de os profissionais acompanharem a massa de informação crítica que cresce a taxas exponenciais", disse Bridget em uma entrevista. "O Watson vai aprender… pela ingestão contínua de informações regulamentares." Leia mais em tiinside 29/09/2016



Startup brasileira conhecida como o “Airbnb dos jantares” chega à China

O Dinneer – startup que conecta pessoas que amam novas experiências gastronômicas com anfitriões que oferecem almoços e jantares exclusivos -, após entrar em 27 países e ter centenas de refeições mensais realizadas através do site, teve Jardel Mattos, gerente da Pantanal Incubadora de empresas da UFMS, da qual o Dinneer é parceira, enviado para um evento em Shanghai, a capital financeira do país asiático, cumprindo uma agenda de reuniões e rodadas de negociação com diversos empresários e investidores do país, entre as quais apresentou o conceito e as possibilidades de investimento no serviço que revolucionou a forma de lidar com as refeições.

Flavio Estevam, CEO do Dinneer.com conta que “em uma apresentação, investidores japoneses disseram que abrasileiramos as refeições. O brasileiro tem disso, da refeição ser um evento social, não um ato automático de se alimentar. Gostamos disso e incorporamos ao nosso DNA.”

A maior dificuldade encontrada por empresas externas no mercado chinês é ingressar num mercado altamente concorrido. Harry Wang, presidente da Linear Venture afirma que “no setor de startups, 75% dos investimentos estão ocorrendo na China”, explicando o fracasso de várias tentativas de penetração por grandes empresas.

Apesar das dificuldades, Jardel acredita que a empresa alcançou bons resultados, e completa “nos próximos meses um grande anúncio para startups brasileiras poderá acontecer”.

O Dinneer.com é uma startup de economia compartilhada, o Airbnb dos jantares, na qual um anfitrião pode abrir sua casa e receber um visitante para uma refeição, fazendo amizades e lucrando. Em julho deste ano a startup recebeu seu primeiro investimento-anjo, que foi realizado pela BEATS Brasil, por meio da plataforma de relacionamento e investimento DealMatch.

A BEATS Brasil – que atua no mercado de eventos corporativos desde 2010 – adquiriu o STARTUPI em 2015 e hoje realiza aportes e lidera captação de investimento para startups de tecnologia. Leia mais em startup 27/09/2016



29 setembro 2016

Contabilizei recebe terceiro aporte

A Contabilizei, escritório de contabilidade online para micro e pequenas empresas que atuam nos setores de serviços e de comércio, acaba de receber um novo aporte liderado pelo fundo e.Bricks Ventures e com a participação de dois fundos internacionais, a Endeavor Catalyst e a Kaszek Ventures, que já havia investido na empresa previamente. Com o aporte de capital, a empresa curitibana fortalece seu propósito de democratizar os serviços contábeis no Brasil.

Atualmente, a startup tem uma equipe de 70 pessoas e uma base de milhares de clientes espalhados em mais de 30 cidades do País, incluindo as principais capitais. Fundada por Vitor Torres e Fábio Bacarin em 2013, a empresa oferece todos os processos obrigatórios por lei em contabilidade. O serviço é oferecido na nuvem e substitui a figura do contador tradicional por completo, entregando todas as obrigações legais, incluindo cálculo de impostos, entrega do imposto de renda da empresa e demais relatórios contábeis.

“Com a entrada da e.Bricks e Endeavor Catalyst, investiremos na melhoria dos serviços para os milhares de clientes e na expansão do negócio para atender mais empresas de comércio”, diz Vitor Torres, CEO da Contabilizei. Com o aporte, a companhia está lançando seu próprio emissor de NF-e, 100% gratuito e desenvolvido especialmente para as empresas de comércio que foram surpreendidas pelo anúncio da SEFAZ sobre a descontinuidade do emissor oferecido gratuitamente pela Secretaria da Fazenda.

“A retirada do software a partir de 2017, levaria milhões de micro e pequenos empreendedores a investir do próprio bolso para obter uma nova solução que emitisse suas notas fiscais. Por isso, juntamos o conhecimento dos nossos contadores e desenvolvemos um software intuitivo e seguro para oferecer gratuitamente ao mercado”, explica Torres.

Recentemente, a Contabilizei venceu a 3ª edição do Latam Founders Awards Gala, premiação realizada pela Latam Founders, rede de executivos e investidores do mercado de tecnologia. O escritório de contabilidade na nuvem ganhou um disputado troféu, na categoria Melhor B2B, que premia empresas que fornecem serviços tecnológicos para outras empresas. Leia mais em startup 29/09/2016

29 setembro 2016



Startup Easy Carros recebe investimento do GWC e Sequoia Capital no Vale do Silício

Na noite do último dia 28/09, aconteceu em San Francisco – Califórnia, a disputa internacional do G-Startup WorldWide, competição global de startups para encontrar as empresas mais promissoras e inovadoras do mundo. A Easy Carros, marketplace que conecta os melhores profissionais de serviços automotivos a donos de carros, única startup da América Latina na competição, ficou em segundo lugar.

O primeiro lugar foi para a startup Feelter, de Tel Aviv, com o prêmio de 250 mil dólares. Já a brasileira foi premiada com um investimento de 120 mil dólares do fundo GWC, que tem como maiores investidores a Sequoia Capital, fundo de investimento mais tradicional do Vale do Silício e a Cheetah Mobile, gigante chinesa do setor de tecnologia. A banca de jurados da premiação foi composta por grandes nomes da área como: Tim Draper do Draper Associates & DFJ, Christine Tsai da 500 Startups, Arielle Zuckerberg da Kleiner Perkins Caufield & Byers, e Alfred Lin da Sequoia Capital.

Fernando Saddi, CEO e fundador da Easy Carros falou um pouco sobre a premiação. “Ficar em primeiro na etapa que aconteceu no Brasil já foi uma grande honra. Agora, representar nosso país no local que é considerado o berço das startups e ser reconhecido como uma das mais promissoras e inovadoras startups do mundo, foi incrível. Receber o feedback de alguns dos melhores investidores também foi um ótimo aprendizado para levar de volta ao Brasil para continuarmos melhorando sempre”, afirma o empreendedor.

