31 janeiro 2012

10 Dicas de Gestão de Mudança para Fusões e Aquisições

Cuidados com a cultura das empresas envolvidas e o público impactado reduzem resistências e melhoram resultados de processos de fusões e aquisições, afirma a diretora geral da Dextera Consultoria, Simone Costa.

O mercado de fusões e aquisições no Brasil continua aquecido. Segundo pesquisa da KPMG, no ano de 2011 foi registrado recorde de operações que envolveram empresas brasileiras direta ou indiretamente. No período foram concluídas 817 operações, enquanto que em 2010 elas somaram 726, isto é, 91 transações a menos. Operações como essas implicam em mudanças profundas de ambos os lados, que demandam uma preparação intensa para minimizar problemas e maximizar resultados. É o que explica Simone Costa, diretora geral da Dextera, consultoria especializada em gestão da mudança organizacional. “Processos de integração de empresas correm o risco de serem traumáticos se os gestores envolvidos não focarem os esforços nas pessoas que serão impactadas. Além disso, é comum a pressuposição de que os colaboradores devem aderir à mudança apenas por dever de obediência. No entanto, uma transição suave para a mudança exige um trabalho de adoção”.

Simone aponta também que, segundo pesquisa da consultoria britânica Changefirst, com a qual a Dextera tem aliança para toda a América Latina, para cada R$ 1 investido em gestão da mudança, as empresas têm um retorno de R$ 6,50. “A aplicação de princípios da gestão da mudança organizacional não apenas evita prejuízos e contribui para um melhor clima nas empresas, como dá um retorno efetivo nos negócios”, ressalta.Ainda nesta pesquisa, a Changefirst demonstra o percentual investido em gestão da mudança com relação ao total do orçamento do projeto.

Percentual de investimento em gestão de mudanças versus percentual de empresas pesquisadas
Pesquisa da Changefirst The ROI for Change Management (2010)

A diretora geral da Dextera dá dez dicas de gestão de mudanças para empresas que planejam processos de fusão e aquisição:

1 – Entenda a cultura organizacional: tão importante quanto investigar riscos fiscais, trabalhistas, previdenciários, entre outros, que podem gerar um passivo tangível à empresa compradora (foco de uma due diligence), é investir no entendimento da cultura organizacional, políticas de gestão de pessoas, identificação dos principais stakeholders e capacidade de mudança das pessoas da empresa alvo de compra. Diferenças culturais muito gritantes, entre outros aspectos intangíveis, podem dificultar o processo (demandando mais tempo e investimentos) ou mesmo inviabilizar uma aquisição ou fusão.

2 – Forme um comitê de gestão da mudança: estruture um comitê da mudança para estar à frente do plano de gestão da mudança, tendo nesse grupo pessoas de respaldo na organização que possam compreender os reais impactos. Assim, no momento do anúncio oficial da mudança, esse comitê possa ser apresentado para dar segurança às pessoas e servir como uma fonte de informações.

3 – Reserve orçamento para gestão da mudança: de nada adianta planejar tudo, se a empresa não reservou um orçamento adequado para a realização das ações. Em outras palavras, ao estudar uma operação de fusão e aquisição, as empresas devem incluir em seus orçamentos os custos para ações de gestão da mudança. Se não há clareza sobre o valor necessário, utilize referências de mercado como citado acima (pesquisa Changefirst).

4 – Aja com respeito em todas as relações: a empresa compradora deve demonstrar respeito à cultura da empresa comprada. Esse respeito deve estar presente desde o fechamento do negócio e, principalmente, na postura dos gestores e colaboradores da empresa compradora. Entender a posição fragilizada dos colaboradores da empresa comprada e ter humildade para reconhecer onde eles são melhores, tornam o relacionamento pós-aquisição mais harmônico e produtivo. Cuidado redobrado ao tratar de empresas declaradas como concorrentes.

5 – Construa o discurso sobre a mudança: para uma transição efetiva, é fundamental deixar claro para os públicos impactados o porquê da mudança, quais benefícios ela pode lhes trazer e até os riscos da demora ou não adoção. Para isso, não basta um e-mail ou um comunicado geral – é imprescindível que haja envolvimento pessoal das lideranças nesse processo. Cada líder deve ter preparado o seu “discurso de elevador” (a essência da mudança) e incorporá-lo para ser apresentado em três minutos, se necessário.

6 – Conheça os impactos organizacionais: são muitas as ações de gestão de mudanças que podem ser conduzidas, mas não há como deixar de fora a “análise de impactos organizacionais”. Conhecer profundamente os impactos que a mudança traz, analisados por diferentes dimensões, representa ter nas mãos um poderoso instrumento para entender possíveis resistências e necessidades diferenciadas de atuação nesse complexo processo de mudança.

7 – Comunique de forma clara e contínua: a comunicação é um poderoso instrumento, principalmente em se tratando de processos de mudança, e, por isso, deve ser conduzida de forma cuidadosa, a partir de uma estratégia bem desenhada, considerando os diferentes públicos e o grau de impacto. Não se deve utilizar apenas a comunicação escrita como forma de difusão das informações, mas estimular a comunicação face a face, manter canais abertos para manifestações e feedbacks, e adotar formas de mensuração da eficácia da comunicação. Obter o retorno do público faz toda a diferença e pode municiar fortemente a equipe de gestão de mudanças.

8 – Lembre-se que a assimilação da mudança requer tempo: a liderança responsável por conduzir as mudanças deve compreender que as pessoas reagem de forma diferente. Há um comportamento diante da mudança que percorre uma trajetória, partindo do estágio da negação para se chegar à adoção, mas cada um necessita de um tempo diferente. Não há como esperar uma reação e/ou resultado equivalente em grupos com características distintas ou submetidos a situações diferentes.

9 – Cuide para não perder as pessoas-chave: é comum assistirmos nas empresas em processos de fusão a saída de profissionais brilhantes, fundamentais ao negócio, simplesmente por falta de informação sobre o seu futuro na nova organização. A gestão de mudança, em conjunto à gestão de pessoas, deve priorizar um plano de ação para retenção dos profissionais. Deve-se informar no tempo certo o que está por vir e o que está planejado a esses profissionais. Certamente a concorrência estará de olho nos melhores perfis num momento frágil como esse.

10 – Estabeleça marcos de mudança valorizando o legado: é comum haver o desaparecimento ou descontinuação de produtos, áreas de negócios, marcas e, em muitos casos, do nome da empresa comprada. Uma relação de apego a esse nome pode ser natural, inclusive envolvendo questões de identidade, quando pessoas usam como sobrenome o nome da empresa. Uma sugestão é promover ritos de passagem, proporcionando momentos especiais (eventos) para marcar de forma honrosa a transição ou descontinuidade, ressaltando o quão importante foi para a história da organização e apresentando as razões que levaram a isso.

Gestão da mudança organizacional não tem uma receita padrão, que possa ser aplicada com sucesso em qualquer caso. Os objetivos das operações são distintos, assim como as empresas envolvidas, os mercados e as culturas corporativas. É preciso analisar caso a caso, entender o contexto e desenvolver um planejamento customizado. No entanto, é recomendado fazer uso de metodologia formal, capaz de instrumentalizar e sistematizar as ações.

Não negligenciar a preparação da organização para a mudança, diante de um investimento do porte dos negócios ligados às fusões e aquisições, certamente levará a empresa à obtenção dos resultados esperados em prazos compatíveis. Vale ressaltar que o processo de adoção da mudança nestes casos costuma ser longo. Por isso, é importante manter as ações de gestão da mudança com atenção às reações do público interno, promovendo ações de melhoria e sustentação.
Fonte:maxpress31/01/2012

31 janeiro 2012



Lucro líquido da Totvs cresce 43% no 4º trimestre de 2011

Empresa fechou o período com ganhos líquidos de R$ 60 milhões, ante R$ 42 milhões reportados na mesma época em 2010.

A produtora nacional de sistemas de gestão empresarial (ERP) Totvs aumentou em 42,9% o seu lucro líquido no último trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período de 2010. Os ganhos da companhia saltaram de 42 milhões de reais para 60 milhões de reais.

O crescimento foi o maior registrado na história da empresa. No acumulado, a empresa o ano com lucro líquido de 169,4 milhões de reais, com crescimento de 23,2%, sobre os valores reportados no exercício anterior.

O crescimento no lucro líquido resultou em uma proposta de distribuição de dividendos, a ser submetida à deliberação em Assembleia Geral Ordinária, de 99,51 milhões de reais, correspondentes a 0,62 centavos de reais por ação, o que representa aumento de 12,7% sobre os dividendos por ação de 2010.

Já a receita líquida cresceu 13,3% entre 2010 e 2011, totalizando 1,127 bilhão de reais. Desse total, o faturamento com taxas de licenciamento atingiu 328,97 milhões reais 8,0% superior a 2010. Os negócios com serviços apresentaram crescimento de 11,1%, somando 408,5 milhões de reais, enquanto que os contratos de manutenção renderam 649,3 milhões de reais, salto de 15,7% em relação ao ano anterior.

A Totvs registrou o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) de 308,6 milhões de reais em 2011, crescimento de 6,6% sobre 2010.

Segundo a nova edição do estudo “Latin America Semiannual ERM Tracker”, do IDC, com os dados do primeiro semestre de 2011, a Totvs aumentou sua participação total no mercado de sistemas de gestão empresarial do Brasil para 50% (+ 5,3% sobre o mesmo período de 2010). Já no mercado de pequenas e médias empresas brasileiras (SMB), de acordo com a consultoria, companhia tem 71,9% de participação, 4,1%, superior ao do mesmo período de 2010.
Fonte:computerworld31/01/2012

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O TOTVS no seu site anuncia seus excelentes resultados referente a 2011, disponibilizando apresentação a respeito, cujos principais slides destacamos abaixo:












Fonte:TOTVS31/01/2012



Samba Tech e australiana Adstream criam empresa em parceria

A Samba Tech, fornecedora brasileira de tecnologia para distribuição de vídeos on-line, e a australiana Adstream anunciaram hoje uma parceria para a criação da Adstream-Samba, empresa com foco em produtos para o mercado de propaganda e marketing. Os termos do acordo não foram divulgados.

A Adstream é uma fornecedora de serviços de tecnologia para publicidade na web. Segundo comunicado, Celso Vergueiro foi nomeado executivo-chefe e responsável pela integração das companhias.

O objetivo da empresa recém-criada é liderar o segmento de envio de campanha publicitária pela internet na América Latina. A Adstream-Samba também deve oferecer produtos para gerenciamento, produção e distribuição digital para anúncios impressos, segundo informou a companhia.

A Samba Tech já estava em fase de negociação com emissoras de TV, mas a parceria com a Adstream trouxe experiência em produtos para anunciantes, produtores e agências, explicou Gustavo Caetano, executivo-chefe da companhia, em nota.

“A expansão para a América Latina faz parte da nossa estratégia e foi natural procurar o mercado brasileiro”, afirmou em nota Gerard Barron, executivo-chefe da Adstream, destacando que a Samba Tech interessou a companhia por já ter serviços que faziam parte da sua cadeia de atuação. Por Bruna Cortez
Fonte:Valor31/01/2012



Graycliff Partners compra fatia minoritária na Medquímica

A gestora de private equity Graycliff Partners LP comprou participação minoritária na fabricante mineira de medicamentos Medquímica Indústria Farmacêutica. O valor da aquisição e a fatia comprada não foram informados.

Segundo a Graycliff Partners, sua entrada na empresa vai contribuir para o plano de expansão da Medquímica, pois os recursos serão destinados à ampliação da unidade de Juiz de Fora, ao aumento do portfólio de produtos e ao fortalecimento da distribuição.

