31 agosto 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 24 a 30/ago/15

No decorrer da semana de 24 a 30/ago/15, foram anunciadas 28 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 11 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Stefanini leva 40% da Saque e Pague. A Stefanini, gigante de serviços de tecnologia, adquiriu 40% da Saque e Pague, rede de caixas multisserviços sediada em Porto Alegre. Os ATMs estão instalados em shopping centers, supermercados e lojas de conveniência, algumas vezes em parceiras com bancos (até agora, os bancos estaduais do Rio Grande do Sul, Sergipe e Pará).24/08/2015
  • Cielo investe R$ 82,7 mi para elevar participação na Multidisplay.  A participação da Cielo passará de 50,10% para 91,44% do capital total, em um investimento de R$ 82,7 milhões. A Multidisplay é controladora da M4U. Segundo a Cielo, a M4U, além de ser um dos principais players de recarga de celulares no Brasil, possui expertise em plataformas mobile, tendo atuado como braço de desenvolvimento de soluções móveis para a companhia.27/08/2015
"Market Movers” - Exterior
  • Uber obtém US$1 bilhão em rodada de investimentos na China. A unidade chinesa da Uber Technologies concluiu uma rodada de aportes de investimentos de 1 bilhão de dólares antecipadamente, de acordo com duas fontes familiares ao assunto, apesar da forte competição doméstica. Investidores da unidade chinesa do Uber incluem Hillhouse Capital, o maior fundo de hedge da Ásia, a gigante chinesa de Internet Baidu, os chineses CITIC Bank Corp, Life Insurance e Ping An Insurance Group, dentre outros, disse uma das fontes. 27/08/2015
  • Grupo chinês Dalian Wanda anuncia nova aquisição milionária na área esportiva. O grupo chinês Dalian Wanda anunciou nesta quinta-feira a compra da totalidade da companhia Triathlon Corporation, dona dos direitos de provas esportivas de resistência como o Ironman, por US$ 650 milhões. Com esta operação, "a Wanda se transformará na maior companhia de operações esportiva", indicou a corporação chinesa, que apresentou hoje a aquisição em um de seus hotéis na capital chinesa. 27/08/2015
  • Intel investe US$ 60 milhões em fabricante chinesa de drones. A Intel está investindo mais de US$ 60 milhões na Yuneec International, fabricante chinesa de drones com sede em Xangai, com parte da estratégia da empresa para fortalecer seu posicionamento no mercado de veículos aéreos não tripulados (Vants) para fins comerciais. Recentemente, a gigante dos semicondutores anunciou investimentos nas fabricantes de drones AirWare e PrecisionHawk. 26/08/2015
  • Empresa de serviços petrolíferos Schlumberger compra Cameron por US$ 14,8 bilhões. O número um mundial do setor parapetrolífero, o grupo franco-americano Schlumberger, anunciou nesta quarta-feira a compra de seu concorrente americano Cameron por 14,8 bilhões de dólares. A operação criará uma empresa que estará presente no conjunto dos serviços de perfuração e produção de hidrocarbonetos e terá um efeito positivo nos lucros do Schlumberger a partir do primeiro ano, afirma o grupo em um comunicado.26/08/2015
  • Após CVC, Carlyle compra agências de turismo no Peru. Depois da operadora de viagens brasileira CVC, o fundo americano Carlyle decidiu reforçar a aposta no setor de turismo com a compra do controle das empresas peruanas Condor Travel e Nuevo Mundo. Foi o segundo negócio no país vizinho em pouco mais de uma semana, em mais uma demonstração do apetite da gestora por aquisições na região, incluindo o Brasil. O fundo de private equity passará a deter 85% do capital das empresas, que, juntas, têm uma geração de caixa (Ebitda) de US$ 12 milhões (R$ 42 milhões) e vêm registrando crescimento anual da ordem de 20% nos últimos cinco anos, segundo Juan Carlos Felix, corresponsável pelo escritório do Carlyle na América do Sul. O valor do negócio, que será anunciado hoje, não foi divulgado. 25/08/2015
  • Zurich Insurance oferece US$8,8 bi por rival britânica RSA. A Zurich Insurance fez uma proposta amigável de aquisição da rival britânica RSA por 5,6 bilhões de libras (8,8 bilhões de dólares), abrindo caminho para uma das maiores transações entre grandes seguradoras europeias.  Analistas dizem que a fusão pode oferecer eficiência operacional para a Zurich que, como a RSA, tem grande presença na Grã-Bretanha, e também providenciar para a suíça melhor acesso aos mercados do Canadá, Escandinávia e América Latina, onde a RSA tem forte presença.  25/08/2015
  • Intel lidera rodada de investimentos de US$ 100 milhões em integradora de sistemas OpenStack. A Intel liderou rodada de investimentos no valor de US$ 100 milhões, Série B, na Mirantis, integradora de sistemas de código aberto OpenStack. Também contribuíram com o aporte o Goldman Sachs, August Capital, Insight Venture Partners, Ericsson, Sapphire Ventures e WestSummit Capital. O valor aplicado pela Intel, no entanto, não foi divulgado. 24/08/2014
  • Southern compra AGL por US$ 8 bi e forma gigante de energia. A empresa de energia Southern Co. concordou em comprar a distribuidora de gás natural  AGL Resources por aproximadamente 8 bilhões de dólares (algo em torno de 28,4 bilhões de reais).A aquisição dará origem à segunda maior companhia do setor nos Estados Unidos em número de consumidores, atrás apenas da Exelon Corp. 24/08/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Petrobras recebe três propostas por ativos na Argentina, diz jornal. Três empresas apresentaram proposta para comprar ativos da Petrobras na Argentina, informou neste sábado (29) o jornal argentino “Clarín”. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, as empresas são YPF, Pluspetrol e Tecpetrol. As ofertas foram entregues ontem. O objetivo inicial da Petrobras era levantar mais de US$ 1 bilhão com a venda de seus ativos no país. Estes incluem poços de petróleo, hidrelétricas, petroquímicas e até postos de gasolina. Mas com a queda no preço do barril de petróleo, não se sabe se as empresas vão pagar tanto pelos ativos.29/08/2015
  • Exportação salva margens de Marfrig e Minerva. A conjuntura adversa que influenciou o fechamento de mais de 40 frigoríficos de carne bovina no país no primeiro semestre, resultado da combinação entre fraca demanda no Brasil e no exterior e custos elevados na compra de animais, teve impactos diferentes nas três maiores companhias do segmento. Enquanto a líder JBS amargou redução nas vendas e viu a margem de sua divisão Mercosul recuar ao menor patamar desde 2009, a Marfrig e a Minerva conseguiram ampliar os volumes exportados e, assim, preservaram suas margens. Na medida em que as turbulências na economia brasileira alteraram o comportamento do consumidor, que vem se afastando da carne bovina em direção a proteínas mais baratas, Marfrig e Minerva decidiram reforçar as exportações, e ganharam rentabilidade em virtude da valorização do dólar em relação ao real. No caso da Marfrig, que fechou cinco frigoríficos neste ano para se ajustar ao volume de bois disponível e reduzir o nível de ociosidade, as exportações de carne bovina in natura a partir do Brasil tiveram uma ligeira alta de 0,3%.  28/08/2015
  • Fitch prevê aumento de alavancagem de empresas. O nível de alavancagem (endividamento) das companhias brasileiras ficará em cerca de 3,5 vezes a relação entre a dívida líquida e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) em 2015, o maior patamar em pelo menos cinco anos. A estimativa é da Fitch Ratings e considera a mediana dos dados das empresas cobertas pela agência de risco. 28/08/2015
  • Grupo Bandeirantes venderá empresa de mídia "out-of-home", diz colunista. O Grupo Bandeirantes, proprietário da emissora de TV Band, quer vender a Outernet, empresa focada em mídia "out-of-home", que atinge o consumidor fora de sua casa. Ela atua em 26 cidades do país. Grupo Bandeirantes quer focar atividades no rádio e na TV. Segundo a Folha de S.Paulo, os ativos da empresa foram postos à venda no Deutsche Bank. Já há dez propostas para negociação, sendo que quatro delas foram formalizadas e serão analisadas na próxima semana.27/08/2015
  • Dilma estuda a fusão do Serpro com a Dataprev. Na reforma administrativa que a presidenta Dilma Rousseff vem estudando há uma proposta de fusão entre o Serpro, hoje vinculado ao Ministério da Fazenda e a Dataprev, subordinada ao Ministério da Previdência. Entretanto, a nova estatal ficaria sob o comando do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,27/08/2015
  • Governo quer vender fatia de 10% em aeroportos para salvar Infraero. Em um esforço para salvar a Infraero, o governo federal planeja vender fatias da participação que a estatal em aeroportos concedidos à iniciativa privada. Segundo a Folha de S. Paulo, o prejuízo da Infraero em 2015 chegará a R$ 450 milhões. O ministro Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil) afirma que a intenção é que sejam vendidos cerca de 10% dos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Confins, Galeão e Viracopos (Campinas), onde a Infraero tem 49%.27/08/2015
  • Ingresso.com, da B2W, é oferecida a estrangeiros. A decisão da B2W, controlada pela Lojas Americanas, de se desfazer da Ingresso.com levou a empresa a buscar compradores no exterior, especialmente na Europa, apurou o Valor. Foi sondada, por exemplo, a alemã CTS Eventim, uma das maiores do mundo, e que tem planos de ampliar seus negócios, em mercados como o brasileiro, até as Olimpíada de 2016. Procurada, a CTS não se manifestou. A B2W reúne marcas como Americanas, Submarino e Shoptime.27/08/2015
  • Leilão de linhas de transmissão fracassa .Baixo interesse das empresas e ausência de disputa marcaram o leilão de linhas de transmissão de energia realizado nesta quarta-feira (26) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Apenas 4 dos 11 lotes ofertados foram arrematados e somente um deles recebeu mais de uma proposta. Os empreendimentos leiloados representam investimentos de R$ 1,45 bilhão, apenas 19% do total estimado pelo governo para as 11 linhas ofertadas. O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Salles, classificou o leilão como um "fracasso", que ele atribui à baixa remuneração imposta pela Aneel. Embora tenha sido elevada de 5,5% para um intervalo entre 7,63% e 7,86%, a taxa mínima de remuneração (WACC) não reflete as condições atuais do mercado. "É uma taxa irrealista", afirma. A alta do dólar, que eleva os custos com insumos, incertezas com a obtenção de licenciamento ambiental e o crédito escasso aumentaram o risco dos empreendimentos -o BNDES reduziu a parcela de financiamento nos projetos de 70% para 50%. 27/08/2015
  • Decreto pode forçar venda de ativos das empreiteiras. Para salvar as empreiteiras envolvidas nos desvios de recursos da Petrobras, possibilitando que elas voltem a operar, o governo poderá adotar medida que induza as empresas a vender parte de seus ativos. Os recursos seriam usados para ressarcir a estatal e o Tesouro Nacional.. 26/08/2015
  • Galvão prevê obter R$ 550 milhões com CAB. A Galvão Engenharia espera obter R$ 550 milhões com a venda da companhia de saneamento CAB Ambiental. Esse é o preço mínimo pelo qual o controle da concessionária deve ser levado à leilão, conforme o apurou o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. Os recursos serão usados no plano de recuperação judicial da empresa de construção civil, para abatimento de dívida. Do total, porém, pouco mais de 30% (um terço) serão usados como capital de giro para manutenção do negócio. A Galvão detém 66,6% da CAB Ambiental. O restante está nas mãos da BNDESPar. Ao preço-mínimo de R$ 550 milhões pelo controle, o comprador deverá fazer um desembolso total de R$ 850 milhões, por conta dos direitos do acionista minoritário de também vender suas ações. O valor pelo qual a empresa de saneamento será oferecida é inferior à expectativa inicial da Galvão, que embutia uma avaliação superior a R$ 1 bilhão à CAB – o que daria pouco mais de R$ 100 milhões adicionais pelo controle. 25/08/2015
