31 agosto 2020

Warren Buffett compra fatia em cinco empresas do Japão por US$ 6,2 bilhões

Berkshire Hathaway comprou uma fatia de 5% de cada uma das seguintes copanhias: Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Mitsui e Sumitomo

O bilionário Warren Buffett anunciou nesta domingo (30) - dia em que completou 90 anos - que a Berkshire Hathaway comprou uma fatia de 5% em cinco grandes empresas do Japão, em um investimento estimado em cerca de US$ 6,25 bilhões.

A participação foi adquirida nas gigantes Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Mitsui e Sumitomo. O movimento foi feito ao longo dos últimos 12 meses na bolsa de Tóquio, segundo o executivo.

"Estou muito feliz por ter a Berkshire participando do futuro do Japão e das cinco empresas que escolhemos para investimento", disse o bilionário. "As cinco principais empresas comerciais têm muitas joint ventures ao redor do mundo e provavelmente terão mais dessas parcerias".

Conhecidas como "Sogo shosha", os conglomerados são chamados de empresas comerciais e têm participação em uma grande variedade de negócios - passando por energia, alimentação e mineração.

As empresas de "trading" tem uma longa história no país e ajudaram a economia do Japão a se globalizar, mas encarando posteriormente extensa competição.

A Berkshire Hathaway disse que tem intenção de manter o investimento a longo prazo e que pode aumentar a participação nas companhias até 9,9%, dependendo do preço.

O conglomerado comandado por Warren Buffett também se comprometeu a não fazer compras além de uma participação de 9,9% em qualquer uma das empresas, a menos que seja aprovada pelos conselhos de administração das companhias.

Warren Buffett e a pandemia

Desde o início da crise da covid-19, o bilionário Warren Buffett anunciou poucos negócios - no ápice da pandemia, o executivo chegou a anunciar que o conglomerado havia vendido a participação em todas as grandes aéreas americanas.

Aos poucos, a Berkshire Hathaway comunicou movimentos importantes. Em julho, a empresa comprou a Dominion Energy, companhia de energia americana, por US$ 10 bilhões.

Posteriormente, o conglomerado aumento a participação no Bank of America e comprou uma fatia da mineradora de ouro e cobre Barrick Gold.

No segundo trimestre, a holding de Warren Buffett apresentou um lucro líquido atribuído aos acionistas de US$ 26,3 bilhões, uma alta de 86,8% ante o mesmo período do ano passado... Leia mais em seudinheiro 31/08/2020



31 agosto 2020



Pague Menos precifica IPO a R$ 8,50 por ação, bem abaixo de faixa indicativa

Após a oferta, o capital social da companhia passará para 1,1 bilhão de reais, distribuído em 430.600.043 ações 

A rede de varejo farmacêutico Pague Menos (PGMN3) levantou 746,9 milhões de reais em oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), precificada nesta segunda-feira a 8,50 reais por papel, bem abaixo da faixa indicativa no prospecto preliminar da operação.

A oferta consiste apenas de um lote primário de ações, o que significa que todo o montante captado será destinado para o caixa da empresa.

De acordo com o documento divulgado no mês passado, a faixa estimativa de preço era entre 10,22 e 12,54 reais por papel.

Após a oferta, o capital social da companhia passará para 1,1 bilhão de reais, distribuído em 430.600.043 ações.

A estreia das negociações na B3 (B3SA3) está prevista para 2 de setembro, sob o código PGMN3.

O grupo, apoiado pela General Atlantic, destinará os recursos para financiar seu crescimento.

Itaú BBA, Credit Suisse, JPMorgan, XP (XP), Santander (SANB11) e BB Investimentos são os coordenadores da transação... Leia mais em moneytimes 31/08/2020






As ‘Big Techs’ já são maiores que o mercado de ações japonês

As “teracaps”, como são chamadas as ações de empresas com valor de mercado de US$ 1 trilhão ou mais, são maiores que os setores de bancos e de energia americanos combinados

A Alphabet recentemente entrou num clube para poucos. Ela é agora uma ação “teracap”, juntando-se à Apple, Amazon.com e Microsoft no grupo das únicas companhias americanas com valor de mercado acima de US$ 1 trilhão.... Leia mais em valoreconomico 31/08/2020





GPA vende mais 11 imóveis para gestora TRX por R$223,65 mi

GPA-TRX:GPA vende mais 11 imóveis para gestora TRX por R$223,65 mi

 O GPA informou nesta segunda-feira que concluiu a venda 11 imóveis para fundos da TRX, por 233,65 milhões de reais.

Com a operação, o GPA conclui a venda de 43 de seus imóveis para a TRX, envolvendo um total de 39 ativos na modalidade sale and leaseback, por um valor total de 1,18 bilhão de reais.