O presidente da Medquímica, Jorge Lages, será mantido no cargo. A empresa produz e distribui medicamentos similares e genéricos. A nova unidade, que está sendo erguida, possibilitará que a empresa dobre sua capacidade instalada. Por Chiara Quintão
Fonte:Valor31/01/2012



Devry anuncia compra da Faculdade Boa Viagem

O braço brasileiro da americana Devry, do setor educacional, anunciou nesta terça-feira a aquisição da Faculdade Boa Viagem, instituição pernambucana que conta com 5,8 mil alunos distribuídos em três unidades, todas no Recife. O valor da transação não foi divulgado.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Devry informou que o negócio faz parte da estratégia de crescimento no Nordeste, onde a empresa já controla as faculdades Área1 e Ruy Barbosa, em Salvador (BA), além da Fanor, em Fortaleza (CE).

As três unidades contam com 14 mil alunos em 33 cursos de graduação e 20 de pós-graduação, com foco nas áreas de Administração, Saúde, Direito e Engenharia.

“Recife é uma das cidades que mais crescem no Brasil e Pernambuco é um celeiro para o aproveitamento de talentos em diversas áreas. A escolha da FBV, uma das mais tradicionais instituições de ensino da capital pernambucana e conhecida por sua excelente reputação acadêmica, vem ao encontro da missão da Devry Brasil em oferecer educação de qualidade internacional para seus alunos e ainda em contribuir com a oferta de profissionais bem qualificados para esse exigente mercado de trabalho”, disse em nota o diretor-presidente da Devry Brasil, Carlos Alberto Filgueiras. Por Murillo Camarotto
Fonte:Valor31/01/2012



CSN compra ativos de aço do grupo espanhol Alfonso Gallardo

Transação foi fechada por 482,5 milhões de euros.

A CSN acaba de fechar a compra de ativos de aço do grupo espanhol Alfonso Gallardo, situados na Alemanha, por 482,5 milhões de euros. A operação foi conduzida pela subsidiária espanhola CSN Steel.

O negócio envolve todas as ações do grupo Gallardo na Stahlwerk Thüringen (SWT), com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas por ano, e na Gallardo Sections, distribuidora dos produtos da SWT.

A compra faz parte da estratégia de internacionalização da CSN e marca sua entrada no mercado de ações longos. Também ocorre depois da empresa desistir da negociação, em setembro, que envolvia também ativos de cimento e aço na Espanha. Por Tatiana Vaz
Fonte:exame31/01/2012



MV adquire Grupo Hospidata

A MV, gaúcha especializada em sistemas de gestão para saúde, adquiriu por valor não revelado as empresas Hospidata, HDS Assessoria e Serviços e HD Processamento, que compõem o porto-alegrense Grupo Hospidata.

A expectativa é que dentro de dois anos a solução da adquirida, que atende ao nicho de pequenas e médias instituições, represente 20% do faturamento da MV – que ainda não foi fechado para 2011, mas tem projeções em torno de R$ 126 milhões.

Conforme o presidente da MV, Paulo Magnus, a companhia já avaliava a Hospidata há cerca de dois anos como alternativa para entrar no SMB da saúde.

Com isso, ele se refere a hospitais, clínicas e outras instituições de menor porte, mas também à saúde pública de municípios com até 100 mil habitantes.

De cara, a compra já agrega à carteira da MV cerca de 200 clientes – que, segundo Magnus, não precisam temer qualquer mudança.

“A Hospidata vai manter sua operação independente”, comenta o executivo.

Além disso, o presidente garante que as soluções receberão incrementos da MV, mas nada que altere a característica de “preços acessíveis”.

“A Hospidata sempre foi referência de mercado: introduziu na área de saúde controles que antes só existiam na indústria e no setor bancário. Esta compra é um marco para nós”, ressalta Magnus.

A adquirida
No mercado há 35 anos, a Hospidata é especializada em sistemas de gestão e faturamento hospitalar, além de consultoria.

O portfólio inclui o Sistema Integrado de Gestão Hospitalar (SIGH), AmbSUS e Apac, para atendimento ambulatorial; Ciha, para prestação de informações ao SUS; AIH, para faturamento do SUS, e IPE, para atendimento a planos do IPE, entre outras soluções.
A carteira de clientes reúne nomes como Hospital de Tramandaí, Santa Casa de Caridade de Bagé, Divina Providência de Marituba e Hospital Nossa Senhora da Oliveira, de Vacaria, entre outros.

A compradora
A aquisição amplia uma base já formada por mais de 500 clientes nos setores público e privado do Brasil e exterior.

Traduzido em usuários, este universo ultrapassa os 200 mil profissionais, totalizando um grupo de instituições cujo faturamento, somado, passa dos R$ 10 bilhões por ano, destaca Magnus. Por Gláucia Civa
Fonte:baguete31/01/2012



Mais da metade dos shopping centers preveem ampliações em 2 anos

O mercado de shopping centers passa por um período de crescimento. Segundo informou hoje a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), do total de 430 empreendimentos no País, 55% preveem ampliações nos próximos dois anos, sendo que 25% do total já iniciaram as obras de expansão.

A entidade também informou que estão previstas 43 inaugurações de shopping centers neste ano e outras 31 em 2013. Com isso, o País deve chegar a 504 empreendimentos até o fim do ano que vem. 'Houve um certo represamento dos investimentos em 2009, ano de crise internacional, com o adiamento de expansões e inaugurações', explicou Luiz Fernando Viega, presidente da Abrasce.

Das 43 inaugurações previstas para 2012, 29 ocorrerão fora das capitais. Atualmente, as cidades com população entre 100 mil e 500 mil habitantes já respondem por quase metade do total de novos empreendimentos. 'Após a consolidação nas capitais, o movimento natural é a expansão para o interior', disse Viega.

O presidente da entidade também disse hoje que o mercado brasileiro ainda tem espaço para maior participação de capital estrangeiro e a realização de consolidações. 'O maior grupo de shopping centers do mundo, o Simon, ainda não está no Brasil, mas tenho certeza de que ele já está namorando o nosso mercado', observou.

Viega também lembrou que o investimento estrangeiro, junto com os processos de abertura de capital (IPOs, na sigla em inglês), foi o grande responsável pelo crescimento da indústria de shopping centers nos últimos anos. 'As empresas conseguiram se capitalizar numa época em que era difícil conseguir financiamento, por isso estão mostrando vigor no crescimento', disse. Por Circe Bonatelli
Fonte:estadao31/1/2012



Oracle conclui a aquisição da RightNow

Com objetivo de agregar recursos de computação em nuvem para aperfeiçoar o atendimento e a experiência do cliente, a Oracle anunciou a conclusão da aquisição da RighNow. A oferta de atendimento com base na nuvem da RightNow ajuda as organizações a proporcionar experiências excepcionais aos clientes em todas as redes sociais, na web e nas centrais de atendimento, o que será um componente-chave do Oracle Public Cloud.

A combinação dos softwares de marketing, vendas, e-commerce, pesquisa e business intelligence da Oracle com os recursos de atendimento da RightNow ajudará as empresas a aperfeiçoar e a oferecer uma experiência personalizada ao cliente em todos os canais e pontos de interação: inclusive na web, nas lojas, por telefone ou dispositivos móveis.

A maioria dos clientes apoia a transação desde o seu anúncio. A RightNow acaba de terminar o trimestre com o maior número de assinaturas na história da empresa.
Fonte:DecisionReport31/01/2012

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A Oracle disponibilizou no seu site apresentação com os principais direcionadores de valor referente a aquisição da RightNow. Abaixo, alguns slides sobre a transação.














Fonte:oracle25/01/2012



BMC adquire 20% das ações restantes da Comexport

A Brasil Máquinas de Construção assina o contrato de aquisição dos 20% das ações restantes da Comexport, uma trading privada com mais de 30 anos de mercado. Os sócios Felipe Cavalieri e Christiano Kunzler já detinham 80% do negócio desde 2009 e agora passam a administrar também o braço do segmento de máquinas pesadas da companhia de comércio exterior.

“A Comexport é uma empresa experiente em transações internacionais e com tradição no negócio de equipamentos para o setor de construção. Esta operação condiz perfeitamente com as estratégias de crescimento da BMC e a presença cada vez mais forte da nossa marca no mercado; estamos satisfeitos com a aliança e convictos de que com ela levaremos ainda melhores serviços para os nossos clientes“, comemora Cavalieri.

Recentemente, a BMC e a Hyundai Heavy Industries deram início às obras da nova fábrica de equipamentos pesados da empresa asiática em Itatiaia (RJ). Com investimentos previstos em US$ 150 milhões, esta será a primeira filial da multinacional coreana fora da Ásia e deve ser concluída no final de 2012.

A estimativa é que a fábrica produza anualmente cinco mil máquinas e, como distribuidora exclusiva desta divisão da gigante coreana desde 2007, a BMC terá 25% de participação na fábrica.
Fonte:logweb30/01/2012



IBM compra desenvolvedora de aplicativos para dispositivos móveis

A IBM anunciou hoje um acordo definitivo para adquirir a Worklight, empresa israelense focada no desenvolvimento de software e aplicativos para smartphones e tablets. Os termos do acordo são mantidos em sigilo pelas companhias.

Com a aquisição, a IBM pretende ampliar a sua oferta de serviços no formato de aplicativos móveis, como serviços de gestão, segurança, e serviços de integração de smartphones e tablets de pessoas físicas aos sistemas corporativos das companhias, informou a IBM em comunicado.

Em um estudo recente conduzido pela IBM com mais de 3 mil executivos de tecnologia da informação (TI) de todo o mundo, 75% apontaram soluções de mobilidade como prioridade de investimentos em TI neste ano.

A Worklight fornece aplicações móveis para indústrias de diferentes setores, incluindo serviços financeiros, varejo, tecnologia, turismo e área hospitalar. A empresa desenvolve aplicações que permitem criar e executar páginas no formato HTML5 em smartphones e tablets, reduzindo o tempo de adaptação de páginas da internet para acesso em dispositivos móveis. Por Cibelle Bouças
Fonte:Valor31/01/2012



Brookfield vende três shopping centers

A Brookfield Financial concluiu a venda de três shopping centers da Brookfield Shopping Center - Brascan Open Mall, Botafogo Praia Shopping e Itaú Power Shopping - por R$ 327 milhões, segundo informações obtidas pelo Valor. Procurado pela reportagem, o presidente da Brookfield Shopping Center, Bayard Lima, confirmou apenas a venda de 49% do Botafogo Praia Shopping, na zona sul do Rio de Janeiro.

A Ivanhoé Cambridge, em conjunto com sua controlada Ancar Ivanhoe Shopping Centers e com a CPP Investment Board (CPPIB), adquiriram o Botafogo Praia Shopping por R$ 136 milhões. Ivanhoé Cambridge e CPPIB investiram, individualmente, R$ 68 milhões na operação. A Ivanhoé Cambridge e a Ancar Ivanhoe, pelo Fundo de Investimento Imobiliário Ancar IC, aumentaram sua participação no ativo de 51% para 75,5%, e CPPIB passou a deter os 24,5% restantes no shopping center.

Segundo o Valor apurou, a rede de estacionamentos Estapar fechou a compra de 100% do paulistano Brascan Open Mall, conhecido como Kinoplex Itaim. Procurada, a assessoria de imprensa da Estapar não confirmou a informação. Segundo o mercado, a PDG Realty, maior incorporadora do país, participou da disputa pelo ativo por meio de sua controlada Real Estate Partners Desenvolvimento Imobiliário (REP).