  • Unigel faz reestruturação e pode trazer sócio. O grupo Unigel, segundo maior do setor petroquímico no país, espera ter contornado o baque financeiro que o afetou desde a crise global de 2008/2009. Com uma dívida de US$ 450 milhões, fruto de investimentos de expansão e aquisições no Brasil e no México, teve de pôr em marcha um plano de sobrevivência. Ao longo de 2014, o grupo fez uma intensa negociação, durante sete meses, de cerca de US$ 400 milhões de suas dívidas financeiras, profissionalizou a gestão e agora se prepara para uma capitalização. Esse processo pode envolver a venda de ativos, a entrada de um novo sócio e até uma oferta inicial de ações. A família Slezynger, que é dona de 100% do negócio, já admite que pode se desfazer de uma fatia do capital. O banco Rothschild foi contratado para assessorar nesse processo e todas as oportunidades serão avaliadas. 24/08/2015
  • Mercado questiona se crises de 1997 e 2008 estariam se repetindo. O medo do futuro da China, que jogou o mercado financeiro em uma montanha-russa, trouxe à tona velhos pesadelos: as crises mundiais de 1997 e 2008 estariam se repetindo? Analistas descartam crises dessa magnitude devido às reformas econômicas realizadas desde então. Entretanto, alertam que a turbulência desatada pela desaceleração da economia da China influenciará o crescimento da economia mundial, especialmente aos países emergentes. A queda de 8,5% da Bolsa de Xangai na segunda-feira fez despencar as bolsas de todos os continentes e provocou a queda dos preços das matérias-primas e de moedas do mundo todo. As perdas das bolsas na Europa e nos Estados Unidos foram de tamanha magnitude que se perdeu tudo o que foi ganho ao longo do ano. O desastre foi grande para os países emergentes, tornando inevitáveis as lembranças sobre o pavor da crise de 1997. Nessa ano, as economias do leste e sudeste asiático afundaram e tiveram que pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI). 26/08/2015
M & A - COMPRA
  • JHSF cancela compra de fatia em shopping em SP com piora do cenário econômico. A JHSF Participações informou  que encerrou as tratativas com a Fundação Conrado Wessel para possível compra de participação no shopping Pátio Higienópolis em São Paulo. A companhia fez acordo em dezembro de 2012 que previa a compra da participação da fundação no empreendimento. "A decisão da companhia decorre da mudança do cenário macroeconômico brasileiro em relação ao verificado na data da assinatura do contrato, do foco em priorizar investimentos nos ativos existentes, bem como de ainda não ter concluído o processo de due dilligence de forma satisfatória" 27/08/2015
PRIVATE EQUITY
  • Rede D'Or investe mais R$ 500 milhões. Mesmo num cenário de economia debilitada, a Rede D’Or, maior rede de hospitais do país, com as bandeiras São Luiz e D’Or, planeja investir no mínimo R$ 500 milhões nos seus projetos de expansão em 2016. Trata­se do mesmo montante destinado pelo grupo neste ano. A Rede D’Or tende a continuar investindo também em aquisições, principalmente, porque neste ano ganhou dois sócios bem capitalizados, o fundo soberano de Cingapura (GIC) e o Carlyle, que juntos injetaram R$ 5 bilhões no grupo hospitalar. O controle continua na mãos da família Moll, que fundou o negócio e detém 60% do capital. O outro sócio é o BTG Pactual que, atualmente, possui uma participação de 15% no negócio. Mas, segundo fontes do setor, o BTG negocia com o Carlyle a venda dessa fatia.26/08/2015
IPO
  • IRB Brasil manda prospecto de IPO à CVM. A IRB Brasil, maior resseguradora do Brasil, encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários prospecto de oferta pública inicial (IPO) secundária de ações ordinárias. A oferta secundária será realizada por BB Seguros, Bradesco Seguros, Itaú Seguros e Itaú Vida, mas o número de ações emitidas, preço por papel ou o cronograma da operação ainda não foram divulgados. Atualmente, a União detém 11,69 por cento do capital social do IRB, enquanto BB Seguros e Bradesco Seguros possuem, cada um, 20,43 por cento. Já o Itaú Seguros tem 14,72 por cento e o Itaú Vida, 0,72 por cento. No prospecto, a empresa afirma que possui fatia de mercado de 34 por cento, prêmios totais emitidos de 3,2 bilhões de reais em 2014 e 2,01 bilhões de reais no primeiro semestre de 2015. 25/08/2015
  • Caixa Seguridade publica prospecto inicial para IPO. A Caixa Seguridade encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prospecto preliminar para uma oferta pública inicial (IPO)de ações em distribuição secundária em que a Caixa Econômica Federal venderá parte de sua participação na empresa. A companhia, que reúne participações da Caixa Econômica Federal em seguros, não informou no documento detalhes sobre a participação que será vendida pelo banco no mercado, faixa de preço para os papéis, qual o valor total da oferta e cronograma da operação. Os coordenadores globais são BB Investimentos, UBS, Goldman Sachs, Bradesco BBI e Itaú BBA. A francesa CNP controla 51,75 por cento da Caixa Seguridade, ante fatia de 48,2 por cento da Caixa Econômica Federal. 25/08/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Loggi recebe aporte de R$ 50 milhões. A Loggi, plataforma online de entrega que conecta clientes e motoboys, acaba de receber um aporte financeiro de R$ 50 milhões de três fundos de capital de risco - Dragoneer Investment Group, Monashees Capital e Qualcomm Ventures. Esta é a terceira rodada de investimentos na Loggi.  Em operação há menos de dois anos, a Loggi atua com uma rede de mais de mil motoboys habilitados, que fazem mais de 150 mil entregas por mês na grande São Paulo.24/08/2015
  • Stefanini leva 40% da Saque e Pague. A Stefanini, gigante de serviços de tecnologia, adquiriu 40% da Saque e Pague, rede de caixas multisserviços sediada em Porto Alegre. Segundo Givanildo da Luz, presidente da Saque e Pague, a aliança vai agregar ao portfólio Saque e Pague um leque de produtos inovadores que a Stefanini possui, tais como o processo de compensação de cheques por imagem, BPO e telecom. O acordo parece ter mais a ver com a complementaridade do porfólio e as possibilidades de internacionalização oferecidas pela Stefanini, presente em 34 países, do que com um aporte financeiro. Os ATMs estão instalados em shopping centers, supermercados e lojas de conveniência, algumas vezes em parceiras com bancos (até agora, os bancos estaduais do Rio Grande do Sul, Sergipe e Pará).24/08/2015
  • Aqua Capital adquire a produtora brasileira de tilápia GeneSeas. Aqua Capital, fundo de private equity com operações no agronegócio, logística e indústrias de alimentos no Brasil e na América do Sul, acaba de adquirir o controle acionário da GeneSeas, um dos principais produtores de tilápia no Brasil, com unidades nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Com investimento da Aqua Capital a GeneSeas ganha maior capacidade financeira para os investimentos de expansão e modernização já planejados. Os projetos de curto prazo incluem uma nova fábrica de embalagem e uma nova unidade de engorda, ambos localizados no estado do Mato Grosso do Sul. 24/08/2015
  • Fundo árabe investe no Four Seasons do Brasil, dizem fontes. O fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos Abu Dhabi Investment Authority acertou se unir à empresa brasileira Iron House Real Estate para investir no primeiro hotel de luxo da rede Four Seasons no Brasil, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto. O ADIA vai investir cerca de R$ 400 milhões, a metade do investimento do projeto, instalado na capital paulista, disse uma das pessoas, que pediu anonimato porque as discussões são privadas. O acordo já foi assinado. 24/08/2015
  • Triunfo vende 2 hidrelétricas a chinesa por cerca de R$ 2 bi.  O Conselho de Administração da companhia de infraestrutura Triunfo aprovou a venda de duas usinas hidrelétricas e de sua comercializadora de energia para a China Three Gorges em uma operação que pode chegar a quase 2 bilhões de reais. A Triunfo vai vender ao grupo chinês as usinas de Salto, em Goiás, com capacidade instalada de 116 megawatts, e Garibaldi, em Santa Catarina, de 192 MW. O negócio inclui ainda a comercializadora Triunfo Negócios de Energia. Segundo o grupo brasileiro que atua também em rodovias, portos e aeroportos, a China Three Gorges (Três Gargantas), vai pagar 970 milhões de reais na conclusão da venda e assumir 770,4 milhões de reais em dívidas dos ativos. Além disso, a operação prevê potencial pagamento de 148,5 milhões de reais dependendo do atingimento de metas acertadas entre os dois grupos. 25/08/2015
  • Investimentos no setor de saúde movimentam. A permissão para a entrada de capital estrangeiro em hospitais, dada pela Lei nº 13.097, de janeiro, tem movimentado a área de fusões e aquisições (M&A) dos escritórios de advocacia.  Especialistas destacam ainda que já há operações aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o que chancela a validade da lei. Pelo menos quatro operações relacionadas ao mercado de saúde já passaram pelo órgão. Entre elas, a aquisição pelo fundo de private equity Broad Street (americano) de 33% das ações ordinárias do capital social da Oncoclínicas, especializada em diagnóstico e tratamento de câncer.25/08/2015
  • Maior produtora de café do país entra no setor de cosméticos. A Cooxupé, maior exportadora de café do Brasil, acaba de dar um passo para avançar em um setor completamente diferente do de commodities: o de cosméticos. A cooperativa anunciou uma joint-venture com a química Aqia, que fornece insumos para empresas como Natura, Grupo Boticário, Unilever e Dow. Pelo acordo, a Cooxupé venderá óleo e biomassa extraídos do café verde à Aqia, que vai processar esses materiais e transformá-los em uma série de componentes que podem ser usados por indústrias de beleza, alimentos e farmacêutica. A parceria levou um ano para ser firmada e deve alcançar um faturamento de 25 milhões de reais até 2020 – o que representa um crescimento de 20 a 30% nos negócios da Aqia, segundo a empresa. 25/08/2015
  • Juxx e Beba Rio anunciam fusão. A fabricante de sucos funcionais Juxx anunciou fusão com a Beba Rio, marca de água de coco integral e chás verdes e branco com sabores diferenciados, como uva verde, tangerina e lichia. A fusão tem como objetivo expandir as marcas das duas empresas no território brasileiro, além de visualizar negócios no mercado internacional. Alguns produtos já são exportados para Estados Unidos e alguns países da Europa e América Central. De acordo com Franciso Montans, um dos fundadores e Diretor responsável pela Beba Rio, o “namoro” com a Juxx durou cerca de um ano.  Segundo os empresários, a expectativa é que a nova empresa fature R$ 100 milhões até 2017.  28/05/2015
  • Geração Futuro compra prateleira virtual de seguros. A corretora Geração Futuro acaba de ampliar sua atuação on-line por meio da compra da EscolherSeguro, plataforma virtual que oferece produtos de 24 seguradoras. O plano é aproveitar uma sinergia nos negócios, de tal forma que os clientes apliquem o patrimônio e garantam proteções na mesma casa. A Geração Futuro tem hoje 200 mil investidores cadastrados, segundo o sócio-fundador, Eduardo Moreira, e a EscolherSeguro, 10 mil clientes ativos. O valor da aquisição não foi divulgado. Hoje 90% dos produtos vendidos pela plataforma são seguros para carros, mas a ideia é ampliar o mix, inclusive com inovações. 26/08/2015