A Easy Carros foi a grande vencedora da etapa do evento que aconteceu em São Paulo, em agosto. A vitória nesta primeira fase proporcionou a participação na etapa global, com startups de todo o mundo, no Vale do Silício, além de um primeiro investimento de 50 mil dólares.

Além da Easy Carros e da Feelter, outras startups participantes da competição global foram: Sky Rec, Pulzze, Yihu365 e iGrow. Leia mais em startup 29/09/2016



Brasil Brokers anuncia venda de participação

A Brasil Brokers Participações anunciou que concluiu as negociações que resultaram na alienação da totalidade de suas quotas (70%) no capital social da Brasil Brokers Paraná Imóveis Ltda. ("BB Paraná"), inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.007.176/0001-17, com sede na cidade de Curitiba, PR, na Rua Comendador Fontana, nº 75, Bairro Centro Cívico. Tal operação foi firmada com os sócios fundadores da BB Paraná, que reassumirão o controle da imobiliária.

Em nota, a empresa afirmou que a venda da participação acima descrita faz parte do planejamento de reestruturação da Companhia. Leia mais em investimentosenoticias 29/09/2016



Acionistas da Mundial aprovam venda de subsidiárias nos EUA e na Ásia

A fabricante de artigos de cutelaria Mundial informou nesta quinta-feira que seus acionistas aprovaram a venda de duas subsidiárias indiretas no exterior, a Mundial Inc, nos Estados Unidos, e a Mundial Asia, em Hong Kong, ambas controladas diretamente pela Erbele Equipamentos e Processos.

A proposta da venda foi feita pela controladora da Mundial... Por Paula Selmi | Leia mais em Valor Econômico 29/09/2016



Startup que descontamina o ambiente recebe R$ 3 milhões

Não é de hoje que a humanidade percebeu (pelo menos na teoria) que precisa cuidar melhor do meio ambiente – afinal, é nele que vivemos. Porém, sair do discurso e buscar soluções práticas para fazê-lo não é assim tão simples.

A boa notícia é que tem gente disposta a investir em soluções para problemas ambientais com o auxílio da tecnologia. É o caso da startup brasileira OXI Ambiental, especializada em fazer a descontaminação de áreas afetadas por poluentes como metais pesados e organoclorados.

No mercado desde 2011, a empresa recebeu recentemente seu primeiro aporte – 3 milhões de reais vindos do FIP INSEED FIMA, um fundo de investimentos criado pelo BNDES (Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social) para apoiar negócios focados em soluções para problemas ambientais.

“Vamos usar esse dinheiro para estruturar melhor o negócio e buscar clientes maiores, com os quais não tínhamos condições de trabalhar antes”, afirma um dos fundadores do negócio, o químico Juliano Andrade.

Mais rápido e mais barato

O empreendedor atua há pelo menos 15 anos na área de descontaminação e sempre estudou o assunto – atualmente ele termina um doutorado na USP sobre o tema.

Desse tempo de dedicação surgiu um método diferente de lidar com locais contaminados. “A maioria das empresas que trabalha com isso retira o solo contaminado e leva para um aterro. Isso na verdade apenas transfere o problema de lugar. No nosso sistema, nós fazemos a descontaminação no próprio local, o que é mais barato, mais rápido e melhor para o ambiente”, explica Andrade.

Segundo o empreendedor, a técnica começa com a elaboração de um diagnóstico do problema, fase em que a OXI Ambiental detecta quais são os poluentes presentes. Com isso, a empresa desenvolve uma espécie de antídoto químico para aquela contaminação.

“É como um remédio manipulado. Fazemos uma solução sob medida que vai reagir com os poluentes presentes ali. A reação química destrói os contaminantes e eles formam outra molécula, atóxica. Normalmente o resultado é gás carbônico e água”, afirma o empreendedor.

O “remédio” é aplicado no próprio local. Isso significa que não há necessidade de deslocamento de solo ou água, o que barateia todo o processo – afinal, imagine o custo de transferir toneladas de terra para um aterro sanitário.

O empreendedor garante que o trabalho fica também mais rápido e não exige que o local seja totalmente interditado. Em casos de fábricas, por exemplo, é possível continuar as atividades normalmente (a não ser que haja recomendações de isolamento devido à contaminação).

Segundo Andrade, o tempo médio para descontaminação de um local pelo método da OXI vai de 6 meses a 2 anos. No outro método, todo o processo pode levar até 5 anos. Já o custo do processo chega a ficar 20% menor, garante o químico.

A empresa atua junto a indústrias químicas, farmacênticas, petroquímicas, além de construtoras que precisam tratar a contaminação de um local para poder construir. Pelo menos dez áreas atendidas pela OXI já estão totalmente limpas de contaminação.

Conhecimento ‘incomensurável’

A startup foi fundada com um investimento inicial de 100 mil reais, “pouco para um negócio desse tipo”, afirma Andrade, que iniciou o negócio junto com o sócio Ricardo Gonçalves.

Porém, além do valor em dinheiro, “há também o investimento em conhecimento, que é incomensurável. Foram anos e anos de dedicação”, lembra Andrade, que estuda o tema desde 1998.

“Não existe uma faculdade de descontaminação ambiental. É um conhecimento muito específico. Temos inclusive dificuldade em conseguir mão de obra qualificada”, completa o empreendedor.

Com cerca de 10 funcionários, a OXI Ambiental se prepara para crescer apoiada pelo aporte recebido. “Ainda temos uma escala pequena, mas queremos chegar a um faturamento de 15 milhões de reais nos próximos cinco anos.”

O meio ambiente agradece. Mariana Desidério, Leia mais em exame 28/09/2016



Vale prevê receber US$768 mi da Mitsui em acordo

Vale em Moçambique: a Mitsui acordou em pagar US$ 255 mi por 15% da fatia de 95% que a Vale tem na mina de carvão de Moatize

A mineradora Vale informou que espera receber 768 milhões de dólares em transação envolvendo a venda de participações na mina de carvão de Moatize e do Corredor Logístico de Nacala (CLN), em Moçambique, na África, à japonesa Mitsui, em novos termos publicados nesta quinta-feira.

Um acordo entre a brasileira e a japonesa havia sido fechado no fim de 2014, mas até o momento ainda não foi concluído. A Vale não informou os motivos para o remodelamento.

