30 setembro 2015

TIM conclui venda de 2o lote de torres de telefonia para American Tower por R$517 mi

A TIM informou que concluiu nesta quarta-feira a venda do segundo lote de torres de telefonia móvel para a American Tower por 517 milhões de reais.

A venda do segundo lote envolveu 1.125 torres. A companhia afirmou que espera completar a venda de 1.180 torres restantes nos próximos meses.

Segundo a TIM, os recursos visam otimizar a alocação de capital da companhia e irão contribuir para apoiar a estratégia de investimento da empresa.

A operadora anunciou em novembro passado intenção de vender 6.481 torres. A primeira etapa vendeu 4.176 torres em abril por cerca de 1,9 bilhão de reais, informou a companhia. (Por Juliana Schincariol) Reuters Leia mais em DCI 30/09/2015

30 setembro 2015



Presidente da BM&FBovespa diz ser "loucura" empresas tentarem IPO agora

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, considerou uma "loucura" uma empresa fazer uma abertura de capital nas atuais condições de mercado.

"Iria vender ações na bacia das almas", disse Edemir à Reuters, nesta quarta-feira (30) durante anúncio de programa de governança corporativa para empresas estatais listadas.

O Ibovespa encerrou o terceiro trimestre com queda de 15 por cento, o maior declínio trimestral desde o segundo trimestre de 2013. (Por Aluísio Alves) Reuters - Leia mais em Bol.Uol 30/09/2015



Premix estuda crescer no Centro-Oeste por meio de aquisições

Com uma participação já importante do mercado de ração para bovinos engordados em confinamentos, a Premix estuda ampliar sua presença no segmento de gado criado a pasto a partir de aquisições na região Centro-Oeste, afirmou ao Valor o diretor comercial e sócio da empresa, Marco Guidolin.

A companhia ainda não bateu o martelo – e as incertezas econômicas também podem atrasar a definição -, mas o empresário não esconde que a possibilidade de fazer aquisições o agrada. "É uma vontade nossa, até porque é forma de crescer mais rápido. Mas ainda estamos em estudo, montando o plano de negócios", afirmou Guidolin.

Enquanto não decide, a Premix reforça sua atual estratégia de crescimento, mais concentrada na região Norte – nos Estados do Tocantins e Pará. Hoje, Mato Grosso é a principal área de atuação da empresa, respondendo por algo em torno de 20% do faturamento, de acordo com o empresário. Guidolin não quis detalhar o faturamento anual da Premix, mas o número já ultrapassa os R$ 220 milhões.

Com foco "orgânico" no Norte, a companhia pretende ampliar a equipe de vendas na região ainda este ano, com a contratação de um gerente exclusivo para "grandes contas" no Pará, Estado onde estão alguns dos maiores pecuaristas do país. No futuro, a região Norte também poderá contar com centros de distribuição, De acordo com o diretor comercial.

Do ponto de vista produtivo, porém, a estrutura instalada é suficiente para abastecer a demanda da região Norte, segundo Guidolin. Atualmente, a Premix conta com uma fábrica de ração em Araguaína, norte do Tocantins. No ano passado, essa unidade teve sua capacidade de estocagem de ração e armazenagem de grão ampliada, o que permitirá dobrar a produção, com mais turnos de trabalho, disse Guidolin.

Além da planta de Araguaína, a Premix também possui mais duas fábricas, nos municípios de Patrocínio Paulista e Presidente Prudente, ambos no interior de São Paulo. A companhia também conta com centros de distribuição em Itumbiara (GO), Maringá (SP), Juara (MT) e Campo Grande (MS).

Para além do mercado de ração, a Premix segue ampliando a atuação em outras frentes. No mercado de fertilizantes de pastagens, a Premix também mira o mercado de da região Norte. Recentemente, a companhia fechou parceria no Pará com uma misturadora terceirizada para a fabricação de produtos para a Green Fertilizantes, companhia criada em 2012 pela Premix.

Apesar de ainda ser pouco representativa para os negócios da empresa, a Green é considerada fundamental para a estratégia de "intensificação" (ganhos de produtividade) da pecuária brasileira, produzindo mais em uma área de pastagem menor. "Quando você fala em intensificação, não faz isso só com suplementação", defendeu Guidolin. Ainda na área de pastagens, a Premix também é dona da empresa Sementes Paulista. Por Luiz Henrique Mendes | De São Paulo  Fonte : Valor | Leia mais em alfonsin 30/09/2015



Burger King compra rival para crescer na França

O Burger King deu os primeiros passos para destronar o McDonald's do posto de líder do setor de fast-food no mercado francês, com um acordo para a compra da Quick, a rede de lanchonetes belga presente em toda a França.

Com a aquisição, o Burger King ampliará em dez vezes o número de seus restaurantes na França, retornando a um mercado que há décadas é dominado pela Quick e o McDonald's.

"A transação vai acelerar significativamente o crescimento de nossa rede Burger King na França, um mercado estrategicamente importante", disse ontem Daniel Schwartz, CEO da Restaurant Brands International, controladora do Burger King, durante o anúncio da operação ontem.

A França vem se mostrando cada vez mais interessante para as companhias de fast-food, uma vez que a demanda por hambúrgueres vem crescendo bastante. Um relatório da consultoria Gira Conseil mostrou que 970 milhões de hambúrgueres foram vendidos na França em 2013, representando metade de todos os sanduíches vendidos. Isso se compara a apenas um em cada sete em 2007.

As vendas nas lanchonetes fast-food superaram as dos restaurantes tradicionais pela primeira vez em 2012, provocando problemas de consciência em um país que se orgulha da alta cozinha.

Críticos locais vem atribuindo o declínio da tradição de se sentar à mesa para comer à crescente americanização da cultura francesa. O McDonald's foi o alvo dos protestos antiglobalização ocorridos na maior parte da década de 90 na França, mas de lá para cá ele reconstruiu sua reputação e hoje tem seu próprio apelido em francês, "McDo".

Ele tem agora 1.354 pontos de venda na França, incluindo o Louvre e a Champs-Elysées em Paris. O país é o segundo mercado mais lucrativo do McDonald's em termos de contribuição para o lucro operacional global.

O Burger King tem vendas anuais de € 5 milhões e aproximadamente 50 restaurantes na França. Após a transação, ele terá cerca de 500 unidades e vendas de € 1 bilhão, segundo informou em um comunicado.

O Burger King deixou a França em 1997 por causa de vendas fracas, retornando apenas em 2013, quando prometeu intensificar a competição contra o McDonald's e a Quick. Com o negócio, os pontos da Quick passarão a carregar o nome Burger King. Fora da França o nome Quick será mantido. A rede tem 509 restaurantes no mundo.

Por meio do negócio, o Groupe Bertrand, acionista majoritário do Burger King France, comprará o Quick Group da Qualium Investissement, uma subsidiária da Caisse des Dépôts, um fundo estatal de investimentos francês. Leia mais em datamark 30/09/2015



Venda de ativos será maior desafio da CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fabricante de aço e cimento e mineradora de ferro controlada pela família Steinbruch, vai enfrentar agora seu maior desafio: vender um pacote de ativos selecionados para abater parte de seu pesado endividamento. A busca de potenciais interessados ocorre no pior momento da indústria de commodities metálicas e minerais no mundo, muito dependente da China. O setor vive uma crise de demanda e preço que começa a afetar grandes corporações, como a Glencore, também muito endividada, Anglo­American e outras.

A CSN deu um passo importante neste mês ao conseguir alongar dois terços dos vencimentos de 2016 e 2017 com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, em processo liderado pelo diretor Executivo Corporativo, Paulo Caffarelli. O mesmo deve ser feito com bancos privados para os 30% restantes da dívida de R$ 7 bilhões que vencerá nesses dois anos. A rolagem total, que inclui R$ 4,8 bilhões com BB e Caixa, corresponde a cerca de 30% do endividamento líquido.

A companhia ganha fôlego. Mas isso não basta, pois o problema da sua dívida foi jogado para a frente e ainda pode crescer, com o impacto do câmbio. O montante pode ir além dos R$ 32 bilhões do fim de junho. Subtraindo o caixa, na mesma data a dívida líquida é de R$ 21 bilhões. Os vencimentos adiados vão se concentrar, conforme acertos com os bancos, entre 2018 e 2022. E vão se somar a mais R$ 17 bilhões que vencem no mesmo período, até 2020.

O problema é que a geração de caixa da empresa entrou em rota de queda, pressionando sua dívida. Em 2014, foi de R$ 4,7 bilhões. Para este ano, no atual cenário, o resultado operacional medido pelo Ebitda é previsto em R$ 3,5 bilhões, ou menos, na avaliação de analistas.

Apenas com o serviço da dívida, a CSN paga aproximadamente R$ 2,7 bilhões ao ano. Ou seja, apenas esse quesito corrói 80% do Ebitda. Além disso, a empresa tem de arcar com investimentos correntes e nas operações industriais. Como consequência, vem queimando caixa aos poucos.

A deterioração da economia brasileira, com forte impacto sobre a demanda de aço no país, afetou as vendas da empresa para setores­chave da indústria, como automobilístico, máquinas equipamentos e bens de linha branca e para construção civil e infraestrutura. Isso obrigou a CSN a exportar 40% da produção, mas aí a margens é bem inferior às que obtém no Brasil.

Ao mesmo tempo, a desaceleração da China, maior importador de minério de ferro do mundo, jogou para baixo os preços dessa matéria­prima, segundo produto de importância na geração de receita da CSN. No período de um ano, o valor da tonelada saiu do patamar de US$ 130 para menos de US$ 50.
Atualmente está estacionado na faixa de US$ 56.

O mesmo câmbio que afeta a dívida, embora haja operações de hedge, ajuda na exportação do minério. Com dólar a R$ 4,10, traz ganho da ordem de US$ 25 por tonelada ao se comparar quando a moeda valia R$ 2,60 Mas com a alavancagem em alta e a redução da geração de caixa dos dois principais produtos, uma luz vermelha acendeu na sede da CSN, em São Paulo, no último trimestre de 2014. A situação financeira da empresa começou a gerar preocupações sobre seu futuro entre analistas e investidores em papéis da companhia.

A leitura do mercado é que Benjamin Steinbruch, que comanda a companhia, terá de abater no mínimo 20% da dívida bruta para deixar a alavancagem da siderúrgica em situação confortável.
Desde março, com a contratação de um executivo para comandar essa reestruturação ­ Caffarelli, ex­executivo do Banco do Brasil ­, a empresa pôs em campo uma estratégia com várias ações, algumas urgentes, e contratou quatro bancos para buscar compradores de ativos que estava disposta a vender.

O primeiro passo foi renegociar prazos da dívida dos próximos dois anos. Ela poderia ser uma fonte de alta pressão, oriunda de resultados que devem vir ruins com a atual crise do setor. Aço e minério de ferro são 87% da receita líquida da empresa e 82% do Ebitda.