Já os 50% do Itaú Power Shopping teriam sido comprados pela BR Malls, maior empresa de shopping centers do Brasil, e por dois minoritários que exerceram o direito de preferência, de acordo com uma fonte de mercado. Até o fechamento desta edição, a BR Malls não se manifestou.

Em dezembro de 2011, o Valor antecipou que a Brookfield Shopping Centers, fundo de private equity controlado pela Brookfield Asset Management, estava em negociações para a venda de quatro dos 12 shoppings de seu portfólio de empreendimentos. Dos quatro, apenas a comercialização do Shopping Cidade, em Belo Horizonte, não teria ocorrido ainda, embora circulem informações no mercado de que a Ancar também teria seria a compradora.

Na ocasião, o Valor informou que, conforme comentários de pessoas próximas à Brookfield, os recursos com a venda devem ser aplicados em outros negócios do grupo - oito shoppings passam por expansão e reformas - e também para rentabilizar investidores que querem sair dos negócios. Em informações ao mercado, a companhia diz que, entre 2008 e 2012, a Brookfield Shopping Centers terá investido cerca de R$ 400 milhões em projetos de ampliação e revitalização dos empreendimentos.

Em 2007, a empresa já havia desembolsado R$ 1,7 bilhão pela compra do grupo Plaza, controlador dos shoppings West Plaza, Paulista e Pátio Higienópolis, e para se tornar sócia do Botafogo Praia Shopping e do Shopping Vila Olímpia. A maioria dos investimentos em shoppings da companhia está no portfólio do BBRF, fundo de private equity lançado em 2006 dedicado a shopping centers, com capital comprometido de US$ 800 milhões. Por Chiara Quintão e Adriana Mattos
Fonte:Valor31/01/2012



VTEX adquire parte da The Fan Machine

Empresa traz soluções para a criação de concursos, sorteios, dentre outras ações em redes sociais. A The Fan Machine é o único player de Social Marketing da América Latina homologado no programa de parceiros do Facebook.

Atenta ao mercado de Social Marketing, a VTEX, empresa líder em tecnologia para e-commerce no Brasil, assinou termo de investimento para aquisição de parte da The Fan Machine - www.thefanmachine.com -, única empresa de Social Marketing escolhida pelo Facebook como “Preferred Development Consultant” para América Latina.

Com escritório de desenvolvimento em Buenos Aires, Argentina, a The Fan Machine possui um portfólio de soluções que incrementa o poder de popularização das redes sociais para os clientes. Com aplicações de sorteios, concursos, entre outras ações, a The Fan Machine agrega de forma simples uma plataforma de software à plataforma social do Facebook para o incremento de relacionamento de empresas com seus clientes.

Para Alexandre Soncini, diretor de vendas e marketing da VTEX, a aquisição de parte da companhia tem como grande objetivo expandir os serviços oferecidos pela empresa. “As aplicações de social marketing da The Fan Machine irão trazer mais valor ao portfólio de aplicações da VTEX”, afirma. A VTEX ainda entende que não foi descoberto o real poder de venda e relacionamento através do Facebook e que apostar neste mercado é uma obrigação.

Para o CEO da The Fan Machine, Anton Chalbaud, o mercado brasileiro é fundamental para a empresa. “A penetração das redes sociais no Brasil é muito grande e o mercado é extenso. Sem dúvida o Brasil é uma das bases globais para nossa companhia”, completa.

A The Fan Machine foi lançada em beta há aproximadamente 30 dias e já possui milhares de usuários. A empresa prevê abrir escritório no Brasil ainda no primeiro semestre de 2012.

Sobre a VTEX:
Desde 1999 a VTEX se destaca por ter em seu DNA a inovação e o comprometimento com o resultado para o cliente. Pioneira no Brasil em comercializar software como serviço (SaaS), a empresa tem em seu portfólio grandes marcas como Walmart, Petrobras, Nokia, Sack’s, entre outras. Atualmente a VTEX possui um extenso portfólio de inteligência e tecnologia em e-commerce para pequenas, médias e grandes empresas. O VTEX E-commerce Suite é uma poderosa plataforma de loja virtual preparada para atender pequenas, médias e grandes operações de comércio eletrônico. Para ter um maior retorno e desempenho, a VTEX combina a esse portfólio produtos como o VTEX CEM Suite, sistema de CEM (Customer Engagement Management), especializado em e-commerce, que conta com o VTEX Conversion Marketing, tecnologia de inteligência voltada ao aumento da conversão do e-commerce; com o VTEX Sales Recovery, tecnologia de inteligência voltada para a recuperação de vendas e com o VTEX Multi-channel CRM como solução para integrar todo o relacionamento da marca com o cliente. O VTEX Express Checkout também faz parte do portfólio como o mais simples e descomplicado método de pagamento que um e-commerce pode oferecer.
Fnte:vtex31/01/2012



Japonesa Dentsu anuncia a compra da agência digital LOV

A agência japonesa Dentsu anunciou a aquisição da LOV, até então a maior agência digital independente do Brasil, com R$ 15 milhões de receita em 2011.

O valor do negócio não foi revelado. Dos sócios João Muniz e André Piva, a LOV vai manter estrutura independente, mas funcionará como a agência digital da rede Dentsu no país.

Essa é a primeira aquisição da agência no país e o movimento faz parte da estratégia da divisão Dentsu Network West, liderada pelo americano Tim Andree, de expansão no Ocidente. C

Com 65 funcionários e em vias de contratar mais 15, a LOV tem clientes como Nissin, Sony e Nestlé.
Fonte:FolhadeSP31/01/2012



Marfrig e JSL estendem prazo para transferência de ativos de logística

A Marfrig e a JSL resolveram estender para 15 de fevereiro o prazo para negociação final das premissas técnicas que envolvem a transferência da gestão dos ativos de logística da empresa de alimentos no Brasil.

Anunciado no último dia 22, o negócio foi fechado por R$ 150 milhões e prevê a transferência das operações logísticas da Marfrig ligadas ao segmento de produtos refrigerados, incluindo todas as etapas de transporte e armazenagem, como os centros de distribuição.

“A JSL e a Marfrig ratificam que a celebração do contrato definitivo está sujeita à conclusão dos termos e condições definitivos da operação, até a data de 15 de fevereiro de 2012”, informaram as companhias, em fato relevante divulgado há pouco.

Até então, a conclusão das negociações estava prevista para até 30 de janeiro. A decisão de aumentar o prazo foi tomada em comum acordo entre as duas empresas, segundo o documento.

Conforme prevê o acordo, a JSL passará a prestar, por um período de dez anos, serviços de gestão administrativa, gestão de logística, gestão de transportes e gestão da operação de armazéns e frete para a Marfrig em todo o território brasileiro. Por Ana Luísa Westphalen
Fonte:Valor31/01/2012



Peixe Urbano investe em recrutamento nos Estados Unidos

Com crescimento acelerado e cerca de 60 vagas abertas por mês, o site de compras coletivas Peixe Urbano está buscando profissionais em universidades renomadas dos Estados Unidos. Após obter sucesso no recrutamento por meio de feiras, palestras e até promoção de festas em escolas brasileiras, a empresa promoveu na semana passada um “roadshow” na Califórnia para apresentar o negócio e abrir as portas da companhia para profissionais interessados em fazer parte da equipe no Brasil.

Segundo o diretor de projetos estratégicos do site, Luke Cohler, a iniciativa foi a primeira do site em um país onde a companhia não está presente. Ações semelhantes já foram feitas no Chile, Argentina e México. “Queremos criar uma nova fonte de candidatos”, conta Cohler, que junto com o diretor de tecnologia da empresa, Alex Tabor, e a especialista em recrutamento Zona Pam, diz ter conversado com quase 300 estudantes de Stanford, Berkeley, UCLA e Caltech.

Por meio de palestras apresentando a empresa e o crescimento recente, os executivos do site procuram, principalmente, por dois perfis de profissionais: engenheiros de software e estudantes da área de negócios. Segundo Cohler, as respostas já estão chegando na caixa de entrada dos e-mails da empresa, entre elas mensagens de interessados em realizar estágios durante as férias de verão, prática comum nas escolas americanas. “Vamos tratar os candidatos caso a caso, da mesma forma que lidamos com contratações no Brasil”, diz o diretor.

Além de contribuir para contornar a pouca oferta de programadores e engenheiros da área no Brasil, Cohler diz que a motivação para ir atrás de profissionais estrangeiros partiu da ideia difundida na empresa de que um quadro de funcionários diverso beneficia os negócios. “Quanto mais cabeças diferentes trabalhando, melhor”, explica o diretor, que é americano. A ideia é repetir a iniciativa em outros países. Por Letícia Arcoverde
Fonte:Valor31/01/2012



Velocidade da inovação traz desafio para grupos de TI

O mercado de tecnologia da informação (TI) vive um dos melhores momentos de sua história. A despeito da instabilidade econômica internacional, a previsão é que os gastos em TI no mundo vão crescer 3,7% neste ano, chegando a US$ 3,8 trilhões, segundo a consultoria Gartner. O valor é equivalente a uma vez e meia o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Esse cenário positivo, no entanto, contrasta com o quadro apresentado por algumas das maiores companhias de TI. Empresas que já foram líderes em seus setores, ou estão lutando arduamente para manter essa posição, têm encontrado dificuldades lidar com a velocidade da inovação - que impõe projetos mais arriscados para conquistar o consumidor -, e ao mesmo tempo agradar os acionistas. O resultado se reflete em uma crise de gestão, que já levou muitos desses grupo s trocar de executivo-chefe. A lista inclui Hewlett-Packard (HP), Yahoo, Research In Motion (RIM) e Nokia.

Os novos chefes têm o desafio de não só recuperar a participação no mercado perdida para concorrentes como tornar as companhias mais lucrativas.

"A rápida adoção de dispositivos móveis e de software como serviço acessado pela internet (computação em nuvem) tem exigido das companhias mais agilidade na tomada de decisões", afirma Jairo Okret, sócio da consultoria Korn/Ferry International. Uma decisão errada provoca perda de participação rapidamente, diz.

Adequar-se a novas situações é um desafio em qualquer setor, mas no de TI o esforço é redobrado porque as decisões precisam ser muito rápidas. Quando o executivo-chefe não consegue fazer isso a tempo, tornam-se o alvo mais visível da insatisfação dos acionistas. "Dificilmente o executivo-chefe responsável pela implementação de um modelo de negócios consegue implantar um novo. Por isso, os investidores cobram essa troca", diz Carlos da Costa, executivo-chefe do Institute of Performance and Leadership (IPL).

A teoria de que "não se ensina truque novo a cachorro velho" fez as ações da RIM caírem mais de 6% na semana passada, depois de a companhia anunciar Thorsten Heins, então diretor de operações de produtos e vendas, como presidente, em substituição aos copresidentes-executivos Mike Lazaridis e Jim Balsillie. Analistas consideraram que a companhia precisaria de um executivo de outra empresa para fazer as mudanças necessárias.

Visto como um executivo com pouca experiência em direção estratégica, Heinz tem o desafio de devolver à RIM a imagem de inovadora. "A RIM já foi admirada por sua estrutura organizacional e pelo BlackBerry, tido como um celular de alta qualidade. Mas não teve velocidade para competir com os novos smartphones", avalia Costa.

A demora em lançar tecnologias também colocou em maus lençóis o atual executivo-chefe da Nokia, Stephen Elop. As vendas de smartphones da empresa caíram 30% no quarto trimestre. Em 2011, a companhia vendeu 417 milhões de celulares e ficou com 26,9% do mercado global. A RIM tem perdido a briga para a Apple, dona do iPhone. Elop anunciou recentemente que fará mudanças para que a Nokia eleve as vendas de smartphones.