Segundo a brasileira, nos novos termos, a Mitsui acordou em pagar 255 milhões de dólares por 15 por cento da fatia de 95 por cento que a Vale tem na mina de carvão de Moatize.

A Mitsui também pagará 348 milhões de dólares por 50 por cento dos 70 por cento de participação que a mineradora tem no corredor logístico, que prevê conectar Moatize ao porto de Nacala.

Um empréstimo da Mitsui de "longo prazo" para o CLN, de 165 milhões de dólares, também está previsto no novo acordo.

A Vale ainda têm a expectativa de concluir um project finance de 2,7 bilhões de dólares.

O projeto foi estimado inicialmente em cerca de 4,4 bilhões de dólares. Cerca de 2 bilhões de dólares já foram empenhados, segundo informação recente divulgada pela empresa sobre o assunto.

No acordo, a Vale explicou ainda que uma contribuição adicional de até 195 milhões de dólares podem ser pagos ainda pela Mitsui pela participação na mina, condicionados ao atingimento de certas condições, incluindo o desempenho da mina.

"A conclusão da transação de equity continua relacionada ao êxito da conclusão do project", afirmou a Vale. Reuters leia mais em exame 29/09/2016



Twitter compra 11% do SoundCloud

O Twitter comprou 11% do serviço de música on-line SoundCloud, que estaria a ponto de ser adquirido pelo Spotify, indicaram nesta questa-feira o jornal sueco Dagens Industri e o britânico Financial Times.

O SoundCloud, fundado por um sueco em 2008 e com sede em Berlim, tem 175 milhões de usuários, mas ainda não é rentável.

Segundo o Dagens Industri, que acessou documentos financeiros no Reino Unido sobre a transação, o Twitter comprou 11% da companhia por 70 milhões de dólares.

O Financial Times indica que o Spotify, líder mundial da música em 'streaming', está em "negociações avançadas" para comprar o concorrente.

Em março, o SoundCloud lançou uma oferta de assinatura para ouvir música por uma mensalidade de 9,99 dólares nos Estados Unidos e de 9,99 euros na Europa.

A nova oferta chega em um mercado muito competitivo no qual estão, além do Spotify, os americanos Apple Music, Pandora, Tidal e Napster, e o francês Deezer.

O Spotify, que em setembro ultrapassou 40 milhões de usuários pagantes e nesta quinta-feira anunciou sua chegada ao Japão, não registrou lucros anuais desde a sua criação.

Em 2014, os últimos dados disponíveis, arrecadou 17 milhões de euros e gastou 39 milhões. AFP Leia mais em exame 29/09/2016



Hiper recebe aporte de R$ 4 milhões

A Hiper, startup catarinense dedicada à gestão de micro e pequenos lojistas, acaba de receber um investimento de R$ 4 milhões. Fazem parte da operação o fundo CVentures Primus, gerido pela CVentures em conjunto com a CRP Companhia de Participações, e a M3 Investimentos, organização de investimento de Marcel Malczewski, fundador da Bematech.

“Estamos muito orgulhosos por mais essa conquista, o que nos mostra como a Hiper evoluiu de forma acelerada desde sua fundação e agora avança para um patamar de negócio mais maduro. Afinal, já somamos mais de 7 mil clientes em todo o Brasil e, até o fim do ano, alcançaremos a marca de 10 mil”, salienta o CEO, Tiago Vailati.

O aporte de R$ 4 milhões será utilizado para acelerar a expansão da base de clientes da Hiper no território nacional e corroborar com o crescimento da base de revendedores e o desenvolvimento de estratégias de marketing digital e de inbound sales.

“Encontramos na Hiper a união das qualidades que procuramos numa companhia: um produto com diferenciais em relação à concorrência; um mercado grande e com tendências positivas para adoção de tecnologias; e um time qualificado”, reforça Leopoldo Lima, diretor da CVentures.

A Hiper oferece uma plataforma de gestão de ponto de vendas que atende a segmentos variados de varejo, como lojas, conveniências, oficinas, distribuidores e atacadistas, autopeças, supermercados, entre outros.

O sistema atua com efetivação de vendas e controle de estoque; Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e cupom fiscal eletrônico via impressora fiscal (ECF), NFC-e e SAT Fiscal, a depender da cada legislação local; clientes e fornecedores; contas a pagar e a receber; SPED-Fiscal e contribuições; e ordens de serviço.

"A Hiper conseguiu em muito pouco tempo implementar conceitos que demoramos anos para executar na Bematech. É uma nova geração que alia a agilidade e as novas ferramentas de uma startup às melhores práticas para o sucesso da automação comercial, algo inédito”, reforça Marcel Malczewski.

O Fundo Cventures Primus é gerido pela CRP – Companhia  de Participações em co-gestão com a Cventures. O patrimônio do fundo é de R$ 83,4 milhões. A organização possui entre seus investidores FINEP, CAF, BID Fomin, IFC e FIEP.

Os recursos do fundo destinam-se a aportes de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões em startups de TI/Telecom, Saúde, Mídias Digitais e Energia Limpa. Júlia Merker // Leia mais em baguete 29/09/2016



Spotify está negociando a compra do SoundCloud

O Spotify está declaradamente em conversações avançadas com o SoundCloud sobre uma possível aquisição. A razão exata da compra ainda é um mistério, mas uma das fortes possibilidades é que este seja mais um esforço do Spotify para continuar à frente do Apple Music.

Em junho deste ano, o Twitter fez um investimento de US$ 70 milhões no SoundCloud, que agora está avaliado em US$ 700 milhões. Já o Spotify está avaliado em mais de US$ 8,5 bilhões, de acordo com números levantados em junho de 2015.

O caso do SoundCloud é delicado, pois, mesmo que o serviço ainda tenha artistas e fãs devotos, ele tem lutado para conseguir ganhar uma base financeira mais sólida. Relatórios apontaram que, durante 2014, a plataforma perdeu US$ 44,19 milhões.