O plano da CSN para atacar a alta alavancagem, que no fim de junho alcançou 5,61 vezes o Ebitda, está estruturado em quatro pilares: gestão do caixa, gestão do custo e capital de giro, alongamento da dívida com vencimentos em 2016 e 2017 e venda de ativos não estratégicos.

O alongamento já está praticamente feito. O outro ponto da agenda é a internação de recursos do caixa depositados em dólar no exterior. Já foram trazidos US$ 1,2 bilhão e a previsão é somar US$ 1,5 bilhão no caixa do país na forma de reais. Essa operação, com aplicação no mercado interno, à taxa Selic acima de 14% vai gerar, em valor anualizado, em torno de R$ 700 milhões de ganho financeiro, segundo explicou uma fonte ao Valor.

No quesito gestão do custo e capital de giro, com várias ações, como renegociação de contratos com centenas de fornecedores e de prazos de pagamentos com outros milhares, de 60 para 90 dias, a empresa espera uma economia de R$ 60 milhões por mês.

A empresa, com Steinbruch à frente do conselho de administração e da diretoria­executiva, tem emitido sinais de que não quer consumir caixa nesta hora de dificuldade, tampouco fazer novos empréstimos.

A avaliação é que agora não terá de sair correndo para vender ativos. Em momentos de crise e aperto financeiro de empresas, potenciais interessados costumam propor valores depreciados.

Isso pode dificultar a venda de ativos, uma vez que, na avaliação do mercado, Steinbruch não aceitará vender ativos, como o Tecon (operador de contêineres), por preço que considere abaixo do justo. Para analistas, o empresário não tem saída neste momento: terá que se desfazer de alguns ativos.

O mercado reconhece, todavia, que a CSN possui dois grandes atributos, um ponto positivo para o empresário. Um caixa robusto, que beirava R$ 9 bilhões (não consolidado) no fim de junho, e um amplo portfólio de bens, de onde alguns foram selecionados por não serem estratégicos ao negócio da siderúrgica. Nesse perfil encaixa­se o terminal de operação de contêineres, o Tecon Sepetiba, em Itaguaí (RJ), um elemento estranho às atividades da CSN.

O pacote de ativos oferecidos no mercado numa primeira fase ­ outros poderão ser adicionados no futuro ­ contempla, além do Tecon, participações em duas hidrelétricas (Itá, no Sul, e Igarapava, na divisa de Minas com São Paulo), o excedente de ações na ferrovia MRS Logística, na qual é uma das controladoras, e 17% no capital total da Usiminas.

Entre analistas, especialistas e agências de rating não há um consenso de quanto a CSN poderá captar com essas vendas. A agência de rating Fitch prevê que conseguirá apenas R$ 2,2 bilhões. Já o Bank of America Merril Lynch estima entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões. Conforme apurou o Valor.

Steinbruch não cogita receber menos de R$ 6 bilhões a R$ 6,5 bilhões por esses ativos. Os bancos Goldman Sachs, Bradesco, do Brasil e Credito Suisse, este último só para Usiminas, estão encarregados da missão.

Na visão do BTG Pactual, de acordo com relatório divulgado em agosto, para começar a equilibrar as contas a CSN precisaria vender ao menos R$ 5 bilhões, o que considera uma tarefa difícil.

O Tecon Sepetiba pode ser o primeiro ativo a ganhar novo dono. Ou um sócio que esteja disposto a ficar com 50% do negócio e dividir o controle com Steinbruch. As informações no mercado apontam mais de 20 interessados pelo terminal e uma negociação pode vir a ocorrer em seis meses a um ano.
As ações da Usiminas são vistas, à primeira vista, como as mais difíceis de se desfazer, devido à depreciação de papéis de siderúrgicas com o fraco mercado de aço no Brasil e mundo e pelo fato de não comporem o bloco de controle da rival. A aposta é que ganhem valor estratégico em decorrência da briga dos dois controladores da Usiminas, a japonesa Nippon Steel e a italiana Ternium ­ Techint, servindo como vantagem para um ou para outro numa decisão do impasse.

As ações excedentes da MRS Logística também podem encontrar uma certa dificuldade de atração de investidores, que, no caso, seriam financeiros. Os papéis a serem oferecidos, em torno de 20% (a CSN permanceria com cerca de 18%, sem perder sua condição de acionista do bloco de controle) não garantem direito de voto nas decisões estratégicas da ferrovia.

Já para as hidrelétricas não se vislumbra dificuldades, pois o setor, apesar de todos os problemas enfrentados desde 2012, volta a ser visto como atrativo por investidores. Trata­se de um gerador de receita bom baixa oscilação.

Steinbruch, desde 2002, quando assumiu a gestão direta da empresa com a saída de Maria Silvia Bastos Marques da presidência, comanda a CSN com rigor ­ acumulou desde lá as presidências do conselho e da diretoriaexecutiva e avalia cada detalhe em todas as áreas da empresa, principalmente o caixa. A situação atual da empresa, no entanto, conforme a avaliação do mercado, é fruto de algumas decisões equivocadas adotadas pelo empresário nos últimos anos e pela sua resiliência em adotar medidas rápidas para conter o avanço da alavancagem da empresa.

Uma das decisões criticadas é a aquisição de ações da Usiminas, num afã de tomar o controle da concorrente. Nessa operação, estima­se que queimou mais de R$ 3 bilhões do caixa. Esses papéis, sem nenhum poder de mando na Usiminas, a valor atual de mercado, valem menos de R$ 1 bilhão. A CSN também pagou gordos dividendos até 2014, o que beneficiou todos os acionistas: a família ficava com cerca de 50%.

Diante do agravamento da situação financeira da CSN, no começo do ano foram tomada várias medidas para trazer a empresa de volta ao eixo. Além de contratar Caffarelli, Steinbruch levou também o ex­ministro Ciro Gomes para destravar a construção da ferrovia Transnordestina ­ outra dor de cabeça da CSN ­, onde já aportou quase R$ 2,5 bilhões. O projeto, que se encontra empacado, depende da liberação de recursos federais para ganhar velocidade e ser concluído antes do fim da década, com quase 10 anos de atraso.

Outro ex­ministro, Pedro Brito, que comandou a Secretaria Especial de Portos, foi recrutado para reorganizar a operação do Tecon, visando a alienação do terminal portuário.

O novo foco de atuação da CSN, após a reestruturação e venda de ativos, será fabricar e distribuir aço, produzir cimento ­ negócio considerado de menor expressão pelo mercado ­ e mineração de ferro, usando sistema integrado de mina, ferrovia e porto.

Esse último negócio deve ganhar nova configuração com o plano de fusão em curso da mina Casa de Pedra, que é 100% da CSN, com a mineradora Namisa, cujo capital pertence 40% a sócios asiáticos. - Valor Econômico | Leia mais em portal.lacan 30/09/2015



Rocket Internet espera ponto de equilíbrio para empresas iniciantes em breve

A alemã Rocket Internet espera que três de suas principais startups cheguem a um ponto de equilíbrio entre receitas e despesas até o fim de 2017, e disse que não fará mais captações ou grandes aquisições por alguns anos.

Fundada pelos irmãos Oliver, Alexander e Marc Samwer em 2007, a Rocket adquiriu dezenas de sites de comércio eletrônico, com o objetivo de replicar o sucesso de Amazon e Alibaba em novos mercados de África, América Latina e Rússia.

O presidente-executivo, Oliver Samwer, tentou dar mais segurança a investidores nesta quarta-feira, afirmando que a Rocket tem 1,7 bilhão de euros em recursos e nenhum plano de aumento de capital nos próximos 36 meses, nem de grandes aquisições nos próximos 24 meses.

"Não somos uma empresa de fusões e aquisições. Não somos uma empresa de investimentos. Estamos construindo companhias. Vocês verão outras ótimas companhias nos próximos 10 anos", disse ele durante teleconferência em Londres.

Samwer disse que três de suas 12 principais empresas iniciantes devem chegar ao ponto de equilíbrio financeiro até o fim de 2017 e que espera listar ao menos uma delas em bolsa nos próximos 18 meses. Reuters Leia mais em Yahoo 30/09/2015



Cade aprova sem restrições joint-venture do Santander Brasil com banco PSA

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições acordo do Santander Brasil para criar uma joint-venture com a operação brasileira do banco da montadora francesa PSA Peugeot Citroën para oferecer produtos e serviços financeiros a consumidores e concessionários das marcas PSA no Brasil.

Pelo acordo, o Santander Brasil vai deter 50 por cento do Banco PSA Finance Brasil e os 50 por cento restantes ficarão com o Banque PSA. Por meio de controladas, o Santander Brasil também deterá 50 por cento das quotas da PSA Corretora de Seguros e Serviços e 100 por cento das ações da PSA Finance Arrendamento Mercantil.

Documento do Cade afirma que, com a operação, o Santander Brasil pretende ter acesso à rede de distribuição do Grupo PSA no país para a oferta de produtos financeiros ao consumidor, especialmente no ramo de financiamento de veículos.

Já para o Banque PSA "a operação representa a oportunidade de oferecer taxas de juros mais competitivas aos clientes das Marcas PSA ao mesmo tempo em que aumentará sua rentabilidade". A atuação do grupo PSA engloba as marcas Peugeot, Citroën e DS.

A Superintendência-Geral do Cade concluiu que a operação não levanta preocupações concorrenciais porque a participação de mercado do Santander, tanto no segmento de financiamento de veículos ao consumidor final quanto no segmento de financiamento a concessionárias, não ultrapassa 20 por cento em decorrência do negócio, "significando que esta não confere àquele banco possibilidade de exercício unilateral de poder de mercado".

O valor do acordo não foi informado, mas o Santander afirmou em comunicado ao mercado na época do anúncio do negócio, em julho deste ano, que será igual ao valor patrimonial proporcional do Banco PSA Finance Brasil. (Por Priscila Jordão) Reuters  Leia mais em Bol.Uol 30/09/2015



29 setembro 2015

Toda empresa será de tecnologia no futuro, diz presidente da Microsoft

Com a integração à internet, o advento dos serviços de nuvem e de inteligência artificial, toda empresa deverá se tornar uma desenvolvedora de software e terá um negócio criado em torno disso, na visão do presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, que falou durante um evento em São Paulo nesta terça-feira (29).

"Fundamentalmente, acredito que toda empresa se tornará uma de software" afirmou o executivo no encerramento de um evento para clientes e desenvolvedores, na Amcham (Câmara Americana de Comércio) na capital paulista, exemplificando quanto vendedores estão cada vez menos no ambiente físico.

"Mas o varejo é fácil de entender, é óbvio. Mas toda companhia, seja de seguros, de saúde, de educação, usa cada vez mais dados e usando-os no sentido de inteligência, fazendo análises. Esta geração tem a oportunidade de transformar todos os processos [corporativos]", disse.