Na ânsia de mudar, algumas companhias anunciam decisões estratégicas radicais, que, em muitos casos, acabam sendo revistas. A HP já passava por turbulências quando anunciou Leo Apotheker como executivo-chefe, em substituição a Mark Hurd, envolvido em um caso com uma funcionária de uma empresa parceira da HP.

Em menos de um ano, Apotheker provocou perplexidade no mercado ao anunciar a venda da divisão de computadores da HP - um negócio de US$ 40 bilhões anuais. Apotheker foi demitido e substituído por Meg Whitman, ex-executiva-chefe da companhia bilionária de comércio eletrônico eBay. Reconhecida pelo seu profundo conhecimento em TI, Meg Whitman não perdeu tempo: já anunciou que a HP não venderá o negócio de PCs e que planeja lançar tablets e ultrabooks neste ano para atacar mercados nos quais ainda não atuava.

Ricardo Chisman, líder na área de TI da Accenture, diz que essas companhias ainda podem ser favorecidas pelo cenário de consolidação de tecnologias relacionadas à mobilidade e à computação em nuvem. "Este ano será de amadurecimento de tecnologias. As empresas capazes de apresentar serviços e produtos de maneira inovadora têm chances de recuperar mercado", afirma.

Transformar a imagem de uma empresa madura em inovadora é o principal desafio do Yahoo. Um dos sites mais visitados no mundo, nos últimos quatro anos o Yahoo perdeu audiência e receita para o Google e o Facebook. Neste mês, a companhia anunciou Scott Thompson, ex-executivo-chefe do PayPal, serviço de pagamentos controlado pelo eBay , para assumir a direção no lugar de Carol Bartz, demitida em setembro.

Thompson terá de acalmar investidores e parceiros asiáticos como o Alibaba e o Softbank, enquanto leva adiante a tarefa de reconquistar anunciantes com uma reformulação de serviços e conteúdo. Ele também estuda aquisições "que possam gerar novas fontes de receitas", conforme afirmou em entrevista recente à Reuters.

Para Larry Page, que voltou ao cargo de executivo-chefe do Google após quase dez anos longe do comando da gigante de internet, a questão-chave é conferir foco à empresa, sem perder talentos. Page já cancelou mais de 25 projetos e comprou a Motorola Mobility, em agosto, para competir na área de equipamentos. Ele também tenta levar adiante o projeto de tornar a rede social Google+ a maior do mundo. A rede social tem em torno de 90 milhões de usuários, contra 850 milhões do Facebook.

"Executivos como Page têm de ser uma espécie de evangelizadores, para convencer clientes e atrair e reter bons profissionais", afirma Costa, do IPL. O analista também considera essencial a capacidade de manter boas parcerias no mercado, pois ao desistir de um projeto ou adotar um novo, a empresa pode ter de mudar a rede de fornecedores. "Encontrar alguém com essas qualidades é muito difícil", diz Costa. Por essa razão, observa, as companhias trocam de presidentes entre si, mas raramente elegem um novato.

Para um grupo específico de companhias, a tarefa é mostrar aos investidores que seus negócios são sustentáveis: são as empresas que entraram recentemente no mercado de capitais, como LinkedIn e Netflix, ou que pretendem fazê-lo em breve, caso do Facebook.

Em alguns casos, convencer os acionistas pode exigir mudanças no primeiro escalão da companhia. Costa diz que Mark Zuckerberg, executivo-chefe e cofundador do Facebook, terá de dividir o comando da empresa para agradar os investidores. "Zuckerberg preserva a imagem de visionário, mas não tem paciência para responder aos acionistas. Em algum momento ele precisará dividir a liderança com um executivo do mercado", avalia o analista.

A Apple passou por situação semelhante. Em 1985, em meio a uma grave crise financeira, o conselho de administração demitiu o cofundador Steve Jobs. À época, Jobs não conseguiu cumprir o papel de presidente de uma companhia de capital aberto, diz Costa. "Ele tinha dificuldades em falar com os acionistas. Mas foi pior sem ele. Jobs e a Apple tiveram de aprender de uma forma cruel como lidar com o mercado para retomar a sua confiança", afirma. Jobs voltou ao comando 12 anos depois para se consagrar como um visionário e levar a Apple à posição de companhia mais valiosa do mundo.

No ano passado, a Apple voltou a enfrentar temores dos investidores, mas fez uma transição tranquila ao nomear Tim Cook como executivo-chefe, substituindo Jobs, que se retirou para uma licença médica. Após a morte de Jobs, em outubro, a empresa lançou o iPhone 4S, que se tornou o celular mais vendido no mundo no quarto trimestre, com 37 milhões de unidades.

O episódio de Jobs mostra que embora os problemas de gestão sejam os motivos mais comuns para trocar o comando, há casos de substituições provocadas pela morte do executivo-chefe, como ocorreu na Apple, ou por aposentadoria. É o caso da IBM. A companhia empreendeu mudanças importantes na estrutura organizacional e na estratégia de negócios nos últimos anos, afirma Costa. Por isso, a expectativa é de que Virgina Rometty, que substituiu Sam Palmisano na presidência da "Big Blue", não terá problemas em levar a companhia a atingir a meta de elevar a receita global - de US$ 99 bilhões no ano passado - em mais US$ 20 bilhões até 2015. Enquanto as concorrentes enfrentam um mar tempestuoso, a IBM é uma das poucas a navegar com tranquilidade. Por Cibelle Bouças
Fonte:ValorEconômico31/01/2012



Investimento de TI no Brasil movimenta R$ 74 bi

Os investimentos em TI no Brasil vêm crescendo a uma média de 10% ao ano, o que representa o dobro da média mundial. É o que aponta a 2ª Pesquisa do Setor, Salarial e Censo de Revendas da Abradisti.

Somando os segmentos corporativo e doméstico, o setor de TI nacional movimentou mais de R$ 74 bilhões em 2011, sendo R$ 59,3 bilhões advindo do mercado corporativo e R$ 14,7 bilhões do mercado doméstico, o que dá uma representatividade de 80% e 20%, respectivamente.

Ainda de acordo com o estudo, o setor de hardware é o maior responsável por esse volume, representado 43% de toda a movimentação. Somente a venda de PCs alcança mais de R$ 20 bilhões. Já os investimentos em softwares chegam a R$ 13,4 bilhões, sendo uma fatia de 18% no mercado. O restante dos investimentos no mercado de TI é proveniente de serviços especializados, como suporte, desenvolvimento, entre outros.

Para realizar a pesquisa, foram consideradas informações de 86 empresas brasileiras, que juntas representam mais de 95% do mercado, entre elas Agis, Aldo, Alcatéia, Avnet, Ingram, Officer, entre outras.
Fonte:DecisionReport30/01/2012



Empresa global de logística anuncia aquisição da GeoMicro

A Descartes Systems Group, empresa de tecnologia em logística com atuação global, anunciou nessa semana a aquisição da GeoMicro, empresa provedora de plataformas GIS e navegação comercial precisa, com sede no estado da Califónia, Estados Unidos.

As soluções GIS da GeoMicro são voltadas para roteamento, navegação, serviços de campo e dados espaciais, permitindo a implementação de serviços como geolocalização, cálculo da rota de veículos comerciais, consulta de dados espaciais, e navegação curva-a-curva, indicados para uso comercial e transporte de materiais perigosos.

As soluções da GeoMicro ajudam clientes a localizar precisamente seus bens e recursos em movimento, reduzindo o custo e o tempo de entrega e aumentando a segurança do motorista.

Soluções GIS vêm cada vez mais sendo usadas para a gestão de recursos móveis. Combinando tecnologias das duas empresas, a Descartes espera aprimorar seus serviços, implementando uma rede global de logística baseada nas nuvens (cloud-based), permitindo que clientes verifiquem endereços e rotas das remessas, situação de estoque e transporte. Segundo o CEO Arthur Mesher, a expansão da tecnologia GIS da empresa irá gerar no futuro novas opções, como situação do tráfego e das rodovias. Por Alexandre Scussel
Fonte:mundogeo25/01/2012



Empresa de TI recebe certificado internacional de qualidade

A Hildebrando Brasil, empresa de tecnologia da informação do Grupo Telmex, acaba de obter o certificado internacional Capability Maturity Model Integration (CMMI), nível 3, que estabelece uma nova referência de qualidade no desenvolvimento de software.

A empresa investiu cerca de R$ 1 milhão no processo de certificação da filial brasileira, iniciado no segundo semestre de 2011, obtido em menos de seis meses, tempo considerado recorde para liberação desse documento de qualidade. - Com o CMMI nível 3, a Hildebrando Brasil também está apta a participar de licitações governamentais.

A certificação é uma espécie de "Guia das Melhores Práticas" para o segmento de TI. É dividida em cinco níveis de maturidade (1 ao 5) e baseada em três modelos: Desenvolvimento (CMMI-DEV), Serviços (CMMI-SVC) e Aquisição (CMMI-ACQ). O aperfeiçoamento de processos baseados no padrão CMMI resulta em melhorias no tempo e custo de performance, assim como na qualidade do produto, retorno sobre o investimento (ROI) e outras medidas de desempenho de resultados.

A estratégia, com foco em um modelo integrado de serviços, permitiu uma avaliação em todas as linhas de negócios da companhia, validando o compromisso da Hildebrando Brasil e sua capacidade em fornecer aos clientes um padrão de qualidade mundial de seus produtos.

Mário Rachid, disse que a empresa tem um foco bem definido de crescimento, sempre baseado na prestação de serviços de qualidade e de maneira sustentável. "A tendência é de que o Brasil seja o foco principal da companhia já em 2013 pela importância e pelo tamanho do mercado local, em franca expansão, enquanto que nos outros países já existe uma saturação ou mesmo uma concorrência muito maior", explica.

A Hildebrando Brasil desenvolve soluções tecnológicas para empresas de diversos segmentos. No portfólio, conta com clientes como Embratel, IBM, Primesys, Software Ag e Bradesco Seguros. Em 2010, a Hildebrando Brasil faturou R$ 11,6 milhões e mais de R$ 35 milhões em 2011. Possui unidades de produção no Rio de Janeiro e Campinas, onde trabalham cerca de 300 pessoas e um escritório em São Paulo. Segundo o presidente da Hildebrando Brasil, Mário Rachid, a obtenção do CMMI nível 3 demonstra a preocupação do Grupo com a qualidade no desenvolvimento de aplicações e serviços prestados ao mercado brasileiro, levando em consideração o tempo de existência da filial, de apenas dois anos. milton paes
Fonte:dci31/01/2012



30 janeiro 2012

A Bio Ritmo olha para fora

Maior rede de academias da América Latina faz parceria com o Grupo Marti, gigante do varejo no México, e estreia em mercado internacional.

O empresário Edgard Corona, dono da rede de academias Bio Ritmo, gosta – e sente necessidade – de mudanças drásticas. Há duas décadas, ele trocou a rotina pacata de Jaboticabal, no interior de São Paulo, onde ajudava a família a administrar usinas de açúcar e álcool, pela agitação da capital paulista e a incerta tentativa de montar sua própria academia de ginástica. A transição, que parecia um tiro no escuro, foi certeira. Hoje, ele é dono do maior grupo de fitness da América Latina, com 100 mil alunos, faturamento de R$ 130 milhões no ano passado e 60 unidades em todo o País. No começo deste ano, Corona demonstrou mais uma vez que gosta de sair de sua zona de conforto e deu um novo salto.