Em março de 2016, a empresa lançou o SoundCloud Go, seu novo serviço premium de streaming de música para competir com nomes como Spotify e Apple Music. O SoundCloud Go é livre de anúncios, custa US$ 9,99 por mês e permite a reprodução de faixas offline. Apesar de parecer atraente, um dos grandes pontos negativos do serviço é sua navegação nada intuitiva.  Atualmente, o SoundCloud conta com 175 milhões de usuários, mas a empresa não divulgou quantos já assinaram o Go.

Rumores de que o SoundCloud está em busca de um comprador começaram a circular há alguns meses. Na ocasião, fontes misteriosas chegaram a dizer que os donos da plataforma estavam enfrentando dificuldade em encontrar alguém disposto a pagar US$ 1 bilhão por ela, valor no qual vem sendo estimada.

Já o Spotify está muito bem, obrigada. Neste mês, o serviço anunciou que atingiu a marca de 40 milhões de assinantes pagantes, totalizando 100 milhões de ouvintes em sua plataforma. Além disso, a empresa por trás do serviço está declaradamente pensando em abrir seu capital em 2017. Enquanto isso, o Apple Music se mantém na casa dos 17 milhões de assinantes que pagam para consumir o conteúdo do serviço. Via Financial Times Leia mais em corporate.canaltech 28/09/2016



Invest Tech vende fatia de 30% e mira exterior

A gestora de fundos Invest Tech tem um novo sócio: a Tesalia, empresa de investimentos fundada pelo espanhol Santiago Valbuena, ex-presidente da Telefônica para a América Latina.

Cinco meses após sua saída da operadora, o executivo comprou uma participação de 30% na gestora. "O Brasil tem muito a desenvolver nos próximos 15 anos com o envelhecimento ... Leia mais em Valor econômico 29/09/2016
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Invest Tech vende fatia de 30%

A Tesalia, empresa de investimentos fundada pelo espanhol Santiago Valbuena, ex-presidente da Telefônica para a América Latina, é a nova sócia da gestora de fundos Invest Tech.

Cinco meses após sua saída da operadora, o executivo comprou uma participação de 30% na gestora, segundo o Valor Econômico.

A entrada da Tessalia aconteceu a partir de uma reorganização societária da Invest Tech. Os fundadores da gestora, Maurício Lima e Miguel Perrotti tiveram sua participação diluída para 30%. A fatia de 10% restante do capital será usada dentro de um programa de incentivo aos executivos da organização.

A reorganização também tem relação com os planos de Perrotti de se mudar para os Estados Unidos para atuar em outros projetos.

Hoje, a Invest Tech tem R$ 240 milhões de ativos sob gestão, divididos em dois fundos.

O portfólio da empresa conta com empresas de segurança da informação (Aker), mobilidade (Navita), e-commerce (Brasil/CT), infraestrutura de tecnologia (Quality Software), gestão de pessoas (Ahgora Sistemas) e gestão de obras (e-Construmarket).

Os aportes da gestora variam de R$ 15 milhões a R$ 50 milhões e são focados em empresas que atuam principalmente no segmento business-to-business (B2B), com receita entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

Lima explicou ao Valor que a chegada de Valbuena ajudará a internacionalizar a lista de investidores da gestora, aproveitando os contatos que o executivo tem na Europa. A ideia é criar uma ponte para que as empresas investidas gerem negócios fora do Brasil e também captar recursos para novos investimentos.

O primeiro resultado da reformulação deve ser visto em 2017, com o lançamento do terceiro fundo da Invest Tech, o Capital Tech III. De acordo com Lima, serão R$ 400 milhões para investimento, com foco em áreas relacionadas à experiência de Valbuena.

Até o fim do ano, a Invest Tech também pretende lançar um novo fundo para investimento em startups - com receita de até R$ 16 milhões. A ideia é que o Capital Tech VC tenha R$ 80 milhões para aportes.

Por enquanto, já foram captados R$ 30 milhões. Os aportes nas empresas poderão variar entre R$ 1 milhão e R$ 7 milhões. Júlia Merker // Leia mais em baguete 29/09/2016 




Eldorado Brasil estuda possibilidade de abertura de capital em SP e em NY

A Eldorado Brasil está se preparando para fazer uma listagem dupla em uma possível oferta inicial de ações, na BM&FBovespa e em Nova York, disse o presidente da empresa, José Carlos Grubisich, ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) na premiação Estadão Empresas
Mais, realizada nesta quinta-feira, 29.

A companhia, dependendo das condições do mercado local, pode optar, inclusive, por colocação somente no exterior. "A Bolsa de NY seria uma vitrine, já que 100% das receitas estão em dólares", afirmou.

O material para o IPO está em andamento internamente e a intenção é que ao final do primeiro trimestre de 2017 tudo esteja pronto. "Queremos estar preparados para, se houver janela, lançarmos a operação", disse, acrescentando que a Eldorado já está se preparando internamente para a emissão, com foco em governança corporativa. Segundo o executivo, um IPO no Brasil miraria o Novo Mercado, segmento de mais altas exigências de governança corporativa da BM&FBovespa.

Grubisich informou ainda que no primeiro trimestre do ano que vem a companhia pretende realizar encontros com investidores, sem compromisso de emissão (no deal roadshow). Ainda de acordo com o executivo, se não houver uma janela para IPO, outras possibilidades estão sendo avaliadas, inclusive uma nova captação de bônus.

A empresa levantou US$ 350 milhões com bônus este ano, estreando no mercado de dívida. "Estamos em conversas também para operações de colocação privada, além de outras fontes, como agências de fomento", afirmou.

Os recursos do IPO ou dessas novas captações serão utilizados para investir no projeto Vanguarda 2.0, para produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose com investimentos de R$ 10 bilhões e início das operações previsto a partir de 2019. Investigação interna

De acordo com ele, a investigação interna conduzido pelo escritório Veirano e pela Ernest Young, para apurar as denúncias feitas no âmbito da operação Greenfield, faz parte desse processo de preparação, para mostrar aos investidores que a empresa não está envolvida nas acusações.Aline Bronzati, Cynthia Decloedt e Fernanda Guimarães Estadao leia mais em mackenziesolucoes 29/09/2016



Wow, dona do suco SuFresh, recebe aporte do IFC Brasil

O International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial, aprovou um aporte de US$ 40 milhões na Wow Nutrition, fabricante dos sucos SuFresh, do chá Feel Good, das bebidas à base de soja Soyos, dos adoçantes Assugrin, Gold, Tal&Qual e Doce Menor e dos produtos de nutrição infantil Vitalon.