É a primeira visita ao país do executivo já no cargo. Segundo Paula Bellizia, presidente da Microsoft no Brasil, a "aparição" especial é devida aos números do evento, chamado Microsoft Insight, que teve 2.600 visitantes presenciais e outros 5.000 on-line na semana passada, com cem palestrantes.

"Nossa ambição é criar uma plataforma de nuvem inteligente. Passamos muito tempo nos anos 2000 trabalhando em infraestrutura de nuvem, mas só agora pensamos realmente como nós mesmos sendo uma empresa de nuvem", diz Nadella, citando o Windows 10, que deve ser a "última" versão do sistema operacional para PCs e deve se tornar uma assinatura atualizada com maior frequência.

Sobre o futuro da computação, aliás, ele mencionou plataformas de realidade virtual como uma grande aposta da empresa, que anunciou no ano passado o dispositivo HoloLens de "realidade mista" (mistura o que é visto no mundo físico a elementos digitais), com o qual será possível assistir a vídeos no Netflix e jogar "Minecraft", segundo a empresa.

"O HoloLens é um completo novo computador, não poderia estar mais empolgado em relação a isso", afirmou. Ele disse que o aparelho tem "ascendência" brasileira, já que Alex Kipman, cientista curitibano, é um de seus criadores. Kipman é também conhecido por ser o "pai" do Kinect, sensor de movimentos do videogame Xbox.

O executivo diz acreditar não só no uso pessoal mas também corporativo da realidade virtual, em áreas como design industrial, pesquisa médica e educação. "Imagine que você é um arquiteto projetando um arquivo 3D, e de repente pode ver um holograma do que acabou de fazer no mundo real, no mesmo momento."

Outra solução que mencionou como uma das facetas que deve assumir a computação pessoal no futuro próximo é a substituição total do computador por celulares: smartphones com Windows 10 poderão ser usados com monitor e teclado de maneira fácil com a capacidade Continuum, que foi anunciada em abril.

Nadella, que tem entre uma de suas principais missões atualmente promover o serviço de assinatura Office 365, de software de produtividade e serviços de nuvem, afirma que a comunicação em tempo real pela internet está tornando as estruturas das empresas mais "achatada", com menor distância entre os níveis hierárquicos -e que isso é um fator positivo.

"Tempo é nossa commodity mais escassa, mas nem temos tempo de pensar nisso", diz. Para isso, afirma, a empresa está integrando serviços como Outlook (de e-mail) e Skype (de videochamadas) a programas do Office para que elas passem a ser usadas de maneira "natural".(FOLHAPRESS) - Leia mais em bemparanas 29/09/2015

29 setembro 2015



Sociedade entre Silvio e Edir faria SBT perder até R$ 425 mi, indica estudo

O SBT poderá perder de 30% a 40% de suas receitas publicitárias se todas as operadoras de TV paga do país rejeitarem a sociedade que está sendo articulada entre Silvio Santos, Edir Macedo e a RedeTV! em uma empresa que cobrará por seus sinais digitais dos assinantes de televisão a cabo e DTH (vai satélite). É o que indica um estudo da LCA Consultores, feito para demonstrar ao Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) que a união das três emissoras não levará à cobrança de preços abusivos, como vêm argumentando empresas e entidades de TV paga, que ameaçam deixar de carregar os sinais das três redes.

A versão pública do estudo da LCA omite valores. Mas, considerando-se o balanço publicado em junho, somente o SBT de São Paulo perderia de R$ 319 milhões a R$ 425 milhões do R$ 1,063 bilhão que arrecadou em 2014. Em outras palavras, o estudo mostra que SBT hoje depende da TV por assinatura para sobreviver com anúncios.

A LCA foi contratada pelo escritório de advogacia que defende SBT, Record e RedeTV! no processo de concentração econômica em tramitação no Cade. Em junho, as três emissoras ingressaram no órgão que avalia as fusões de companhias com um pedido de aprovação de uma empresa que irá negociar seus sinais digitais junto às operadoras de TV paga. Com a joint venture (empresa formada a partir da união de outras empresas), Silvio Santos e Edir Macedo serão sócios. As três TVs terão partes iguais da nova empresa.

A joint venture vem sendo atacada por operadoras e associações de TV por assinatura. Elas argumentam que as três emissoras são relevantes para o mercado de TV paga e que, juntas, poderão cobrar "preços abusivos" por seus canais, hoje cedidos gratuitamente às operadoras. A nova legislação de TV paga (lei 11.485/2011) permite que as emissoras de televisão aberta cobrem por seus sinais digitais (os analógicos continuam gratuitos). A Globo já faz isso.

Com o estudo, a LCA tenta mostrar aos conselheiros do Cade que não é interessante para SBT, Record e RedeTV! cobrarem preços abusivos das operadoras, porque elas precisam ter seus sinais no cabo e no DTH (TV via satélite).

Argumenta a LCA que "a TV aberta é importante para a operadora [de TV paga], mas a audiência da TV por assinatura é crucial para a emissora". SBT, Record e RedeTV! são importantes para as operadoras porque respondem, juntas, por 19% da audiência de todos os canais abertos e pagos entre os assinantes de TV paga.

Mas, por outro lado, as emissoras estão cada vez mais dependentes das operadoras, que já estão presentes em 43% das casas das 15 maiores metrópoles brasileiras (a média nacional é 30%) e têm 20 milhões de clientes no país. Segundo a LCA, a participação do cabo e do DTH na audiência de Record, SBT e RedeTV! saltou de 33% há um ano para 37% no primeiro semestre de 2015. Em outras palavras, de cada 100 telespectadores das três emissoras, 37 as assistem por intermédio de Net, Sky, Claro, Oi, Vivo e operadoras menores.

Além disso, os assinantes de TV paga são os telespectadores mais ricos do país, e isso pesa na hora de os anunciantes programarem suas campanhas. Por isso, estima a LCA, o SBT perderia de 30% a 40% caso ficasse fora da TV por assinatura, hipótese aventada por algumas operadoras contrárias à fusão das três redes abertas.

Mesmo que venha a ser aprovada pelo Cade, a sociedade entre Silvio Santos, Edir Macedo e RedeTV! será duramente combatida pelas operadoras de TV paga. Elas tendem a rejeitar qualquer negociação para o pagamento de seus sinais, uma vez que, em último caso, as redes serão forçadas a cedê-los de graça, já que precisam estar no cabo e no DTH tanto quanto o cabo e o DHT precisa delas. Vai ser uma grande queda de braço. "É preferível receber qualquer valor ao invés de ofertar o canal gratuitamente", reconhece o estudo da LCA nas considerações finais. "Não há incentivos para hipotética prática de preços abusivos", conclui. DANIEL CASTRO - Leia mais em noticiasdatv.uol 29/09/2015



Editora Springer paga US$ 450 milhões pelo Business Insider

Relevância: Business Insider tem hoje 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo

Axel Springer, a editora alemã dona do Die Welt e Bild, fechou hoje a compra do Business Insider por cerca de 450 milhões de dólares.

A empresa já possuía 9% da publicação e outros 3% são do CEO da Amazon, Jeff Bezos, desde março de 2014. Com o negócio, a gigante alemã terá 97% do site, avaliado no total em 560 milhões de dólares.

O comando do Business Insider, segue nas mãos do atual CEO Henry Blodget, de acordo com anúncio das empresas.

O executivo, um ex-analista de mercado que acabou sendo expulso de WallStreet, fundou o site em 2007 com Dwight Merriman e Kevin Ryan. Os investidores Gilt Groupe e MongoDB se juntaram ao negócio depois.

Hoje, o Business Insider tem 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo - metade deles jornalistas.

Em julho, a Springer perdeu a chance de comprar o Financial Times para o grupo japonês Nikkei, que pagou 844 milhões de libras pela publicação.

Analistas acreditam ser esse o motivo da editora alemã ter fechado tão rápido e por um valor tão alto a compra do Business Insider.

Como o FT, o site voltado para leitores interessados em notícias de finanças. E, apesar de não ter a tradição do concorrente, cresceu de maneira vertiginosa nos últimos anos.

A aquisição é um marco para o setor editorial – trata-se do maior valor pago por uma publicação online até hoje – e para Blodget, que volta aos holofotes de maneira positiva.

Volta por cima

Investidor, economista e jornalista, Henry Blodget foi analista sênior de Internet da corretora CIBC Oppenheimer, antes de se tornar chefe da equipe global de análises do banco Merrill Lynch durante a bolha das empresas pontocom.

Foi lá que ele ganhou notoriedade com a multiplicação de dinheiro por meio de indicação de compra e venda de ações de grandes companhias.

Até que ele foi multado e expulso do mercado de ações por dizer publicamente para investidores comprarem ações, enquanto criticava os mesmos papéis pelas costas.

Depois de passar vários anos como um escritor freelance e consultor, Blodget co-fundou o Silicon Alley Insider, o antecessor de Business Insider, que surgiria em 2007.

Em pouco tempo, o site ganhou financiamentos milionários, além da abertura de capital, e tornou-se o mais visitado dos Estados Unidos, segundo dados da comScore. Tatiana Vaz Tatiana Vaz, Leia mais em Exame 29/09/2019 



BNDESPar levanta cerca de R$ 1,5 bi com venda de ações do grupo JBS

A empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a BNDESPar, levantou cerca de R$ 1,5 bilhão com a venda de ações do grupo de alimentos JBS, do qual é um de seus principais acionistas, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. As vendas foram feitas pelo banco de forma pulverizada em Bolsa, entre março deste ano e o dia 18 de setembro. Foram vendidas cerca de 100 milhões de ações ordinárias, a um preço médio de R$ 15.

O banco de fomento tinha 23,19% de participação no grupo de alimentos até 27 de julho deste ano, de acordo com dados relativos ao segundo trimestre, disponíveis no site do JBS. Nesse período, o banco detinha 682,7 milhões de ações ordinárias. Mesmo com essas recentes vendas, a BNDESPar se mantém como segundo maior acionista do grupo. A Caixa também é acionista relevante, com 10,07% de fatia.

O valor de mercado do JBS, quando o grupo abriu seu capital, em março de 2007, era de R$ 5,6 bilhões. Ontem, a empresa estava avaliada em R$ 48,3 bilhões, de acordo com dados da Economática. Em março, quando o banco começou a se desfazer de fatias que detinha na companhia, o valor de mercado do JBS era de R$ 36,8 bilhões.

Na segunda-feira, 28, as ações da empresa encerraram o dia cotadas a R$ 16,74. No ano, os papéis acumulam alta de 51% e, em 12 meses, valorização de 75%.

Carteira

A BNDESPar está se desfazendo, nos últimos meses, de ações de empresas da qual tem participação, conforme publicou o Estado na semana passada. A venda ocorre de forma pulverizada na Bolsa e inclui as companhias mais valorizadas que o banco tem em seu portfólio, como as empresas de papel e celulose Fibria e Suzano, que são exportadoras e estão sendo beneficiadas pela valorização do dólar sobre o real, e a de alimentos JBS, também com perfil exportador e com presença em mercados relevantes de carne, como EUA e Europa.