Ele assinou uma parceria com o Grupo Marti, gigante do varejo de artigos esportivos no México, com faturamento anual de US$ 450 milhões, para criar a Latamgym, empresa que acaba de inaugurar cinco mega-academias na Cidade do México. O investimento programado até dezembro, para a abertura de 14 unidades, é de US$ 40 milhões. “O mercado de academias no México tem um imenso potencial de crescimento”, afirma Carlos Gomez Andonaegui, CEO do Grupo Marti, novo sócio de Corona. “Enquanto o índice da população que frequenta academias no Brasil deve atingir 4% neste ano, no México não passa de 2,5%.”

A ofensiva da Bio Ritmo em solo mexicano é o primeiro passo do plano de internacionalização da rede de academias. “Queremos primeiro nos consolidar no México e acelerar nossa expansão dentro do Brasil”, afirma Corona. “A partir daí poderemos rascunhar nosso crescimento para outros locais.” Ainda não há uma estratégia traçada para territórios estrangeiros. No entanto, outros mercados latino-americanos, como Colômbia e Chile, estão na mira. A estratégia da Bio Ritmo no mercado fitness, além da internacionalização, está ancorada na popularização da rede no País.

Desde que lançou, há dois anos, a bandeira popular Smart Fit, que oferece mensalidades entre R$ 50 e R$ 60 (contra R$ 250 de sua marca principal), a empresa quase dobrou de tamanho. “Percebemos que o trabalhador de baixa renda tinha o desejo, mas não possuía condições financeiras de frequentar uma academia”, diz Corona. O mercado, de fato, é gigantesco. Em 2000, havia quatro mil academias no País. Em 2011, 18 mil. Com esse crescimento, o Brasil passou para a vice-liderança mundial em número de academias. Está atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Academias (Acad), o setor atende a cinco milhões de pessoas, algo como 3% da população.

Em alguns países, como Holanda e Dinamarca, esse percentual supera 40%. “Nos últimos anos, a indústria fitness despertou o interesse dos investidores, principalmente de pequenos empresários de olho em segmentos ainda pouco explorados”, diz Renato Cunha, consultor da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Esse interesse se explica pelas cifras. A indústria de fitness do Brasil gerou U$$ 2 bilhões em 2011, faturamento que colocou o País, segundo dados da International Health, Racquet & Sportsclub Association, na terceira colocação do ranking de receita da indústria de fitness nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá.
Fonte:Istoé30/01/2012

30 janeiro 2012



BHG vende parte de projeto em Trancoso

O Brazil Hospitality Group (BHG), braço de investimentos em hotéis da GP Investments, celebrou um protocolo de intenções com a Cesto Participações para a venda de 24,5% da participação societária detida pela companhia na sociedade que foi constituída para o desenvolvimento do projeto Singlehome Trancoso, um empreendimento turístico hoteleiro e imobiliário localizado no sul da Bahia.

O acordo prevê ainda o direito de preferência do grupo Cesto em adquirir os 24,5% restantes das cotas que o BHG detém no Singlehome Trancoso.

Em contrapartida, o grupo Cesto transferirá a propriedade de 41 unidades do empreendimento hoteleiro que está sendo construído no centro de Belo Horizonte para o BHG, que já havia assinado o contrato para a administração desse projeto em setembro.

De acordo com o comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esse protocolo de intenções está em linha com a política de desinvestimentos do BHG. A companhia tem concentrado seus projetos do segmento de hotelaria voltada para o turismo de negócio em grandes centros urbanos. Por Natalia Viri
Fonte:Valor30/01/2012



Embraer se torna controladora da Airholding em Portugal

Companhia passou a ter 65% do capital da companhia portuguesa de defesa e segurança

A Embraer Defesa e Segurança assinou, na última sexta-feira, acordo para comprar 30% do capital da Airholding, em Portugal.

Com a operação, a companhia brasileira passa a ter 65% de participação na empresa e o seu controle total.

Segundo Luiz Carlos Aguiar, presidente da companhia, o investimento adicional em Portugal visa reforçar a parceria estratégica entre o Brasil e a União Europeia.

"A transferência final deve ocorrer apos a aprovação dos órgãos reguladores portugueses, dentro de 30 a 90 dias uteis", disse o executivo.

A companhia portuguesa fornece serviços de manutenção e reparos para aeronaves militares e civis, motores e componentes, além de fabricar e montar estruturas aeronáuticas.
Fonte:exame30/01/2012



Acionistas da Marisol dispensam novo laudo para fechamento de capital

Os acionistas da Marisol, do setor de têxteis e vestuário, votaram contra a elaboração de um novo laudo para a avaliação do preço a ser oferecido por ação no contexto da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital da companhia.

A proposta feita inicialmente pela controladora GFV Participações, com base em laudo elaborado pelo Bradesco BBI, era de R$ 3,05 por ação, tanto ordinária quanto preferencial.

Mas minoritários representantes de mais de 10% das ações em circulação ficaram descontentes com o valor e pediram a convocação de uma nova assembleia que deliberaria sobre a elaboração de um novo laudo. Esse grupo foi liderado pela Companhia Valença Industrial, que detém 24,7% das ações ordinárias e 10,2% do capital total da Marisol.

Na assembleia realizada hoje, estiveram presentes acionistas representantes de 88% das ações em circulação da Marisol. Por maioria, representantes de 66,95% das ações em circulação, foi dispensada a elaboração de um novo laudo. Vale ressaltar que, de acordo com a o artigo 4 da Lei das SAs e a Instrução 361 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesse caso, podem votar todos os investidores que compõem o “free float”, sejam eles detentores de ações preferenciais ou ordinárias.

Dessa forma, fica mantido o valor de R$ 3,05 por ação proposto inicialmente.

O preço proposto implica um prêmio de 5,2% sobre a cotação dos papéis preferenciais (R$ 2,90) no dia 22 de dezembro, quando foi anunciada a oferta. Já em relação aos papéis votantes, cotados a R$ 3,30 na ocasião, o preço embute um deságio de 7,6%.

Para fechar seu capital, a GFV precisa que dois terços dos acionistas aceitem vender seus papéis pelo valor acordado. No anúncio da oferta, a controladora já havia informado que poderia desistir do fechamento de capital da Marisol caso fosse apontado um valor superior ao inicialmente proposto.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detém 28,3% das ações preferenciais e 15,1% do capital total da Marisol, já havia concordado em se desfazer de sua fatia. Por Natalia Viri
Fontr:Valor30/01/2012



Starbucks e Tata Global Beverages criam joint venture na Índia

A companhia indiana Tata Global Beverages, segunda maior empresa de chá do mundo, anunciou hoje a criação de joint venture com a rede de cafeterias americana Starbucks. A Tata Starbucks, cujo capital está dividido igualmente entre as multinacionais, vai operar as cafeterias, que levarão a marca Starbucks Coffee “A Tata Alliance” e servirão café produzido pela Tata Coffee.

A empresa vai abrir 50 lojas este ano, começando pelas cidades de Nova Delhi e Mumbai. “A Tata Starbucks une duas companhias com heranças ricas e a paixão por café, chá e bebidas inovadoras”, diz o comunicado divulgado pela Tata Global Beverages.

Fundada em 1971, a Starbucks possui atualmente mais de 17 mil lojas ao redor do mundo. A Tata Coffee é um braço da divisão de bebidas do Tata Group, produtora com o maior campo de café da Ásia.

Segundo a Associated Press, no ano passado a Índia alcançou a marca de 1.600 cafeterias - um salto em comparação com as 700 que existiam em 2007 - e a expectativa é que esse mercado cresça em torno de 30% em 2012. por Letícia Casado
Fonte:Valor30/01/2012



Sonae Sierra adquire participação de 30% no Plaza Sul

A Sonae Sierra Brasil assinou um acordo de permuta com o fundo CSHG Brasil Shopping FII, administrado pela Credit Suisse HedgingGriffo, e passou a ter participação adicional de 30% no Shopping Plaza Sul, em São Paulo.

Por outro lado, a CSHG Brasil passou a ter participação de 17,2% no Shopping Penha e receberá o pagamento de R$ 63,9 milhões. O Shopping Plaza Sul, localizado na zona sul da cidade de São Paulo, possui 23 mil m2 de área bruta locável (ABL).

Com esta transação, a Sonae Sierra Brasil passa a ter 60% de participação neste shopping. O Shopping Penha, localizado na zona leste da capital paulista, possui 29,6 mil m2 de ABL. A Sonae Sierra Brasil reduzirá sua participação no Shopping Penha de 73,18% para 56,06%, ainda assim mantendo o controle do shopping.

A renda anual, cap rate, na operação do Plaza Sul é de 9,4%, baseado na receita líquida de operações esperado para 2012. A cap rate na operação do Shopping Penha é de 9,5% baseado na receita líquida operacional para 2012. A taxa interna de retorno (TIR) da operação, após impostos, é de 16,9%.
Fonte:AgênciaIN30/01/2012



Após Unicid, Unicsul negocia compra de outras três universidades

Após fechar a compra da Unicid, A Universidade Cruzeiro do Sul segue com apetite para aquisições. Segundo Fabio Figueiredo, diretor de desenvolvimento do Grupo Cruzeiro do Sul, há outras três conversas em andamento com outras universidades.

São negociações em diferentes estágios de maturação -, diz. O alvo são instituições em cidades de grande e médio portes.

A fome da Unicsul pelas aquisições foi estimulada pelo aporte de R$ 180 milhões do fundo de private equity Actis no grupo.
Fonte:iG30/01/2012



SAP adquire SAF Simulation, Analysis and Forecasting AG

A SAP anunciou a aquisição da empresa SAF Simulation, Analysis and Forecasting AG, com o objetivo de expandir a sua carteira de soluções voltadas para empresas de varejo.

De acordo com comunicado da SAP à imprensa, a aquisição permitirá um aprimoramento da solução SAP Forecasting and Replenishment, reduzindo significativamente os riscos associados à falta ou excesso de estoque, além melhorar a correspondência dos produtos colocados em prateleiras aos segmentos específicos de consumidores.

“As cadeias varejistas que comercializam bens de consumo de alta rotatividade vêem-se forçadas a aumentar seus desempenhos para atender às crescentes expectativas dos consumidores de hoje, muito mais inteligentes e instruídos que os seus antecessores. Ao mesmo tempo, elas se preocupam com a redução de custos de suas cadeias de fornecimento”, afirma Greg Girard, diretor de programa da unidade estratégias de marketing da IDC Retail Insights, em nota sobre a nova aquisição da SAP.

Com esta aquisição, as cadeias varejistas poderão conseguir visibilidade eficaz do comportamento dos consumidores e contarão com a capacidade de melhorar o fluxo de bens e serviços disponíveis em suas cadeias de valor, com o ajuste das referidas métricas, informou a empresa. Além disso, prevê-se que as futuras versões do SAP Forecasting and Replenishment contarão com funcionalidades baseadas nas novas plataformas tecnológicas, tais como computação em memória e mobilidade, para apoiar a gestão da demanda em todos os canais de vendas e em conformidade com aquelas então existentes.
Fonte:crn.itweb30/01/2012



BMC Software fecha acordo para aquisição da Numara Software

A BMC Software, companhia americana focada em programas de gestão de negócios assinou acordo definitivo hoje para adquirir a Numara Software, fornecedora de serviços integrados de TI e software de gestão para pequenas e médias empresas. O valor do acordo é mantido em sigilo pelas companhias.

A BMC informou que, com a operação, vai acelerar o crescimento das vendas na área de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês). Com sede em Tampa, na Flórida, a Numara possui atualmente 13 mil clientes no mundo e parceria com 70 distribuidores.