Desse recurso, US$ 25 milhões referem-se a um aporte de capital e os outros US$ 15 milhões são um empréstimo, com prazo de pagamento de cinco anos. As condições do financiamento não foram divulgadas, nem a participação que o IFC terá na Wow Nutrition.

O capital social da companhia é de R$ 351,3 milhões. A companhia tem como sócios o Fundo de Investimentos em Participações BFT (FIP BFT), com 55,79% do capital; a OEP Nutrição Participações (do grupo One Equity Partners), com 39,67% das ações; Porto Novo Participações, com 1% e a família fundadora (Edson Change, Maximilian Nikolaus Hermann e Ya Jen Chang Barrreto), com 3,54% de participação. Como parte do acordo, o IFC Brasil terá uma cadeira no conselho de administração da companhia.

Ricardo Oliveira Machado, vice-presidente de operações da Wow Nutrition, disse que os recursos vão fortalecer o caixa da companhia e serão usados para ampliar e modernizar as fábricas e desenvolver projetos de distribuição e exportação. A Wow Nutrition possui uma fábrica em Caçapava (SP) e uma unidade de processamento de frutas em Manaus. A companhia emprega 1,1 mil pessoas.

"O valor é pequeno, mas indica o interesse de um investidor relevante no futuro da companhia", afirmou Machado. A negociação durou cerca de um ano. Luiz Daniel de Campos, executivo de agronegócios do IFC no Brasil, disse que o IFC decidiu entrar no capital da companhia porque vê um grande potencial de expansão no longo prazo. Há dois anos o IFC não fazia aporte de capital em empresas brasileiras do agronegócio. Os últimos investimentos foram na Biosev e no frigorífico Minerva.

Campos disse ainda que o IFC Brasil negocia financiamentos da ordem de US$ 100 milhões em outras empresas do agronegócio brasileiro, até junho de 2017. Nos últimos quatro anos, o IFC investiu US$ 620 milhões em empresas de agronegócio e alimentos no Brasil.

A Wow Nutrition é uma empresa de médio porte, com faturamento anual de R$ 500 milhões, dos quais 78% vêm do negócio de bebidas. Na categoria de sucos, seu principal negócio, a Wow é a segunda do mercado, com 17,5% de participação, segundo dados da Euromonitor International. A Coca-Cola Femsa (dona da Del Valle) lidera o setor, com 43,8% de participação. A Britvic (dona da Maguary) é a terceira maior concorrente, com 16,1% do mercado.

Nos últimos anos, a Wow Nutrition sofreu com a competição mais acirrada.
No início de 2016, a empresa demitiu 160 funcionários em Caçapava, para ajustar a folha de pagamento à produção mais baixa. A empresa também teve um pedido de falência requerido pela fornecedora Centrosucar, mas chegou a um acordo para quitar a dívida em atraso.

Além da entrada da Britvic no país, a Coca-Cola reforçou o portfólio com a compra da Ades, de bebidas à base de soja pertencente à Unilever. A operação foi anunciada em junho, por US$ 575 milhões, e foi aprovada esta semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Ambev também passou a competir nesse mercado com a compra da empresa Do Bem, em abril.

Para se manter entre gigantes, a Wow planeja usar os recursos do IFC para ampliar a rede de distribuição, hoje com 124 distribuidores exclusivos, e instalar refrigeradores em pontos de venda, acompanhando a tendência dos rivais. A empresa pretende modernizar suas fábricas e também desenvolver as exportações. Atualmente, a companhia exporta sucos para 15 países, mas o volume é pequeno, segundo Machado.

O executivo disse ainda que as vendas no Brasil caíram de janeiro a agosto, por causa da recessão, mas as encomendas do varejo aumentaram em setembro. "A expectativa para o quarto trimestre é fechar com um resultado estável ou com um pequeno crescimento em volume em relação ao mesmo período de 2015", disse Machado. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/09/2016



28 setembro 2016

SAP oficializa compra da startup de Big Data Altiscale

A compra da startup Altiscale, que tem como especialidade a oferta de serviços Hadoop e Spark baseados na nuvem no modelo de Big Data-as-a-Service (BDaaS), aumenta a escalabilidade das ofertas de Big Data distribuído em nuvem da SAP.

A SAP oficializou na terça-feira, 27, a compra da startup Altiscale, provedora de soluções de Big Data-as-a-Service (BDaaS) baseada em Palo Alto, na Califórnia. Os valores da transação não foram revelados, mas de acordo com a empresa, o negócio já foi concluído. A ideia da SAP é integrar a plataforma de BDaaS da Altiscale em seu portfólio.

A compra da Altiscale, que tem como especialidade a oferta de serviços Hadoop e Spark baseados na nuvem, aumenta a escalabilidade das ofertas de Big Data da SAP, baseada numa solução computacional distribuída na nuvem. E ainda complementa iniciativas consideradas estratégicas pela empresa, como a plataforma em nuvem SAP HANA, soluções de IoT, analytics, apps na nuvem LoB e business networks.

Em nota, Ken Tsai, vice-presidente e head de cloud platform and data management, product marketing da SAP afirma que a Altiscale foi uma escolha natural para a SAP. “Compartilhamos a mesma visão de ajudar empresas a aumentar o valor do seu negócio a partir dos dados – usando com sucesso Big Data. A Altiscale permitirá à SAP agregar valor com Big Data end-to-end nas nossas soluções tecnológicas, nas plataformas de dados, PaaS, analytics e application stack”.

No momento, as duas empresas trabalham na integração de seus produtos, tecnologias e perspectivas de mercado.  Leticia Cordeiro, Leia mais em bwtmag 28/09/2016

28 setembro 2016



Australiana Karoon assume 100% de blocos na Bacia de Santos

A petroleira australiana Karoon anunciou nesta quarta-feira a compra da fatia de 35% da Pacific Exploration & Production nos blocos S-M-1037, S-M-1101, S-M-1102, S-M-1165 e S-M-1166, no pós-sal da Bacia de Santos.