  • Govbr compra controle da Dueto. A Govbr, especializada em tecnologia para prefeituras, comprou uma participação acionária majoritária na gaúcha Dueto, atuante no mesmo ramo. A Dueto já atuava desde 2001 oferecendo no mercado o software Pronin, da Govbr, e agora será incorporada dentro da empresa, trocando sua marca e assumindo o mercado de Santa Catarina. A Govbr já estava presente com 24 unidades em Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Pernambco, Paraná, Rio de Janeiro São Paulo. Juntas, as Dueto e Govbr fecharam o ano passado com um faturamento de R$ 75 milhões (a maior é Govbr, com R$ 58 milhões desse total) e esperam crescer 20% em 2015, atingindo R$ 90 milhões.25/08/2015
  • Abilio e Lemann se juntam e compram rede de padarias em SP. Os megaempresários Abilio Diniz e Jorge Paulo Lemann se uniram para comprar a rede de padarias Benjamin Abrahão. A aquisição, antecipada pela Forbes Brasil, foi fechada por meio de uma parceria dos fundos Península (de Abilio), Ocean e Innova Capital (criado por Lemann e hoje administrado por Verônica Serra). Conforme publicou a Forbes, uma fonte disse que a fatia comprada foi de 80%, por um preço de aproximadamente 30 milhões de reais.  26/08/2015
  • Vale vende mina de carvão na Austrália. A mineradora Vale continuou sua venda de ativos não essenciais, fechando acordo para vender uma mina de carvão desativada na Austrália para a Glencore e o Bloomfield Group por um valor não divulgado. A mina, chamada Integra, estava em manutenção desde julho de 2014, quando a Vale disse que os baixos preços do carvão tornavam insustentável mantê-la aberta. Esta é a segunda mina de carvão que a Vale vende este mês, conforme dá andamento a sua estratégia de sair de ativos não essenciais. Em julho, a Vale vendeu outra mina de carvão na Austrália para um operador local em meio a uma desaceleração do setor que custou milhares de empregos e bilhões de dólares em prejuízos. A Vale disse que a venda está em linha com sua estratégia de deter ativos capazes de produzir grandes volumes a custos competitivos. 27/08/2015
  • Dafiti adquire Kanui e Tricae. O Global Fashion Group (GFG), controlador da Dafiti, anunciou a aquisição de dois sites de e-commerce de moda brasileiros: a Kanui, de produtos esportivos, e a Tricae, que vende roupas e artigos infantis. Para realizar a operação, o GFG levantou aporte de 150 milhões de euros (cerca de R$ 520 milhões). Juntas, Dafiti, Kanui e Tricae tiveram receita líquida de R$ 773 milhões em 2014 e agora terão cerca de 5 milhões de clientes na América Latina. Com a operação, a GFG LatAm passa a contar com 3,1 mil funcionários – sendo 2,4 mil somente no Brasil. Em comunicado, a Dafiti afirmou que as três empresas manterão os próprios “sites, marcas e culturas atuais”. O Global Fashion Group (GFG) é uma holding fundada em setembro de 2014 que reúne as empresas de e-commerce de moda Dafiti, Lamoda, Jabong, Zalora e Namshi. Sua criação se deu a partir de investimentos do fundo alemão Rocket Internet – investidor da Dafiti, Tricae e Kanui – e do fundo sueco AB Kinnevik e de outros investidores. 10/07/2015
  • Estapar compra rival baiana WellPark.A Estapar, maior operadora de estacionamentos do país, comprou a WellPark, com sede em Salvador e 90 operações em seis Estados do Nordeste. Essa aquisição integra o plano de expansão da companhia controlada pelo BTG Pactual, que planeja fechar 2015 com receita bruta de R$ 960 milhões, um aumento de 25% em relação a 2014. O negócio será pago com troca de ações e dinheiro, disse Iasi. A Estapar mantém a estrutura de capital. O BTG segue com cerca de 67,7% da companhia. O Bozano tem 16,4%& 894; o Templeton outros 8,7%, e demais acionistas somam 7,2% das ações. O crescimento da receita de 25% projetado para este ano e 2016 será, segundo Iasi, resultado do plano desenhado há três anos, com foco em projetos de infraestrutura.  A Estapar crê que depois dos corredores de ônibus e das ciclofaixas, o próximo passo das grandes cidades na busca por ganhos de eficiência na mobilidade urbana passa pelo aperfeiçoamento das vagas de rua. “A gestão correta gera rotatividade que aumenta o uso de uma mesma vaga” 27/08/2015
  • Bunge anuncia compra do Moinho Pacífico. A divisão brasileira da gigante do agronegócio Bunge anunciou  que fechou acordo para comprar o Moinho Pacífico, localizado em Santos (SP), uma das principais empresas de processamento de trigo no país. "O mercado brasileiro de processamento de trigo é altamente competitivo e, com essa aquisição, reforçamos nossa posição em São Paulo. O Estado demanda cerca de 28 por cento da farinha de trigo comercializada no país", disse em nota o vice-presidente  Filipe Affonso Ferreira.  27/08/2015
  • Camisaria Colombo fecha acordo para fusão de US$ 330 milhões.  A Garnero Group Acquisition Company (GGAC) e a rede de lojas de vestuário masculino Grupo Colombo anunciaram  acordo para fusão em uma transação avaliada em aproximadamente 330 milhões de dólares. De acordo com o comunicado das empresas, a companhia combinada permanecerá listada na Nasdaq e será chamada Garnero Colombo. Com sede em São Paulo, o Grupo Colombo é focado em roupas masculinas e tem mais de 400 lojas no país. A empresa teve receita líquida de 550 milhões de reais em 2014. Após a conclusão da operação, os acionistas atuais do Grupo Colombo terão aproximadamente 25 por cento da companhia combinada. 27/08/2015
  • Cielo investe R$ 82,7 mi para elevar participação na Multidisplay. A Cielo vai aumentar sua participação em sua controlada direta Multidisplay Comércio e Serviços Tecnológicos. A participação da Cielo passará de 50,10% para 91,44% do capital total, em um investimento de R$ 82,7 milhões. A Multidisplay é controladora da M4U. Segundo a Cielo, a M4U, além de ser um dos principais players de recarga de celulares no Brasil, possui expertise em plataformas mobile, tendo atuado como braço de desenvolvimento de soluções móveis para a companhia. "A atual solução "Cielo Mobile" é um exemplo bem-sucedido da sinergia entre ambas as companhias", afirma a Cielo.27/08/2015
  • Startup goiana goGeo recebe aporte de R$ 5 milhões. Com investimento feito pela PA Latinoamericana, goGeo estima faturar R$ 75 milhões até 2020 com a comercialização da ferramenta para setores como telecom, financeiro e governo. Com o início das operações ocorrido no último mês de março, a empresa se lançou no mercado com uma plataforma que torna possível a uma empresa explorar, num único dia, grande volume de dados em tempo real com o Big Data Geoespacial. Voltada inicialmente para o segmento bancário, a aplicação que leva o nome da companhia deve representar, a partir do investimento, um faturamento de R$ 1 milhão já neste primeiro ano, R$ 6 milhões para 2016 e previsão R$ 75 milhões até 2020.27/08/2015
  • O hambúrguer milionário do Madero. O fundo de investimentos HSI fez um aporte de 88 milhões de reais na rede curitibana de restaurantes Madero, especializada em hambúrgueres. Criado há uma década pelo empresário Júnior Durski, o Madero tem 50 restaurantes no Brasil, e planeja chegar a 85 até o fim de 2016 – incluindo uma unidade em Miami. Esse é o primeiro investimento em empresas da HSI, que nos últimos oito anos se especializou em investimentos imobiliários. O Madero e a HSI não comentam   27/08/2015
  • Nissin compra fatia da Ajinomoto na fabricante brasileira de miojo. A japonesa Nissin comprou por cerca de R$ 1 bilhão a fatia de 50% da Ajinomoto na sociedade que as duas empresas japonesas mantinham no Brasil para a fabricação de macarrão instantâneo. A parceria já durava quatro décadas e levou Nissin-Ajinomoto a ser líder na venda do produto no país. Com a compra, a companhia brasileira passa a ser subsidiária apenas da Nissin. É uma fatia importante para quem opera no décimo maior mercado consumidor do produto que, por aqui, ficou conhecido como miojo -nome da empresa que começou a fabricar no país o então chamado "spagheti vitaminado instantâneo" em 1965.  27/08/2015
  • Accenture compra AD.Dialeto. A Accenture, consultoria internacional de TI, anunciou a aquisição da agência digital brasileira AD.Dialeto, com o objetivo de fortalecer seus serviços de marketing digital. A operação da AD.Dialeto será absorvida pela Accenture Interactive, empresa de marketing que é parte da Accenture Digital. Os termos da transação não foram divulgados. O plano da companhia com a aquisição é reforçar sua estrutura de atendimento ao mercado brasileiro e latino de marketing para varejo online, assim como levar contas importantes como B2W, Electrolux, Accor Hotels, Rossi, e Serasa Experian. No ano passado, a agência teve uma receita projetada de R$ 18 milhões. A AD.Dialeto, liderada por Leo Cid Ferreira e Philippe Jorge e com 106 funcionários, é um dos principais nomes em marketing digital e commerce no Brasil. Em 2014, foi eleita a melhor agência digital pelos maiores varejistas eletrônicos do Brasil no eAwards.28/08/2015
  • Sócio da AlmapBBDO vende fatia. Marcello Serpa e José Luiz Madeira devem deixar o comando da empresa até o fim de setembro... 28/08/2015
  • A Zenith e a Estrela. A  gaúcha Zenith Asset Management aumentou sua participação na Estrela. Detém agora 15% da companhia de brinquedos.  28/08/2015
  • Cientista brasileiro vende empresa de biotecnologia por R$ 1,5 bilhão.  Uma empresa de biotecnologia fundada nos Estados Unidos com a ajuda de um pesquisador brasileiro foi vendida neste mês para a Roche por US$ 425 milhões (pouco mais de R$ 1,5 bilhão no câmbio atual). A GeneWEAVE Biosciences foi cofundada por Leonardo Maestri Teixeira junto com outro amigo durante o período em que estava na  Universidade de Cornellpara desenvolver o doutorado. "Tínhamos que trabalhar um plano de negócios conceitual em cima de uma ideia. Discutimos sobre diversas ideias, até resolvermos buscar um problema de países em desenvolvimento como o Brasil", explicou. Diante dos primeiros bons resultados, Teixeira partiu para obter recursos em competições para empreendedores. Entre 2010 e 2014, a empresa captou US$ 25,2 milhões de dólares junto a investidores. Por isso, Teixera lembra que na venda da empresa, como ocorre com a maioria das start-ups, os investidores ficarão com boa parte do valor da venda. "(...) Sofri uma grande diluição durante os investimentos, o que é normal em uma empresa que recebe recursos de capital de risco. E que estes investidores ficam com a maior parte do retorno da venda. Isto é normal, já que o risco de capital é todo deles. Enfatizo isto para os que não são familiarizados com estes negócios acharem que fiquei bilionário", disse. "A aquisição teve um aporte inicial de apenas 40% do valor, ficando o restante dependendo dos resultados e metas negociadas. Ou seja, apenas começou."Hoje sou diretor-presidente de um instituto (Instituto de Tecnologia e Pesquisa - em Sergipe), que é uma referência nas áreas de atuação, com mais de 60 pesquisadores doutores, muitos deles com bolsa de produtividade em pesquisa." Leia mais em  G1 29/08/2015
  • Encripta investe no Meu Shopping. A E-like, responsável pelo Meu Shopping, anuncia a Encripta, especializada em soluções e serviços para distribuição de conteúdo digital protegido, como sua nova investidora. O Meu Shopping é uma plataforma de e-commerce social que também é um marketplace no Facebook. Segundo Lassance, em breve a plataforma terá uma nova versão funcionando dentro e fora do Facebook. Hoje a ferramenta tem mais de 1 milhão de usuários cadastrados. A ELike é uma start-up de soluções de social commerce constituída em março de 2011. A plataforma Meu Shopping foi lançada julho de 2011 e, segundo a empresa, disseminou o conceito de F-Commerce (comércio dentro do Facebook) no Brasil.04/08/2015
  • Menvia compra a AppStartup. A Menvia comprou a AppStartup. Com o negócio, as companhias integram suas ferramentas para entregar uma plataforma única. Criada em 2013 para soluções de hardware em internet das coisas, a Menvia passa a contar com as metodologias da AppStartup, focadas em design thinking, métodos ágeis e o MAPP (sistema da startup para design de apps). 28/08/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