"Essas vendas têm como objetivo, contribuir com a redução da alavancagem da companhia, bem como financiar as oportunidades de crescimento rentável, destacando-se o plano de rápida expansão da bandeira Assaí", afirmou o GPA, em fato relevante. Reuters. Leia mais noticias.r7 31/08/2020





Hypera conclui compra de Buscopan e Buscofem

A Hypera anunciou a aquisição dos produtos das marcas Buscopan e Buscofem em dezembro do ano passado, por R$ 1,3 bilhão

A Hypera informou nesta segunda-feira (31) que concluiu a aquisição dos ativos refere.. Leia mais em valoreconomico 31/08/2020





Pátria Investimentos conclui captação de R$ 10 bilhões para infraestrutura

Recursos devem ser investidos em novos projetos de transportes, saneamento básico, telecomunicações e 

O Pátria Investimentos acaba de finalizar a captação de R$ 10 bilhões para um fundo voltado exclusivamente para infraestrutura. O plano do grupo é investir os recursos em novos projetos de transportes, saneamento básico, telecomunicações e energia elétrica, no Brasil e na América Latina... Leia m ais em valoreconomico 31/08/2020





Superintendência do Cade aprova aquisição de ativos do Itaucard pelo Banco Safra

Cade: a operação consiste na venda de determinada carteira de cartões de crédito detida pelo Itaú Unibanco ao Banco Safra (Crédito: Divulgação)

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições operação de aquisição de ativos entre o Banco Itaucard S.A. e Banco Safra S.A. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Segundo dados que constam do parecer do Cade, a operação consiste na venda de determinada carteira de cartões de crédito detida pelo Itaú Unibanco ao Safra. “Os ativos consistem em determinada carteira de cartões de crédito de bandeiras Visa e Mastercard emitidos e administrados pelo Itaucard, relativos a clientes pessoa física, não vinculados à conta corrente e não vinculados a programas de benefícios ou recompensas. Segundo as requerentes, esses ativos correspondem a parcela diminuta das atividades do Itaucard”, diz o documento do Cade.

Ainda de acordo com a descrição da operação, os ativos compreendem os contratos atrelados aos cartões de crédito, bem como os dados cadastrais, histórico de pagamentos e de transações, todas as informações dos respectivos clientes relacionados ou decorrentes da carteira de cartões de crédito a ser adquirida, além das operações de crédito atreladas a tais cartões e todos os direitos e obrigações a eles relativos.

“Como justificativa para a Operação, sob a perspectiva do Itaucard, a Operação representa oportunidade de manter consonância com a estratégia de maior alinhamento de seu portfólio de cartões de crédito, mais focado em clientes correntistas do Conglomerado Itaú Unibanco. Por sua vez, para o Safra, a Operação representa oportunidade de expandir seus negócios de cartão de crédito e aumentar sua carteira de clientes”, descreve o parecer. Estadão Conteúdo Leia mais em. istoedinheiro 31/08/2020





Lawtech MOL adquire startup especializada em automatização de negócios

A MOL – Mediação Online, lawtech fundada em 2015, anunciou a aquisição da Robobiz, startup brasileira especializada em robotic process automation (RPA), tecnologia aplicada para automatizar tarefas repetitivas e processos de negócios. Os valores não foram divulgados.

Com tecnologia e competências complementares, a Robobiz e seus dois fundadores se uniram à MOL, agregando tecnologia e suas experiências nas áreas de produto e vendas. A partir da aquisição, a MOL amplia a gama de soluções e funcionalidades na plataforma para atuar desde a captura de conflitos na origem, passando por otimização e automação de etapas e processos até a resolução e geração de acordos.

Dentre os principais clientes atendidos pela Robobiz está o Mercado Livre, para o qual a startup desenvolveu seus primeiros algoritmos e automações com o objetivo de reduzir o tempo e melhorar a experiência na resolução de conflitos administrativos entre o e-commerce e consumidores. São considerados conflitos administrativos aqueles gerados no âmbito do SAC, Procon ou Consumidor.gov, por exemplo, que podem também originar processos jurídicos, e estão em alta neste período de pandemia.

Crise aumentou a ocorrência de conflitos

De acordo com um estudo realizado pela MOL, o número de conflitos administrativos cresceu desde o início da pandemia.

Dados do Consumidor.gov mostram que o total de reclamações finalizadas pelo serviço público no primeiro semestre deste ano cresceu 90% em relação ao mesmo período de 2019. E o Procon-SP também registra alta expressiva (109%) de atendimentos relacionados a compra na internet realizados no primeiro trimestre de 2019 em relação a igual período em 2020.

