29 fevereiro 2020

Fusões e Aquisições - destaques da semana 17 a 23/fev/2020

Divulgadas 24 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 17 a 23/fev/2020.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores e um investimento da ordem de R$ 7,2 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • CCR vence o leilão da BR-101 Sul; os quatro pedágios vão custar R$ 1,97 cada um - A empresa CCR será a responsável pela concessão da BR-101 Sul pelos próximos 30 anos com R$ 7,4 bilhões de investimentos previstos. A decisão ocorreu no leilão desta sexta-feira, em São Paulo, onde a companhia apresentou menor valor para cada uma das quatro praças de pedágio previstas. Pela proposta da CCR, a cobrança será de R$ 1,97 em cada uma delas. Ainda não há uma previsão para a construção e o começo da operação das praças. 21/02/2020
"Market Movers” - Exterior
  • Morgan Stanley comprará E*Trade Financial em negócio de US$ 13 bilhões - O acordo ajudará o Morgan Stanley a impulsionar seus negócios de gestão de patrimônio, uma unidade que o presidente-executivo James Gorman está tentando construir para isolar o banco de períodos fracos nas unidades de negociação de ativos e de banco de investimento. O Morgan Stanley anunciou nesta quinta-feira que comprará a corretora de baixo custo E*Trade Financial em uma transação de ações no valor de cerca de 13 bilhões de dólares, o maior negócio do banco de Wall Street desde a crise financeira. O Morgan Stanley receberá mais de 5,2 milhões de contas de clientes da E*Trade e 360 bilhões de dólares em ativos de clientes de varejo como parte do acordo.  20/02/2020
  • Dell vende RSA por US$ 2,07 bilhões - Companhia de segurança veio junto com a EMC em 2016. Dell precisa de dinheiro vivo. A Dell vendeu para fundos de investimento a RSA, companhia de segurança e gerenciamento de identidade, em um negócio de US$ 2,07 bilhões. A RSA foi comprada pela Dell junto com outras empresas da EMC, em um mega negócio de US$ 67 bilhões fechado em 2016. A EMC, por sua vez, comprou a RSA em 2006 por US$ 2,1 bilhões em 2006.  18/02/2020
  • Franklin Templeton anuncia compra da Legg Mason e ações saltam no pré-mercado - A Franklin Resources, que opera como a gestora de investimentos Franklin Templeton, anunciou nesta terça-feira um acordo para a aquisição da Legg Mason. A transação, que envolverá apenas dinheiro, é avaliada em US$ 4,5 bilhões. Como parte do acerto, a Franklin Templeton irá pagar US$ 50 por ação da Legg Mason e assumir cerca de US$ 2 bilhões em dívida. A compra vai dar origem a uma empresa com US$ 1,5 trilhão em ativos sob gestão e a expectativa é que o acordo seja concluído até o terceiro trimestre deste ano.18/02/2020
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Petrobras inicia fase não vinculante para venda da UFN-III - A Petrobras informou em comunicado, nesta sexta-feira, 21, o início da fase não vinculante referente à venda de 100% de sua Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III ( UFN-III ) em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão informações detalhadas sobre o ativo, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes. 21/02/2020
  • Pão de Açúcar pode vender R$ 3 bilhões em ativos nos próximos meses - “Estamos olhando e temos bastante oportunidade de monetizar ativos, umas de curto prazo, outras de médio prazo”, afirmou Christophe . O Pão de Açúcar (PCAR4) mira vender mais de três bilhões de reais em ativos não essenciais nos próximos meses, disse nesta quinta-feira o vice-presidente de finanças, após resultados trimestrais aquém do esperado derrubarem as ações da varejista. "Estamos olhando e temos bastante oportunidade de monetizar ativos, umas de curto prazo, outras de médio prazo”, afirmou Christophe José Hidalgo em teleconferência com analistas e investidores para comentar o balanço do quarto trimestre. Hidalgo citou ativos imobiliários, postos de gasolina e até mesmo operações na Argentina ou no Uruguai como possíveis alvos. 20/02/2020
  • Witzel venderá 60% das ações do que restar da Cedae após concessão - Wilson Witzel: "O Conselho de Administração da empresa vai apresentar uma proposta de modelagem”. O processo de privatização da Cedae não vai se restringir apenas às áreas de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto. O governo do Estado do Rio também pretende se desfazer de parte da companhia, que ficará responsável pelas etapas de captação e tratamento de água, em uma operação de venda de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores já em 2021.18/02/2020
M & A  - COMPRA
  • Presidente do Atacadão diz que grupo está aberto a avaliar lojas do Extra - Grupo Pão de Açúcar informou ontem que pretende vender ou fechar 10 pontos da bandeira Extra com resultado negativo. O presidente do Atacadão, José Roberto Müssnich, afirmou nesta sexta-feira que a empresa não descarta analisar a aquisição de pontos da rede Extra Hipermercados, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que podem ser vendidos. O GPA informou ontem que considera vender ou fechar 10 unidades com resultado antes de lucro, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) negativo.21/02/2020
  • Amaggi negocia compra dos ativos da El Tejar no Brasil - A Amaggi, um dos maiores grupos produtores agrícolas do Brasil, está em negociações avançadas para comprar a O Telhar, a unidade brasileira do grupo agrícola argentino El Tejar, disseram pessoas com conhecimento direto do assunto. O negócio prevê a compra pela Amaggi de todos os ativos da El Tejar no Brasil, incluindo cerca de 70.000 hectares de terras agrícolas, usinas de algodão, armazéns e maquinários, segundo disse uma pessoa pedindo para não ser identificada pois as negociações são privadas.  18/02/2020
  • Banco do Nordeste negocia balcão de seguros com a Icatu - O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) está próximo de vender ao menos parte do seu balcão de seguros para a seguradora brasileira Icatu, controlada pela família Almeida Braga. As conversas estão avançadas e o anúncio do novo negócio está programado para breve, possivelmente na semana que vem. ... 18/02/2020
  • Grupo Boticário estuda comprar fabricante da Wella, diz jornal - Movimento seria uma forma de levar o Grupo para um mercado ainda inexplorado: prateleiras de supermercados. Atualmente, empresa é forte no mercado de franquia. Depois de adquirir as empresas Vult e Beleza na Web, o Grupo Boticário está de olho em outra companhia, que pode levá-los para um nicho ainda inexplorado pela marca: as prateleiras dos supermercados. .16/02/2020
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
  • A KPTL, que tem R$ 1 bilhão de ativos sob gestão, está captando mais R$ 900 milhões - Gestora, que nasceu da união da A5 com a Inseed, está captando três novos fundos para investir em startups de crescimento acelerado, em health techs e em empresas em estágio inicial. O CEO da KPTL, Renato Ramalho, conta a estratégia nesta entrevista ao Café com Investidor.  A ideia é apostar das startups em estágio inicial até as mais avançadas, com cheques que começam em R$ 1 milhão e podem chegar a R$ 80 milhões... 18/02/2020
OFERTA DE AÇÕES
  • Ambipar registra pedido de IPO na CVM - Ambipar: grupo atua segmentos do meio ambiente que vão desde desastres ambientais até controle de epidemias. A empresa de gestão de resíduos e de resposta a emergências Ambipar deu início à sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), como parte de um plano para reforçar o crescimento via aquisições e ampliar sua atuação internacional, que envolve desde atuação em desastres ambientais até programas de contenção a epidemias, como o coronavírus. A companhia afirmou que pretende usar recursos da oferta primária –ações novas, cujos recursos vão para o caixa – para otimizar estrutura de capital, expansão orgânica e aquisições. 21/02/2020
  • Cury amplia fila de IPOs de construtoras; Cyrela será vendedora na oferta secundária - A Cury Construtora e Incorporadora pediu nesta sexta-feira registro para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), ampliando a fila de empresas do setor imobiliário que planejam captar recursos no mercado para crescer. A Cyrela será um dos acionistas vendedores na oferta secundária de ações da Cury, que se apresenta como um incorporadora de baixa e média renda, com foco nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 21/02/2020
  • One Desenvolvimento Imobiliário protocola registro para IPO - A One Desenvolvimento Imobiliário protocolou nesta quinta-feira, 20, pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Conforme o prospecto preliminar da oferta, será uma emissão primária e secundária de ações ordinárias, mas ainda não há detalhamento sobre volume a ser vendido, valores ou o cronograma. Segundo prospecto, os recursos obtidos com a oferta serão destinados ao pré-pagamento de empréstimos entre empresas do mesmo grupo e expansão orgânica.21/02/2020
  • Construtora paulista Pacaembu pede registro para IPO - A Pacaembu afirmou no documento que pretende usar os recursos da oferta para reforçar capital de giro e para desenvolver empreendimentos. A Pacaembu Construtora, especializada no programa habitacional federal Minha Casa Minha Vida, pediu nesta quinta-feira registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).A Pacaembu afirmou no documento que pretende usar os recursos da oferta primária -- ações novas, cujos recursos para o caixa da companhia -- para reforçar capital de giro e para desenvolver empreendimentos... 20/02/2020
  • Em plano B, Pátria vai vender participação na Hidrovias do Brasil em IPO - A oferta inicial de ações (IPO) da Hidrovias do Brasil, registrada hoje na CVM, tem entre os acionistas vendedores a gestora de private equity Pátria Investimentos. Também venderão participação os acionistas Temasek, Blackstone e o canadense Alberta...  20/20/2020
  • Incoporadora paulista One Innovation pede registro para IPO; veja o prospecto - A empresa diz que usará recursos da oferta primária para pré-pagamento de empréstimos entre empresas do grupo e para expansão orgânica. A incorporadora paulista One Innovation, fundada pela família Goldfarb, pediu nesta quinta-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa diz que usará recursos da oferta primária para pré-pagamento de empréstimos entre empresas do grupo e para expansão orgânica. 20/02/2020