A carteira de ativos da BNDESPar é composta de ações, participações societárias, debêntures, cotas em fundos de investimentos e derivativos. O banco tem participações em dezenas de empresas, de capital aberto e fechado.

Um relatório feito pelo Insper sobre "análise de retorno dos investimentos do BNDESPar por meio de ações de empresas investidas" divulgado em agosto mostrou que a BNDESPar não alterou significativamente a quantidade de ações em carteira, entre dezembro de 2013 e junho de 2015, mantendo a estratégia de investimentos para longo prazo.

Em março, de acordo com esse relatório, 76% da carteira da BNDESPar estava exposta a quatro empresas: Petrobras (com 33%), seguida pela JBS (20,2%), Fibria, com 13,6%, e Vale, com 9,2%. O Insper ressalta que JBS e Fibria são empresas coligadas ao banco (nas quais exerce influência).
Fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que o BNDES busca, com esse movimento, reforçar seu caixa, com objetivo de encorpar a capacidade do banco para desembolsos diante da decisão do governo de extinguir os repasses extraordinários do Tesouro que reforçaram o caixa do banco de fomento em mais de R$ 450 bilhões desde 2008.

Procurada, a BNDESPar rechaça essa informação e diz que "de acordo com dados já disponibilizados nas demonstrações financeiras da BNDESPar, ao longo do primeiro semestre de 2015, a BNDESPar reduziu sua participação na JBS de 24,6% para 21,9% do capital total da empresa". Ainda segundo o comunicado, a BNDESPar reafirma que "é da natureza de suas atividades a compra e venda de ações em sua carteira. Esse movimento não está relacionado à necessidade de obtenção de funding para o BNDES. O BNDES já declarou que está com suas fontes de 'funding' equacionadas para o ano de 2015".

Já o JBS informou que, em respeito aos acionistas, a companhia não comenta movimentações feitas pelos mesmos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Mônica Scaramuzzo | Estadão Leia mais em yahoo 29/09/2015



Lwarcel Celulose quer ampliar produção em 4 vezes em 2019 com novos sócios

A fabricante paulista de celulose Lwarcel vai seguir as rivais maiores Fibria e Eldorado Brasil com a ampliação de sua capacidade produtiva nos próximos anos, entrando com mais 750 mil toneladas do insumo no mercado a partir de 2019, após receber novos sócios e com a maior parte desse volume sendo dedicada à China.

A empresa tem planos de expandir a produção, atualmente de 250 mil toneladas, desde meados de 2010, e confirmou a intenção após desoneração do ICMS do investimento no setor pelo Estado de São Paulo, em junho. A medida descontou 150 milhões de reais do valor previsto de investimento para o projeto de ampliação pela empresa, que agora soma 3,5 bilhões de reais.

Agora, a produtora de celulose planeja receber um aporte de capital de possíveis sócios, que podem ser nacionais ou internacionais, para ajudar a financiar o desembolso no aumento da capacidade, disse o diretor-geral da empresa, Luis Künzel, à Reuters.

"Está em aberto quem seriam os sócios. O que temos uma definição clara é que o atual sócio quer manter o controle", disse o executivo. A Lwarcel Celulose pertence ao Grupo Lwart, com sede em Lençóis Paulista (SP) e controlado pela família Trecenti, que também engloba a Lwart Lubrificantes.

Apesar de ter confirmado o plano, o anúncio pela Fibria da expansão de sua fábrica em Três Lagoas (MS) e as rápidas mudanças nas condições de mercado, com a disparada do dólar ante o real, fizeram com que a Lwarcel Celulose pausasse temporariamente a negociação com os candidatos a sócios, antes de prosseguir com a construção da nova linha de produção.

"Já que vai ter outro projeto junto, vamos dar um tempinho. A gente entende que precisa de pelo menos um ano de defasagem e com isso a gente revê nossas ideias, nossos números antes de partir para o ataque novamente", disse Künzel.

A espera pela entrada da capacidade da Fibria no mercado ocorre para que não haja competição tão acirrada por clientes que absorvam a nova produção, por recursos e fornecedores para a construção da nova linha. A expansão da Fibria, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, no município de Três Lagoas (MS) está prevista para entrar em operação no quarto trimestre de 2017. Já a segunda linha da Eldorado na mesma cidade tem previsão para começar a operar no primeiro semestre de 2018.

A Klabin, por sua vez, deve concluir sua fábrica de celulose com capacidade de 1,5 milhão de toneladas por ano em 2016.

Assim, a expectativa da Lwarcel Celulose é iniciar a construção de sua nova linha no ano que vem, para que a produção comece em 2019. "A gente prefere não definir primeiro ou segundo semestre, talvez fique no meio do ano", disse Künzel.

Da quantidade de madeira de que necessita para abastecer a nova linha, a empresa já está providenciando três quartos, e deixará o restante para quando tiver o projeto mais definido. "Dependendo do sócio pode ter mais apetite para comprar florestas ou não", afirmou.

A fábrica existente precisa de cerca de 20 mil hectares plantados para funcionar, e hoje a Lwarcel tem quase 60 mil, segundo o executivo.

DE OLHO NA CHINA

Atualmente, cerca de 75 por cento da produção da empresa é destinada a clientes domésticos, principalmente nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que são atendidos pelo modal rodoviário. Com menor volume, as exportações possuem participação na Ásia, Europa e América do Norte, tendo mais peso na Europa, especificamente França e Alemanha.

A expansão modificará esse quadro. Cerca de 70 por cento da produção será direcionada à exportação, com o uso de ferrovia para transporte do insumo até Santos (SP).

De acordo com Künzel, a empresa ainda não definiu exatamente como vai distribuir as 750 mil toneladas adicionais, mas a maior parte provavelmente irá para a China. "Não seria nada absurdo pensar em 400 mil toneladas (para a China)", afirmou.

Atualmente, a China é o segundo maior destino das exportações brasileiras de celulose, com 992 milhões de dólares em exportações de janeiro a julho deste ano, atrás apenas da Europa, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa o setor.

Por enquanto, a escala de produção da Lwarcel não justifica a abertura de um escritório no exterior, onde a fabricante trabalha com agentes de vendas, mas, com o aumento da produção, isso poderia acontecer, diz Künzel.

Questionado se há espaço para mais adição de capacidade com a entrada da produção nova de suas rivais maiores nos próximos anos, o executivo avaliou que, no passado recente, o mercado absorveu bem as novas produções, como a da fábrica da Suzano em Imperatriz (MA) e a da Celulose Riograndense em Guaíba (RS).

"Pode acontecer do mercado não dar para todo mundo e alguém fechar capacidade, fechar planta ou converter para algum outro produto. Mas é parte do jogo. Nessa hora, estar no Brasil é estar no lugar certo", disse, citando menores custos e a produtividade das florestas de eucalipto como diferenciais. Por Priscila Jordão (Reuters) - Leia mais em bol.uol 29/09/2015



JCR busca sócio estratégico para terminal de contêineres

A JCR Administrações e Participações está à procura de um sócio estratégico para operar o Porto Pontal, o terminal de contêineres de uso privado que planeja erguer no Paraná, Estado que hoje tem apenas um terminal desse tipo, o TCP.

A companhia pretende fazer do Porto Pontal o maior terminal de contêineres do país, com capacidade anual para movimentar 2,5 milhões de Teus (contêiner de 20 pés). O investimento é de R$ 1,5 bilhão.

"Se não acharmos um sócio que enxergue o valor [do ativo] vamos ficar sozinhos e contratar um operador portuário", diz Ricardo Salcedo, diretor do Porto Pontal. A JCR não tem experiência no setor. O grupo paranaense, do empresário João Carlos Ribeiro, começou no segmento de construção civil na década de 70. Atuou nas áreas de tecnologia da informação e rastreamento de veículos e cargas. Hoje o Porto Pontal é o principal investimento do grupo.

A companhia tem mantido conversas com operadores internacionais de terminais de contêineres que querem entrar no Brasil ou já têm negócios aqui e estão em busca de expansão. Salcedo mantém os nomes em sigilo devido a acordos de confidencialidade. Mas o Valor apurou que o negócio chegou a interessar a APM Terminals, do mesmo grupo do armador Maersk Line, que estuda fazer de Paranaguá sua opção no Sul, já que enfrenta dificuldade para renovar junto ao governo o arrendamento do terminal que explora em Itajaí (SC), onde vem perdendo carga.

Mas tudo indica que o desembarque da APM no Paraná será via aquisição do TCP. A APM assumiu neste mês o controle do espanhol Grup Maritim TCB, acionista minoritário do TCP, com 5%. A finalização da transação ainda depende da aprovação de órgãos de controle, pois o TCB tem participação em 11 terminais na Europa e América Latina.

O diretor superintendente da APM Terminals no Brasil, Ricardo Arten, não confirma qualquer negociação de aquisição integral do TCP. Por sua vez, o TCP disse que não comenta especulações de mercado. "Não há terminais específicos que interessem à APM Terminals ou novos negócios a serem fechados no curto prazo", disse Arten, completando que o Brasil "como um todo" interessa à empresa.

O projeto Pontal começou a ser maturado há 15 anos. Sofreu contramarchas devido a barreiras regulatórias, como a exigência de terminais de uso privado (os TUPs) terem carga própria preponderante para prestar serviços a terceiros, imposição que caiu em 2013 com a edição da nova Lei dos Portos. A Antaq, a agência reguladora do setor, já tinha autorizado a exploração da instalação e o Ibama emitiu neste ano a licença de instalação. A expectativa é que a pedra fundamental da obra seja lançada em dezembro e a inauguração comercial ocorra em 2018.

O alvo da instalação são as cargas das regiões que vão de Santa Catarina ao Rio de Janeiro. "O Paraná deixa hoje de escoar cerca de 400 mil Teus por ano devido à limitação de oferta portuária", afirma Salcedo.

O potencial inicial de movimentação será para 600 mil Teus e crescerá de forma escalonada. A capacidade de 2,5 milhões deverá ser alcançada em até 15 anos via ganhos de eficiência com equipamentos e tecnologia, pois o terminal será lançado já com o layout de obra civil completo. A área será de 627 mil metros quadrados, sendo 450 mil metros quadrados para o pátio de contêineres, e 1 quilômetro de cais. Inicialmente haverá 1.500 tomadas para contêineres refrigerados - para atender cargas como carnes, um dos filões do Sul. Mas a promessa é que quando estiver completo o terminal terá 5 mil tomadas para as cargas "reefers".

Os dois terminais no Brasil que terão capacidade similar à que o Porto Pontal pretende alcançar são o Tecon Santos, da Santos Brasil, que irá para 2,4 milhões de Teus anuais, e o TCP, seu concorrente direto, que terá 2,5 milhões de Teus de oferta também após uma ampliação.