31 agosto 2015



Alupar vende cinco projetos eólicos para subsidiária da Eletrobras

O valor da transação foi de R$ 51,4 milhões, segundo fato relevante publicado nesta segunda-feira ... Leia mais em Valor Econômico 31/08/2015

======
Alienação de ações do Complexo Fortim

FATO RELEVANTE

A ALUPAR INVESTIMENTO S.A. (“Companhia” ou “Alupar”), companhia aberta, registrada na CVM sob o nº 2149-0, em atendimento ao disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, finalizou o processo de alienação para Furnas Centrais Elétricas S.A. da totalidade das participações societárias detidas pela Companhia nas empresas Energia dos Ventos V S.A.; Energia dos Ventos VI S.A; Energia dos Ventos VII S.A; Energia dos Ventos VIII S.A e Energia dos Ventos XI S.A – Complexo Fortim, conforme deliberado na reunião do Conselho de Administração realizada em 10 de outubro de 2014.

A operação de compra e venda envolveu o valor total de R$ 51.410.676,17 (cinquenta e um milhões, quatrocentos e dez mil, seiscentos e setenta e seis reais e dezessete centavos).

Com a conclusão da operação aqui descrita e, ainda, a aquisição pela Companhia das ações da Energia dos Ventos I S.A.; Energia dos Ventos II S.A.; Energia dos Ventos III S.A.; Energia dos Ventos IV S.A. e Energia dos Ventos X S.A - Complexo Aracati, anteriormente detidas por Furnas Centrais Elétricas S.A. e finalizada em 02 de março de 2015, encerra-se a parceria estabelecida com esta empresa no Leilão ANEEL A-5 nº 007/2011 São Paulo, 31 de agosto de 2015  José Luiz de Godoy Pereira Leia mais em alupar 31/08/2015



CVC oficializa compra da Rextur Advance

Pouco mais de oito meses depois de anunciar a compra de 51% da Rextur Advance, a CVC formalizou o negócio, garantindo pagamento de R$ 208 milhões (o previsto originalmente eram R$ 228 milhões, pois o resultado da consolidadora poderia influenciar para mais ou menos a proposta).

Segundo Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC, trata-se de um marco histórico para a operadora, que se fortalece em novos canais e como grupo. A oficialização da compra da B2W Viagens também poderá ser anunciada a qualquer momento.

A CVC Brasil Operadora divulgou oficialmente à CVM que, reproduzindo parte do comunicado, “concluiu com sucesso a aquisição de 51% das operações da Advance Viagens e Turismo S.A., da Rextur Viagens e Turismo S.A. e da Reserva Fácil Tecnologia S.A., por meio da aquisição de participação indireta das companhias RA Viagens e Turismo S.A. e Reserva Fácil Tecnologia S.A. ("Grupo RA"), após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade e o cumprimento de certas condições precedentes previstas no contrato de compra e venda de ações”.

Ainda segundo o comunicado, “o valor total estimado do preço pela aquisição de 51% do capital social do Grupo RA é de R$ 208 milhões, totalizando um Equity Value e Enterprise Value de R$ 408 milhões, e que corresponde a um valuation de aproximadamente 6.3x EBITDA e 9.5x preço sobre lucro ("P/L"), ambos calculados com base nos doze meses findos em junho de 2015”.

O pagamento deu-se da seguinte forma: a primeira parcela no valor de R$ 54 milhões (cinquenta e quatro milhões de reais) foi paga no fechamento e o saldo remanescente será pago em seis parcelas anuais corrigidas pela variação do certificado de depósito interbancário (CDI).

O atual diretor-presidente do Grupo RA, Marcelo Sanovicz, permanecerá no seu cargo após a aquisição pela CVC. A previsão é de que fique mais seis anos.

A CVC poderá adquirir os 49% restantes do capital social no Grupo RA. A opção de compra poderá ser exercida pela CVC em 2016, 2017 e 2018. A opção de venda está condicionada a determinadas metas financeiras e poderá também ser exercida pelos vendedores (sócios da Rextur Advance) em 2018, 2019 e 2021.

A CVC convocará uma assembleia geral extraordinária para ratificar a aquisição e contratou uma empresa especializada a elaboração de um laudo de avaliação, com o objetivo de determinar se haverá direito de recesso, de acordo com o art. 256 da Lei das Sociedades por Ações.   Artur Luiz Andrade Leia mais em panrotas 31/08/2015




Para reequilibrar as finanças, empresas aderem à venda de ativos

A Triunfo deu, na semana passada, o pontapé inicial no movimento de venda de ativos de companhias brasileiras com o objetivo de reduzir os endividamentos. A venda da participação de ativos em energia da companhia, por quase R$ 2 bilhões, para a China Three Gorges Brasil Energia (CTG) sinaliza que a fila de negócios na esteira da crise vai começar a ganhar força.

A lista de ativos que estão à venda, com o objetivo de reequilíbrio financeiro, não para de aumentar. Grandes empresas, que acumularam ativos, diversificaram e verticalizaram seus negócios ao longo de suas histórias, foram obrigadas a tomar a direção oposta e abrir mão de áreas de negócios que estão fora do negócio principal.

Entre as empresas que já buscam compradores para seus ativos estão Petrobrás, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Eletrobrás, Usiminas, Vale, BR Properties, B2W, Sabesp, Tractebel e Hypermarcas, sendo que a última é um clássico exemplo de voraz compradora no mercado que mudou sua rota. Além disso, ainda somam-se à lista as empresas envolvidas no Lava Jato, como as empreiteiras OAS e Queiroz Galvão.

Na ponta compradora os investidores estrangeiros, tanto os estratégicos quando os financeiros, são os que demonstram até aqui mais apetite nas aquisições, incentivados tanto por preços mais atrativos dos ativos e pela forte desvalorização do real em relação ao dólar.

Percebendo esse movimento, os bancos de investimento, por exemplo, já alteraram o modelo de negócio para buscar soluções para os clientes com estresse financeiro. O diretor-gerente do Bradesco BBI, Leandro Miranda, conta que por lá o foco tem sido a busca de soluções integradas e que a tônica dos negócios que estão desenrolando estão muito em torno em redução de custos de captação e para a desalavancagem de balanços. Com a venda de ativos não estratégicos a Triunfo, por exemplo, verá sua dívida líquida consolidada cair de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,9 bilhões.

"Os preços estão bastante convidativos. Há muita negociação em curso", destaca Miranda. Ele pondera, por outro lado, que as negociações estão neste momento mais longas, já que os processos de auditoria, por exemplo, estão muito mais detalhados.

"Em fusões e aquisições, há muito diálogo acontecendo, algumas transações sendo anunciadas. Todo mundo está olhando para dentro para ver onde é possível otimizar a operação", destaca o chefe do banco de investimento do Bank of America Merrill Lynch (Bofa), Hans Lin. A atenção dos estrangeiros está grande, destaca, já que nesse momento há ativos de boa qualidade no mercado.

O sócio nos EUA da consultoria Grant Thornton, Jason Ramey, afirma que a sensação é de que hoje os brasileiros estão mais pessimistas do que os estrangeiros e que nesse momento há investidores mirando oportunidades no País. "O Brasil tem seus desafios, mas vemos interesse dos investidores", destaca.