  • IPO: Petz, de Pet Center de pet shops, irá à Bolsa; veja prospecto - A empresa afirmou que usará recursos da oferta primária para abertura de lojas e hospitais. A Pet Center, dona da rede de produtos para animais de estimação Petz, protocolou nesta quarta-feira pedido de registro para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A gestora norte-americana de fundos de private equity Warburg Pincus, com 55% do negócio, e o fundador da Petz, Sergio Zimerman, com outros 45%, serão os vendedores na oferta secundária de ações da companhia. 19/02/2020
  • Uniasselvi contrata bancos para IPO nos EUA - Oferta está prevista para o período entre final de maio e início de junho. O grupo de educação Uniasselvi já contratou bancos de investimento para fazer sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos, apurou o Valor. O líder do sindicato é o Goldman Sachs. 20/02/2020
  • BBM Logística pede registro para oferta inicial de ações - A gestora de frotas de caminhões BBM Logística pediu nesta segunda-feira registro para realizar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação, que envolve ofertas primária e secundária de ações, será coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA, ABC Brasil e Santander Brasil, de acordo com o prospecto preliminar da transação protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No documento, a BBM afirmou que pretende usar recursos da oferta primária —ações novas, cujos recursos vão para o caixa da companhia— para crescimento orgânico, realizar possíveis aquisições, investir em tecnologia, em capital de giro e na amortização de dívidas.  17/02/2020
  • Administradora catarinense de shoppings Almeida Junior pede registro para IPO - A operação, que envolve ofertas primária e secundária de ações, será coordenada por BTG Pactual, JPMorgan, Bank of America Merrill lynch, Itaú BBA e XP Investimentos. A administradora de shopping centers em Santa Catarina Almeida Junior protocolou nesta segunda-feira pedido para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A Almeida Junior afirma no prospecto preliminar da operação que pretende usar recursos da oferta primária --ações novas, cujos recursos vão para o caixa da empresa -- para expansão, fortalecer a estrutura de capital, usos corporativos gerais e pagamento de dividendo extraordinário. 17/02/2020
  • Otimismo com safra de IPOs pode dar lugar à seletividade dos investidores - Nos últimos 17 dias, quatro companhias fizeram sua estreia na bolsa brasileira. São empresas não tão conhecidas do público, mas que tiveram enorme demanda por parte dos investidores. São elas, na ordem de estreia: a construtora Mitre, a companhia de hospedagem de sites Locaweb, a construtora Moura Dubeux e, nesta segunda-feira (17), a companhia de serviços industriais Priner, cujos papéis subiam quase 37% por volta das 12h. O número de ofertas iniciais de ações (IPO) já representa 67% do total de estreias em 2019. 17/02/2020
“TOP TRENDS”
  • O ano das empresas médias na Bolsa - Gigantes regionais e marcas conhecidas são a grande aposta para as aberturas de capital em 2020, que deve registrar recorde de operações. Depois de muitos anos de promessa, a expectativa de um cenário prolongado de juros baixos deve fazer de 2020 um ano recorde para o mercado de ações brasileiro. Entre aberturas de capital e novas emissões de empresas já listadas na Bolsa paulista, a B3, o total movimentado pode chegar a R$ 200 bilhões, segundo estimativas de bancos de investimento. Além do valor financeiro, está previsto também um recorde em total de operações. As estimativas são de que o País supere a marca de 2007, quando 74 foram realizadas. Executivos de bancos e analistas afirmam que 2020 deve ser o ano das médias empresas. Após profissionalização da gestão e aumento das práticas de governança, esse segmento promete ser protagonista da B3. 20/02/2020
  • Itaú prevê reforma tributária pontual e R$ 85 bi em venda de ativos em 2020 - Para economistas do banco, ruídos relacionados à equipe econômica podem atrapalhar percepção de avanço na agenda de reformas e piorar confiança dos investidores O Itaú espera o avanço de uma reforma tributária apenas pontual no segundo semestre deste ano.  O banco prevê crescimento de 2,2% neste ano.  Quanto à reforma tributária, o economista avalia que ela deverá ser apenas “pontual”, com a simplificação de impostos federais, como a PIS/Cofins. O banco prevê que a agenda de privatizações e concessões deve seguir em linha ao observado no ano passado, com venda de subsidiárias de estatais, enquanto privatizações de fato como a da Eletrobras ainda exigem amadurecimento maior. Schneider espera que a venda de ativos gere R$ 85 bilhões em receitas este ano, similar aos R$ 90 bilhões do ano passado.  19/02/2020
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • IRB Brasil Re vende fatias no Parkshopping Brasília e no Parkshopping Corporate - O ressegurador IRB Brasil Re anunciou a conclusão da venda da venda de toda a sua participação no ParkShopping Brasília, incluindo as torres um e dois, o ParkShopping Corporate, por R$ 243 milhões. A companhia detinha participação de 20% em cada unidade. De acordo com comunicado do IRB, do valor total de venda, R$ 130,500 milhões já foram pagos e os outros R$ 112,5 milhões serão pagos em até 180 dias, corrigidos a 120% do CDI. O ressegurador informou ainda que a transação representa um ganho de capital antes de impostos para a companhia de R$ 62,923 milhões sobre o total do valor patrimonial dos referidos ativos imobiliários. 20/02/20
  • RBR Properties amplia escopo de atuação para setor logístico com quatro aquisições - Aquisição tem como alvo galpões em São Paulo e no Rio de Janeiro. A BRL Trust, na função de administradora do fundo RBR Properties (RBRP11), informou em nota nesta quinta-feira (20) a compra de quatro ativos logísticos por R$ 245,86 milhões. De acordo com a nota, R$ 175,86 milhões foram pagos a vista. Já o saldo remanescente, na casa de R$ 70 milhões, será dividido ao longo de dez anos. Os ativos estão localizados nas cidades de Hortolândia e Itapevi, no estado de São Paulo, e em Resende, no Rio de Janeiro. A aquisição foi realizada via fundo imobiliário RBR Log, no qual o RBR Properties é o principal cotista.20/02/2020
  • Vinci Shopping Centers adquire fração de shopping no Pará por R$ 32 milhões - Companhia amplia participação em centro comercial. A Vinci Partners, na qualidade de administradora do fundo imobiliário Vinci Shopping Centers (VISC11), comunicou em nota nesta quinta-feira (20) a compra de participação em shopping no Pará. De acordo com o documento, o fundo adquiriu 7,79% do Shopping Pátio Belém, localizado em Belém, capital do estado do Pará.O valor da aquisição foi de aproximadamente R$ 32 milhões e, com a transação, a participação do fundo imobiliário passa a ser de 13,6% para 21,4% – totalizando 106,7 mil metros quadrados de ABL (Área Bruta Locável).20/02/2020
  • Caixa sela parceria com Visa rumo a IPO de cartões - A Caixa Econômica Federal acertou a primeira parceria de seu braço de cartões. A escolhida é a norte-americana Visa. Assim como faz em seguros, a Caixa está estruturando uma holding de negócios de meios de pagamentos para depois levá-la para a Bolsa. A Visa será a segunda bandeira de cartões do banco público. Com a parceria, terá acesso a cerca de 30% da sua base. Isso porque os outros 70% têm de ser emitidos com a marca Elo, da qual é sócio com o Bradesco e o Banco do Brasil. Em dezembro, a Caixa somava uma base de 109,3 milhões de cartões, representando um volume financeiro de quase R$ 211 bilhões. Nos bastidores, o comentário é de que a Visa pagou caro pela parceria. A expectativa é de que a cifra chegue à casa do bilhão.21/02/2020
  • Empresa de contact center Sercom compra a System Interact - Expansão. A empresa de contact center Sercom acaba de comprar a System Interact, de soluções para cobrança e recuperação de crédito. A aquisição ocorre após a companhia unir suas operações com a Tel & Com S/A, uma das maiores empresas brasileiras de gestão de serviços de telecomunicações. O valor da transação não foi revelado. A meta é ir do faturamento atual de R$ 400 milhões para R$ 600 milhões, até 2022...21/02/2020
  • CCR vence o leilão da BR-101 Sul; os quatro pedágios vão custar R$ 1,97 cada um - A empresa CCR será a responsável pela concessão da BR-101 Sul pelos próximos 30 anos com R$ 7,4 bilhões de investimentos previstos. A decisão ocorreu no leilão desta sexta-feira, em São Paulo, onde a companhia apresentou menor valor para cada uma das quatro praças de pedágio previstas. Pela proposta da CCR, a cobrança será de R$ 1,97 em cada uma delas. Ainda não há uma previsão para a construção e o começo da operação das praças. 21/02/2020
  • Healthtech recebe aporte de R$ 20 milhões - A Memed, uma das primeiras healthtechs do Brasil, acaba de receber uma nova rodada de investimentos (Série B), conduzida pela DNA Capital, em conjunto com a Redpoint eventures, fundo de investimento em venture capital focado em startups de tecnologia. O aporte de R$ 20 milhões vem para impulsionar a transformação do tradicional cenário de receitas médicas manuscritas em receitas 100% digitais e inteligentes, garantindo segurança e modernidade para médicos, pacientes e farmácias. A empresa já contava com investimentos de alguns dos principais fundos de venture capital da região, como a própria Redpoint eventures, Qualcomm Ventures e Monashees Capital. O novo aporte reforça o posicionamento da Memed como uma das principais companhias no mercado de tecnologia para o setor de saúde. 20/02/2020
  • e.bricks ventures investe na empresa de telemedicina Conexa Saúde - A gestora de venture capital faz o terceiro aporte de seu Fundo III, de R$ 450 milhões, na empresa de telemedicina e aposta no crescimento desse setor no Brasil. Desde que anunciou a criação de seu Fundo III, com R$ 450 milhões para investir em startups, a e.bricks ventures aportou dinheiro na Acesso Digital e na Avenue Securities. Agora, o fundo comandado por Pedro Melzer acaba de liderar um aporte na empresa de telemedicina Conexa Saúde. A startup é vista como uma das healthtechs mais promissoras do mercado. Seu modelo é baseado em atendimentos 24 horas, durante os sete dias da semana, com médicos do outro lado do computador, do tablet ou do smartphone. 19/02/2020