A negociação foi fechada por US$ 20,5 milhões. Com a aquisição, a Karoon assume 100% das concessões, que concentram as descobertas de  ... Por André Ramalho | Leia mais em ValorEconomico 28/09/2016



Deutsche Bank vende filial de seguros Abbey Life por € 1 bi

Deutsche Bank: empresa britânica de seguros foi vendida para a Phoenix Life Holdings

O Deutsche Bank anunciou nesta quarta-feira a venda de sua filial britânica de seguros Abbey Life para a seguradora britânica Phoenix Life Holdings por 1,085 bilhão de euros.

"De acordo com as condições da negociação, a Phoenix Life Holdings Limited vai adquirir 100% da Abbey Life por 935 milhões de libras (1,085 bilhão de euros, 1,213 bilhão de dólares), com base nas taxas de câmbio atuais", informou o maior banco da Alemanha em um comunicado. AFP Leia mais em exame 28/09/2016



State Grid assumirá controle da CPFL em negócio que pode superar R$ 25 bi

Bonaire Participações e Energia SP FIA foram os últimos a aceitarem a oferta da estatal chinesa

A estatal chinesa State Grid, maior elétrica do mundo, fechou a compra da fatia dos controladores da maior empresa privada do setor no Brasil, a CPFL Energia, em um negócio que pode ultrapassar 25 bilhões de reais.

Os chineses inicialmente apresentaram uma oferta de quase 6 bilhões de reais pela fatia da construtora Camargo Corrêa na companhia, que foi estendida aos demais controladores, que aceitaram o negócio, o que obrigará a State Grid a fazer uma proposta para aquisição das ações de todos os acionistas minoritários.

O bloco de controle da CPFL tinha como membros, além da Camargo, o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, que anunciou adesão à proposta chinesa na sexta-feira; e Bonaire Participações e Energia SP FIA, que comunicaram suas decisões nesta quarta-feira.

O Bonaire, companhia de participações formada por fundos de pensão como Funcesp, Petros, Sistel e Sabesprev, disse que sua decisão refere-se somente às ações vinculadas ao bloco de controle; para os demais papéis, haverá deliberação assim que for apresentada nova proposta de compra pelos chineses.

Com atuação em geração, distribuição, comercialização e transmissão de eletricidade, a CPFL Energia possui 31,9 por cento das ações em circulação no mercado.

A companhia apresentou receita operacional bruta de 14,2 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano, com lucro líquido de 473 milhões de reais.

A State Grid chegou ao mercado brasileiro em 2010, com aquisições no setor de transmissão de energia que somaram quase 1 bilhão de dólares, e tem investido fortemente no país desde então.  Reuters Leia mais em dci 28/09/2016
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Fundo Energia SP aprova venda de fatia da CPFL à State Grid

O Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações (Energia SP) informou em comunicado que seus cotistas aprovaram a venda de sua participação na CPFL Energia para a chinesa State Grid, acompanhando os outros integrantes do bloco de controle da companhia.

O Energia SP é controlador da Bonaire, formado pelos fundos Petros, Sistel, Sabesprev e Fundacão... Por Rodrigo Rocha | Leia mais em Valor Econômico 28/09/2016






As cinco maiores fusões-aquisições do mundo

A fusão da AB InBev com a SABMiller, pelo valor de 104 bilhões de dólares, entra para o "Top 5" das maiores operações do tipo da história.

1. O grupo britânico de telecomunicações Vodafone compra em fevereiro de 2000 o grupo alemão Mannesmann, especializado em telefonia celular, por 180 bilhões de dólares.

2. A America On Line (AOL) compra a Time Warner em 2001, em plena "bolha da internet". A operação avaliou a AOL em 165 bilhões de dólares. Em 2009 os dois grupos se separam.

3. A Vodafone vende em setembro de 2013 para americana Verizon os 45% que possuía em sua empresa conjunta nos Estados Unidos, a Verizon Wireless. A operação finalizada em fevereiro de 2014 chegou a 130,1 bilhões de dólares.

4. Os acionistas da AB InBev, de capital belga e brasileiro, e da britânica SABMiller aprovam nesta quarta-feira 28 de setembrp a aquisição da segunda pela primeira, por 104 bilhões de dólares, criando um gigante mundial do setor de cervejas.

5. O grupo farmacêutico americano Pfizer compra em fevereiro de 2000 a rival Warner-Lambert por 90 bilhões de dólares.

Um projeto de fusão entre os grupos americanos do setor químico Dow Chemical e DuPont, uma operação de 130 bilhões de dólares, foi anunciada em 2015 continua em negociações. Leia mais em noticia.clicrbs 28/09/2016



Granado vende fatia de 35% para a espanhola Puig por R$ 500 milhões

A Granado, fabricante e varejista brasileira de cosméticos e perfumaria, fechou ontem a venda de uma fatia de 35% da companhia para a espanhola de moda e perfumes Puig, em um negócio avaliado em R$ 500 milhões. Com sede em Barcelona, o grupo espanhol, que faturou 1,65 bilhão de euros em 2015, controla marcas de luxo como Carolina Herrera e Jean Paul Gaultier.

As tratativas entre as duas companhias começaram em janeiro. Desde junho, a Puig tinha a exclusividade nas negociações. O controle da Granado continuará nas mãos de Christopher Freeman, empresário americano, ex-executivo do Citibank, que comprou a companhia em 1994, em estado quase falimentar. Dez anos depois, ele fez o mesmo com outra marca que andava esquecida, a Phebo. Hoje, o negócio como um todo fatura cerca de R$ 400 milhões ao ano.

Tanto Freeman, hoje presidente da empresa, quanto sua filha Sissi, diretora de marketing e vendas, continuarão nos cargos. A Puig, segundo fontes de mercado, terá presença apenas no conselho de administração. A Granado foi assessorada pelos bancos Itaú BBA e BTG Pactual e pelos escritórios de advocacia Stocche Forbes e Eskenazi Pernidji.

Nesta terça-feira(27), Sissi Freeman confirmou o negócio, sem detalhar valores, e afirmou que a Puig ganhou a vantagem nas negociações porque aceitou a ideia de entrar na Granado com uma fatia minoritária e sem a pressão de resultados de curto prazo. Cerca de 20 fundos de private equity (que compram participações em empresas) chegaram a olhar o ativo, conforme informações de mercado.
"Nós construímos a Granado por mais de 20 anos e meu pai tinha a intenção de que a empresa permanecesse na família", explicou Sissi. "Nossa visão para este negócio continua a ser de longo prazo."