Do lado das empresas, a corrida vem no sentido de buscar um fôlego em um cenário de menor geração de caixa. Além disso, o movimento de desalavancagem ocorre também para diminuir o fluxo de capital indo para o pagamento de despesas financeiras, que vem crescendo na esteira do aperto monetário em curso no Brasil. Esse é o caso da CSN, que colocou um extenso portfólio para ser vendido como uma das medidas adotadas para estancar a escalada do seu indicador de alavancagem, que atingiu 5,61 vezes ao final do segundo trimestre deste ano, sendo que era de 2,71 vezes no mesmo período do ano passado.

Outras medidas. O professor de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Marcos Piellusch, destaca que, além da venda de ativos, as empresas podem se valer, para melhorar seus indicadores de alavancagem, da redução de investimentos e menores pagamento de dividendos. "Uma empresa mais endividada pode usar esse caixa gerado para manter parado e reduzir a exposição aos riscos provocados pelo endividamento."

Com urgência para tentar reduzir seu estresse financeiro, a Petrobrás é um dos casos mais notórios e já colocou praticamente todos os bancos de investimento na busca para compradores de seus ativos.
 Fonte: Estadão Leia mais em utg 31/08/2015



Com 'menino prodígio' no comando, Ambev do México ganha destaque

"Esse garoto é um fenômeno", anunciava Silvio Santos, em seu programa de auditório, num domingo de 1984. "É extraordinário. Nunca vi uma coisa igual." A plateia recebeu o menino de dez anos com aplausos e silenciou para ver do que ele era capaz. Com a cabeça baixa, apertando os olhos para se concentrar, Ricardo Tadeu Soares ouviu o apresentador: "387 mais 429 mais 926..." Antes de Silvio Santos concluir a pergunta, o menino veio com a resposta certeira: "1.742". Estava comprovado: ele conseguia ser mais rápido que uma calculadora.

Nos anos seguintes, provaria também ser mais precoce que qualquer outra criança de sua idade. Aos 12, quando ainda cursava a oitava série no Colégio Santo Agostinho, no Rio, passou no vestibular e começou a estudar Direito, com aval da Justiça. Frequentava a escola pela manhã e, à noite, a Faculdade Cândido Mendes. Formado aos 16 anos, entrou para o Guinness Book, como o advogado mais jovem do mundo.

Os feitos de Ricardo Tadeu foram noticiados por todos os grandes jornais do País na época. Sua história chegou a ser contada em horário nobre na TV. Hoje, ele não dá entrevistas com tanta facilidade. Aprendeu com os chefes Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, os fundadores da Ambev, a ser mais reservado. Teve tempo para isso, afinal já faz duas décadas que ele segue a cartilha do trio de bilionários. Seu desempenho na companhia, conhecida por ter uma forte cultura de premiar quem dá resultados, levou Ricardo Tadeu a seu primeiro cargo de comando dois anos atrás.

Desde junho de 2013, o menino prodígio do Rio - agora com 39 anos e quatro filhos - preside a subsidiária mexicana da AB InBev, a maior fabricante de cervejas do mundo. No primeiro semestre deste ano, os números o colocaram mais novamente em destaque. Pela primeira vez, o Grupo Modelo, dono da marca Corona, superou a brasileira Ambev em rentabilidade.

A margem Ebtida, indicador que mostra o quanto a operação da empresa é eficiente, foi de 50,6% na subsidiária do México e de 49,8% na do Brasil. "A diferença é de menos de um ponto porcentual e pode mudar ao longo do ano, já que os meses de verão, os mais fortes para a Ambev, ainda estão por vir", ameniza Soares, para não se indispor com sua antiga casa. Mas é um resultado inédito (uma vez que a operação brasileira é historicamente a mais rentável do grupo no mundo) e simbólico (porque pode ser visto como reflexo do trabalho que Soares vem realizando nos últimos dois anos por lá).
Os dois mercados são muito parecidos, embora o brasileiro seja o dobro do mexicano em vendas. No último semestre, ambos viram a receita cair 16% - uma tendência que marcou também a operação global da AB InBev nos seis primeiros meses deste ano. O faturamento da companhia caiu 5,7% para US$ 21,5 bilhões, por causa das baixas temperaturas e da economia mais fraca em alguns mercados.

Desafios

A chegada de Soares ao México, em 2013, coincidiu com uma estagnação na venda de cervejas no país, que já começou a se recuperar. Líder entre os fabricantes de cervejas mexicanas, com 51% de participação, o Grupo Modelo registrou uma discreta perda de espaço para a rival Heineken no ano passado - uma diferença que não chegou a um ponto porcentual.

"A demanda foi maior que a esperada e tivemos um problema com falta de garrafas no verão", justificou o presidente. Para frente, embora as perspectivas sejam de aumento no consumo de cerveja pelos mexicanos, o futuro não deve ser menos desafiador. "Por decisão dos órgãos regulatórios, as duas empresas tiveram de restringir em 20% seus contratos de exclusividade com clientes", diz Mark Strobel, analista de pesquisa da Euromonitor. Essa situação, segundo ele, tem impulsionado o avanço das bebidas artesanais e premium.

Em meio a esse cenário que estava longe de ser confortável, o carioca tinha uma equação truncada para resolver, cujos números carregavam muito mais zeros do que os que Silvio Santos lhe ditava no programa de auditório. Soares tem até 2017 para cumprir a meta de cortar US$ 1 bilhão em custos na operação do Grupo Modelo. Até agora, já eliminou US$ 770 milhões.

Logo nas primeiras semanas de trabalho, deu jeito de se desfazer do clube Santos Laguno, um time mexicano que pertencia à fabricante de cervejas. "Ainda que eu seja fanático por futebol, não podia ter a responsabilidade de decidir quem seria o novo centro avante", disse Soares, torcedor do Fluminense e ex-diretor jurídico do time do Rio.

Nos meses seguintes, 4 mil pessoas foram demitidas. A imprensa local diz que os contratos com fornecedores foram renegociados e os valores reduzidos em até 30%. Os caminhões que saíam para fazer entregas com 50% de ocupação, hoje saem com 80%. E o consumo de água para a produção de um litro de cerveja caiu de 3,7 para 3,2 litros. "Sempre vendi o sonho do que podemos ser a melhor operação possível dentro da InBev", diz o executivo.

No início, muita gente não acreditou. Um estrangeiro, de trinta e poucos anos, que vestia camisa polo e calça jeans no escritório devia estar de brincadeira com uma meta dessas. "Mais difícil do que fazer os ajustes, foi conquistar a confiança das pessoas", diz. Para os funcionários, a mudança foi mesmo radical. Soares assumiu o comando de uma empresa familiar fundada em 1925. A InBev herdou 50% da companhia mexicana ao comprar a gigante americana Anheuser-Busch e comprou o restante em 2012, por US$ 20 bilhões. Na ocasião, a empresa era presidida por um sobrinho-neto do fundador Don Pablo Díez Fernández, que sempre andou impecável pelos corredores e se relacionava pouco com a equipe.

"É compreensível que os mexicanos se assustem com ele. Nós, brasileiros também nos assustamos", diz um ex-executivo da Ambev que trabalhou diretamente com Soares na época em que ele era diretor de vendas da cervejaria. "Além da pouca idade, ele tem uma inteligência fora do normal, raciocina muito rápido e, por isso, não tem muita paciência para esperar as coisas saírem do papel." Foi assim desde cedo, diz o advogado José Paulo de Soares, pai do menino superdotado. "Ricardo aprendeu a ler com a irmã mais velha aos três anos de idade e escreveu um romance policial quando tinha apenas 9 anos", lembra cheio de orgulho.

Quando Jorge Paulo Lemann conheceu Ricardo Tadeu ele já era o advogado mais jovem do mundo. Foi o fundador do banco Garantia e da Ambev que lhe concedeu uma bolsa de estudos para fazer mestrado em Harvard. Na volta dos EUA, Soares foi contratado pela fabricante de cervejas com a condição de não trabalhar na área jurídica, mas na comercial, para que pudesse transitar pelas diversas áreas da companhia. Vinte anos depois, Lemann conta com a ajuda de um "geninho" para engrossar seus bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Naiana Oscar | Estadão Leia mais em yahoo 31/08/2015



Bolha das startups: mais um sinal

A onda de investimentos e alta valorização de startups pode estar perto do fim. Segundo analistas, o ritmo animado de aportes está desacelerando na mesma medida que investidores estão se dando conta que talvez boa parte das empresas em que investiram seu dinheiro talvez não valham tanto assim.

Segundo aponta um relatório da consultoria CB Insights, nos últimos anos cerca de 132 startups foram avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Conforme apontaram analistas para a Reuters, o medo de muitos investidores é que boa parte deste montante não chegue a esta valorização em uma possível oferta pública de ações.

À parte de apps mais badalados como Uber, Airbnb e Snapchat, outras companhia supervalorizadas podem encontrar dificuldades nos próximos tempos, devido ao momento de recessão puxado pela turbulenta economia chinesa.

De acordo com a empresa de venture capital NEA, este cenário pode complicar a vida das empresas que esperam angariar milhões em rodadas de aportes.

"Muitas empresas que buscam investimentos no mercado neste momento estão lutando para conseguir as valorizações esperadas e terão que fazer reavaliações", afirmou Jon Sakoda, analista da NEA.

Entretanto, especialistas já apontam que os investidores estão bem mais moderados nos cheques assinados para as startups. Apenas as empresas mais marcantes tem a sorte de ser os chamados "unicórnios", recebendo investimentos na casa dos nove dígitos.

Um exemplo recente é o do Airbnb, que recebeu em junho uma injeção de US$ 1,5 bilhão para expandir suas operações para novos países, subindo sua avaliação de mercado para US$ 25,5 bilhão.
Outro indício do fim de uma possível "bolha das startups" - referência à bolha das pontocom no início dos anos 2000 - é que apenas 42% das 38 empresas de tecnologia que fizeram IPO conseguiram a valorização esperada, segundo a firma de inteligência Ipreo.

Para garantir a segurança do dinheiro aportado, fundos estão aumentando a exigência de cláusulas de preferência em que podem pedir seu investimento de volta caso a empresa favorecida seja comprada por um valor abaixo do esperado.

Segundo aponta a firma de consultoria Fenwick & West, cerca de 26% dos contratos de investimento pediam esta garantia. Hoje o percentual já está em 40%.