  • Rede paranaense 10 Pastéis recebe investimento para chegar a 90 lojas em 2020 - Parte da rede paranaense 10 Pastéis foi adquirida pela aceleradora de franquias 300 Franchising. O plano é acelerar o crescimento da marca pelo país – passando de 34 lojas para 90 lojas ainda este ano. Os números da transação não foram divulgados.” Fundada em 1961 por Marcos Nagano em Maringá, no Noroeste do estado, a 10 Pastéis fechou 2019 com faturamento de R$ 30,2 milhões, crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Hoje a marca atua em oito estados – Paraná, Santa "  19/02/2020
  • Algar Tech adquire participação na ASC Brazil, de sistemas de atendimento - Empresa, que já atua dentro da Algar Tech, é especializada em sistemas de atendimento; aquisição é a primeira realizada pela empresa no ano. A Algar Tech assinou nesta segunda-feira (17) um acordo com a ASC Brazil para adquirir 20% de participação na companhia. Fundada em novembro de 2011, a ASC (se pronuncia "Asque") é responsável pela orquestração da plataforma omnichannel — ou seja, integra os sistemas utilizados no atendimento às ferramentas de automação, banco de dados e soluções de cognição.  A empresa possui dois serviços principais: o ASC SAC, que unifica o perfil do cliente e permite que o atendente acesse as solicitações feitas em diferentes canais de comunicação, e o ASC-CallCenter, que faz o gerenciamento das atividades de telemarketing ativo ou receptivo. 17/02/2020
  • Com aporte da Kinea, Matera mira mercado americano - Empresa fornece o software e as atualizações do serviço conforme as regulações do Banco Central. A gestora de private equity Kinea fechou sua primeira transação em tecnologia, com a compra de participação minoritária na Matera, por meio de um aporte de R$ 100 milhões na companhia. A Matera é uma das maiores empresas de soluções de tecnologia para o mercado financeiro e varejo 18/02/2020
  • Empresários de educação criam fundo para investir em edtechs. Grupo conta com 10 empresários da área, entre eles Janguiê Diniz, da Ser Educacional, e Gustavo Frayha, da Atmo Educação. Os dois primeiros investimentos já foram feitos na Redação Online e na Trakto. Um grupo de empresários resolveu se unir para investir em startups de educação, as chamadas edtechs. Eles criaram um veículo de investimento e contam com o apoio da Bossa Nova Investimentos no processo de escolha das empresas nas quais apostar. .. Os dois primeiros investimentos já aconteceram. Foram na Redação Online e na Trakto, do empreendedor Paulo Tenório. A primeira startup corrige redação e prepara alunos para o Enem. A segunda facilita a criação, distribuição e impressão de material utilizado dentro e fora das escolas. As duas têm um modelo de negócios B2B, que faz parte da tese de investimento da Bossa Nova.18/02/2020
  • Bunge compra duas plantas de processamento de soja no Brasil, dizem fontes - A unidade brasileira da trading de grãos Bunge chegou a um acordo para a aquisição de duas plantas de processamento de soja no Paraná, em negócio fechado junto à empresa local Imcopa que inclui ainda assunção das dívidas relacionadas aos empreendimentos, disseram duas fontes à Reuters. As fontes disseram que a Bunge pagará cerca de 50 milhões de reais pelas duas unidades e assumirá dívidas de cerca de 1 bilhão de reais. A Imcopa, que está em processo de recuperação judicial, tem capacidade de esmagamento de soja de 1,5 milhão de toneladas por ano, com produção de até 230 mil toneladas anuais de proteína concentrada de soja, segundo informações do site da empresa. Reuters Leia mais em mixvale  18/02/2020
  • Kaszek investe em salada. Olga Ri - A Olga Ri não é a primeira startup que ganha a vida entregando saladas, um negócio explorado à exaustão no Brasil e no mundo. has centrais em galpões destinadas exclusivamente a atender o delivery — em vez de entregar a partir de lojas físicas.A Olga Ri opera uma cozinha num galpão no Itaim que funciona apenas como centro de produção e distribuição das saladas. Num dia de pico, tipicamente às segundas, ela faz mais de mil entregas despachadas por cerca de 40 motoboys.Hoje, metade das vendas vem de sua plataforma própria (via site, app ou telefone), e o restante é dividido entre o iFood, Rappi e Uber Eats. Do total, 85% vem de clientes recorrentes, uma métrica importante de fidelização. Agora, a Olga Ri levantou capital para investir em pelo menos mais duas ‘cloud kitchens’ em São Paulo.  A rodada foi liderada pela Kaszek e teve a participação da Arbor Capital (uma gestora de venture capital do Rio) e de investidores pessoa física como Renato Fairbanks Ribeiro, ex-board member do Burger King Brasil, e André Jereissati, da família controladora da JCC  18/02/2020
  • JBS USA adquire fábricas e marca da americana Empire Packing - Negócio foi fechado por US$ 238 milhões. A JBS USA, subsidiária da JBS, adquiriu cinco fábricas de produtos prontos para consumo da americana Empire Packing e a marca Ledbetter, por US$ 238 milhões. As unidades estão localizadas em Cincinnati (Ohio), Denver (Colorado), Mason (Ohio), Memphis (Tennessee) e Olympia (Washington)... 18/02/2020
  • Grupo carioca compra 80% do Hospital Aliança por R$ 800 milhões - Fundada em 1977, a Rede D’Or São Luiz é uma das maiores redes de hospitais privados do Brasil. A rede D'Or São Luiz, fundada no Rio de Janeiro, adquiriu 80% do Hospital Aliança na Bahia. Os 20% restantes permanecem com a companhia fundadora do hospital. A venda foi anunciada nesta segunda-feira (17) pelo superintendente do hospital, Albérico Mascarenhas. De acordo com Mascarenhas uma nova unidade será construída, e os números desse investimento serão divulgados em breve. Fundado em 1990, o Hospital Aliança possui 203 leitos e a participação da Rede D'Or foi adquirida por R$ 800 milhões. 17/02/2020
  • XP Properties compra parte de empreendimento comercial na avenida Paulista - Fundo despendeu cerca de R$ 17 milhões na operação. A Vórtx, na qualidade de administradora do fundo imobiliário XP Properties (XPPR11), informou em nota a aquisição do Condomínio Santa Catatina, localizado em São Paulo. De acordo com a nota, o fundo imobiliário despenderá aproximadamente R$ 17,89 milhões no processo de aquisição de parte do condomínio. O empreendimento fica localizado na avenida Paulista, número 283. 17/02/2020  
  • BTG compra 20% da CredPago, a ‘proptech’ da fiança - O BTG Pactual comprou 20% da CredPago, uma startup que agiliza a locação de imóveis vendendo fiança para inquilinos. A CredPago foi fundada em 2016 por sócios com 25 a 30 anos de experiência no mercado imobiliário e tinha 44 mil clientes ativos em janeiro deste ano (10 vezes o que tinha em janeiro de 2018). A CredPago oferece ferramentas gratuitas às imobiliárias — como simulador de crédito, assinatura digital, análise de renda e score para identificar os imóveis compatíveis com o potencial locatário — mas vende seu produto ao inquilino.. 17/02/2020
  • 3 corações adquire por R$210 mi operação de café torrado e moído da Mitsui Alimentos - O Grupo 3corações, líder no segmento de café no Brasil, anunciou nesta segunda-feira aquisição por 210 milhões de reais da divisão de café torrado e moído da Mitsui Alimentos, subsidiária da companhia japonesa que detém marcas como Café Brasileiro, .br Gold (especial), 3 Fazendas, entre outras. O acordo com a Mitsui inclui ainda a linha de solúveis, achocolatados, cápsulas e drip coffee, duas fábricas de café torrado e moído, em Araçariguama (SP) e Cuiabá (MT), além de um centro de distribuição em Campo Grande (MS).“Essa é a maior aquisição já realizada pelo Grupo 3corações e é um importante passo para a consolidação da nossa posição no segmento de café torrado e moído, principalmente na região Centro-Oeste e no estado de São Paulo”, disse o presidente do Grupo 3corações, Pedro Lima, em nota. 17/02/2020
  • Funcional Health Tech adquire 100% do grupo Strategy/Prospera - A Funcional Health Tech – especializada em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde – acaba de comprar o grupo Strategy/Prospera, de mais de 20 anos de história, que oferece soluções baseadas em inteligência atuarial e regulatória a planos de saúde vinculados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).  Este movimento está em linha com o plano de investimento de mais de R$ 50 milhões programados para 2020, que visa a consolidação do mercado de Health Tech. A Funcional Health Tech faturou, em 2019, R$ 130 milhões e, em 2020, seu faturamento deve saltar para R$ 150 milhões. 17/02/2020
  • 3 fintechs especializadas em crédito captam R$ 12 milhões - As fintechs de crédito Atta, BLU365 e SuperSim receberam investimentos semente ou série A. Rodadas foram lideradas pelo Distrito Ventures. O líder das rodadas foi o Distrito Ventures, braço de investimentos da empresa de inovação aberta Distrito. Sozinho, o Distrito Ventures aportou 25% do valor (R$ 3 milhões). Investidores estratégicos e fundos locais e estrangeiros completaram os investimentos. A Atta é uma plataforma que dá crédito imobiliário, garantia e seguro para corretores de imóveis e incorporadoras. Além do Distrito Ventures, a Fisher Venture Builder participou do novo aporte semente – a instituição já era investidora da Atta. A fintech pretende investir seus novos recursos em formação de mão de obra, marketing e tecnologia. A BLU365 é uma fintech de recuperação de crédito. A startup ajuda tanto instituições financeiras a alcançarem clientes inadimplentes (B2B) quanto consumidores em busca de quitar suas dívidas (B2C). A fintech já havia recebido um aporte do fundo de investimentos Monashees. A rodada série A, liderada pelo Distrito, conta com a participação da aceleradora americana Plug & Play, que recentemente abriu seu primeiro escritório da América Latina em São Paulo. A SuperSim concede microcrédito para pessoas físicas com nenhum ou pouco acesso a crédito. Além do Distrito Ventures, participam também investidores-anjo e family offices da rodada de investimento semente na SuperSim. 17/02/2020
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