De acordo com Salcedo, comparar capacidades numéricas não diz tudo. Seus concorrentes, afirma, sofrem limitações logísticas, como o fato de a cidade ter crescido em volta do porto. "O terminal pode até ter capacidade para movimentar 3 milhões de Teus, mas a carga tem como chegar e sair de lá? As filas de caminhões são um gargalo", diz. O Porto Pontal ficará longe da área urbana, na entrada da Baía de Paranaguá, a 23 quilômetros do alto mar. O calado operacional será de 16 metros, suficiente para atender navios grandes. VALOR ECONÔMICO (SP)  Autor: Por Fernanda Pires | De Santos Leia mais em cliptvnews 29/09/2015



IBM quer comprar prestadora de serviços de consultoria da Workday

A IBM anunciou nesta segunda-feira, 28, a intenção de comprar a Meteorix, prestadora exclusiva de serviços de consultoria da Workday, fornecedora de software para as áreas financeira e de recursos humanos por meio da nuvem. Os termos financeiros do negócio não foram divulgados.

"A aquisição planejada da Meteorix pode fazer da IBM uma das principais e mais experientes prestadoras de serviços da Workday no mundo", declarou Bridget van Kralingen, vice-presidente sênior da IBM Global Business Services, em comunicado. Ainda segundo o executivo, a experiência da Meteorix na prestação de serviços à Workday, combinada à capacidade de análise de negócios da indústria e liderança da IBM em computação cognitiva irá desbloquear o envolvimento dos funcionários de próxima geração e produtividade, acelerando o desempenho financeiro.

A Workday é um dos principais fornecedores mundiais de software para finanças e RH baseados na nuvem. Com um foco exclusivo na Workday, a Meteorix cultivou profundo conhecimento e as melhores práticas para maximizar o retorno do uso estratégico das aplicações da companhia. A Meteorix tem mais de 200 consultores certificados, oferecendo serviços de alto valor em uma ampla gama de indústrias. Leia mais em tiinside 28/09/2015



O Seguro sem grau de investimento

Para as seguradoras, a situação é mais delicada porque elas são obrigadas a investir a maior parte de seus recursos em títulos federais; na crise, a venda de seguros novos cai Brasil perdeu o grau de investimento, após a reavaliação da nota brasileira pela agência de classificação Standard & Poor’s (S&P). Se as outras agências acompanharem sua posição, poderemos ter um desastre de dimensões continentais.

A consequência imediata é o aumento dos juros que o País paga no mercado internacional. Além disso, o País irá sentir na pele o preço de perder competitividade e de ter suas empresas classificadas como de alto risco, colocando-as fora das lentes dos investidores institucionais internacionais, responsáveis por bilhões de dólares colocados em diversos mercados do planeta. Sem grau de investimento, parte desses fundos não pode investir no Brasil. As regras de gestão os impedem e, se o fizerem, seus executivos ficam sujeitos adversos tipos de sanções, inclusive penais. Assim, o Brasil, que já vem mal, pode deixar de ser uma possibilidade para investidores com capacidade gigantesca de aporte de capitais. Eles não virão e, com certeza, vários deles que, ao longo dos últimos anos, investiram no Brasil estão revendo suas políticas em relação ao País. Sem entrar no mérito do agravamento da situação de centenas de empresas que terão menos condições de se proteger, o movimento vai continuar pressionando o real em relação ao dólar e encarecer mais a produção nacional.

A contra partida seria que o real barato é bom para exportarmos. Até um ponto isso é verdade, mas, quando se coloca na balança a quantidade de reais necessária para pagar os financiamentos em outras moedas, a conta não fecha. Uma coisa é dever US$ 100 milhões a um câmbio de R$ 2, outra completamente diferente é dever os mesmos US$ 100 milhões a R$ 4, ainda mais com o faturamento em queda e o grosso ser em reais.

Com o faturamento em queda, porque o mercado interno, responsável pela maior parte das compras, está deprimido, atingido pelo desemprego, inadimplência, redução do crédito, aumento dos juros e da inflação, a tendência é as falências aumentarem e, para sobreviverem, as empresas investirem menos no próprio negócio e consequentemente em manutenção e segurança. Se até aqui o quadro é complicado, ele piora quando lembramos que, em princípio, as empresas não podem ter rating mais alto do que o do país onde estão instaladas. Ou seja, se o Brasil não tem grau de investimento, a maior parte das empresas brasileiras também não tem. Foi por isso que, logo após a redução da nota do País, que o principais bancos também tiveram seus ratings diminuídos.

A regra vale para as seguradoras. Aliás, para elas a situação é três vezes mais delicada porque são obrigadas a investir a maior parte de seus recursos em títulos federais; nas crises os sinistros aumentam; e a venda de seguros novos cai.

As grandes companhias ligadas a conglomerados financeiros devem sofrer menos porque, em função de sua capitalização, limites de retenção e foco no varejo, dependem quase que apenas delas e necessitam pouco resseguro.

Mas há um rol de seguradoras menores, ou especializadas em riscos com alta necessidade de resseguros, que devem pagar mais caro pela necessidade de capacidade operacional. Uma coisa é contratar resseguro com rating positivo, outra é fazê-lo com nota baixa. E fica pior quando se sabe que numa crise a qualidade dos riscos piora.

Assim, a perda do grau de investimento somada à recessão poderia complicar a vida dessas empresas. Mas, como me disse um importante líder do setor, parte delas é controlada por grandes conglomerados internacionais que possuem resseguradoras e que estão no Brasil para ficar, sem se preocupar muito como curto prazo. Além disso, o juro alto remunera bem o capital investido e o real baixo faz o País ficar muito barato.

Se a situação é ruim, a perda do grau de investimento deve agravar o quadro, aumentando a quebradeira, o desemprego, a inflação e os juros. Neste cenário pode acontecer de algumas seguradoras, resseguradoras e corretores de seguros serem afetados. Contudo, entre as diversas atividades econômicas, o setor de seguros deve ser dos menos atingidos. Autor: Antônio Penteado Mendonça Referência: Estado de São Paulo Leia mais em capitolio 29/09/2015



Eurogate compra 16% da Contrail e entra no país

O Eurogate, grupo alemão de operação de contêineres, acaba de comprar 16% da brasileira Contrail Logística S.A., empresa que faz o transporte de contêineres por ferrovia até o porto de Santos pela malha da ferrovia MRS Logística. O valor do negócio não foi informado.

A Contrail era controlada em 60% pela holding EDLP, do empresário Guilherme Quintella, que continua no controle da companhia com 50%. Os outros 40% pertenciam ao Fundo de Investimento em Infraestrutura II, do banco BTG Pactual, que ficará com 34%.

Na operação, o Eurogate tem a opção de compra de mais 16%, que pode ser exercida até 2018. "Mas podemos fazer antes", disse o presidente do grupo, Thomas Eckelmann, em entrevista ao Valor.

O principal negócio do Eurogate é a operação de terminais marítimos de contêineres, segmento em que a empresa é líder na Europa como operador independente. São 11 instalações em cinco países - dez na Europa e uma na África. Em 2014, movimentou 14,8 milhões de Teus (unidade de um contêiner de 20 pés). Em termos de comparação, o Brasil movimentou 9,2 milhões em 2014.

Além da operação de cais, o Eurogate se especializou em soluções para atender a cadeia do contêiner de forma completa e não só no costado. "O Eurogate traz credibilidade ao projeto. Eu queria um sócio que tivesse o entendimento global desse negócio e que aportasse capital. O BTG foi fundamental no projeto e tem sido, mas eu não tinha o capital para o projeto todo", diz Quintella.

A Contrail iniciou a operação em novembro de 2014. O projeto completo está orçado em R$ 1,1 bilhão - originalmente seriam R$ 600 milhões, mas a Contrail agregou no orçamento investimentos em superestrutura, como material rodante. Até agora foram consumidos R$ 100 milhões.

Eckelmann, informou Quintella, foi atraído ao negócio por meio de uma indicação de um executivo de uma grande companhia brasileira. Combinaram um almoço em Hamburgo, na Alemanha, há um ano. O almoço durou cinco horas. Nas palavras do brasileiro, o acordo estava fechado ali. "Foi empatia imediata com o projeto".

Eckelmann vislumbrou na Contrail potencial grande de crescimento frente ao desequilíbrio da matriz de transporte no porto de Santos e dada a perspectiva de expansão de volumes no futuro, apesar da crise por que passa o Brasil.

Hoje, apenas 2% dos contêineres (medidos em Teus) movimentados no cais santista chegam ou saem por ferrovia - 70 mil unidades em 2014. A meta da Contrail, criada em 2010, é elevar para 20% essa fatia em Santos até 2021, quando a empresa estará operando com o projeto completo. Em números absolutos, significará transportar 1,5 milhão de Teus dos 7,4 milhões previstos para serem movimentados no porto.

A captação da carga será feita via um trabalho de convencimento junto ao embarcador lastreado no custo-benefício. Quintella insiste que, ao contrário do paradigma comum no Brasil, o uso da ferrovia para curtas distâncias em eixos estratégicos do comércio exterior pode ser muito eficiente, além de ser mais sustentável ambientalmente.

O empreendimento está baseado em três pilares. O primeiro, é o terminal intermodal em Cubatão (SP), denominado TIPS, de 300 mil metros quadrados e já operacional. Localizado estrategicamente na entrada do porto, a cerca de 13 km do cais, o TIPS opera como um "hub" intermodal para triagem e redestinação dos contêineres para os terminais no porto. O segundo pilar é a frota rodante, com vagões "double stack" (que empilham até dois contêineres). Com eles, os trens da Contrail poderão transportar até 200 Teus por viagem, 150% a mais que o sistema atual. Hoje, a empresa está atuando apenas com um trem. Até 2021, o plano é operar com 14 trens.

Finalmente, a terceira perna da Contrail é ter uma malha de terminais no Estado de São Paulo para captar e consolidar as cargas destinadas a descer a Serra do Mar. Serão sete terminais rodoferroviários, que serão construídos do zero. Ficarão em Campinas, São José do Campos, no Leste da grande São Paulo, Mooca, Lapa, Mauá e Jundiaí. Este último será o primeiro a sair e deve estar pronto em 2016.  - Valor Econômico Leia mais em revistaferroviaria 29/09/2015



JBS conclui a aquisição da Moy Park

A JBS concluiu nesta segunda-feira, 28, a aquisição de 100% da participação na Moy Park Holdings Europe. A companhia obteve as aprovações regulatórias necessárias, incluindo da Comissão Europeia (European Commission), conforme antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no dia 22, para concluir a transação sem restrições.