"Este é um sinal importante para mim. Ele indica que as startups possuem menos poder de negociação, o que é uma fraqueza para estes novos negócios", apontou Barry Kramer, analista da Fenwick & West.Leandro Souza // Leia mais em Baguete 31/08/2015 10:33



Hedge funds abandonam a Alibaba por rival de menor tamanho que cresce o dobro de rápido

Há menos de um ano, os investidores saíam correndo para pegar ações da Alibaba Group Holding Ltd. quando a maior empresa de comércio eletrônico da Ásia fez sua estreia recorde na Bolsa de Nova York. Agora, a confiança está mudando, pois a JD.com Inc., sua concorrente de menor tamanho, está se convertendo na favorita dos hedge funds.

Os hedge funds engrossaram suas posses na JD.com de 1,2 por cento no terceiro trimestre do ano passado para 18 por cento no final de junho, segundo dados em fatos relevantes compilados pela Bloomberg. Eles reduziram seus investimentos na Alibaba em mais de um terço, para cerca de 3,1 por cento durante o período. Os recibos depositários americanos (ADR, na sigla em inglês) da JD.com avançaram 41 por cento desde que foram registrados em Nova York em maio de 2014, e a Alibaba ganhou 3 por cento em relação ao nível na sua abertura de capital em setembro, depois de chegar a crescer 75 por cento e quebrar um recorde em novembro.

Os investidores em busca de exposição ao maior conjunto de usuários de internet do mundo estão apostando que a capacidade da JD.com de oferecer produtos de maior qualidade por meio do seu modelo de entrega direta ajudará a companhia a manter uma taxa mais rápida de crescimento. Embora a Alibaba ainda domine com o maior valor total de transações em todas suas plataformas, a JD.com vem impulsionando suas vendas a um ritmo de mais que o dobro daquele da sua rival neste ano, diminuindo a brecha entre suas participações no mercado.

"Elas têm modelos de negócios muito diferentes e a JD.com está crescendo muito mais rapidamente", disse Gabriel Wallach, fundador da North Grove Capital em Boston, que investe em ações chinesas, em entrevista por telefone na sexta-feira. Sua empresa é dona de ações da Alibaba e da JD.com. Os hedge funds preferem esta pela sua taxa de expansão, sua capacidade de cumprir com os lucros trimestrais prometidos e seu "modelo mais limpo de comércio eletrônico", disse ele.

Modelo de negócios

A JD.com opera um modelo de negócios similar ao da Amazon.com Inc. nos EUA, vendendo e entregando bens diretamente aos clientes, o qual permite à empresa controlar a qualidade e os embarques. A Alibaba obtém a maior parte dos seus ganhos de comerciantes que pagam para usar suas plataformas de mercado para chegar aos compradores, imitando a forma de operar da EBay Inc., com sede em San Jose, Califórnia.

O volume bruto de mercadorias da JD.com, uma medição utilizada pelos varejistas on-line para calcular o valor total das vendas feitas nas suas plataformas, saltou 89 por cento no primeiro semestre de 2015 em relação há um ano, para 202 bilhões de yuan (US$ 31,5 bilhões). O da Alibaba cresceu 37 por cento, para 1,3 trilhão de yuan, segundo declarações de lucros. A receita da JD.com para o ano completo subiu 66 por cento em 2014, e a da Alibaba se expandiu 46 por cento no seu último ano fiscal.

Relatório

Um relatório publicado por uma agência do governo chinês em janeiro que disse que a Alibaba não conseguiu eliminar os bens falsificados nas suas plataformas causou preocupação com que a monitoração insuficiente pela companhia das transações feitas por varejistas nos seus sites possa dificultar o crescimento das aquisições dos clientes, o que levou o presidente Jack Ma a se comprometer a redobrar os esforços contra as falsificações.

As receitas da JD.com superaram as projeções dos analistas nos últimos quatro trimestres, ao passo que as vendas da Alibaba ficaram aquém das estimativas em dois trimestres do período e a empresa informou o crescimento mais lento em pelo menos três anos para o trimestre finalizado em junho. Os analistas projetam que as vendas da JD.com aumentem 53 por cento no terceiro trimestre e predizem um ganho de 29 por cento.

"Os investidores dos EUA com boa memória se lembram de que a EBay era a líder do mercado até que a Amazon combinou as divisões de mercado e entrega direta para superá-la", disse por e-mail Gil Luria, analista da Wedbush Securities Inc. em Los Angeles, em 19 de agosto. "Se a coisa se der de forma similar na China, a JD seria a melhor aposta". Título em inglês: 'Hedge Funds Dump Alibaba for Smaller Rival Growing Twice as Fast'   Belinda Cao   (Bloomberg) - Leia mais em  Bol.UOL 31/08/2015



Menvia compra a AppStartup

A Menvia comprou a AppStartup. Com o negócio, as companhias integram suas ferramentas para entregar uma plataforma única.

Criada em 2013 para soluções de hardware em internet das coisas, a Menvia passa a contar com as metodologias da AppStartup, focadas em design thinking, métodos ágeis e o MAPP (sistema da startup para design de apps).

Esse conhecimento será agregado a plataforma Farol, utilizada para o desenvolvimento de soluções através dos iBeacons, carro-chefe da Menvia.

Neste ano, a Menvia foi uma das quatro selecionadas para o programa Startup Focus, da SAP, destinado à aceleração de startups desenvolvedoras de soluções inovadoras usando a plataforma SAP Hana.

Matias Schertel, co-fundador da AppStartup, assumiu a função de Chief Innovation Officer na Menvia. Douglas Hermann, também fundador da empresa, é analista de desenvolvimento da SAP desde 2010.

Felipe Plets, CEO da Menvia, também trabalhou na SAP entre 2010 e 2015, atuando como desenvolvedor de software. Juliano Pacheco, co-fundador da Menvia, é arquiteto de software na Ibrowse Consultoria. Júlia Merker // Leia mais em baguete  28/08/2015



Encripta investe no Meu Shopping

A E-like, responsável pelo Meu Shopping, anuncia a Encripta, especializada em soluções e serviços para distribuição de conteúdo digital protegido, como sua nova investidora. O Meu Shopping é uma plataforma de e-commerce social que também é um marketplace no Facebook.

“Os vídeos ganharam mais espaço dentro da plataforma Meu Shopping e isso ajudará os clientes na hora de compra. O novo investidor tem muito know-how nesse quesito”, explica o CEO da E-like, Raphael Lassance.

Segundo Lassance, em breve a plataforma terá uma nova versão funcionando dentro e fora do Facebook. Hoje a ferramenta tem mais de 1 milhão de usuários cadastrados.

A ELike é uma start-up de soluções de social commerce constituída em março de 2011. A plataforma Meu Shopping foi lançada julho de 2011 e, segundo a empresa, disseminou o conceito de F-Commerce (comércio dentro do Facebook) no Brasil.

O Meu Shopping funciona como uma plataforma social de comércio eletrônico para as marcas como também um aplicativo único para usuários do Facebook. Entre as marcas presentes no app estão Colcci, Farm, Forum, Dafiti e Von Dutch.

A Encripta atua em duas frentes: video on demand (entrega de conteúdo premium com proteção de direitos digitais, como filmes, séries de TV, games, e-books e música) e serviços (streaming ao vivo ou sob demanda).Júlia Merker // Leia mais em baguete  04/08/2015 



IBM transforma Internet das Coisas em investimento estratégico bilionário

Companhia decidiu investir US$ 3 bilhões e contratar 2 mil funcionários para trabalhar na sua nova divisão de negócios de IoT

Um estudo divulgado pela empresa de pesquisas Strategy Analitics (SA) sobre a IBM e o mercado de Internet das Coisas (IoT) mostra que a companhia já investiu mais de 10 bilhões de dólares para alavancar seus esforços estratégicos entrelaçando IoT, Cloud Computing e analytics e tornar-se um player relevante nesse mercado.

Além da companhia ter decidido investir US$ 3 bilhões e contratar 2 mil funcionários para sua nova divisão de negócios de IoT, o estudo cita também investimentos contínuos em P&D, que envolvem aumento da participação dos seus 13 centros de pesquisa globais, e parcerias de alto nível com fornecedores de soluções, como o caso da aliança Mobile First com a Apple para um grande número de verticais.

O estudo aponta ações da IBM em quatro grandes frentes para a IoT:

  • - Dispositivos e Redes: infraestrutura de hardware, networking e sistemas operacionais;.
  • - Plataformas: ofertas de tecnologia para construir e gerenciar soluções de IoT. APIs de programação para desenvolvimento de software.
  • - Aplicações e Soluções: recursos combinados de segurança e serviços para soluções específicas de IoT visando diminuir a complexidade e reduzir riscos.
  • - Transformações específicas de indústria: por meio de ofertas de pacotes incluindo consultoria estratégica e mudança de processos de negócio;

"A IBM está usando recursos consideráveis para acelerar a instalação de IoT em um grande número de verticais", diz Laura DiDio, diretora de pesquisa corporativa e consultoria em IoT da SA. "A Big Blue também está assegurando colaboração muito próxima entre suas diferentes unidades de negócio: Analytics; Systems and Technology (STG); a unidade de negócios Watson e seus grupos de Cloud e Services para facilitar a transição", diz a pesquisadora.

Para o diretor executivo de IoT e mobilidade da SA, Andrew Brown, "as iniciativas de IoT da IBM revelam o valor para os negócios e as tecnologias que as empresas podem derivar do uso de IoT e Analytics: redução de custos, desenvolvimento de novos serviços; aumento da competitividade e aumento da eficiência dos processos de negócio".

O estudo completo pode ser comprado online no site da Strategy Analytics, que é especializada em inteligência de mercado nas áreas de eletrônica automotiva, mobilidade, consumidores digitais, wireless e tecnologias emergentes. Silvia Bassi Leia mais em computerworld 28/08/2015



CPFL e Bolognesi perto de acordo

A CPFL Renováveis está próxima de fechar a aquisição de um conjunto de sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que pertencem ao grupo gaúcho Bolognesi, disseram ao Valor três fontes próximas às negociações. A avaliação inicial é que os ativos valem entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão.

De acordo com os interlocutores, as tratativas estão bastante avançadas. A empresa de energias renováveis aguarda apenas as negociações com o governo a respeito da solução para o déficit de geração hídrica para conseguir definir o valor da aquisição.

A proposta, apresentada pelo governo por meio da Medida Provisória (MP) 688, é de compensação pelos gastos incorridos com a geração de energia abaixo do previsto em contrato, em virtude da seca, por meio de extensão das concessões.

Cálculos mais precisos, no entanto, só poderão ser feitos após o período de audiência pública da proposta na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que se encerra em meados de setembro.

O grupo Bolognesi conta com a venda do conjunto de PCHs para financiar a construção de dois terminais de regaseificação e duas usina termelétrica movidas a gás natural, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco e que foram vendidas em leilão realizado em novembro.