29 fevereiro 2020



Hypera entra na disputa por ativos da Takeda no Brasil e na América Latina

A Hypera Pharma (ex-Hypermarcas) entrou na disputa para comprar os ativos da farmacêutica
Takeda no Brasil e na América Latina, apurou O Estado de S. Paulo com fontes próximas às negociações.

O valor da operação é de cerca de US$ 1 bilhão. A companhia japonesa, que entrou no Brasil em 2011, vendeu sua divisão de remédios genéricos há dois anos e também colocou à venda a área de medicamentos isentos de prescrição (OTC, na sigla em inglês).

Até então, a EMS, que pertence ao grupo NC, do empresário Carlos Sanchez, era apontada como favorita para comprar os negócios da Takeda. Maior farmacêutica nacional, a EMS já tinha adquirido no início de 2018 a Multilab, divisão de medicamentos genéricos da empresa japonesa. No ano passado, o grupo nacional também entrou na disputa pela compra de outros ativos da companhia, que é dona de marcas como Neosaldina, Dramin, Eparema e Nebacetin.

A multinacional quer focar sua estratégia em medicamentos inovadores – em 2018, comprou a farmacêutica britânica Shire, especializada em doenças raras.

Rival no páreo

Principal concorrente da EMS no País, a Hypera Pharma, do empresário João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Junior, decidiu entrar no páreo pelos negócios da Takeda para aumentar seu portfólio de medicamentos isentos de prescrição. No ano passado, o grupo desembolsou R$ 1,3 bilhão pelas marcas Buscopan e Buscofem, que pertenciam à alemã Boehringer Ingelheim.

Fontes a par do assunto afirmaram que a companhia de Junior quer comprar 100% do negócio, avaliado entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões. Os planos são fazer uma oferta de ações para se capitalizar.

O Bank of America (BofA) está assessorando as negociações pelo grupo Takeda. As discussões estão sendo tratadas pelos executivos da matriz da farmacêutica japonesa.

Outras empresas nacionais, como a Biolab, chegaram a avaliar o negócio, mas as conversas não avançaram. A Takeda não estaria disposta a vender os negócios em partes. A companhia tem fábricas na Argentina e no México. Por conta dessa estratégia, potenciais compradores esfriaram o interesse pelo negócio. A uruguaia Megalabs e a britânica Reckitt Benckiser também tinham avaliado os ativos, segundo fontes. Procurados, Hypera, BofA e EMS não comentam o assunto.

Império de marcas

Criada para ser a “Unilever brasileira”, a Hypermarcas foi idealizada no início dos anos 2000 por Junior e cresceu, desde então, por meio de aquisições de empresas e marcas. O grupo, que já foi dono da Arisco, Bozzano, Etti e Assolan, começou a montar seu império farmacêutico em 2007. Por conta dessa estratégia agressiva de crescimento, o grupo, que concentrou em Anápolis seu complexo industrial, acumulou pesadas dívidas.

Em 2011, o grupo passou a vender seus negócios de bens de consumo e alimentos para reduzir o endividamento. Após vender seus negócios de consumo para a Coty, por R$ 3,8 bilhões, e a divisão de fraldas para a Ontex, por R$ 1 bilhão, o grupo passou a ser uma empresa 100% de medicamentos. Em 2018, tornou-se de vez Hypera Pharma.

Alvo da operação Tira Teima, desdobramento da Lava Jato, a companhia afastou seus principais diretores em 2018 da gestão do grupo. No dia 12 de fevereiro, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Junior e os ex-executivos Nelson Mello, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho.

Na denúncia, o MPF coloca o dono do grupo e os ex-diretores como suspeitos de integrarem esquema envolvendo parlamentares para favorecer os interesses do grupo farmacêutico.

A ação penal é resultado das investigações realizadas após acordo de colaboração firmado com Nelson Mello, ex-diretor institucional da Hypera.

Sobre esse tema, o grupo afirma que tem colaborado com a Justiça nas investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo... Leia mais em istoedinheiro 29/02/2020



28 fevereiro 2020

As 5 ações do Ibovespa que caíram mais de 20% em fevereiro – e as 4 únicas que conseguiram subir no mês

Ação da CVC registrou a maior baixa do Ibovespa, com queda de 29,51%, enquanto a maior alta ficou com a Marfrig, com ganhos de 10,03%

Fevereiro foi marcado por uma forte queda do Ibovespa, de 8,43%, na maior queda mensal desde maio de 2018, quando o índice recuou 10,87% por conta da greve dos caminhoneiros no Brasil.

Desta vez, a questão que levou à forte baixa do mercado não foi interna, mas global. Boa parte das maiores quedas do Ibovespa tem relação com o surto de coronavírus, que atingiu novo patamar como fonte de preocupação nos mercados com o caso da Covid-19 se espalhando fortemente por países fora a China, com destaque na Europa para o aumento na Itália,

A pior queda do índice no mês ficou com a CVC (CVCB3), com baixa de 29,51%, conforme dados da Economatica. Também entre as maiores baixas do mês, estiveram as ações da Gol (GOLL4, -25,26%) e da Azul (AZUL4, -25,01%), refletindo justamente esse período de incerteza sobre o impacto da doença na demanda de viagens. Apesar de serem poucos

Os papéis das três empresas tiveram expressiva queda especialmente nos últimos três pregões do mês, com a expectativa de que os resultados das companhias possam ser deteriorados também a depender do impacto da doença para a economia brasileira.

Segundo Betina Roxo, analista da XP Investimentos, o setor aéreo sofre como um todo. Contudo, pondera, no Brasil, ainda não se vê um impacto tão direto porque a economia ainda não está sofrendo, como aconteceu na China, por exemplo, onde houve cancelamento de voos.

“Além disso, essas empresas aéreas nacionais não têm participação no mercado lá fora, mas são empresas que 50% do custo são dolarizados”, explica a analista. “Estamos falando de empresas que cada 5% de depreciação do real, a margem cai 1 ponto percentual, o que atrapalha bastante os resultados”.

Em relatório do fim de janeiro, o Bradesco BBI havia apontado esperar que o coronavírus tivesse impacto primeiramente sobre a demanda de tráfego internacional. “Também acreditamos que preocupações crescentes com viagens internacionais podem desviar a demanda para viagens domésticas de lazer, beneficiando empresas como Gol, Azul e e CVC. No entanto, se novos casos de coronavírus forem confirmados em mais países, a demanda doméstica também pode estar em risco”, afirmaram os analistas.

No caso da CVC, o analista Richard Cathcart ressaltou ainda que o impacto dependeria também se o surto se tornasse uma pandemia (e em que regiões) e que as viagens domésticas poderiam ganhar força ante viagens internacionais.  A ponderação foi que, caso fosse confirmada a doença no Brasil (o que ocorreu efetivamente na quarta-feira, 26), o cenário seria mais negativo. “No auge do zika em 2015-16, o tráfego aéreo doméstico e as vendas nas mesmas lojas da CVC enfraqueceram, embora seja difícil saber exatamente quanto disso foi causado pelo zika e quanto se deve ao enfraquecimento da economia”, avaliou.

Outra ação que é impactada fortemente pelo surto de coronavírus, assim como todo o setor dela, é a JBS (JBSS3), com baixa de 17,69% em fevereiro, que sofreu com o impacto do coronavírus no consumo de carnes global (e especialmente da China). Conforme relatório do Rabobank divulgado nesta sexta, as importações de carne bovina pela China recuarão no primeiro semestre deste ano devido à doença, com potencial de reprimir o movimento positivo recente das exportações de carne por conta da peste suína africana no gigante asiático.... Leia mais em infomoney 28/02/2020


28 fevereiro 2020



ChoppUP conclui nova rodada de captação

Após revolucionar o mercado cervejeiro com o lançamento da chopeira inteligente, a ChoppUP inicia 2020 com conquistas comerciais e resultados financeiros positivos. Para manter seu crescimento e lançar novos produtos no primeiro trimestre do ano, a startup concluiu mais uma rodada de investimento, captando mais de R$ 600 mil – auferindo um crescimento de 95% da receita em relação à última rodada.

“Nestes primeiros passos do nosso crescimento, buscamos só abrir uma nova rodada de investimento após o alcance claro de um novo marco na evolução dos negócios e dosamos o porte da rodada para que seja compatível com a necessidade real de investimentos para os próximos 3 a 6 meses, não mais que isso. Com isso, temos sido eficientes no uso do capital e somos reconhecidos por isso – de fato, mais de 60% do total desta rodada foi aportado por investidores que já haviam participado nas anteriores”, explica Bruno Salman, CFO da startup.