O dinheiro levantado pela aquisição será investido na própria companhia, segundo a executiva. Para construir sua nova fábrica, na cidade de Japeri (RJ), a Granado havia feito uma emissão de debêntures, que agora serão quitadas, reduzindo o gasto da companhia com juros.

Os recursos também deverão ajudar a expandir a rede da companhia, que hoje tem cerca de 50 pontos de venda próprios, além de distribuição em farmácias e em varejo especializado multimarcas.

A Puig serve ainda a outro objetivo da Granado: a busca do mercado internacional. Depois de dar um "banho de loja" nas duas marcas, que antes eram conhecidas por produtos de baixo valor agregado, a companhia já deu os primeiros passos lá fora, com a venda de seus produtos na loja de departamentos parisiense Le Bon Marché. Agora, com a ajuda da nova sócia, o objetivo é abrir mais espaço na Europa e nos Estados Unidos.

A Granado, diz Sissi, tem percebido que o caráter de resgate da história do Brasil, presente tanto nas embalagens quanto na formulação dos produtos, é um fator de atração para o cliente estrangeiro. Pesa também a favor da empresa o desenvolvimento de itens com princípios ativos associados à brasilidade, como castanha e açaí. Estadao Leia mais em jcrs.uol 28/09/2016



Acionistas aprovam fusão AB InBev-SABMiller que vai criar gigante do setor de cerveja

Os acionistas da AB InBev, de capital belga e brasileiro, e da britânica SABMiller aprovaram nesta quarta-feira a fusão das empresas, o que vai criar um gigante mundial do setor de cervejas que reunirá marcas como Budweiser, Corona, Foster's e Stella Artois.

A aquisição da empresa britânica pela AB InBev por 79 bilhões de libras (104 bilhões de dólares, 91,5 bilhões de euros), ou 45 libras esterlinas por cada ação, será a terceira maior fusão da história, de acordo com o instituto de análises Dealogic, atrás apenas da união entre Vodafone e Mannesmann em 1999 e da Verizon Communications e Verizon Wireless em 2013.

A nova empresa vai ser chamada apenas de  o que significa o fim do nome SABMiller.

Após um ano de negociações, a fusão se tornará efetiva em 10 de outubro. Um dia depois, as ações da empresa terão sua cotação principal na Bolsa de Bruxelas, com cotações secundárias em Johannesburgo, local de origem da SABMiller, e no México.

"Celebramos que o voto dos nossos acionistas nos permitirá superar mais uma etapa para reagrupar nossas empresas, nossas equipes, nosso forte legado e nossa paixão pela elaboração da cerveja", afirmou em um comunicado o presidente executivo da AB InBev, o brasileiro Carlos Brito.

Em um primeiro momento o grupo de capital belga e brasileiro aceitou, em 2015, pagar 44 libras por ação da concorrente, mas a desvalorização da moeda britânica após a decisão do Reino Unido de abandonar a UE obrigou a AB InBev a elevar a proposta a £ 45.

As duas empresas produzem em conjunto quase 60 bilhões de litros a cada ano, três vezes mais que a terceira companhia do setor, a holandesa Heineken, e vendem uma em cada três cervejas no mundo.

Além das marcas já citadas, a nova empresa é proprietária das cervejas Peroni, Coors, Skol, Antartica, Beck's, Leffe, Hoegaarden, Quilmes, Victoria, Atlas, Arequipeña, Grolsch, Miller, Pilsen, entre outras.

- Uma história latino-americana -A nova empresa reúne dois ex-alunos de Harvard e dois homens que estão entre os empresários mais poderosos da América Latina e do mundo, o brasileiro Jorge Paulo Lemann e o colombiano Alejandro Santo Domingo, proprietários de duas marcas populares de cerveja no continente, Brahma e Bavaria.

"Onde a SABMiller é forte, sobretudo na Colômbia e nos países ao redor, a AB InBev não está implantada em absoluto. E onde a AB InBev é forte, como Brasil, México e a parte sul da América Latina, a presença da SABMiller é anedótica. Assim, agora conseguem uma presença forte em todos mercados fortes da cerveja", explica Jeremy Cunnington, analista do mercado de bebidas alcoólicas na Euromonitor International.

Os Santo Domingo são proprietários da cerveja Bavaria e de 14% da SABMiller. Em meados dos anos 1990, receberam uma proposta de compra da popular marca colombiana pela brasileira Brahma, que não foi concretizada.

O proprietário da Brahma era Jorge Paulo Lemann, que atualmente é o principal acionista da AB InBev com sua empresa 3G.

- África e China -A futura sede do líder mundial do setor de cervejas ficará na cidade belga de Leuven e o escritório da "administração funcional" da empresa será instalado em Nova York, em um organograma que a AB InBev criou antes da operação.

"Ao final da aproximação, o grupo deve manter os escritórios da SABMiller em Woking (Reino Unido) durante um período de transição", explicou a AB InBev.

A empresa anunciou em agosto que as atividades do novo grupo serão organizadas "em nove zonas geográficas", com o objetivo de "maximizar as oportunidades de crescimento" e com os olhares voltados para os mercados africano e chinês.

As operações da América do Norte serão concentradas em Saint Louis (Louisiana), as da América Central no México e as da África em Johannesburgo.

A fusão deve provocar a demissão de pelo menos 5.500 trabalhadores nos próximos três anos.

A AB InBev tem 150.000 funcionários em 26 países, enquanto a SABMiller tem quase 70.000 trabalhadores em mais de 80 países. AFP Leia mais em bol.uol 28/09/2016





27 setembro 2016

Baidu anuncia fundo para investimento de US$ 60 milhões em startups brasileiras

A gigante chinesa da Internet Baidu anunciou nesta terça-feira (27) a criação de um fundo de investimentos para startups brasileiras no valor de US$ 60 milhões (cerca de R$ 190 milhões), o Easterly Ventures.

O fundo atuará na aplicação de recursos e na transferência de tecnologia para companhias que já tenham superado seu estágio inicial de desenvolvimento e que tenham sinergia com os negócios do Baidu.