Os investimentos totais previstos nos projetos são de quase R$ 6,6 bilhões. Em entrevista recente, o vice-presidente executivo da Bolognesi, Paulo Cesar Rutzen, disse que a venda de ativos era uma das possibilidades para levantar parte do capital. As PCHs estão todas localizadas no Rio Grande do Sul e tem capacidade instalada total de 166 megawatts (MW).

Além das PCHs, o grupo tem mais seis usinas térmicas, que somam 839 MW de potência, e dois parques eólicos, com capacidade de 151 MW. Segundo apurou o Valor, esses ativos ainda não foram colocados formalmente à venda.

Procurada, a CPFL Renováveis disse, por meio de nota, que não comenta especulações de mercado. A empresa é a maior do país no segmento, com 7,5% de participação no mercado, se considerada a capacidade instalada já em operação, de 1,8 mil megawatts (MW). Essa potência está distribuída em 38 PCHs, oito usinas de biomassa, 34 parques eólicos e uma usina solar.

Desde sua fundação, em 2008, a CPFL Renováveis já comprou 729 MW em ativos que hoje estão em operação. A última grande aquisição foi a da paranaense Desa, em fevereiro de 2014, por meio de uma troca de ações que deu ao controladores da companhia uma fatia de 12% no seu capital. Fonte: Valor Econômico Leia mais em abegas 31/08/2015



Dólar caro estimula onda de fechamento de capital

A desvalorização do real perante o dólar, que atingiu 17% em menos de dois meses, estimulou o avanço de operações de fechamento de capital e, portanto, de retirada de empresas da bolsa brasileira. Somado ao baixo valor dos ativos listados no país, o câmbio passou a representar uma economia expressiva de custos para grupos estrangeiros na compra de ações de minoritários nas companhias. A conjuntura mudou tanto que, em apenas dois casos, o gasto com essas compras cairão cerca de US$ 540 milhões.

O exemplo mais expressivo é o da fabricante de cigarros Souza Cruz, uma companhia que está na bolsa há quase 70 anos e cujas ações já fizeram a alegria de muitos investidores, que recebiam dividendos polpudos. Em fevereiro, a controladora British American Tobacco Americas (BAT) anunciou a intenção de fechar o capital da empresa. Na época do anúncio da oferta, gastaria US$ 3,43
bilhões para comprar as ações em mercado. Agora, a conta ajustada pelo dólar caiu para cerca de US$ 3 bilhões, mesmo com a BAT elevando em quase 6% a oferta em reais.

Caso semelhante ocorre com a Providência, que fabrica, por exemplo, insumos para o setor de saúde. Em junho deste ano, a nova controladora anunciou oferta aos minoritários, decorrente da compra do controle, prevendo desembolso de US$ 100,9 milhões. Em acordo feito neste mês, o gasto caiu para US$ 60,3 milhões.

Os dois exemplos ilustram um quadro de forte aumento nas ofertas para aquisição de ações (OPAs) no mercado de capitais brasileiro, que sofre na esteira da economia cambaleante, resultados fracos das empresas e falta de confiança do investidor local. Existem atualmente 15 OPAs em andamento, número que inclui as que foram registradas desde janeiro e as anunciadas, mas ainda não arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No ano passado, esse número foi de seis e, em 2013, de nove. Por Daniela Meibak | De São Paulo Valor Econômico Leia mais em sinicon em 31/08/2015



Cade aprova compra de ativos da BR Properties pela Blackstone

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de ativos da BR Properties pela BRE Ponte Participações, empresa de investimentos da gestora de private equity Blackstone Real Estate Advisor. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 31. Dentre os ativos objeto da venda, estão unidades do imóvel empresarial Gaia Air, localizado em Jarinu (SP).

Segundo as empresas informaram ao Cade, "a operação representa tanto uma excelente oportunidade de investimento para a Blackstone, que pretende expandir suas atividades no ramo de incorporação imobiliária, quanto a realização da estratégia da BR Properties de vender ativos para aumentar os ganhos dos acionistas, em um momento em que o setor imobiliário passa por dificuldades".Por Luci Ribeiro | Estadão Leia mais em Yahoo 31/08/2015



Brasil Insurance quer processar ex-diretores por ‘atos lesivos’

Investigação vai chegar até o IPO da empresa

A Brasil Insurance vai pedir à Justiça a anulação da aprovação das contas da administração anterior e pretende processar dois ex-diretores por supostos atos lesivos ao interesse da companhia.

A holding de corretoras de seguro — cuja ação virou pó no útimo ano — acusa o ex-CFO da empresa, Miguel Longo Júnior, e o ex-diretor de operações, Cesar Augusto Cezar, de terem agido contra os interesses da companhia ao celebrar acordos que, entre outras coisas, podem impedir a Brasil Insurance de receber uma dívida de 30 milhões de reais.

O beneficiário destes acordos seria Roberto Ali Abdalla, um corretor de seguros que se tornou acionista da Brasil Insurance ao vender sua corretora, a 4K, para a companhia.

A nova administração da Brasil Insurance, que assumiu em maio, afirma ter descoberto os acordos envolvendo Abdalla no curso de uma investigação interna que ainda não acabou. De acordo com uma fonte, a investigação vai se estender até o IPO da empresa, no final de 2010.

“A existência ou conteúdo [destes] contratos não havia sido divulgada a qualquer membro da atual Administração, tampouco aos acionistas, quando da aprovação das contas dos ex-diretores”, diz a empresa.

Em 2011, poucos meses depois do IPO da Brasil Insurance, a 4K (que Abdalla vendera à Brasil Insurance) perdeu seu maior cliente. Isto disparou um dispositivo no contrato de venda que forçava Abdalla a compensar a Brasil Insurance em caso de perda de receita na 4K. A partir daí, Abdalla passou a dever 25 milhões de reais à Brasil Insurance.

Em 14 de maio de 2014, Adballa confessou esta dívida, que aparece nas notas explicativas do balanço da Brasil Insurance.

No entanto, pouco mais de um mês depois, os ex-diretores da empresa fizeram “contratos e operações que resultaram na transferência de recursos da 4K (ou seja, da Brasil Insurance) em favor de Abdalla”, afirma a BR Insurance em texto que está publicando hoje no qual embasa o pedido de anulação da aprovação das contas dos ex-diretores.

Primeiro, os ex-diretores liberaram Abdalla das obrigações de dedicação exclusiva e não-competição às quais ele estava sujeito como qualquer corretor que vendeu seu negócio para a Brasil Insurance e se tornou acionista da empresa. A liberação se deu sem qualquer contrapartida, afirma a Brasil Insurance.

O acordo — celebrado por Longo e Cezar — também liberou Abdalla para administrar uma corretora não pertencente ao grupo da Brasil Insurance, a Vegas Aliança Corretora de Seguros Ltda., que tem como sócios familiares de Abdalla.

As vantagens a Abdalla, segundo a Brasil Insurance, não pararam por aí. Os ex-diretores determinaram que a 4K celebrasse um acordo de ‘co-corretagem’ com a Vegas.

A partir dali, a Vegas passou a fazer jus a metade das receitas de corretagem auferidas em novos negócios gerados por Abdalla, que continuou usando toda a estrutura e os recursos financeiros e humanos da 4K, que eram integralmente custeados pela Brasil Insurance.

“O instrumento de co-corretagem fora também utilizado para transferir para a Vegas comissões de corretagem a que a 4K já fazia jus, acarretando, na prática, uma diminuição de 50% das receitas atuais e futuras da 4K, que reverteriam em favor de sua controladora Brasil Insurance. Comissões de corretagem que eram pagas pela seguradora Zurich, única fonte de receita relevante da 4K, foram, assim, transferidas para a Vegas, sem contrapartida,” diz o texto que a Brasil Insurance está submetendo a seus acionistas.

Finalmente, o acordo previa o imediato perdão da dívida de Abdalla se houvesse modificação da estrutura que destinava para a Vegas 50% das receitas da 4K.

Investidores e analistas dizem que a principal falha do modelo de negócios da Brasil Insurance foi sua incapacidade de manter os corretores-acionistas alinhados com o interesse da empresa ao longo do tempo. Quando vendia sua corretora para a Brasil Insurance, o dono da corretora recebia ações da empresa e um ‘earnout’ — uma soma em dinheiro caso sua corretora cumprisse metas ao longo dos anos. Com o tempo, depois de receber o ‘earnout’, muitos corretores passavam a achar que não estavam sendo remunerados adequadamente, deixavam a empresa, e frequentemente montavam outra corretora em nome de familiares — esvaziando a Brasil Insurance e condenando a empresa.

Longo — ex-CFO do Wal-Mart no Brasil, ex-CFO do UOL e um nome respeitado no mercado — juntou-se à Brasil Insurance numa fase já avançada do derretimento da empresa, em que o desalinhamento dos corretores já era corriqueiro. A coluna não conseguiu contato nem com Longo nem com Cezar ontem à noite.

Empresas do ramo de corretagem de seguros como Aon, Marsh e Qualicorp estudaram fazer uma oferta pela Brasil Insurance quando a ação negociava a cerca de 11 reais, mas decidiram não seguir adiante, já apostando que o pior ainda estava por vir. Ontem, a ação fechou a 86 centavos.

***
Atualização:  A respeito das operações envolvendo a 4K, César Augusto Cezar disse o seguinte: “Agi totalmente às claras, de maneira responsável e no melhor interesse da companhia. Tudo foi feito dentro da legalidade. Estávamos assessorados por advogados tanto internos quanto externos.” Por: Geraldo Samor  Leia mais em Veja Mercados 27/08/2015

=======================

Sócios da Brasil Insurance se acusam na CVM e na Justiça

14 de setembro de 2015
Marina Falcão e Ana Paula Ragazzi | Valor Econômico

Com cinco anos de vida na bolsa, a Brasil Insurance, que reúne 49 corretoras de seguros, não consegue se livrar das turbulências societárias. Divididos em pelo menos dois grupos, administradores e sócios da companhia se acusam da obtenção vantagens particulares por meio da empresa.

A Brasil Insurance surgiu com a promessa de consolidar o pulverizado mercado de corretagem de seguros no país. Capitalizada após a oferta pública, a empresa comprou dezenas de corretoras, cujos donos, muitas vezes, sequer se conheciam, mas se amarraram por meio de um acordo de acionistas. A manutenção de um bom relacionamento entre os sócios sempre foi um fator de risco do negócio, que não tem controlador definido.

Sem estabilidade na gestão e com sucessivas pioras no seus resultados, a Brasil Insurance viu suas ações virarem pó desde oferta pública inicial. A empresa, que chegou a bolsa em 2010 avaliada em R$ 850 milhões, hoje vale menos de R$ 100 milhões. Só neste ano, os papéis perderam 72% e são negociados a menos de R$ 1,00.