A ChoppUP, startup brasileira de IoT (Internet das Coisas), usou o aporte para investir no crescimento da base instalada de produtos e também em equipe comercial para expandir seu modelo de “vendas previsíveis” implantado no segundo semestre de 2019.

“O mercado de servir chope é superior a US$ 100 bilhões no mundo, e o Brasil, terceiro maior mercado, supera 1,2 milhão de estabelecimentos como bares, restaurantes, tap houses e outros. Em 5 anos, queremos estar presentes em 2% do mercado brasileiro com nossos produtos atuais, bem como expandir as operações para o Mercosul e União Europeia, com contratos em negociação”, explica o executivo.

Com produtos e serviços ofertados em um modelo de assinatura para todos os portes, bares e restaurantes (PDVs), a startup também registrou um crescimento substancial no volume de negócios no ano de 2019: aumento de 305% na base de assinantes, de 74% da base instalada em mesmos clientes e crescimento de 845% no volume de copos servidos, alcançando a marca de 2 milhões.

Para este ano, a ChoppUP lançará novas linhas de negócios por meio de soluções já existentes, aumentando o potencial de mercado e acelerando o desenvolvimento de softwares que utilizam os dados capturados pela telemetria dos equipamentos IoT instalados, trazendo assim, maior inteligência a toda a cadeia de valor, desde a produção até o consumidor final. “Iniciaremos a busca de investidores estratégicos, que permitam impulsionar o crescimento dos serviços para outros segmentos como cervejarias e produtores de bebidas. Queremos nos tornar referência no uso da tecnologia para melhorar a eficiência na indústria de bebidas, integrando a cadeia entre produtores, PDVs e clientes por meio da geração de dados até então inexistentes”, finaliza o CFO.

Fornecendo economia e gestão dos pontos de venda que viabilizam operações de autosserviço, as chopeiras inteligentes da ChoppUP permitiram economizar mais de 173 mil litros de chope durante o ano de 2019, contabilizando os dados de todos os assinantes. O CFO explica que o controle e geração de dados é possível porque a chopeira é integrável a sistemas de pagamento e o manuseio, realizado via computador e aplicativo, permite leitura remota em tempo real do serviço e da quantidade de copos vendidos, evitando fraudes e perdas que são detectadas pelo sistema... Leia mais em startupi em 28/02/2020



Cogna pode comprar universidades e crescer

A empresa Cogna (COGN3) poderá efetuar a compra de universidades e com isso crescer ainda mais no mercado. Dessa forma, a mesma que atua na área da educação poderá se consolidar bastante no setor.

Assim, a empresa poderá aplicar essa estratégia e consequentemente tirará os concorrentes que dividem o mesmo ramo. Então vamos saber mais sobre o assunto e entender o que a Cogna (COGN3) pretende.

De acordo com a empresa do ramo educacional Cogna (COGN3), a mesma pretende se consolidar ainda mais nesse setor. Desse modo, a companhia fará uma oferta subsequente nas ações (follow-up) .

Além disso, ela pretende também abrir capital da Vasta (controladora) nos Estados Unidos, fortalecendo o caixa com R$ 5 bilhões. Com esse dinheiro será possível observar os concorrentes e até mesmo compra-las.

Assim, com essas fusões e outras aquisições, seria possível fazer com que os resultados dessas aquisições dobrem. Pois, as margens da empresa estão 2 vezes superiores ao da indústria.

Nesse sentido, seria possível com essa obtenção de recursos comprar outros grupos que atuam no ramo da educação. Contudo, eles deverão ter uma ebitda anual que fica entre R$ 400 milhões até R$ 500 milhões.

Então seria um preço que ficaria em 10 vezes o EV/Ebitda, ficando em R$ 5 bilhões em NPV. Ou seja, valor presente líquido, apresentando um potencial de 25% mediante ao valor atual das ações.

Por certo, as duas possibilidades de compra ficam em São Paulo e são as seguintes instituições:

Grupo Laureate
Ser Educacional (SEER3)

Anteriormente o Laureate comprou cerca de 51% da faculdade Anhembi Morumbi pagando cerca de US$ 69 milhões. E posteriormente compraram o resto que faltou na primeira aquisição.

Enquanto que a Ser Educacional (SEER3) é proprietária da UNG que fica em Guarulhos e também da Uninassau. Portanto,  Cogna (COGN3) está em busca de expansão e crescimento no mercado educacional... Leia mais em guiadoinvestidor 27/02/2020




Grupos japoneses compram dona do papel higiênico Personal por R$ 2,3 bi

Os grupos japoneses Daio Paper e Marubeni anunciaram nesta quinta-feira, 27, a compra da empresa de papel Santher, que está há três gerações nas mãos da família Haidar. O valor do negócio é de R$ 2,3 bilhões, sem incluir as dívidas. Dona das marcas de papel higiênico Personal e papel toalha Snob, a companhia passou por uma reestruturação financeira no início de 2018, para alongamento de dívidas de cerca de R$ 500 milhões.

A empresa paulista, que foi colocada à venda no ano passado, intensificou as conversas com os grupos japoneses nas últimas semanas, segundo fontes a par do assunto. O anúncio do negócio foi feito pela Daio Paper e Marubeni, que terão 100% do controle da empresa de papel brasileira, por meio de uma joint venture firmada entre os dois grupos.

A Daio Paper, maior produtora japonesa de papel tissue (usado para fazer papel higiênico e guardanapo, por exemplo), terá 51% do negócio e a Marubeni, que atua em diversos setores, como energia e alimentos, ficará com os 49% restantes.

Em comunicado ao mercado, a Daio e Marubeni informaram que fizeram a parceria para investir no Brasil por considerar “o mercado nacional atraente, à luz do significativo crescimento populacional e do desenvolvimento econômico do País”. As duas companhias também acreditam no potencial crescimento da demanda por bens de consumo (incluindo produtos para cuidados pessoais). Além das marcas Personal e Snob, a Santher também produz absorventes femininos, fraldas descartáveis e tem linhas voltadas para o mercado corporativo.

O mercado global de produtos de higiene e cuidados pessoais é avaliado em aproximadamente US$ 180 bilhões, com uma taxa de crescimento anual em torno de 3% nos próximos anos. O Brasil é o quarto maior mercado consumidor do mundo, atrás dos Estados Unidos , Europa e China, com média de crescimento de 5,6% (produtos de papel doméstico) e 5,4% (fraldas descartáveis) nos últimos cinco anos.

Grupo familiar.

Com a aquisição, a família Haidar sai do negócio. Fundada há 82 anos pelo empresário libanês Fadlo Haidar, formado em medicina, a empresa da Zona Leste da cidade de São Paulo começou a operar com produção para papel para embalagens. Haidar, que chegou ao Brasil em 1921, comprou um terreno na Penha, para construir a Fábrica de Papel Santa Therezinha.

Com três fábricas em operação, a companhia apostou na diversificação de produtos para garantir sua sobrevivência. Em 2016, contudo, afetada pela crise, a família decidiu fechar a unidade de Governador Valadares (MG) – considerada obsoleta. Em 2017, o grupo promoveu um processo de reestruturação financeira para reverter os resultados negativos dos últimos anos.

No ano passado, a Santher encerrou com receita líquida de R$ 1,56 bilhão, alta de 5,4% sobre 2018, e lucro de R$ 30 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,2 milhões do ano anterior. O Ebitda (geração de caixa) alcançou R$ 179,8 milhões, crescimento de 49% ante o ano anterior. O atual presidente da companhia, José Rubens de la Rosa, deverá permanecer na gestão.

O Pinheiro Neto Advogados assessorou a Santher no negócio. O escritório Mattos Filho e o banco BNP Paribas atuou pela Daio e Marubeni.

Consolidação.

A compra da Santher pela Daio e Marubeni reforça o interesse de grupos estrangeiros pelo mercado de papel e celulose brasileiro. Os grupos japoneses vão disputar mercado com a gigante Kimberly- Clark, dona da marca de papel higiênico Neve. No ano passado, a empresa Softys, filial da chilena CMPC, comprou a paranaense Sepac por R$ 1,3 bilhão. Outras empresas do País estão no alvo de multinacionais, que buscam expansão em mercados emergentes, segundo fontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo... Leia mais em istoedinheiro 28/02/2020



Grupo de moda Soma inicia caminho para IPO

O Grupo de Moda Soma pediu nesta sexta-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), desafiando a turbulência recente do mercado financeiro provocada pela disseminação global do coronavírus.

A companhia, que se apresenta como a maior plataforma de moda do país, com 221 lojas de produtos para as classes A e B, a maioria em shopping centers. A Soma é dona de marcas como Animale, Cris Barros e A.Brand, para público feminino; Fábula, para crianças; e Foxton, para homens.

A empresa teve em 2019 receita líquida de 1,3 bilhão de reais, alta de 20,5% sobre o ano anterior, enquanto seu lucro líquido deu um salto de 48%, para 127 milhões de reais.

A oferta amplia a fila de empresas se preparando para listagem na bolsa paulista, mas é a primeira a se tornar pública após a derrocada das ações no mundo inteiro, diante do crescente temor de prejuízos da epidemia originada na China sobre a economia mundial. O Ibovespa <.BVSP>, principal índice acionário brasileiro, já caiu mais de 10% em três sessões.

O IPO do Grupo Soma, que envolve ofertas primária e secundária de ações, será coordenado por Itaú BBA, JPMorgan, Bank of America e XP Investimentos.

A companhia, cuja primeira marca, Animale, foi criada em 1991, cresceu apoiada num ciclo de aquisições. No prospecto preliminar da oferta, a Soma afirma que pretende usar o que captar com a oferta primária –ações novas, cujos recursos vão para o caixa — para abrir mais lojas e comprar mais marcas, além de pagar dividendos e dívidas.