A aquisição dará à BMC um amplo portfólio de software de gestão de TI e serviços voltados a companhias com até cinco mil empregados. A aquisição deve ser concluída durante o trimestre e está sujeita à aprovação dos órgãos de regulação americanos. Por Cibelle Bouças
Fonte:Valor30/01/2012



TI lidera ranking de fusões e aquisições no Brasil em 2011, diz KPMG

O setor de tecnologia da informação (TI) liderou o ranking de operações de fusão e aquisição no Brasil pelo quarto ano consecutivo. Ao todo, foram 90 realizadas em 2011, um aumento de 5,5% na comparação com 2010, segundo levantamento da consultoria KPMG.

De acordo com a companhia, o segmento de TI tem mostrado intensa atividade de fusões e aquisições desde 1999.

Em 2011, metade das operações (45), foram realizadas entre empresas brasileiras.

Também foram registrados 17 negócios entre empresas estrangeiras adquirindo brasileira estabelecida no País, três brasileiras adquirindo estrangeiras no exterior, duas brasileiras adquirindo estrangeira estabelecida no País e 23 estrangeiras adquirindo outra estrangeira estabelecida no País.

Número de Transações de TI:

2008 – 73

2009 - 58

2010 - 85

2011 – 90

Por Gustavo Brigatto
Fonte:Valor30/01/2012



FUSÕES E AQUISIÇÕES – DESTAQUES DA SEMANA DE 23 a 29/jan/12.

Operações de Fusões e Aquisições divulgadas com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 23 a 29/jan/12.



01 - PARTES E PEÇAS AUTOMOTIVAS - O Grupo italiano Interpump comprou a caxiense Takarada, por R$ 29 milhões de reais. A Takarada fabrica tomadas e componentes para veículos. Fundada em 1986, faturou R$ 14,1 milhões em 2010 e, nos primeiros 9 meses de 2011, apresentou crescimento de 33% no faturamento em relação ao resultado do mesmo período do ano passado. 21/12/2011

02 - SEGUROS - Brasil Insurance acerta compra e incorporação de três empresas - A compra de 49,80% do capital da empresa SHT Administração e Corretora de Seguros. Além disso, a incorporação da Manindra Empreendimentos e Participações, detentora de 50% do capital da SHT Administração, e a aquisição da Brasil Insurance. 25/01/2012

03 - HOTÉIS E RESTAURANTES - BHG anuncia aquisição do Grupo Solare - Compra possibilitará a entrada do BHG no Maranhão e estruturará o crescimento no Norte do país. A Brazil Hospitality Group (BHG) anunciou a aquisição da administradora de hotéis Grupo Solare. Focada em hotéis voltados para o turismo de negócios nas principais cidades do país, a aquisição possibilitará a entrada da companhia no Maranhão, incorporando, de uma só vez, a administração hoteleira de oito hotéis, com um total de 1.100 quartos.

04 - ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO - A Mitsubishi Corporation adquiriu 20% do capital social da empresa de agribusiness Los Grobo Ceagro. A Los Grobo Ceagro é a plataforma brasileira do grupo argentino Los Grobo, uma das maiores produtoras agrícolas da América Latina, com presença no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A transação permitirá à Ceagro acesso a novos mercados importadores, principalmente na Ásia e uma sólida posição financeira e comercial para investir e aproveitar diferentes oportunidades de negócios no Brasil. 27/01/2012

05 - PUBLICIDADE E EDITORAS - One Marketing Esportivo adquire agência Fragata Marketing de Entretenimento. A One Marketing adquiriu a agência com todos os seus clientes e funcionários. A One foi uma criação do piloto Lucas di Grassi, que queria um grupo para obter e ativar patrocinadores para ele. A promessa da One é focar em automobilismo sem deixar de olhar para os esportes olímpicos, com a atenção dada aos Jogos Olímpicos de 2016. 27/01/12

A ordem da relação das transações de Fusões e Aquisições segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e postadas no blog fusoesaquisicoes.blogspot.com.
A íntegra dos textos das operações estão disponíveis no blog.



Para sobreviver, Xerox foi obrigada a se reinventar

A Xerox, que virou sinônimo do fotocópia, agora quer conquistar o consumidor final com impressoras pequenas e baratas Praticamente quebrada no final dos anos 90, a empresa americana se refez na última década investindo em novas áreas

Na semana passada, a Xerox anunciou o resultado do quarto trimestre do ano passado. O lucro, de US$ 375 milhões, mais que dobrou na comparação com o mesmo período de 2010. No ano, o lucro líquido avançou 21% e o faturamento total somou quase US$ 23 bilhões.

Os resultados parecem não pertencer a uma empresa que estava praticamente quebrada no final dos anos 90, quando o mundo digital começou a se sobrepor às copiadoras de papel. No início dos anos 2000, afundada em dívidas, a empresa começou a fechar fábricas e a terceirizar a produção para se manter de pé. Em menos de quatro anos, o número de funcionários caiu à metade, de 100 mil para 55 mil em todo o mundo.

A empresa que foi ícone da inovação, e que tem entre suas invenções a interface gráfica popularizada por Steve Jobs e a impressora a laser, foi obrigada a se refazer aos poucos. O último lance no seu processo de reconstrução foi a compra, há dois anos, da Affiliated Computer Services (ACS), uma das maiores do mundo na terceirização de processos de negócios. Com a aquisição, a Xerox reforçou a presença nesse tipo de serviço. Em um banco, por exemplo, uma equipe de funcionários da Xerox pode administrar toda a correspondência que chega na instituição, digitalizar os documentos e mandar via e-mail para o destinatário.

Em um discurso recente, a presidente da empresa, Ursula Burns, uma das mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes, deu um exemplo da mudança do rumo da companhia. "Sempre pergunto às pessoas o que nós fazemos. O que me dizem é que somos uma empresa de impressão e de cópias de documentos. Isso não é só o que a gente faz. Agora o nosso negócio é ajudar as companhias a serem mais eficientes."

A Xerox gosta de dizer - e está até na apresentação da empresa em seu site - que a única coisa previsível no mundo dos negócios é que ele é fundamentalmente imprevisível. Até pouco tempo atrás, a companhia americana estava à beira da falência, algo impensável para uma marca que virou sinônimo de copiadoras. Mas a Xerox se reergueu. E agora busca novos caminhos no mundo. No Brasil, um deles é se aproximar do consumidor com impressoras de baixo custo.

Nesse novo segmento, ela vai disputar terreno com marcas já conhecidas do usuário final. No Brasil, considerando varejo e mercado corporativo, a HP é líder em número de impressoras vendidas. Segundo estimativas do Gartner Dataquest fornecidas pelas empresas, a HP deve ter fechado o ano passado com 65% do segmento de jato de tinta, seguida pela Epson, com 20%. Já em impressão a laser, tecnologia da qual faz parte a nova linha de produtos da Xerox, a HP deve ter sido responsável por metade das máquinas comercializadas, seguida por Samsung.

Última grande fabricante a entrar no varejo nesse segmento, a empresa coreana conquistou em sete anos uma participação de cerca de 25%. "No nosso caso, ter uma marca forte, presente em outros mercados, como os de TVs, celulares, e computadores, ajudou bastante", explica João Hiroshi, gerente sênior de produtos da Samsung. "Mas só marca forte não adianta. A facilidade de uso é o principal critério", acrescenta.

O aumento da competição no mercado brasileiro e de outros emergentes justifica-se nas taxas de expansão do setor nesses países. Segundo a consultoria IDC, enquanto no Japão o mercado recuou 3% em 2010, Rússia, Brasil e China exibiram taxas de mais de 20%. "A base de tecnologia no País se formou nos últimos cinco anos, com os brasileiros comprando o primeiro PC ou a primeira câmera digital", diz Bruno Freitas, do IDC. "Boa parte desses consumidores chega à primeira impressora agora".

Kao Mei I, gerente de negócios da Epson, diz que sempre cabe uma nova empresa no mercado, mas que a briga nas prateleiras é acirrada. "Ninguém desenvolveu a 'Apple das impressoras'. Nenhuma conseguiu ser objeto de desejo; impressora é sempre um acessório", diz Kao. Para ser relevante, um novo concorrente, além de produto, tem de ter fôlego pra investir em comunicação e ponto de venda, segundo a executiva. "E dar ao consumidor conveniência na hora de comprar suprimentos é fundamental e custa caro."

Para entrar na disputa, a Xerox promete triplicar os investimentos em marketing. Em um primeiro momento, a venda de toner vai ficar a cargo da loja online da companhia e de suas 2,5 mil revendas. O esquema de vendas dos suprimentos é vital para a lógica do negócio. "Vamos crescer pelo menos 10% neste ano. Temos uma série de indicadores que apontam uma ótima tendência de futuro, já que o aumento da escala de impressoras é seguido pela expansão das receitas de suprimentos", explica Ricardo Karbage, presidente da Xerox.

A investida no grande varejo só se tornou possível com o desenvolvimento de uma nova tecnologia, que deixou as impressoras mais baratas. Criado a partir do convênio entre Xerox do Brasil e Fuji Xerox (joint venture da Xerox na Ásia), o novo sistema substituiu o canhão de laser convencional por LED, o que permite a diminuição de peças móveis da impressora. Com isso, reduziu-se as etapas de produção e, por consequência, o custo.

A linha de produtos foi ainda concebida para trazer vantagens na cadeia logística: os volumes diminuíram para otimizar o frete. "Os navios saíam da Ásia, passavam pela Europa ou pelos Estados Unidos, para só depois chegar aqui. Agora, eles vêm diretamente", diz Karbage. "Todas essas mudanças geraram uma queda de custo de cerca de 15% na logística." Antes das modificações, os custos de importação e de logística, segundo o executivo, impediam a empresa de brigar por espaço nas prateleiras.

Nova gestão. A entrada no varejo é apenas uma das missões do novo presidente, que chegou ao País na semana passada, após deixar o comando da empresa no Chile para assumir o posto brasileiro. Na quinta-feira, o carioca Ricardo Karbage cumpriu o primeiro dia de expediente no escritório de São Paulo, onde decidiu morar, em função do grande volume de negócios na capital paulista. A sede da empresa é no Rio de Janeiro.

Há mais de 20 anos na empresa, Karbage começou como estagiário e passou pelas mais diferentes funções, tanto na área comercial quanto na de tecnologia. É o primeiro presidente brasileiro a assumir a companhia em dez anos, ocupando o cargo deixado pelo israelense Yoram Levanon, que passou à presidência da divisão Europa Central, Leste Europeu, Turquia e Israel.

O objetivo do executivo é consolidar o Brasil como uma das principais operações entre os emergentes. Além de aumentar o foco nos usuários domésticos e em pequenas e médias empresas, Karbage tem a tarefa de acelerar a expansão da companhia na área de serviços, que responde por cerca de metade do faturamento mundial da empresa - a Xerox não divulga dados financeiros relativos à operação brasileira. Para isso, o novo presidente já está em busca de oportunidades de aquisição no País.

A possível compra faz parte da estratégia mundial de reforçar a terceirização de processos de negócios, área que a Xerox mundial reforçou após a compra em 2010 da Affiliated Computer Services (ACS), por US$ 6,4 bilhões. A ACS é uma das maiores empresas mundiais desse setor.

A aquisição trouxe para o portfólio serviços como gestão de tráfego urbano (nos Estados Unidos, as prefeituras da Filadélfia e de Los Angeles são clientes da ACS), gestão de parquímetros (dispositivo usado para controle de estacionamento rotativo em vias públicas) e de sistemas de cobrança de pedágio.