O valor do fechamento do negócio foi composto pelo pagamento à vista de US$ 1,212 bilhão à Marfrig; e pela dívida líquida da Moy Park assumida pela JBS no montante de US$ 293 milhões. "O valor efetivamente pago é ligeiramente superior ao valor de US$ 1,190 bilhão previamente anunciado em função das variações no capital giro e na dívida líquida da Moy Park entre a data da assinatura e o fechamento da transação, conforme avençado originalmente entre as partes", informou a JBS, em nota.

Com uma receita de R$ 5,5 bilhões em 2014, sendo 51% advindo de produtos processados, a Moy Park atende as principais redes varejistas e de food service no Reino Unido e Europa Continental, segundo a JBS.

"Essa operação está em linha com nossa estratégia global de expandir o nosso portfólio de produtos preparados e de conveniência. Além disso, vemos potencial em expandir a nossa base de clientes no mercado europeu, com uma produção integrada, com inovação e marcas fortes", afirmou, em nota, Wesley Batista, CEO Global da JBS. Por Fátima Laranjeira | Estadão | Leia mais em yahoo 28/09/2015



CEB estuda venda de ativos de gás e geração de energia

A diretoria da Companhia Energética de Brasília (CEB) iniciou estudos para analisar oportunidades de venda de ativos de gás e geração de energia.

Segundo a empresa, a operação teria a finalidade de "sanear" a CEB Distribuição, criando "condições de retomar os investimentos necessários para a expansão de sua rede de energia, bem como assegurar a adequação na prestação dos serviços objeto da concessão".   Valor  Leia mais em bol.uol 28/09/2015



Com 22 aquisições, receita da Alliar atinge R$ 900 milhões

A Alliar, empresa de medicina diagnóstica criada pelo Pátria, prevê neste ano receita de R$ 900 milhões, alta de 28,5% em relação a 2014. Deste total, cerca de 40% é proveniente do CDB ­ Centro de Diagnósticos do Brasil que fechou uma fusão com a Alliar no fim do ano passado. Com a associação, a Alliar entra no segmento de análises clínicas e amplia o segmento de exames com imagem. Até então, a Alliar atuava apenas com imagem.

Os exames de imagem têm uma margem de rentabilidade maior quando comparado aos exames básicos de análises clínicas. A margem Ebitda da Alliar, já com o CDB, é de cerca de 20%. Na concorrência, esse indicador é de 20,5%, no Fleury , e de 12,8% na Dasa, a maior rede do setor.

Fundada há cinco anos, a Alliar tem feito um movimento forte de consolidação. Nesse período, a companhia fez 21 aquisições, uma fusão com o CDB e criou uma empresa para atender o governo da Bahia num contrato de PPP (Parceria Público Privada) de R$ 1 bilhão. O Pátria tem experiência em medicina diagnóstica, pois participou da expansão e abertura de capital da Dasa.

Hoje, Alliar tem 102 unidades, sendo que 60% são das aquisições. Os recursos usados para compra dos laboratórios vieram de aportes do Pátria e do IFC (braço do Banco Mundial para o setor privado), que concedeu um crédito de US$ 50 milhões. Praticamente todo o aporte do Pátria, de valor não informado, e US$ 40 milhões do IFC já foram usados.

O modelo de negócio da Alliar é diferente de suas concorrentes. A Alliar adquire a totalidade dos laboratórios e o pagamento é feito em dinheiro e troca de ações. Com isso, a estrutura societária atual é a seguinte: 43% estão com os fundadores do CDB, 32% com os fundadores dos outros 21 laboratórios e uma fatia de 25% é do Pátria. "A cada aquisição, a participação dos sócios é diluída, mas eles passam a deter uma fatia de um negócio maior", disse Fernando Terni, presidente da Alliar que agora passa a se chamar Alliar Médicos à Frente ­ Sistema Diagnósticos de Saúde. "Esse nome é porque mantemos os médicos fundadores no negócio."

Em 2016, a Alliar começa a montar unidades maiores, com cerca de 5 mil m2 para oferecer vários tipos de exames diagnósticos. Hoje, a Alliar tem 110 ressonâncias e, segundo Terni, só a Dasa tem um volume maior desse tipo de equipamento que custa em média US$ 1,5 milhão, cada. Segundo Terni, a expansão por aquisição continua e ainda neste ano deve anunciar a compra de mais um ativo. Além disso, ele diz que a empresa está estruturada para um IPO em 2017.

Outra investida da Alliar é a área pública. Ganhou, em fevereiro, via licitação, um contrato de 11 anos com o governo da Bahia. "Vamos fazer a gestão de 12 hospitais, já assumimos seis deles. Seremos responsáveis pela renovação do parque tecnológico, reforma das unidades, contratação de médicos e gestão do serviço de exames de imagem desses hospitais", disse Fernando Pereira, responsável por essa área na Alliar. Ele observa que "na Bahia, há 15 milhões de habitantes, 3 milhões têm plano de saúde e 12 milhões usam SUS". Fonte: Valor Econômico | Leia mais em tudofarma  em 29/09/2015



28 setembro 2015

Time for Fun assume operações da chilena Bizarro

Segundo comunicado da T4F, a nova operação no Chile representa uma complementariedade ao negócio da companhia no país... Valor Econômico Leia mais em brazil.shafaqna 28/09/2015

28 setembro 2015



Comcast compra maioria acionária da Universal Studios Japan por US$1,5bi

A Comcast disse que comprará fatia majoritária na Universal Studios Japan por 1,5 bilhão de dólares, seu maior investimento fora dos Estados Unidos e parte de uma agressiva expansão de seu negócio de parques temáticos globalmente.

Impulsionados pela enorme popularidade das atrações de Harry Potter, os parques da Universal Studios se tornaram um setor de crescimento essencial para a Comcast, que viu sua oferta de 45 bilhões pela Time Warner Cable falhar este ano por preocupações antitruste.

Junto com mais investimentos em parques norte-americanos, a empresa a cabo número 1 nos EUA também planeja um parque temático em Pequim, e outro coberto em Moscou.

A Comcast, dona da Universal Studios e da Universal Theme Parks através de sua unidade NBCUniversal, disse que comprará 51 por cento da USJ, a holding da operadora de parques temáticos, do Goldman Sachs, da empresa de private equities sediada em Seul MBK e outros proprietários.

O acordo confere à USJ um valor de empresa de 6,2 bilhões de dólares, disse a Comcast.
Goldman Sachs, MBK e outros proprietários atuais manterão o interesse na operadora de parques temáticos japonesa. (Por Emi Emoto; reportagem adicional por Chang-Ran Kim e Taiga Uranaka) (Reuters) - Leia mais em Yahoo 28/09/2015



FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 21 a 27/set/15

Na semana de 21 a 27/set/15, foram anunciadas 7 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 5 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

 NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • B2W vende Ingresso.com para Fandango Media por R$ 280 milhões. A B2W informou que firmou contrato, por meio de sua subsidiária 8M Participações, com a empresa norte-americana Fandango Media, LLC para a venda de 100% da Ingresso.com, subsidiária prestadora de serviços de venda de ingressos pela internet. Segundo comunicado ao mercado, o valor total da operação será de R$ 280 milhões.  Em maio, a B2W vendeu o controle da B2W Viagens, que operava com a marca Submarino Viagens, por R$ 80 milhões para a CVC.  24/09/2015
"Market Movers” - Exterior
  • Accenture e Siemens lançam joint venture OMNETRIC Group no Brasil. A Accenture, que tem sede na Irlanda, e a alemã Siemens anunciaram que a joint venture OMNETRIC Group, focada em soluções de tecnologia smart grid (medidores inteligentes), vai expandir as operações com a entrada no Brasil e, futuramente, em outros países da América Latina. O OMNETRIC Group, que foi criado no ano passado, une os produtos e soluções da Siemens com a consultoria em gerenciamento e tecnologia da Accenture. "Essa combinação única oferece ao setor de energia soluções avançadas e inovadoras e serviços para obter mais confiabilidade e eficiência das redes de grid", afirmaram as empresas em comunicado.24/09/2015
  • Blackstone Group adquire maior parte das operações de BPO da Serco. Fundos de private equity administrados pela Blackstone adquirem a maioria das operações do Grupo Serco Outsourcing (BPO) por  £250 milhões. A empresa indiana tem 51.000 funcionários em 67 centros, em oito países e faturamento da ordem de £ 235 milhões. O negócio de BPO  oferece uma gama de serviços de middle e back office, e tem uma forte base de clientes de organizações internacionais, predominantemente entre os setores de serviços financeiros, seguros, telecomunicações, viagens e saúde. 16/09/2015
  • AB-Inbev acaba de comprar mais uma cervejaria artesanal. Enquanto negocia a compra da rival SABMiller, por estimados 100 bilhões de dólares, a Anheuser-Busch InBev acaba de engolir mais uma concorrente artesanal. A controladora da Ambev fechou a aquisição a Golden Road Brewing, uma cervejaria independente na Califórnia, por u preço não divulgado. Trata-se da quinta compra de cervejaria nacional feita pela gigante de bebidas desde 2011, incluindo as marcas Goose Island e Blue Point Brewing.23/09/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Imposto maior sobre ganho de capital vai acelerar aquisições, diz consultoria. O aumento do imposto sobre ganho de capital previsto para entrar em vigor a partir de janeiro de 2016 deverá elevar o número de fusões e aquisições no fim deste ano, segundo a consultoria PwC. Para evitar o pagamento de uma alíquota maior —que nos casos mais extremos poderá dobrar em relação à atual—, empresários tentarão encerrar os negócios até dezembro. O imposto mais alto atingirá contribuintes que obtiverem ganho de capital na venda de bens e direitos, como ações e participações societárias em empresas. 27/09/2015 
  • Planta de amônia em Uberaba pode estar à venda pela Petrobras.  A Petrobras estaria negociando com empresas privadas a venda de ativos no setor de fertilizantes, entre eles a unidade fabricante de amônia em Uberaba (Triângulo Mineiro), cujas obras entraram em "hibernação" desde junho, quando a empresa anunciou seu novo plano de negócios. A informação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso. Orçada em cerca de R$ 2 bilhões, a unidade estava com 30% das obras realizadas quando foi paralisada e sua conclusão estava prevista para 2017.26/09/2015
  • SalomãoZoppi investe R$ 40 milhões. Alvo constante de investidores, a rede paulista de medicina diagnóstica SalomãoZoppi está desembolsando R$ 40 milhões em quatro novas unidades, com o dobro do tamanho dos atuais laboratórios, que têm em média 500 m2, para oferecer exames de ressonância - modalidade que começou a ser ofertada pelo SalomãoZoppi apenas no ano passado.  Em 2014, a empresa passou por uma forte reestruturação com a criação de novas diretorias e adequação para suportar o crescimento, o que fez o lucro líquido cair quase 80% para R$ 1,7 milhão.  Hoje, cerca de cinco fundos estrangeiros mantêm conversas com os fundadores para uma aquisição de 20% a 30% do negócio. A prioridade dos sócios é por um investidor internacional, com experiência em biologia molecular, mapeamento genético e inovação em medicina diagnóstica - áreas que os fundadores, ambos biomédicos, estão interessados em desenvolver.  O mandato de venda está com o MTS Health Partners, banco americano de investimento especializado em saúde que abriu neste ano escritório no Brasil, liderado por Roberto Schahin, filho do presidente do Hospital Santa Paula, George Schahin.  24/09/2015
  • Petrobras negocia com Mitsui venda de fatia em distribuidoras de gás natural. A Petrobras informou que está em negociação final com a Mitsui Gas e Energia do Brasil para a venda de 49 por cento da holding que consolidará as participações da estatal nas distribuidoras estaduais de gás natural. A operação integra o programa de desinvestimentos previsto no plano de negócios da companhia, disse a Petrobras em fato relevante divulgado ao mercado nesta terça-feira, acrescentando que a conclusão do negócio deve ainda ser aprovada por sua diretoria e Conselho de Administração, além de órgãos reguladores. 22/09/2015
  • Hypermarcas ganha força no setor farmacêutico. Com um movimento agressivo de aquisições, a Hypermarcas começou a incomodar os concorrentes, especialmente no segmento de genéricos. Hoje, a divisão farmacêutica já é a segunda maior do mercado brasileiro, atrás da EMS. Em agosto, sua participação de mercado ficou em 12,81%, quase encostada na líder, que encerrou o mesmo mês com fatia de 13,17%, de acordo com a consultoria IMS Health, especializada no setor farmacêutico. “O grupo quer se concentrar em medicamentos e ser uma companhia como as globais Bayer e a própria Sanofi, por exemplo, que possuem um amplo portfólio de remédios e produtos isentos de prescrição”, disse uma fonte de mercado. A Hypermarcas começou a colocar em prática em 2011, dez anos após sua criação, um amplo plano de reestruturação de seus negócios. Conhecida no mercado por seu movimento agressivo de aquisições, a companhia teve de rever sua estratégia, que incluiu a venda de vários ativos. O mercado começou a questionar a falta de foco do grupo, que tinha um leque de negócios, desde higiene e beleza até limpeza e alimentos. Em 2011, a companhia vendeu seus ativos de alimentos e limpeza, justamente as que deram origem ao negócio. O grupo desfez-se de um pacote de importantes marcas, como Assolan, Perfex, Etti e Salsaretti, que somou R$ 445 milhões. A divisão de bens de consumo fica em Goiânia e concentra unidades produtivas batizadas de “projeto Matrix”. Só está fora do Matrix a divisão de fraldas descartáveis, que fica em Aparecida de Goiânia e está à venda.   21/09/2015
M & A - COMPRA
  • CRS Investments levanta fundo de US$ 200 mi para investir em empresas endividadas. A CRS Investments, uma recém-fundada firma brasileira, está levantando um fundo de US$ 200 milhões para investir em empresas altamente endividadas no Brasil em meio ao aumento dos processos de recuperação judicial. Os alvos serão empresas com receita anual entre R$ 300 milhões e R$ 1 bilhão "que possuem bons produtos, marcas conhecidas, mas estrutura de capital e gestão ruins", disse Salvatore Milanese, sócio da CRS, que tem sede em São Paulo, em entrevista. "Será como um fundo de private-equity que trará crédito a uma empresa que está em uma situação especial, se tornará acionista controlador, gerenciará a empresa e ajudará a empresa a se recuperar", disse Milanese. As potenciais situações de recuperação estão aumentando no Brasil, onde os pedidos de recuperação judicial atingiram um recorde em agosto pelo segundo mês consecutivo. O número de empresas que pediram proteção judicial contra os credores mais que duplicou no mês em relação a agosto do ano passado, para 139, segundo a provedora de dados de crédito Serasa Experian. O acumulado do ano até agosto chegou a 766, um incremento de quase 42 por cento em relação aos oito primeiros meses de 2014. O fundo injetará créditos que podem ser convertidos em ações, disse Milanese.17/09/2015
  • JBS quer crescer na Europa, no segmento de frangos e suínos, diz jornal. A JBS, maior processadora de carne do mundo, pretende crescer na Europa, disse o CEO do grupo, Wesley Batista, em entrevista ao jornal Valor Econômico. A companhia quer avançar, principalmente, na área de frangos e suínos, e sobretudo com alimentos processados à base de carne e com marca, segundo o jornal. Entre os países europeus, Batista mencionou oportunidades para aquisição na França, Itália e Espanha. “A Moy Park não tem suínos. Então, pode ser que um eventual movimento em suínos faça sentido”, disse o executivo. Além da Europa, a JBS vê espaço para aquisições na América do Norte e, mais à frente, pretende avaliar expansão na Ásia, segundo Batista.21/09/2015
  • Investidor tem pressa para 'comprar’ Brasil. Grandes investidores têm urgência em encontrar respostas para duas perguntas neste momento: que perfil terá o comando da economia depois de solucionada a crise política; e em quanto os desinvestimentos em Brasil já foram antecipados - em 30% ou em 70% das carteiras? O investidor estrangeiro tem pressa em restabelecer aplicações em ativos brasileiros e o local tem pressa em negociar esses ativos com preços consolidados. A perspectiva para a economia brasileira é alvo de questionamento não porque o investidor acredita em solução rápida para a crise política e econômica instaurada no país. O investidor olha para o seu próprio quadrado e sabe que o processo de reclassificação da dívida soberana do Brasil por agências internacionais de rating está no limiar de um ajuste que dispara obrigações contratuais de revisão de carteiras de fundos institucionais. O gatilho para a recomposição de lastro nos portfólios de economias que migram de 'grau de investimento' para 'grau especulativo' é a perda do segundo selo de 'bom pagador'. E o Brasil está quase lá. O mercado financeiro está convencido de que o segundo 'downgrade' está a caminho porque são muitas as incertezas quanto à efetividade do ajuste fiscal proposto pela equipe econômica, quanto a sua aprovação no Congresso e à continuidade do governo Dilma Rousseff.21/09/2015
PRIVATE EQUITY
  • Queda do real assusta investidores e não consegue reviver fusões e aquisições no Brasil. A acentuada desvalorização da moeda brasileira está dando um novo golpe na atividade de fusões e aquisições no país, que registra seu pior ano em uma década. Somente alguns meses atrás, negociadores em alguns dos maiores bancos de investimento do Brasil, como o Bradesco BBI e Goldman Sachs, acreditavam que uma queda gradual do real impulsionaria a atividade, com os custos de aquisição recuando em dólares para fundos de private equity e fundos soberanos com caixa abundante. Em vez disso, o real despencou abruptamente. Com a economia em recessão, a inflação a 9,5 por cento e o mergulho da confiança empresarial, o real perdeu 33 por cento de seu valor ante o dólar até o momento neste ano e, nesta semana, foi negociado em mínimas históricas, a cerca de 4,20 dólares. Como resultado, empresas de aquisições estão pisando em ovos e multinacionais estão levando mais tempo que o normal para executar o trabalho de "due-diligence" ou negociar aquisições no Brasil, disseram participantes do setor à Reuters. 25/09/2015
  • Mesmo menos confiantes no País, fundos pretendem ir às compras. A confiança dos investidores em relação ao Brasil caiu, mas a percepção dos fundos de private equity, que são aqueles que compram participações em companhias, é de que o momento apresenta oportunidades para boas aquisições, conforme pesquisa realizada pela Deloitte em parceria com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). O ambiente de crise política e econômica fez a nota de confiança da indústria no País passar de 3,13, em 2014, para 2,70 neste ano, o que levou o Brasil a perder duas posições no ranking global, caindo para a sétima colocação. Apesar de menos otimistas, a expectativa dos gestores nos próximos doze meses é de que o cenário irá favorecer o investimento de private equity no Brasil. "Os fundos estão capitalizados e dispostos a irem às compras", afirma o sócio que lidera a estrutura de Corporate Finance Advisory (CFA) da Deloitte, Reinaldo Grasson.  Outra ponto que deve motivar o fechamento de negócios é que muitos setores ainda são pulverizados, o que pode gerar interesse de um fundo com estratégia de consolidação. Segundo ele, setores como o de Saúde, Educação e de Tecnologia da Informação são os destaques.  22/09/2015
  • Empresa de seguros lança aceleradora de start-ups em SP e dará US$ 150 mil. A Porto Seguro está lançando uma aceleradora de start-ups, que vai investir US$ 150 mil (quase R$ 600 mil) em cada empresa iniciante de base tecnológica.  Batizada de Oxigênio, a iniciativa é desenvolvida em parceria com as aceleradoras Liga Ventures e Plug and Play, do Vale do Silício. As start-ups selecionadas vão se instalar no espaço próprio da Oxigênio, um galpão de 1.200 m² na região central de São Paulo, com infraestrutura e suporte de tecnologia oferecidos pela Porto Seguro. A previsão de inauguração é em novembro. Serão cinco empresas aceleradas por ciclo, que têm duração de seis meses –metade será no Brasil e metade na Plug And Play, onde os empreendedores terão contato com start-ups e investidores de todo o mundo. 22/09/2015
  • 'Apostamos no Brasil no longo prazo’. Em um momento que o Brasil enfrenta uma da maiores crises de sua história, com um cenário político turbulento com reflexos sobre a economia, um dos maiores fundos de pensão canadense, o Canadian Pension Plan Investment Board (CPPIB), não descarta investir no País. Em entrevista ao Estado, o presidente da instituição, Mark D. Wiseman, disse que vê oportunidades em infraestrutura e até em varejo. Com ativos líquidos globais da ordem de US$ 270 bilhões, o CPPIB planeja dobrar de 3% para 6% a fatia da América Latina nas alocações de recursos que faz ao redor do mundo. “Conseguimos nos afastar das preocupações de curto prazo. Quando se considera o cenário em 25 ou 30 anos, há um padrão de crescimento contínuo (no Brasil)”, afirmou.21/09/2015
IPO/OPA
  • IPO da Caixa Seguridade deve render só R$ 3 bi O governo deve arrecadar cerca de R$ 3 bilhões com a oferta de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade, ou seja, 70% menos do que projetava inicialmente, segundo apurou o Valorcom fontes próximas ao processo. A abertura de capital é aguardada com expectativa pela equipe econômica para ajudar no cumprimento da meta de superávit primário deste ano.
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • NEXXTO, primeira empresa de soluções corporativas de Internet das Coisas (IoT) do Brasil, recebe investimento da SP Ventures. A NEXXTO, primeira empresa especializada em soluções corporativas de IoT – Internet das Coisas do Brasil, acaba de receber um investimento da SP Ventures, gestora de capital de risco brasileira que investe em projetos de base tecnológica no estado de São Paulo. Os sócios-fundadores permanecem com o controle da empresa, passando a contar, a partir de agora, com a experiência, apoio financeiro, estratégico e de governança da SP Ventures.  Os recursos recebidos pela empresa serão investidos na diversificação do portfolio de produtos e soluções da empresa, no aumento de sua presença nacional e na expansão de ações comerciais e de marketing, bem como na consolidação da posição da Nexxto como principal player em rastreamento e gestão de equipamentos de TI em tempo real para Datacenters. 23/09/2015
  • B2W vende Ingresso.com para Fandango Media por R$ 280 milhões. A B2W informou que firmou contrato, por meio de sua subsidiária 8M Participações, com a empresa norte-americana Fandango Media, LLC para a venda de 100% da Ingresso.com, subsidiária prestadora de serviços de venda de ingressos pela internet. Segundo comunicado ao mercado, o valor total da operação será de R$ 280 milhões. A Fandango é uma empresa que comercializa ingressos para cinema pela internet, pertencente à NBCUniversal Media, subsidiária da Comcast Corporation. Em maio, a B2W vendeu o controle da B2W Viagens, que operava com a marca Submarino Viagens, por R$ 80 milhões para a CVC.  24/09/2015
  • Labbo adquire a agência Logique A Labbo adquiriu recentemente a  Logique Agência Digital, especialista na programação e design de sites em WordPress. Agora a empresa faz parte da catarinense Labbo Grupo Digital, que está no mercado há 15 anos.  A Labbo oferece serviços como planejamento digital, criação de e-commerce, marketing digital, desenvolvimento de sites mobile e projetos de intranet. 24/09/2015
  • Elemidia adquire operação de Brasília. Empresa de out of home assume franquia e passa a impactar 2 milhões de pessoas na região. Parte de seu plano de expansão nacional, a Elemidia assumiu a franquia em Brasília. A empresa de out of home adquiriu a operaçãoa, até então representada pela Aki Mídia, e passou a impactar 2 milhões de pessoas na região. Anualmente, a Elemidia tem mais de 1.700 anunciantes em seu portfólio. Está presente em mais de 80 cidades. 23/09/2015
  • Café Solúvel Brasília, de Varginha, MG, é vendida para grupo paulista. Foi assinada a venda da Empresa Café Solúvel Brasília, de Varginha (MG), para um grupo paulista. A torrefadora de café atuou mais de quatro décadas na cidade sulmineira, mas fechou as portas em 2014. Pelas negociações, a empresa de Café Três Marias, de São Paulo, assume a dívida da Café Soluvel Brasília, que passa de R$ 12 milhões. O dinheiro vai para as verbas rescisórias, salários, FGTS e ticket alimentação, que não foram pagos aos cerca de 260 ex-funcionários.  A Café Três Marias já foi a maior cliente da torrefadora de Varginha. Cerca de 70% de toda a produção ia para o grupo paulista. Na negociação, foram adquiridos os prédios, as máquinas, equipamentos e o terreno. A marca Café Solúvel Brasilia, no entanto, continua sendo dos antigos donos.24/09/2015
  • Tune Agency anuncia incorporação com a LK2 Talent. A cena eletrônica nacional passa a contar com a parceria entre duas grandes agências de DJs e artistas do país. A união entre a Tune Agency e a LK2 Talent foi anunciada hoje, 24 de setembro. Com a proposta de atender ainda mais novos talentos, a empresa do grupo LK2 Music – LK2 Talent, está sendo incorporada pela Tune Agency, que se torna ainda mais gigante no mercado de entretenimento musical do Brasil. Com isso, a LK2 Talent deixa de existir. Porém, Cassiano Mendes, do grupo LK2 Music, com a Tania Saraiva, da Tune Agency, passam a trabalhar juntos sob a direção artística da Tune.24/09/2015
  • Centaurus compra participação em projeto de cobre no Ceará. A Centaurus Metals firmou aliança estratégica com o grupo brasileiro Terrativa Minerais para adquirir parte do projeto de cobre Aurora, no Ceará. A mineradora australiana vai emitir aproximadamente US$ 104,3 mil em ações para adquirir uma participação inicial de 30% no empreendimento. 24/09/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES



Cade aprova venda de fábrica de papel cartão da Suzano para Ibema

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, ato de concentração entre Suzano Papel e Celulose e Ibema Companhia Brasileira de Papel pelo qual Suzano passará a deter 49,90% das ações representativas do capital social da Ibema. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

A operação consiste na venda, para a Ibema, da fábrica de papel cartão da Suzano localizada no município de Embu (SP), pelo preço de R$ 50 milhões, que será pago por meio de compensação com dívida da Suzano assumida pela Ibema no mesmo valor. A Suzano fará também um aporte de capital na Ibema no valor de R$ 8 milhões.

Após a transação, Ibema terá duas fábricas, uma em Turvo (PR) e outra em Embu (SP), com capacidade anual de produção de 140 mil toneladas de papel cartão por ano.

As empresas destacam em documento enviado ao Cade que, com fechamento do negócio, "Ibema contará com gestão profissional e independente, sendo seu controle exercido de forma compartilhada por Ibemapar e Suzano".

A Suzano informa também que a outra fábrica de papel cartão de sua propriedade - localizada no município de Suzano (SP), que também produz outros tipos de papéis - "não faz parte da operação e continuará sendo operada de forma totalmente independente e exclusivamente por Suzano". Por Luci Ribeiro | Estadão Leia mais em yahoo 28/09/2015



Glencore vende projeto de níquel no Brasil para a Horizonte Minerals

A Glencore fechou um acordo para vender seu projeto de níquel Araguaia, no Brasil, para a Horizonte Minerals, por US$ 8 milhões, como parte de um plano de se desfazer de ativos não estratégicos com o objetivo de reduzir dívidas.

A Horizonte informou que vai pagar US$ 2 milhões à vista por meio da emissão de ações próprias para a mineradora anglo-suíça.

Com a compra, a Horizonte vai ampliar as operações de níquel no Brasil, uma vez que a empresa já desenvolve seu próprio projeto de níquel na mesma região do Estado do Pará.

"A combinação dos dois projetos vai produzir um dos maiores recursos globais ainda não desenvolvidos de níquel saprolítico", comentou o executivo-chefe da Horizonte, Jeremy Martin. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadao Leia mais e Yahoo 28/09/2015



Acordo começam a entrar em prática

No setor de infraestrutura, o interesse chinês no Brasil está nas áreas de energias renováveis, com destaque para usinas hidrelétricas, eólicas e solares, em petróleo, na área de transportes, com destaque para o segmento portuário e ferroviário, e em mineração. Na vinda do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil, em maio, foram assinados 35 acordos de cooperação entre os países. Algumas medidas já começaram a ser efetivadas.

No memorando, um dos acordos apontava o contrato de afretamento entre a Vale e a Cosco, armador e transportador de granéis sólidos e operador global de granéis sólidos. A mineradora brasileira e a empresa chinesa fecharam em setembro do ano passado um acordo de parceria pelo qual quatro navios grandes, com capacidade de 400 mil toneladas, que atualmente pertencem e são operados pela Vale, foram transferidos para a Cosco e afretados para a Vale em contrato de 25 anos. Em paralelo, a Vale também anunciou expansão do acordo que já tinha com a China Merchants Energy Shipping (CMES), subsidiária da China Merchants Group. O acerto ainda contempla a cooperação estratégica de longo prazo no transporte marítimo de minério de ferro.

Como resultado, em julho, o governo chinês liberou a proibição até então vigente e anunciou a permissão para que os navios gigantes, com capacidade para 400 mil toneladas, atraquem nos portos do país, oficialmente encerrando mais de três anos de embargo que havia afetado principalmente o transporte de minério da Vale.

Na parte de financiamento, foi anunciada a intenção de criação de linhas de investimento e de fundos para investimento em infraestrutura. Um fundo envolveria US$ 20 bilhões em recursos, sendo três terços deles aportados pela China e um terço pelo Brasil. A intenção do governo brasileiro, nas conversas com Pequim, é desvincular ao máximo os desembolsos de eventuais exigências para o fornecimento de bens e serviços chineses. Ainda se discute como mitigar o risco das oscilações cambiais. Um outro fundo de US$ 50 bilhões, que poderia contar com a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), também está em negociações preliminares para viabilizar sua formação.

Em transportes, o principal destaque foi a assinatura do memorando para a viabilidade da Ferrovia Bioceânica, um projeto de R$ 40 bilhões que atrai o interesse do governo chinês, que busca uma rota alternativa ao Canal do Panamá. A obra, que no lado brasileiro teria cerca de 3,5 mil quilômetros em trilhos, envolveria a interligação do Brasil com o Peru, com financiamento chinês. O projeto foi anunciado na visita do governo chinês ao Brasil e deverá ter uma parte dos estudos entregue em maio de 2016. "Vejo esse projeto com ceticismo, ele envolve muitos quilômetros de trilhos percorrendo diversos biomas, a questão ambiental é complexa e em alguns trechos até o Peru envolve construções em altas altitudes", diz o ex-ministro da Fazenda e diretor da Faculdade de Economia da FAAP, Rubens Ricupero.

Outro foco de empresas chinesas é o setor portuário. O governo federal está trabalhando na licitação de 50 terminais, com investimentos de quase R$ 12 bilhões. A primeira etapa englobará terminais em Santos e no Pará, que podem ser licitados ainda este ano. A ideia é que a licitação seja feita pela cobrança de outorga onerosa. "Empresas chinesas estão estudando o setor, querendo ver como ele funciona e avaliando as oportunidades de portos ligados ao agronegócio, eles querem o controle da logística", diz um advogado de um dos cinco maiores escritórios do país, que está representando um grupo de empresários chineses.

Em petróleo, foram assinados financiamentos de US$ 7 bilhões para a Petrobras. Os chineses têm interesse no pré-sal. Em 2013, as estatais chinesas CNPC e CNOOC obtiveram 20% do consórcio que pagou R$ 15 bilhões para explorar petróleo no campo de Libra, o primeiro licitado na área do pré-sal e que pode conter até 8 bilhões de barris recuperáveis. A participação chinesa no setor de petróleo nacional vem crescendo, segundo estudo dos professores Edmar de Almeida e Helder Consoli, do Instituto de Energia da UFRJ. O Brasil representa menos de 5% do petróleo importado pelos chineses. Ainda há muito espaço para crescer.

Para Alexandre Szklo, professor de planejamento energético da Coppe da UFRJ, a China, que é o maior importador de petróleo do mundo e responde por cerca de 15% do consumo mundial, deve ser um dos principais destinos do petróleo no pré-sal. As matrizes dos países emergentes ainda são dependentes do combustível fóssil. Na China, consome-se muito carvão para gerar energia, usando-se muito ferrovias, que usam muito diesel, enquanto o minério de ferro segue em navios, que consomem muito combustível. " O país ainda tem demanda grande de petroquímicos, por conta da construção civil e bens de consumo", diz. Fonte: Valor Econômico/Roberto Rockmann | Para o Valor, de São Paulo - Leia mais em Portosenavios 28/09/2015