A oferta secundária –de papéis detidos por atuais sócios– terá quase 40 vendedores.

Se levar adiante os planos de listagem, a Soma terá na B3 concorrentes setoriais incluindo Cia Hering , Lojas Renner , Guararapes e Restoque . (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em mixvale 28/02/2020





Softbank vai investir mais US$ 1 bilhão na América Latina em 2020

De acordo com o fundo, espera-se investir em projetos ligados a inteligência artificial

O Softbank, conglomerado japonês e um dos maiores investidores em startups do mundo, pretende injetar mais US$ 1 bilhão em empresas da América Latina em 2020. Segundo a Bloomberg, esta rodada de investimentos será focada em inteligência artificial.

Em 2019, o Softbank já havia investido US$ 1,6 bilhão na região, após criar um fundo de US$ 5 bilhão dedicado exclusivamente para a América Latina. Mais da metade das empresas que receberam recursos são brasileiras. O aporte dado ajudou startups como QuintoAndar, Loft, GymPass e Loggi a atingirem o status de unicórnio, com valor acima do US$ 1 bilhão.

“Estamos focados em investir em empresas que podem ser lucrativas no longo prazo,” disse Andres Freire, executivo-chefe do Softbank na região Cone Sul, em conversa com jornalistas em Buenos Aires.

Freire ainda afirmou que o Softbank está “de olho” em duas empresas do Brasil, além de uma do Peru e outra do Chile.

O aporte menor segue a fala de André Maciel, líder da operação brasileira do Softbank, em dezembro de 2019. Na época, Maciel disse que esperava ver investimentos em menos empresas no país, mas que as companhias investidas receberiam aportes maiores... Leia mais em epocanegopcios 28/02/2020



Grupo Internacional compra imobiliária de alto padrão de brasileiros nos EUA

Fundada em 2012 pelos brasileiros Carolina Lara, André Duek e pelo estilista Tufi Duek, a imobiliária de alto padrão Duek Realty teve valorização de 3.600% sobre o capital investido na sua fundação e comercializou aproximadamente 1.500 imóveis neste período. Na última quarta-feira, o grupo global ONE Sotheby’s International Realty, anunciou a compra do empreendimento à imprensa americana.

Quando fundaram a boutique imobiliária de alto padrão na Flórida, há oito anos, os empresários André Duek, Carolina Lara e o estilista Tufi Duek já projetavam o sucesso no mercado americano. O reconhecimento maior veio com a venda da empresa por 36 vezes o valor que investiram em 2012. O anúncio foi feito à imprensa americana nesta quarta-feira, 19.

"Quando fundamos a Duek Realty, nosso objetivo era ser a melhor boutique imobiliária de Miami. Depois de expandir a empresa e superar os nossos objetivos, estávamos prontos para darmos o próximo passo nos nossos negócios, então a ONE Sotheby's International Realty, que é uma marca global além de sua reputação excepcional em 70 países, nos permitiu acelerarmos essa expansão, oferecendo assim, aos nossos clientes o mais alto nível de serviço internacional”, afirma o empresário, especialista em negócios com mais de 30 anos de experiência, André Duek.

A compra da imobiliária é também um reconhecimento ao potencial do brasileiro empreendedor que aposta no mercado americano com planejamento e visão. É o que acredita o grupo internacional que adquiriu a boutique imobiliária na Flórida. Agora, integrada ao grupo, a empresa fundirá as operações diárias e facilitará, ainda mais, ao mercado brasileiro de compradores de imóveis o sonho de adquirir propriedades nos EUA.

"Estamos empolgados em receber André, Carolina Lara e a equipe da Duek Realty em nossa família. Miami é mundialmente conhecida por atrair compradores internacionais, e trazer a Duek Realty - uma empresa que demonstrou ampla experiência em assessorar clientes estrangeiros, - é uma adição significativa à nossa diversificada e crescente equipe de agentes”, afirmou Daniel de La Vega, presidente da ONE Sotheby's International Realty, em comunicado oficial à imprensa americana.

Para Carolina Lara, broker e mentora dos corretores da imobiliária, o processo de venda é uma possibilidade de avanço tecnológico e de maior conhecimento que o grupo trará à operação diária da imobiliária. O grupo americano incorporará a equipe de 17 agentes da Duek Realty em sua ampla rede de mais de 900 profissionais do setor imobiliário.

"Desde o dia em que a Duek Realty foi fundada, nosso objetivo foi de estar constantemente no limite da informação, serviço e expertise tanto para os nossos clientes quanto para os nossos corretores, superando sempre as expectativas.

Quando a ONE Sotheby’s nos procurou, há mais de um ano, ficamos empolgados com a chance de trazer para o nosso dia a dia, inovação, tecnologia e a grande exposição global que o grupo traz consigo. Esta fusão de forças já deu certo” afirma a arquiteta e empresária que também assina como broker da imobiliária.

Esta é a sétima aquisição da empresa nos últimos dois anos e consolida o número total de escritórios do grupo para 18 localidades no Sul e no centro da Flórida. O grupo representa alguns dos empreendimentos de maior sucesso no estado com um estoque total de mais de US$3.1 bilhões de dólares.
O estilista e empresário brasileiro, Tufi Duek, também emprestou seu talento como sócio à Duek Realty.

Para ele, responsável pela criação e consolidação do maior grupo de moda do Brasil nos anos 90 -- as marcas Forum e Triton, o sucesso nos Estados Unidos foi apenas uma questão de tempo.... Leia mais em braziliantimes. 27/02/2020


Fique por dentro de tudo que está acontecendo  no mercado de IMOBILIÁRIO





Starboard compra Ouro Preto e estreia como produtora

Gestora de private equity incorpora produção de 515 barris diários de óleo equivalente no Rio Grande do Norte

A Starboard Restructuring Partners, gestora de private equity, concluiu a compra de 100% da Ouro Preto Óleo e Gás, segundo uma fonte.

O negócio representa a saída do empresário Rodolfo Landim da Ouro Preto, dez anos após a criação da petroleira, e marca um novo passo na entrada da Starboard no mercado brasileiro de petróleo... Leia mais em valoreconomico 28/02/2020




Roblox passa a valer US$ 4 bilhões com novo investimento captado

Empresa levantou US$ 150 milhões em financiamento liderado pelo fundo de risco Andreessen Horowitz

A plataforma de jogos online Roblox passa a valer US$ 4 bilhões após levantar US$ 150 milhões em financiamento da Série G, liderado pelo fundo de risco Andreessen Horowitz. A empresa também informa que abrirá uma oferta de compra de até US$ 350 milhões em ações ordinárias e preferenciais.

O dinheiro recebido tem destino certo: a empresa planeja alavancar novos fundos para continuar seu crescimento, inclusive internacional. Atualmente, a companhia diz que firmou parcerias para levar o Roblox a outros mercados - incluindo a China.

Além disso, está nos planos da companhia o desenvolvimento de novas ferramentas e de um ecossistema aprimorado para que os desenvolvedores possam continuar criando games que são sucesso de público.

O financiamento ocorre em um período de crescimento significativo para a plataforma. No ano passado, foi registrado que o game foi jogado por 100 milhões de usuários. Com isso, o faturamento com o jogo chegou a US$ 110 milhões, superando Minecraft. Além disso, a plataforma foi avaliada em US$ 2,5 bilhões, com cerca de metade das crianças com idades entre nove e 12 anos dos EUA jogando na plataforma.

O sistema oferecido pela Roblox é bastante semelhante à App Store, da Apple. A plataforma oferece diversos jogos criados por desenvolvedores independentes. Muitos deles são gratuitos, com a geração de receita baseada apenas na compra de itens dentro dos jogos. Essa estratégia deu certo, fazendo com que a empresa registrasse uma média de mais de 10 milhões de usuários mensais em alguns dos games.

Rodada de investimentos
Ao contrário do que pode parecer, o dinheiro captado pela Roblox não é um empréstimo, mas sim, um investimento. Os fundos não emprestam dinheiro para empresas, mas investem em negócios que acreditam.

De acordo ao crescimento de cada empresa, pode ser necessário um investimento maior – o que não significa que a companhia vai mal. Basicamente, os investidores trocam dinheiro por participações acionárias.

As séries de investimento, normalmente, respeitam a ordem alfabética – com a primeira delas sendo a Série A. Como a Roblox está na Série G, quer dizer que ela faz parte de um grupo em que as empresas acreditam de fato no potencial, por isso confiam em investir seu dinheiro.


Quando uma empresa começa da Série A, ela deve apresentar a proposta de investimento de um negócio que encaminha para uma consolidação no mercado. Quanto mais bem estruturada a empresa, mais interesse os fundos de investimento podem demonstrar. Via: TechCrunch/Wall Street Journal
Luiz Nogueira, editado por Fabiana Rolfini Leia mais em olhardigital 27/02/2020



Nokia considera venda ou fusão em momento financeiro difícil

A Nokia pode colocar parte de seus negócios à venda ou mesmo se fundir com outras companhias. O site Bloomberg disse ter conversado com pessoas próximas ao alto escalão da empresa que confirmam negociações internas.

A gigante finlandesa sofre com prejuízos e queda em receita há tempos. Para voltar à saúde financeira, conselheiros estariam conversando sobre possíveis movimentações. Até o momento, segundo a fonte que pediu para não ser identificada, tudo ainda está no campo da discussão, sem certezas.

Além da venda ou fusão, a empresa também considera mudar seus investimentos e acertar a folha de pagamento para não precisar modificar tanto seu modelo de negócio.