Para Karbage, companhias de telecomunicações, de transportes e governos estaduais que se preparam para sediar os jogos da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014 serão pontos de destaque no radar dos potenciais clientes dos serviços da companhia a partir de agora. Em um mundo em que o xerox já quase não existe, diversificar os negócios virou técnica de sobrevivência para a Xerox. Por CÁTIA LUZ
Fonte:OEstadodeSP30/01/2012



Número de fusões e aquisições globais cai 14% no 4º tri, diz estudo

Queda é sobre 3º trimestre de 2011, diz Ernst & Young.
Número de acordos com companhias brasileiras caiu 16%.

O número de fusões e aquisições mundiais caiu 14% no quarto trimestre de 2011, em comparação ao trimestre anterior, e 18% em relação ao mesmo período em 2010, segundo a pesquisa M&A Tracker, divulgado nesta segunda-feira (30) pela consultoria Ernst & Young.

Globalmente, o valor das transações caiu 25% em relação ao trimestre anterior, ficando no nível mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010

No Brasil, o número de acordos mirando companhias brasileiras registrou uma queda de 15% no terceiro trimestre e de 16% no último trimestre do ano – ambos em comparação ao período anterior.

Globalmente, o valor das transações caiu 25% em relação ao trimestre anterior, ficando no nível mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010. Já o valor médio dos acordos no último trimestre ficou em US$ 277 milhões, o que representa uma queda de 13% sobre o terceiro trimestre.

“A queda no volume e no valor dos acordos foi globalmente desencadeada por uma contínua incerteza provocada pela crise da zona do euro e de seus efeitos na economia global”, avalia Ricardo Reis, líder de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco, em nota.

No Brasil, Reis avalia que a queda na quantidade de acordos no quarto trimestre parece ter sido parcialmente regida por uma pausa para reavaliação estratégica dos investidores estrangeiros por empresas brasileiras.

O valor médio dos acordos para transações envolvendo o Brasil como alvo está agora em US$ 293 milhões. “Acordos envolvendo o Brasil como alvo também estão levando um tempo maior para serem concluídos. Houve uma queda na velocidade de conclusão, que, atualmente, está em seu mais baixo nível desde o primeiro trimestre de 2010”, diz Reis, na nota.

Globalmente, o quarto trimestre de 2011 registrou uma queda acentuada também nas atividades transnacionais, as quais representaram 30% de todas as transações globais. Os últimos três trimestres do ano registraram uma alta proporção de acordos em dinheiro, reflexo da depreciação do preço das ações, o que fez do financiamento via ações uma opção pouco atrativa, diz a consultoria.

Regiões e setores
Todas as regiões do mundo registraram um declínio nas atividades de fusões e aquisições no quarto trimestre quando comparadas ao terceiro. A queda foi atenuada pelo volume de acordos na Ásia (declínio de apenas 6%) e em países denominados pelo estudo como MENA (que são o Oriente Médio, Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Tunísia e Iêmen), cujo declínio foi de 9%.
Os campeões em queda por valor de acordos foram Europa Central e do Leste (61%) e Oceania (51%).

Na Europa Ocidental, em volume houve uma queda de 18%, enquanto que, em valor, a queda foi de 22% - ambas maiores do que na América do Norte (que inclui Canadá, EUA e Porto Rico), com declínio de 14% e 21%, respectivamente.

A América Latina, por sua vez, registrou uma queda de 20% em número de acordos e de 36% em valor.
Fonte:G130/01/2012



One Marketing Esportivo adquire agência Fragata

A Fragata Marketing de Entretenimento tem uma nova dona. A One Marketing Esportivo adquiriu a agência com todos os seus clientes e funcionários. As conversas tiveram início em novembro do último ano, mas o acordo só foi selado neste mês. Com a compra, a One prevê crescimento de 60% na agência.

Para o sócio-diretor executivo da One, Henry Guedes, a compra se deve ao maior tempo da Fragata no mercado de marketing esportivo. “Eles já existem há oito anos, com clientes como Minas Tênis Clube e a Alpargatas. Nós somos uma empresa recente”, afirmou.

A One surgiu há apenas um ano. A agência foi uma criação do piloto Lucas di Grassi, que queria um grupo para obter e ativar patrocinadores para ele. O projeto ganhou maior proporção quando o piloto chegou á Fórmula 1, e os patrocinadores aumentaram em quantidade e em valor. Em 2011, um grupo de empresário se uniu para formar a nova empresa.

Juntaram-se a Di Grassi nomes como João Valente, gerente de planejamento da XYZ Live, Guilherme Nastari, diretor de planejamento da Datagro, e o próprio Henry Guedes, que, após passagens pela Sport Track e Informídia, se tornou CEO da nova agência.

A promessa da One é focar em automobilismo sem deixar de olhar para os esportes olímpicos, com a atenção dada aos Jogos Olímpicos de 2016. Para Guedes, no entanto, o diferencial da empresa está nos eventos próprios, caso da prova de triátlon realizada em parceria com a Star Events. Por DUDA LOPES
Fonte:DaMáquinadoEsporte27/01/12



XP Investimentos incorpora a corretora Prime, do Rio

A XP Investimentos fechou a incorporação de outra corretora carioca, a Prime, do ex-presidente da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro Carlos Alberto Reis. Trata-se de um acordo operacional que prevê a divisão dos resultados em partes iguais.

A vantagem para a Prime, de acordo com Guilherme Benchimol, sócio da XP, estaria na economia de custos. "Uma corretora para operar, hoje, tem um custo fixo de cerca de R$ 1 milhão por mês", diz Benchimol. "A Prime ganha mais com esse acordo do que se vender o negócio, simplesmente."

O executivo diz que o interesse da XP é na carteira de clientes da Prime que, segundo Benchimol, tem 500 investidores com R$ 500 milhões sob custódia. "São clientes private e nós não tínhamos essa especialidade", defende. "O passado da corretora pouco me interessa", diz ele, em referência ao resultado financeiro da incorporada.

A XP Investimentos é líder no mercado de "home broker" - negociação via internet de ações -, com 27% de participação de mercado no varejo. No ano passado, incorporou as corretoras Senso e Interfloat, além do site de análises gráficas Leandro & Stormer e do portal de informações financeiras InfoMoney.

Benchimol rebate as críticas de que a meta da XP seria a de fazer volume para aparecer bem no ranking de negociações da BM&FBovespa - para melhorar a performance da prometida abertura de capital. "Esse é um negócio de escala", afirma. "Só temos um caminho, que é crescer". O plano de lançar ações em bolsa continua de pé, segundo ele, mas vai depender das condições do mercado.

Benchimol ressalta que a estratégia não é ser só uma corretora, mas um "shopping de investimentos". Mas nesse caminho esbarra em grandes concorrentes, as aplicações oferecidas pelos bancos. Por isso, a XP planeja investir entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões este ano em uma campanha publicitária nacional para divulgar a marca. "Vamos ensinar que, antes de investir, é preciso comparar." Por Aline Lima
Fonte:Valor30/01/2012



Juro de um dígito aumenta disposição a ativos de risco

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na semana passada - na qual o Banco Central (BC) sinalizou que a taxa de juros pode ser de um dígito ainda neste ano - deve fazer com que os gestores de recursos de renda fixa elevem gradualmente as aplicações em papéis indexados à inflação em suas carteiras. E, no caso dos fundos multimercados, as apostas em ações também podem ser aumentadas.

Na quinta-feira, o BC deixou claro que a trajetória de queda da taxa básica de juros não ficará limitada a apenas mais um corte de 0,5 ponto percentual, como esperava parte do mercado, o que significa que o ciclo não seria interrompido em março, data da próxima reunião do Copom. Após o comunicado, alguns especialistas passaram a acreditar que, diante da disposição forte de reduzir a Selic, a meta de inflação pode ter ficado definitivamente em segundo plano.

A ata nunca foi tão explícita ao mostrar que o governo está disposto a concretizar a taxa de juros em um dígito, em contrapartida, trouxe menos conteúdo sobre a inflação, diz Mauricio Pedrosa, sócio da Queluz Asset Management. Com isso, os papéis indexados à inflação ficam mais atraentes, já que o retorno (cupom) pago pelos títulos atrelados ao IPCA devem se reduzir, beneficiando os fundos que mantêm esses ativos em carteira.

Pedrosa lembra que, nesse cenário, fica ainda mais difícil para os fundos de pensão e para as carteiras de previdência ligadas a Estados e municípios - os chamados Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) - cumprirem suas metas atuariais de entregar retornos de IPCA mais 6%. "Eles terão de correr mais riscos, terão de carregar uma posição em bolsa para entregar resultados", afirma o sócio da Queluz.

A bolsa é um ativo que também deve ganhar atratividade para os multimercados, embora esse deva ser um movimento gradual, já que ninguém ainda está muito otimista com renda variável, afirma Rodrigo Menon, sócio da Beta Independent. Segundo ele, a grande maioria dos gestores já está posicionada apostando na queda dos juros no mercado futuro, movimento que tende a se manter.

A expectativa de redução ainda mais expressiva da taxa básica de juros brasileira tende, de fato, a estimular uma movimentação da estratégia das gestoras, afirma Fabio Anderaos, gestor da Solo Asset. Ele ressalta, no entanto, que as mudanças deverão ocorrer gradualmente. "Não devemos ver uma grande saída da renda fixa, já que o cenário é de cautela, então ninguém vai migrar de mercado de repente", diz. "A estratégia pós-Copom vai mudar um pouco, mas não no curto prazo."

Anderaos observa que as carteiras ficarão mais diversificadas, com maior inclinação a riscos, seja via mercado acionário ou de títulos privados, e menor exposição aos títulos públicos. "O gestor poderá buscar mais rendimento em investimentos como debêntures", explica ele, ressaltando que as alterações serão feitas com mais prudência.

O gestor avalia que a perspectiva para a bolsa brasileira está melhor que no fim de 2011, apesar da contínua insegurança com a Europa, e destaca que o ingresso de novas empresas no mercado de capitais deve se aquecer. "Os IPOs [oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês] podem ter um clima melhor neste ano", comenta.

Na visão de Will Landers, gestor de portfólio para América Latina da BlackRock, a mudança da estratégia das gestoras, contudo, deve levar mais tempo que o imaginado. Para haver essa movimentação, diz ele, é necessário não apenas que os juros caiam, mas que permaneçam em níveis baixos por um período suficiente de tempo. Vale lembrar que, em junho de 2009, por exemplo, a taxa Selic caiu para 9,25%, mas, um ano depois, os dois dígitos já voltavam à cena.

Landers destaca que, considerando uma continuidade do nível baixo de juros no Brasil, aliado à perspectiva de inflação sob controle, a mudança das gestoras só deverá ser percebida somente no fim do ano ou apenas no início de 2013.

A mudança maior deverá ocorrer entre os investidores institucionais, que precisarão buscar mais retorno migrando de fundos de renda fixa para multimercados, avalia Jacob Weintraub, sócio da Oren Investimentos. Para ele, mesmo as operações que pagam taxas levemente acima do CDI, de 105% ou 106% do CDI, por exemplo, perdem a atratividade diante de um cenário de juro de um dígito, já que não trazem retornos muito maiores aos fundos.

Na visão de Weintraub, os gestores não passarão a comprar bolsa somente porque o juro está baixo e, sim, de olho no crescimento. E, nesse ponto, ele se mostra menos otimista que o mercado. Enquanto a média de mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano é de 3,3%, a gestora trabalha com 2,5%. E, nesse cenário, apostar na alta da inflação também não se mostra interessante, diz ele. "Os juros devem ficar baixos, mas a inflação se mostra mais amarrada por conta dos preços das commodities, que devem cair", afirma. A equipe da Oren aposta em mais duas quedas de 0,5 ponto percentual da Selic. Por Luciana Monteiro e Beatriz Cutait
Fonte:ValorEconômico30/01/2012



Maersk demonstra interesse nos ativos da Anadarko no Brasil

O mercado do petróleo tem sido agitado nas últimas semanas por rumores de que três grandes companhias petroleiras europeias preparam-se para comprar os ativos da americana Anadarko Petroleum no Brasil, num negocio estimado em mais de US$ 3 bilhões.