Há duas semanas, um grupo que diz representar a maioria das ações vinculadas ao acordo de acionistas fez queixas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os conselheiros Ernesto Ciampolini e Luiz Roberto Mesquista de Oliveira. O grupo, que quer destituir os conselheiros, aponta supostas evidências de conflito de interesses e abuso de poder na conduta dos dois.

Em paralelo, Ciampolini e Oliveira, que se apresentam como uma “nova administração”, reuniram o conselho e chamaram assembleia para dia 16 para avaliar a abertura de processo contra dois exexecutivos:

Miguel Longo (presidente-executivo) e Cesar Augusto Cezar (diretor de operações).

A proposta é revogar a aprovação das contas de ambos referentes ao exercício de 2014 e iniciar uma ação de responsabilidade contra eles por “prejuízos causados à companhia”.

Para a atual administração, Longo e César teriam conferido alguns benefícios a Roberto Ali Abdalla, que é acionista da Brasil Insurance e sócio da corretora 4K. A 4K perdeu seu maior cliente meses após ser adquirida pela Brasil Insurance (em 2011), o que disparou a necessidade de revisar as condições de compra. Nesse processo, a atual administração acredita que a 4K obteve benefícios como a redução de uma dívida que tinha com a Brasil Insurance.

Quem não concorda com as acusações avalia que a negociação com a 4K foi a melhor possível, considerando que a operação envolvia como garantias ações da Insurance, que viraram pó desde a estreia.

Ao Valor, Longo e Cezar afirmaram que agiram para preservar o interesse da companhia. Cezar ressalta que toda negociação foi acompanhada pelo conselho e por advogados internos e externos. Advogados apontam que o melhor caminho para a questão seria ia à Justiça, pedindo a investigação das negociações fechadas pelos executivos e a anulação da assembleia que aprovou as contas.

À frente da proposta de revogar a contas dos dois ex-executivos, Ciampolini e Oliveira eram donos de corretoras vendidas para a Brasil Insurance. Eles foram indicados para o conselho pelos sócios que assinam o acordo de acionistas para preencher as duas vagas previstas no estatuto.

Agora, o mesmo grupo de sócios que os indicou diz que eles usaram os cargos para obter vantagens. Por essa razão, querem acionar cláusula do estatuto que lhes dá o direito de, a qualquer tempo, destituir os conselheiros que indicaram. Segundo o grupo afirma à CVM, a companhia não dá ouvidos ao pedido.

Ciampolini é sócio da Previsão Seguros e vendeu 51% à Insurance. Segundo denúncia encaminhada à CVM, ele buscou condições mais favoráveis para vender os 49% restantes em meio às negociações da companhia com a gestora GP Investimentos, iniciadas em março. Segundo a queixa, Ciampolini avaliava a Previsão em R$ 100 milhões, montante que supera o valor de mercado da Brasil Insurance.

A CVM diz que abriu processo investigatório para analisar as denúncias. A GP não deu entrevista.

Oliveira era dono da Indico Consultoria, 100% vendida para a Brasil Insurance, mas ainda recebe parcelas de pagamento da venda, que variam conforme o resultado da empresa. Segundo queixa à CVM, haveria evidências de que os resultados da Indico estariam sendo manipulados para aumentar o lucro líquido e o valor das parcelas remanescentes.

Em meio a esses episódios, Oliveira deixou a presidência da Brasil Insurance e voltou a assumir a presidência do conselho. O comando do órgão estava com Ciampolini, que renunciou à função, mas permanece no conselho.

O principal executivo da companhia agora é Marcelo Epperlein. Só neste ano, a Insurance já trocou de presidente quatro vezes.

Procurada, a Brasil Insurance informa que seu conselho de administração está tranquilo em relação à manifestação do que define como “uma minoria de sócio-corretores, dentre os quais ex-administradores da companhia”. A empresa atribui a tentativa de destituir os conselheiros às medidas de gestão para saneamento da companhia e apuração de eventuais práticas lesivas de ex-administradores. “As acusações de que são vítimas os conselheiros são absolutamente infundadas e serão respondidas no foro competente, se necessário”. Leia mais em bugelli 14/09/2015



30 agosto 2015

Insegurança jurídica com mudanças nos impostos trava investimentos

"A atual insegurança é maior até do que a do governo Collor."Somente no setor industrial, o vaivém da desoneração/reoneração deve custar 290 mil empregos, com 54% das empresas prevendo demissões, de acordo com levantamento feito pela Fiesp com 340 empresas. Se as dispensas forem confirmadas, o corte representa 3,7% do total de empregos do setor. Já a elevação na carga tributária do setor deve chegar a R$ 5,6 bilhões ao ano.

A perspectiva de mudança na cobrança de tributos, como o novo PIS/Cofins ou a tentativa de ressuscitar a CPMF, provoca a pior insegurança jurídica já vivida no país, afirmam 30 entidades do setor produtivo, tributaristas, consultores e empresários ouvidos pela Folha.

Na indústria, no varejo e no setor de serviços, o resultado são investimentos e planos de negócios travados, contratações suspensas e, em 7 de 10 segmentos consultados, enxugamento de vagas.

"No fim do ano passado, o governo prometeu desoneração da folha de pagamento permanente. Três meses depois, decidiu retirar o benefício por causa do ajuste fiscal e, agora, as alíquotas subiram 150%. Quem consegue sobreviver com as regras do jogo mudando desse jeito?", questiona Humberto Barbato, presidente da Abinee, que representa as empresas do setor eletroeletrônico. "A atual insegurança é maior até do que a do governo Collor."

Somente no setor industrial, o vaivém da desoneração/reoneração deve custar 290 mil empregos, com 54% das empresas prevendo demissões, de acordo com levantamento feito pela Fiesp com 340 empresas.

Se as dispensas forem confirmadas, o corte representa 3,7% do total de empregos do setor. Já a elevação na carga tributária do setor deve chegar a R$ 5,6 bilhões ao ano. A medida pode ter ainda impacto na inflação, uma vez que, para compensar o aumento de carga, 40% das empresas têm a intenção de repassá-lo aos preços.

SIMPLIFICAÇÃOXIMPACTO

Empresários de segurança privada, tecnologia da informação, serviços de terceirização, máquinas, autopeças e plástico dizem que mal saiu de cena esse debate e outro já preocupa: o projeto de unificar o cálculo do PIS e da Cofins, criando nova contribuição social.

"Não somos contra a simplificação do PIS/Cofins, mas as reformas feitas em 1999 e em 2003 promoveram aumento de 70% na carga tributária, em época de uma debilitada situação fiscal do país", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade da Fiesp. "Esse histórico traz desconfiança e precaução."

A Elemar, que atua em logística, importação e transporte, cancelou o investimento em infraestrutura ?de cerca de 10% de seu faturamento? por causa de incertezas na legislação.

"Estamos dispensando clientes, deixando de fazer mudanças que permitiram ganhos de escala e nos concentrando em enxugar custos", diz Adilson Vieira de Araújo, dono da empresa. "É um contransenso uma empresa não poder se expandir quando tem mercado para isso."

CARGA MAIOR

Outra queixa do setor produtivo é a alta na alíquota do PIS e da Cofins na importação de mercadorias, de 9,25% para 11,75% neste ano.

"Se você me perguntar qual o meu plano de negócios para 2016, vou ter responder: ainda não sei", diz Carlos Bernardi, sócio da CTI, que atua em tecnologia de informação e preside o Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo.

"O Brasil tem 320 mil normas tributárias, e uma nova é criada a cada hora pelos dados do ano passado do IBPT [Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação]. Tenho de gastar para cumprir essas regras em vez de treinar a mão de obra de que preciso para um setor que, se não se atualizar, morre", diz o empresário.

Na Finder, indústria do segmento de componentes eletroeletrônicos, a expansão da empresa também está em banho-maria por causa das incertezas na tributação.

"Uma empresa que quer crescer, atender de forma mais eficiente seu mercado, tem de ter planejamento para seis meses, dois anos, dez anos. Como alocar recursos se não se sabe qual será o tamanho do gasto que seu negócio terá?", diz Juarez Guerra, diretor comercial da Finder.  Folha de São Paulo Leia mais em libreimprensa 30/08/2015

30 agosto 2015



29 agosto 2015

Petrobras recebe três propostas por ativos na Argentina, diz jornal

Três empresas apresentaram proposta para comprar ativos da Petrobras na Argentina, informou neste sábado (29) o jornal argentino “Clarín”. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, as empresas são YPF, Pluspetrol e Tecpetrol. As ofertas foram entregues ontem.

Bridas, que havia sido convidada a participar do leilão, desistiu. E Oil, de Cristóbal López, chegou a ingressar na lista de companhias para as quais foi emitida uma carta-convite pela estatal brasileira, mas não havia feito qualquer oferta até ontem.

O objetivo inicial da Petrobras, envolvida em escândalos de corrupção no Brasil, era levantar mais de US$ 1 bilhão com a venda de seus ativos no país. Estes incluem poços de petróleo, hidrelétricas, petroquímicas e até postos de gasolina. Mas com a queda no preço do barril de petróleo, não se sabe se as empresas vão pagar tanto pelos ativos.

Comenta-se no mercado que, caso a YPF vença o leilão, venderá parte dos ativos à Pluspetrol. YPF está interessada nas reservas de gás, mas estaria disposta a repassar as de petróleo, alpem de uma refinaria e os postos de gasolina. Da Agência O Globo Leia mais em ne10.uol 29/08/2015

29 agosto 2015



China registra número recorde de fusões e aquisições no primeiro semestre

A China registrou um número recorde de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, disse na quinta-feira a auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC).

O número de acordos de fusões e aquisições aumentou 10% em relação ao segundo semestre do ano passado ficando em 4.559, um novo recorde, indicou a empresa. O valor das fusões e aquisições aumentou 60%, ficando em US$ 352 bilhões.

As empresas de tecnologia, serviços financeiros e imóveis são os principais alvos das fusões e aquisições, comentou Liu Yanlai, líder de capital privado da PwC China.

A PwC prevê um ano recorde de fusões e aquisições, impulsionadas pelo setor de tecnologia, entre elas estão Alibaba, Tencent e Baidu. As fusões e aquisições poderão desacelerar no segundo semestre devido à volatilidade do mercado de capitais.

A PwC também indicou que as empresas chinesas realizaram fusões e aquisições recorde no exterior entre janeiro e junho, com um aumento de 17% em relação ao segundo semestre de 2014 para 174, enquanto o valor aumentou 24%, chegando a US$ 27,2 bilhões.

As empresas chinesas privadas foram mais ativas na busca de fusões e aquisições no exterior para se expandir e aproveitar a vantagem da experiência em alta tecnologia. As empresas do setor contribuíram com 105 acordos, no valor combinado de US$ 12,3 bilhões. por Xinhua Leia mais em cri 29/08/2015