No último ano, as ações da Nokia caíram perto de um terço por conta de dificuldades da companhia em se posicionar no mercado. Em outubro do ano passado, o CEO Rajeev Suri informou no relatório financeiro um ajuste na previsão de receita, reduzindo o esperado. Segundo ele, a companhia só verá uma recuperação em 2021.

Segundo as fontes consultadas pela Bloomberg, uma das empresas visadas para uma possível fusão, pelo menos de parte dos negócios, seria a Ericsson. O problema é que uma negociação desse tipo teria de passar por análise pesada de antitruste, o que a mesa diretora teme.


Até o momento, a Nokia não se pronunciou sobre o assunto. Questionada pela própria Blommberg, recusou-se a comentar as movimentações. Fonte: Bloomberg nPor Wagner Wakka | ... Leia mais em canaltech 27/02/2020





Compagas se prepara para privatização em 2021

Uma das possibilidades de venda é a negociação do controle da distribuidora de gás natural na bolsa
Lamastra, presidente, diz que 2020 será o ano para “arrumação da casa”

Na fila para ser privatizada em 2021, a Compagas, distribuidora de gás canalizado do Paraná controlada pela Copel, se prepara para o novo momento. Presidente da concessionária, Rafael .. Leia mais em valoreconomico 28/02/2020




Monte compra rodovias da OTP no Nordeste

Concessão Gestora terá fatia de três concessionárias da Odebrecht na Bahia e Pernambuco e negocia com Invepar.

Em seu primeiro investimento do fundo dedicado a infraestrutura, a gestora Monte Equity Paitners assinou a compra das participações da OTP (ex-Odebrecht TransPort) em três concessionárias de rodovias no Nordeste. A OLP é a controlada do grupo Üdebrecht de concessões rodoviárias, mobilidade urbana c logística.

O fundo comprou os 50% da OTP na Concessionária Bahia Norte (CBN) e na Concessionária Rota tio Atlântico (CRA) e o controle da Concessionária Rota dos Coqueiros (CRC), operações que ficam na Bahia e em Pernambuco. O valor cia transação não foi revelado. 0 fundo da Monte, captado em 2018, tem K$ 300 milhões para investimentos.

"Procuravamos concessões já desenvolvidas, que podiam ter alguma alavancagem e investimento por fazer, mas em operação", diz JuIiõ7(}gbí,.sõcio fundador da Monte. “Entendemos que esse modelo nos traz melhor risco e retorno, considerando um prazo ponderado de 21 anos adiante para essas concessões."

Conforme o empresário, as três concessionárias já receberam cerca de RS 1,4 bilhão c precisão de ou troe RS I bilhão, mas no longo prazo, para revitalizações e ampliações, ''Olhamos ali- vos de muito longo prazo. No caso dessas rodovias, por exemplo, começamos a avaliar e negociar há dois anos, a conversa foi amadurecendo, e temos avaliado outros ativos do mercado", diz Fábio Bonini, sócio da Monte.

A Bahia Norte administra 132 km de rodovias na Bahia, corredores de circulação c distribuição de prod utos e serviços do Estado, interligando o Centro Industrial de Aratu, o Polo Industrial de Camaçari, o Terminal Portuário de Aratu e o Aeroporto Internacional dc Salvador, As outras duas concessionárias são de Perna mbuco, A Rota do Atlánii co administra 44 km de rodovias ao Co m plexo Vi á rio e I .ogfs t i co 5ua- pe.Jã a Rota dos Coqueiros administra a via litorânea de 6,5 km e uma ponte que liga os municípios clejaboatáo dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho.

Na Bahia Norte e na Rota do Atlântico, o outro acionista com 50% é a Invepar — empresa dos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef e do fundo Yosemite, que reúne credores da OAS (ex-acio- nista da empresa). A Invepar pode exercer seu direito dc vender junto com a GTR, conforme previsão contratual,

Se optar por esse caminho, a Monte utilizará recursos do mesmo fundo para a aquisição, Caso contrário, as companhias manterão o trato usual de alternância e divisão de conselho de administração. A Invepar passa por uma reestruturação financeira e tem uma dívida de custo alto (IIXEA mais 12% ao ano) com o fundo árabe Mubadala. Em dezembro, a Invepar vendeu a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart) para quitar uma parte dessa divida. A venda das participações no Nordeste, ainda que em montante consideravelmente menor que a Cart, também pode reduzir alavancagem.

Na Rota dos Coqueiros, o acionista minoritário é o grupo Cor- nélio Brennand, que também tem «pçàc» de venda.

Entre essas definições, aprovações de credores da OTP e autorizações regulatórías, o fechamento da aquisição pela Monte é previsto para junho. Procurados, Invepar e grupo Comélio Brennand não comentaram até o fechamento desta edição.

0 processo competitivo dc venda das participações tia OTP

foi coordenado petos bancos Bra- clesco BBI e BB-BI e tinha ao menos outros três interessados, segundo o Valor apurou. "O processo dc diligencia c detalhamento dc um projeto dc infraestrutura c diferente de avaliar uma empresa. Nos cercamos de assessores fina nceiros, jurídicos e consultores ambientais para ter conforto na decisão", diz Carlos Braga, conselheiro sênior da gestora.

Para Braga, o investimento de fundos de priva te equitv e de fa- mily offices em infraestrutura tende a ficar mais comum no atual patamar de juros no país, alongando os prazos desses investimentos — antes mais concentrados
entre fundos de pensão e fundos soberanos.

Nas rodovias do Nordeste, os executivos avaliam que é possível terg. iislios de sinergia Operacional
e financeira nas t res concessionárias, hoje operadas como três empresas distintas. "A gente analisa um ativo como se fosse ficar com de para sempre, mas o fundo tem um horizonte de 10 anos e avaliamos que precisamos de cinco anos para ter ganhos dc melhoria dc gestão c crescimento dc plataforma", complementa Zogbi.

Ele a li mia que a visão da gestora é otimista sabre a retomada eeo- nôm ica do pais, o que deve se refletir no fluxo das rodovias, "Elas têm circulação de pessoas, que é menos volátil, e de cargas, que é mais dependente da economia",diz Zogbi. “Embora o Brasil esteja retomando atividade, o Nordeste demorou um pouco mais para entrar na crise e esta demorando um pouco mais para sair. Mas a tendência é de alta c rodovias têm elasticidade positiva, ou seja, o ri iuio de cresci- men to é superior ao do PIB."

A Monte fez outras transações anteriores ao fundo, com veículos específicos, como a aquisição de terminal de fertilizantes em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e o terminal de combustíveis cm Paranaguá, no Paraná, já vendido. lambem investiu em uma usina de geração de energia solar no Ceará, No fundo atual, já tem outra transação de rodovia em estágio avançado, com acordo de confidencialidade assinado.

No grupo Odebrecht, a OTP vem se desfazendo de seus ativos há mais de um ano. já vendeu a Rota cias Bandeiras para os fundos Mubadala e Farallon c a Su- pervia para o grupo japonês Mitsui e tem outros ativos à venda,.. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 28/02/2020 



27 fevereiro 2020

XP lidera rodada de aporte de R$ 380 mi na startup Vai.Car

Startup de aluguel de veículos tem motoristas de aplicativos como principais clientes; BMG, BTG Pactual e Bossa Nova Investimentos também entraram na rodada

A startup de aluguel de veículos Vai.Car anunciou nesta quarta-feira ter captado uma rodada de investimentos de R$ 380 milhões. Liderado pela XP Investimentos, o aporte também teve participação dos bancos BMG e BTG Pactual (este, por meio de sua área de inovação Boostlab), bem como do fundo de investimentos Bossa Nova. Segundo a empresa informou em comunicado, a expectativa é de usar os recursos para acelerar sua expansão.

Em nota, a empresa afirmou que pretende ampliar sua frota para 25 mil veículos em até 18 meses. Em setembro do ano passado, a empresa já havia adquirido 800 unidades do Ford Ka Sedan, em operação que girou em torno de R$ 30 milhões. “Nossa proposta é simplificar o aluguel de carros e possibilitar maior acesso pela primeira vez a esse serviço”, afirmou JP Galvão, fundador da Vai.Car ... Leia mais em link.estadao. 27/02/2020

27 fevereiro 2020



Incorporadora You Inc se prepara para listar ações na B3

A incorporadora You Inc afirmou nesta quinta-feira que está se preparando para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual anunciou a troca de seu auditor independente, a companhia afirmou que “tendo em vista que está se preparando para uma potencial oferta pública de distribuição de ações ordinárias (…) deseja se assegurar que não haverá atrasos na divulgação do primeiro formulário ITR após a realização do IPO”.

Criada em 2009 por , a You afirma ter construído mais de 8 mil unidades lançadas em 56 empreendimentos, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de quatro bilhões de reais.

A incorporadora se concentra no mercado de imóveis residenciais verticais compactos na capital paulista. Seu fundador, Abrão Muszkat, atual presidente, é ex-sócio de outra construtora, a Even.

O anúncio da Inc acontece em meio a uma corrida de empresas do setor imobiliário ao mercado de capitais para financiar seus planos de expansão. Na semana passada, a Cury, a Pacaembu e a incorporadora One Innovation, fundada pela família Goldfarb, pediram registro para IPO na bolsa paulista. Na semana anterior, a construtora Canopus, com sede em Belo Horizonte, havia revelou planos para se listar na bolsa.