Jakob Thomasen, presidente da dinamarquesa Maersk Oil, uma das três companhias que estariam interessadas, evitou em entrevista ao Valor, em Davos, confirmar o negócio alegando que não comenta "rumores".

Mas o executivo imediatamente explicitou dois pontos: primeiro, Maersk Oil quer se expandir no Brasil e não exclui aquisições. E segundo, "gosta" dos ativos que a americana Anadarko quer vender no pré-sal. "Os ativos que a Anadarko está vendendo são bons, estão próximos de alguns dos nossos blocos, e gostamos daqueles blocos", afirmou o executivo.

As informações publicadas na Europa são de que a Maersk, a francesa Total e a norueguesa Statoil fariam juntos uma oferta para aquisição de blocos da Anadarko até amanhã. A companhia americana contratou em setembro o Citigroup, Morgan Stanley e Scotia Waterous para coordenar a venda de seus blocos.

A Maersk tem seis blocos na bacia de Campos. A expectativa é de explorar mais onze poços este ano. Os investimentos previstos para o Brasil ficam por volta de US$ 200 milhoes em 2012 - sem eventual negocio envolvendo a Anadarko.

Como outras empresas, a dinamarquesa constata que o mercado aquecido no Brasil aumentou o custo de investimentos. Outra preocupação é com a exigência de conteúdo local nos equipamentos para exploração, inclusive, para o pré-sal.

"A ideia do conteúdo local é interessante, mas acho que todas as companhias no Brasil vão enfrentar o desafio de como executar os projetos", afirmou, em referência as dificuldades dos fornecedores na entrega de equipamentos necessários a exploração de petróleo.

Além do Brasil, a Maersk Oil produz petróleo e gás na Dinamarca, Noruega, Catar, Angola, Grã-Bretanha, Golfo do México e Cazaquistão. "O que fazemos é projeto robusto comercialmente, sem estar focados na volatilidade do preço do petróleo", afirmou Thomasen. Por Assis Moreira
Fonte:ValorEconômico30/01/2012



Italiana Atlantia se une a Bertin em rodovias

O grupo Bertin está fechando parceria com o grupo italiano Atlantia para unir a administração das concessões de rodovias no Brasil que pertencem aos dois grupos. Segundo fontes próximas das negociações, juntas as duas empresas vão administrar cerca de 1.500 quilômetros espalhados pelos Estados de São Paulo e Minas Gerais e com faturamento bruto estimado próximo a R$ 1 bilhão. A concessão dos trechos Sul e Leste do Rodoanel não deve fazer parte do negócio.

A Atlantia é uma das maiores empresas de concessões rodoviárias do mundo e faturou em 2010 cerca de € 4 bilhões. A empresa gere 4,5 mil quilômetros de estradas na Itália, Polônia, Índia, Chile e Brasil. A empresa chegou ao país em 2010 quando adquiriu da Leão & Leão 50% da concessionária Triângulo do Sol, que administra cerca de 400 quilômetros de estradas em Minas Gerais. No ano passado, essa fatia da Atlantia chegou a 80% na Triângulo do Sol, que agora fará parte da joint venture firmada com o grupo Bertin.

Já o grupo Bertin vai colocar no negócio suas concessionárias Nascentes das Gerais, que fica no Estado de Minas, Rodovias das Colinas e Rodovias do Tietê, estas duas últimas no Estado de São Paulo. Juntas as concessões do Bertin somam mais de 1.000 quilômetros de estradas. A negociação também previa que o Rodoanel fizesse parte da joint venture mas acabou ficando de fora do negócio.
ValorEconômico30/01/2012



Empresas tentam reduzir endividamento excessivo

Juros queimam lucro

A fixação dos analistas de ações pelo resultado operacional das companhias muitas vezes deixa escapar o impacto que as despesas financeiras têm no lucro e, principalmente, no pagamento de dividendos aos acionistas. O peso da dívida poder ser muito relevante. Em levantamento baseado em dados da Economatica, o Valor identificou pelo menos sete casos de grandes empresas em que o lucro operacional desaparece após o reconhecimento do serviço da dívida

A empresa de alimentos JBS acaba de concluir um processo de reestruturação de dívida por meio do qual pretende economizar cerca de R$ 350 milhões anuais em pagamento de juros.

A medida será relevante para a companhia, que faz parte de um grupo de empresas em que a conta financeira "consumiu" todo o ganho operacional gerado pelo negócio nos nove primeiros meses de 2011.

A fixação que os analistas de ações têm pelo resultado operacional das companhias muitas vezes deixa escapar o impacto que as despesas financeiras têm no lucro que sobra para recolhimento de impostos e, principalmente, pagamento de dividendos aos acionistas.

Mas em muitos casos ele pode ser relevante. Em levantamento feito com base em dados da Economatica, o Valor identificou pelo menos sete casos de grandes empresas em que o lucro operacional desaparece após o registro do serviço da dívida.

Juntas, as empresas de alimentos Marfrig, Minerva e JBS, as varejistas B2W e Globex e as companhias de infraestrutura Triunfo e Rede Energia tiveram lucro antes de impostos e resultado financeiro (Ebit, na sigla em inglês) de R$ 3,59 bilhões de janeiro a setembro do ano passado, o que equivale a 4,1% da receita obtida pelas companhias no mesmo período.

O mesmo grupo de empresas, no entanto, teve resultado financeiro líquido (já considerando as despesas e as receitas financeiras) negativo de R$ 5,17 bilhões, restando um saldo negativo de R$ 1,57 bilhão no lucro antes da incidência de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

Em outras palavras, os credores ficaram com todo o resultado operacional gerado pelos ativos das companhias até setembro.

Entre elas, apenas a Minerva conseguiu apresentar saldo positivo na última linha do balanço no acumulado de janeiro a setembro, por conta de efeito fiscal.

Cada uma das sete empresas citadas apresentou essa situação no acumulado de janeiro a setembro, sendo que foram excluídas da amostra as companhias que claramente se enquadraram na mesma situação apenas por conta do efeito da alta de 18% do câmbio sobre a dívida em dólar no terceiro trimestre, como é o caso de Fibria, General Shopping, Braskem, Hypermarcas e Suzano.

Marfrig, Minerva e B2W tiveram resultado financeiro negativo maior que o lucro operacional nos três primeiros trimestres de 2011. No caso de Trunfo, JBS e Rede Energia, a situação se repetiu em dois trimestres. Na Globex, isso foi verdade no primeiro trimestre, enquanto no segundo a conta financeira consumiu 99% do Ebit e no terceiro trimestre a relação caiu para 94%.

O que a teoria e a prática mostram é que isso ocorre mesmo em empresas saudáveis durante os ciclos de investimento. As companhias tomam empréstimos, investem o dinheiro em novos projetos ou em aquisições no curto prazo, mas o retorno demora mais para aparecer.

Não existe uma regra de bolso que determine qual o limite de comprometimento do lucro operacional com as despesas financeiras líquidas.

Mas certamente não é normal que essa relação supere 100% de forma consistente. Nesses casos, é comum que haja um plano para reverter a situação. Seja por aumento dos resultados operacionais, venda de ativos, aumento de capital ou redução do custo do endividamento.

Além da JBS, que transferiu as dívidas da holding brasileira para a controlada americana para pagar menos juros, outras empresas do grupo também estão tomando ações para tratar da questão. A Marfrig vendeu operações de logística recentemente e trocou ativos com a BRF- Brasil Foods e a Rede Energia está em negociação para sua venda.

Minerva, B2W, Globex e Triunfo disseram que consideram sua estrutura de capital adequada e não preveem nenhuma medida específica para o curto prazo, confiando na melhora paulatina dos resultados operacionais.

Em resposta por e-mail, o diretor de relações com investidores da Marfrig, Ricardo Florence, disse que o foco principal neste ano está no aumento da geração de caixa "a partir da maior integração das unidades de negócio, buscando sinergias e melhoria nas margens, contribuindo assim para a desalavancagem gradual da empresa".

O executivo mencionou ainda que a empresa vendeu ativos de logística nos Estados Unidos e no Brasil por R$ 1 bilhão nos últimos meses, sendo que esse dinheiro deve engordar o caixa da companhia. "Temos medidas já implementadas e outras em implementação, como controle de custos e redução de despesas, permitindo estrutura de capital mais eficiente", disse.

Na Rede Energia, a assessoria disse que os executivos não comentariam o caso, uma vez que a negociação para venda do controle da companhia, conforme antecipado pelo Valor em dezembro, ainda está em andamento.

O departamento financeiro da Minerva também respondeu apenas por e-mail. A empresa disse que analisa sua capacidade de pagamento excluindo do resultado financeiro as despesas que não têm efeito caixa. Sob esse prisma (que ignora o regime de competência da contabilidade), o lucro operacional teria superado a despesa financeira líquida de caixa em R$ 61,9 milhões de janeiro a setembro.

Do ponto de vista de estrutura de capital, a companhia também considera seu resultado adequado, com o argumento de que, se for considerado um patrimônio liquido médio de R$ 500 milhões para o ano de 2011, o que exclui as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações no valor de R$ 200 milhões (que entram no patrimônio), "o capital do acionista está sendo remunerado a uma taxa de 12,38% até o terceiro trimestre". Esse resultado se sustenta porque a empresa possui uma conta de Imposto de Renda e CSLL positiva, deixando a última linha do balanço no azul.

Ao falar da controlada Globex, o diretor de relações com investidores do grupo Pão de Açúcar, Vitor Fagá de Almeida, disse que o endividamento da empresa é baixo, a despeito de as despesas financeiras líquidas consumirem praticamente todo o lucro operacional. "A Globex está num processo de integração e já deu lucro no terceiro trimestre", disse ele, que confia numa melhora consistente do resultado.

No caso da Triunfo, o diretor financeiro, Sandro Antônio de Lima, disse que não vê problema nos resultados atuais porque a empresa "está desde 2007 em um forte ciclo de investimentos". "O nível de endividamento da empresa é adequado e com perfil de longo prazo", afirmou, dizendo que com o passar do tempo os resultados operacionais devem crescer e reverter o quadro.

Mas apesar de garantir que a companhia não precisa de aumento de capital com o plano atual de investimentos, Lima diz que vê com bons olhos uma iniciativa desse tipo para o futuro, para elevar o percentual de ações em circulação e a liquidez dos papéis da companhia. "Mas não neste momento, porque o preço da ação está abaixo do que vale", disse. "Se o valor estivesse melhor faríamos sim [um aumento de capital], porque isso abriria mais espaço para oportunidades importantes de investimento", afirmou o executivo.

Por e-mail, a companhia de comércio eletrônico B2W lembrou que recebeu um aporte de capital privado de R$ 1 bilhão no início do ano passado e disse que o investimento que está fazendo, de R$ 358 milhões em 2011, tem impacto na relação entre a geração de caixa e o resultado financeiro. Segundo ela, esses "investimentos preveem um tempo de maturação e uma geração futura de caixa".

A empresa disse também que a análise do resultados dos nove primeiros meses distorce os dados, uma vez que 35% da geração de caixa da companhia se concentra no quarto trimestre. Considerando os 12 meses até setembro, e não apenas os três primeiros trimestre, a razão entre o resultado financeiro e o Ebit da B2W cai de 1,54 vez para 1,39 vez, ou seja, a relação continua negativa. Por Fernando Torres
Fonte:ValorEconômico30/01/2012