A expectativa é que de 10 a 15 startups sejam selecionadas para receber aportes em troca de participações minoritárias - os dois primeiros nomes devem ser revelados ainda neste ano. Se o Baidu identificar novas oportunidades após a primeira turma, a companhia poderá dobrar o volume de investimentos no país.

De acordo com Yan Di, líder da operação do Baidu no Brasil, o fundo é decorrência de uma confiança "reforçada" da empresa no setor nacional de serviços digitais.

O Baidu enxerga hoje o desenvolvimento de um potencial grande mercado dos chamados serviços online-para-offline (O2O) no Brasil, que já pode começar a ser observado pelo processo de consolidação de algumas empresas do setor.

"O online-para-offline (O2O) ainda está em estágio inicial no Brasil, mas nós conseguimos contribuir muito para isso. O que está acontecendo aqui já havia acontecido na China há uns três a quatro anos", comentou Yan, citando como exemplo da consolidação do mercado a recente união dos serviços iFood e HelloFood no país para a criação de um grande player local da vertical de entrega de alimentos.

A nova estratégia da organização agora é atuar como uma plataforma como a infraestrutura central para a entrega destes serviços, em uma plataforma única na qual diferentes fornecedores de O2O poderiam plugar suas ofertas.

No centro dessa estratégia está o Peixe Urbano, uma bem-sucedida aquisição da companhia no mercado brasileiro, que dobrou seu volume de vendas no ano seguinte em que recebeu um aporte tecnológico e financeiro da chinesa, há dois anos.

A ideia é que a plataforma funcione como um marketplace unificado para a entrega de serviços O2O, onde usuários poderiam ter acesso à múltiplas ofertas de diferentes verticais em um só local. Além de facilitar o acesso de usuários aos serviços, uma plataforma unificada teria maior potencial de cross-vendas e também e de aplicação de big data e analíticos para a melhor compreensão do perfil de cada consumidor.

Com o fundo, o Baidu buscará principalmente startups do setor de serviços e conteúdo, que tem conhecimento dos hábitos e costumes do consumidor nacional e potencial de alimentar essa plataforma com ofertas localizadas, atraindo o interesse de consumidores brasileiros para um marketplace unificado.   Por Rafael Romer Leia mais em corporate.canaltech 27/09/2016

27 setembro 2016



BR Pharma encolhe e pode até vender a fatia do controlador.

A BR Pharma, varejista do setor de farmácias controlada pelo banco BTG Pactual, está encolhendo. Já vendeu duas redes e reiterou ontem, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que avalia constantemente oportunidades para vender suas bandeiras e até a participação do controlador.

A companhia tem ainda quatro marcas no portfólio: a paraense Big Ben, a baiana Sant'Ana, a carioca Farmais e a pernambucana Guararapes.

O plano do BTG, de ter uma rede de farmácias de alcance nacional, com diversas marcas, mostrou-se de difícil execução.

Integrar sistemas operacionais e culturas diferentes provou ser um desafio, talvez, grande demais para a companhia, constituída há quase sete anos, em dezembro de 2009, e com metade da diretoria originária do mercado financeiro.

Antes mesmo do país entrar em recessão - cenário que levou o varejo a registrar em 2015 o pior desempenho em 10 anos -, o braço de farmácias do BTG já avaliava vender alguns ativos.

A Raia Drogasil, concorrente direta da BR Pharma, surgiu há cinco anos da união de duas redes - a Droga Raia e a Drogasil - e mostra trajetória diferente. A integração dos negócios avançou e o grupo é hoje o maior do setor de farmácias do país, com resultados positivos no balanço, valorização recorde em bolsa e metas ambiciosas. Deve somar cerca de 1,6 mil pontos ao fim de 2017. Serão 400 aberturas entre 2016 e 2017 - uma nova loja a cada 48 horas, em média.

A Raia Drogasil tem cerca de 1,2 mil farmácias atualmente. Na BR Pharma são 815, considerando-se as quatro bandeiras que fazem parte do portfólio agora.

A rede Rosário, vendida para a Profarma, é a segunda operação negociada pela varejista controlada pelo BTG.

Em novembro do ano passado, a companhia se desfez da Mais Econômica, rede de farmácias no Sul do país, para a gestora de private equity Verti Capital, por R$ 44 milhões.

A Big Ben, a maior rede do Norte do país e considerada o filé mignon da BR Pharma, tem atraído interesse. Ela tem receita bruta de R$ 1,5 bilhão e responde por cerca de 40% das vendas da BR Pharma. Vem sendo avaliada pela Extrafarma, do Grupo Ultra, há algum tempo. A Big Ben tem 257 lojas e foi comprada pela BR Pharma em 2011, por R$ 453 milhões.

Outra rede que pode ser negociada é a Sant'Ana. Fundada em 1945, ela conta com 120 lojas na Bahia, sendo 92 em Salvador e 28 no interior. É líder do varejo de farmácias local, mas a rede está algo envelhecida. A Sant'Ana entrou para a BR Pharma em 2012. O leque de marcas do grupo inclui ainda a Farmais e a Guararapes.

A Farmais é a maior rede de franquias no setor farmacêutico brasileiro, com mais de 400 lojas em sete Estados, segundo a própria BR Pharma. Fundada há 22 anos no Rio de Janeiro, a Farmais foi comprada pelo braço de farmácias do BTG em 2009.

Um ano depois, em 2010, a BR Pharma comprou a Guararapes. Fundada em 1965, na cidade de Recife, é uma das mais antigas em atividade no Estado de Pernambuco. Possui 38 lojas distribuídas por Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Esta rede é administrada há quatros anos pela paraense Big Ben.

Ontem, a BR Pharma também informou que tem um novo presidente: Gabriel Monteiro. Formado em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau, ele trabalhou no Grupo WTorre por mais de oito anos. Monteiro foi sócio-diretor na Galeazzi & Associados por mais de 12 anos, atuando em projetos de transformação organizacional e melhoria de performance, segundo a BR Pharma.

Monteiro é o quarto executivo à frente da BR Pharma. Entre suas tarefas, terá a missão de avaliar oportunidades para vender mais ativos e até a fatia do controlador.  - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 27/09/2017