No começo do mês, a Mitre, também de São Paulo, estreou no pregão da B3 com um IPO de 1,2 bilhão de reais, o primeiro do setor em uma década, refletindo os sinais de recuperação do setor imobiliário no país, apoiada em parte pelo juro básico na mínima histórica de 4,25% ao ano. (Por Aluísio Alves) Reeuters Leia mais em mixvale 27/20/2020



Petrobras inicia processo para vender participação de 51% na Gaspetro

Em 2019, o volume total de gás distribuído pela Gaspetro foi de 29 milhões metros cúbicos/dia

A Petrobras (PETR3;PETR4) iniciou o processo de venda de toda a sua fatia de 51% na Gaspetro, holding com participação societária em diversas companhias distribuidoras de gás natural do país, informou a companhia em fato relevante ao mercado nesta quinta-feira.

Petrobras inicia teste de produção no reservatório de Farfan, na Bacia Sergipe-Alagoas
Petrobras fecha em queda de 10% com petróleo recuando e temores com coronavírus
Nessa fase a empresa publica documento, com as principais informações sobre a oferta, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes.

Em 2019, o volume total de gás distribuído pela Gaspetro foi de 29 milhões metros cúbicos/dia, atendendo cerca de 500 mil clientes, por meio de uma rede de distribuição de mais de 10 mil quilômetros de gasodutos.

Os demais 49% da Gaspetro pertencem à japonesa Mitsui.

A busca pela venda da Gaspetro está em linha com os atuais planos da Petrobras de se desfazer de ativos considerados não essenciais, para reduzir sua dívida e focar em atividades de alta rentabilidade, essencialmente na produção de óleo e gás no pré-sal.

A empresa também tem um compromisso com o órgão antitruste Cade para vender sua participação na Gaspetro até o fim de 2021.... Leia mais em moneytimes 27/02/2020



Bayer concorda com nova revisão sobre aquisição da Monsanto

A Bayer concordou com uma nova revisão sobre a compra da Monsanto, companhia norte-americana do setor de biotecnologia, sementes e defensivos adquirida em junho de 2018, afirmou a empresa alemã nesta quinta-feira, 27. Segundo comunicado, a Bayer vai permitir que um especialista independente revise suas regras e examine os seus principais negócios. Os resultados serão publicados em seu site no fim de março.

A revisão vai incluir, ainda, uma análise da avaliação da Bayer sobre os riscos da compra da Monsanto, após acionistas apontarem como excessivamente arriscados, tendo em vista que a aquisição mergulhou a Bayer em uma série de batalhas legais sobre a produção do defensivo Roundup, feito à base de glifosato.

+ Presidente do conselho da Bayer deixará posto antes de fim do mandato
+ Bayer diz que recorrerá de decisão que determinou indenização a produtor dos EUA

Os autores das ações alegam que o glifosato seja causador de câncer. A medida representa um esforço da farmacêutica alemã para apaziguar os investidores antes da reunião de acionistas, em abril.

Até o momento, é esperado que a empresa avance na resolução dos processos legais.

O presidente-executivo da Bayer, Werner Baumann, reiterou que a empresa fechará um acordo apenas se puder trazer uma “conclusão razoável” para toda a batalha legal, o que significa que também deve incluir uma solução para evitar ações judiciais contra a Bayer no futuro.

“Vamos buscar os três recursos em todas as instâncias judiciais, se necessário”, disse Baumann em comunicado.

As concessões ocorrem um dia após a empresa química e farmacêutica divulgar que o presidente, Werner Wenning, deixará o cargo antes do planejado, sendo substituído por Norbert Winkeljohann a partir de abril.... Leia mais em istoedinheiro 27/02/2020



Fusão e aquisição de empresas são apostas para 2020

Empresas que desejam crescer e expandir a atuação em seu setor têm um caminho natural a seguir: apostar na aquisição e fusão com outras companhias. A estratégia já é consolidada no cenário econômico e, mesmo com instabilidade financeira em todo o mundo, segue em alta para 2020.

É o que aponta pesquisa conduzida pelas empresas Baker Tilly International e Mergermarket. Mais da metade dos executivos entrevistados (54%) preveem aumento nos negócios de fusões e aquisições em 2020. O Brasil, mesmo em gradual recuperação econômica, é o décimo mercado com mais oportunidades no levantamento.

Adquirir ou se fundir a uma empresa é a forma mais segura e eficiente de expandir a operação para outros nichos de sua área. Isso porque a transação permite que a compradora tenha acesso a produtos e serviços da adquirida, além de expandir sua carteira de clientes e rede de fornecedores.

Além disso, em um movimento de transformação digital, é uma forma de combinar tecnologias e unidades de negócios a fim de desenvolver soluções mais completas para o mercado. Além, é claro, de atuar em novas áreas e segmentos, expandindo a possibilidade de oportunidades de negócio.

Adtail NewBlue, Semantix e CoreBiz são três exemplos de empresas brasileiras que apostaram em fusões e aquisições no início de 2020 para expandir as participações no mercado neste ano. Confira:

Adtail e NewBlue anunciam fusão no mercado digital
Pertencentes à holding DBG (Digital Branding Group) e especializadas em serviços digitais orientados à performance e à inteligência de dados, as duas agências anunciaram a fusão de suas operações. A nova empresa assina o nome Adtail NewBlue e o objetivo é expandir a participação no mercado, atendendo a clientes de todo o país.

Agora, têm em seu portfólio mais de 80 clientes, aproximadamente 90 colaboradores bem como escritórios em Porto Alegre (RS) e em São Paulo (SP). Adriana Campos, responsável pela Adtail, assume como CEO. O posicionamento da nova empresa segue com dois pilares: performance e estratégia digital com metodologia orientada a dados. Os serviços contemplam gestão de mídia, BI, direção de arte, SEO, CRM e conteúdo.

“Entendemos a nossa capacidade de atuar de forma estratégica, levando resultado para diversos perfis de anunciantes. Então optamos por unir e aumentar o nosso share de mercado, contribuindo ainda mais para o crescimento do digital”, explica Adriana Campos, CEO da Adtail NewBlue.

Semantix adquire FastOmni
Referência em soluções de big data analytics e inteligência na América Latina e com mais de dez anos de mercado, a Semantix adquiriu a operação da FastOmni, desenvolvedora de plataforma de software e dados de e-commerce B2C e B2B. Com a transação, a empresa amplia sua atuação no segmento de varejo/e-commerce.

Esta foi a primeira aquisição realizada pela Semantix, que passa a ter 100% das operações da FastOmni. O acordo inclui produtos, serviços e carteira de clientes, além de ampliar o quadro para cerca de 300 profissionais, como engenheiros e cientistas de dados, desenvolvedores, especialistas setoriais e força de vendas no Brasil e na América Latina.

“Esse mercado tem grande necessidade de acelerar o desenvolvimento em tecnologia nos próximos anos, principalmente o uso de big data e inteligência artificial. Com a aquisição, pretendemos ampliar nossa participação no segmento de varejo e promover o desenvolvimento de soluções cada vez mais completas, automatizadas e eficientes. Novas aquisições estão sendo estudadas para acelerar nossa estratégia de crescimento ainda em 2020”, comenta Leonardo Santos, CEO da Semantix.

CoreBiz adquire operação da Click Qi
Agência especializada em marketing digital, a CoreBiz também está com projeto de expansão em 2020. A empresa anunciou a aquisição da Click Qi, companhia focada em tecnologia e performance para e-commerce. O objetivo é abrir um laboratório de tecnologia da empresa no interior paulista, fazendo com que a região seja um polo de inovação da marca.

Agora, são cinco escritórios: três no Brasil (Alphaville, Rio de Janeiro e Franca), um em Buenos Aires, na Argentina, e outro na Cidade do México. O quadro de funcionários saltou para 220 pessoas, e a expectativa de faturamento para 2020 é de R$ 42 milhões. Com a medida, Bruno Cury assumiu como novo diretor de operações da CoreBiz.

“Entendemos que ambas as empresas se completam, o que gera mais força para o crescimento da operação. A Click Qi tem muito a somar para a evolução constante da marca, e meu desafio é trabalhar para que a operação se mantenha alinhada aos objetivos”, comenta Cury... Leia mais em startupi 27/02/2020





“Estamos muito abertos a aquisições”, diz diretor do Carrefour

Após a aquisição recente de 30 unidades do Makro por R$ 1,95 bilhão, varejista não exclui a possibilidade de novas compras no Brasil

O Carrefour vai manter neste ano a dinâmica de expansão de suas atividades no Brasil, disse nesta quinta-feira Alexandre Bompard, CEO da varejista francesa. “Todos os sinais estão verdes, então aceleramos”, afirma Bompard, se referindo ao fato de que todos os modelos de lojas do grupo no país, do Atacadão às lojas de vizinhança e hipermercados, registram boa performance.

Após a compra recente de 30 unidades do Makro por R$ 1,95 bilhão, o Carrefour não exclui a possibilidade de novas aquisições no Brasil.... Leia mais em valoreconomico 27/02/2020




Thyssenkrupp vende divisão de elevadores por US$ 18,7 bilhões

A operação deve ser concluída até o final deste ano

A Thyssenkrupp anunciou nesta quinta-feira a venda de sua divisão de elevadores para um consórcio formado por Advent, Cinven e fundação RAG, em um negócio de 17,2 bilhões de euros (18,7 bilhões de dólares).

A operação deve ser concluída até o final deste ano, afirmou a Thyssenkrupp, que afirmou que vai reinvestir cerca de 1,25 bilhão de euros para assumir uma participação na unidade, que ao preço do acordo será de 7,3%.

O anúncio marca o final da saga envolvendo a maior aquisição na Europa feita por empresas de investimentos desde 2007 e a maior do mundo neste ano.

A divisão de elevadores é de longe a mais lucrativa da Thyssenkrupp. A empresa é a quarta maior fabricante de elevadores do mundo, atrás da norte-americana Otis, da United Technologies, da suíça Schindler e da finlandesa Kone... Leia mais em epocanegocios 27/02/2020


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