A alta na geração de conflitos se explica, em parte, pelo próprio aumento da demanda em 2020 por serviços essenciais, privados e produtos, como sinalizado pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Com mais pessoas comprando online, por exemplo, aumentam as ocorrências de problemas, como falta do produto, demora na entrega e até mesmo o número de fraudes contra o consumidor.

“Dentre os vários impactos da pandemia, empresas viram crescer o número de reclamações e processos em um volume inédito”, diz Melissa Gava, fundadora e CEO da MOL – Mediação Online. “Além da maior urgência em reduzir perdas financeiras e ganhar eficiência, as empresas também precisam encontrar novas maneiras para lidar com uma demanda tão alta e uma situação tão peculiar. Diante desses desafios enfrentados pelos nossos clientes e mercado em potencial, aceleramos os planos da MOL para oferecer funcionalidades de captura de dados e automação de processos para resolução de conflitos.”

A estratégia para lançar as novas funcionalidades rapidamente foi a aquisição de uma empresa com a solução já desenvolvida e outras afinidades, de cultura, propósito e foco em experiência positiva dos clientes em todas as etapas. “Nossos clientes demandavam uma solução mais completa, afinal a construção de acordos online não precisa acontecer só em casos já ajuizados. Vimos grande sinergia com a solução envolvendo Procon e Consumidor.gov”, relata Camilla Lopes, cofundadora e COO da MOL. Rodrigo Superti e Davi Francelino, cofundadores da Robobiz, integram hoje o time da MOL como Diretores de Vendas e de Produto, respectivamente. 

Camilla Lopes, cofundadora e COO da MOL e Melissa Gava, fundadora e CEO da MOL – Mediação Online.

Economia de tempo, visão estratégica e ganho reputacional

Com as novas funcionalidades, a MOL possibilita, por exemplo, que em menos de uma hora sejam capturadas reclamações de até 250 contas do Procon. Antes da automação, este trabalho levaria, pelo menos, vinte horas para ser realizado, o que dá condições para que as empresas consigam respeitar o prazo para resolução de conflitos desta natureza — que é de até 10 dias depois da reclamação formalizada. Os conflitos administrativos também passam a ser armazenados em um único lugar, o que, além de facilitar a gestão dos casos, dá visibilidade aos mais urgentes. Ao longo de 2020, já foram realizadas mais de 30 mil capturas. 

Os resultados alcançados para o Mercado Livre também provam a eficiência da automação. Já no primeiro mês de uso da Robobiz, a empresa conseguiu reduzir em 30% o seu custo de cadastro, ganhou três dias no prazo de resposta e reduziu a zero o número de erros de cadastramento. 

“Além de agilidade e eficiência, entregamos às empresas análises estratégicas sobre o número total de reclamações recebidas, períodos, motivos mais comuns, tempo de resposta, etc. O ganho reputacional também é imenso porque é possível restaurar os relacionamentos entre consumidores e empresas a partir do trabalho automatizado e deste acompanhamento”, diz Melissa. 

Robotic Process Automation (RPA)

A tecnologia RPA é aplicada por empresas como a adquirida pela MOL para construir softwares que simulam a operação humana na execução de tarefas repetitivas, otimizando a produtividade das empresas e melhorando a experiência e a motivação dos profissionais envolvidos nessas ações. Segundo dados da Associação Nacional de Empresas de Software e Serviços (Nasscom), a adoção de RPA pode reduzir de 35% a 65% dos custos com processos e atividades repetitivas em empresas. Ao mesmo tempo, o nível de confiabilidade dos processos realizados por meio dessa tecnologia pode ser até 92% mais elevada, de acordo com dados da consultoria Deloitte.

Crescimento acelerado apesar da crise

Comandada pelas empreendedoras Melissa Felipe Gava e Camilla Feliciano Lopes, a MOL – Mediação Online vem executando seu plano de expansão, desenhado a partir da rodada de investimento series A de US$ 3,5 milhões, captada no final de 2019 e liderada pela Redpoint e.ventures. O aporte vem sendo investido na ampliação do time e em desenvolvimento de tecnologia. Com o aumento da demanda, chegada de novos clientes e reconhecida experiência e eficácia na resolução de conflitos, a MOL cresceu 314% em vendas, entre março e agosto. Leia mais em baguete 31/08/2020





Telecom Italia concorda com venda de participação de rede para KKR

A Telecom Italia disse que deterá pelo menos 50,1% da nova entidade 

A Telecom Italia disse nesta segunda-feira que seu conselho aprovou a venda de uma participação minoritária em sua rede ‘last mile’ para a empresa de investimentos norte-americana KKR, conforme endossa o plano do governo italiano para criar uma rede única com a rival Open Fiber.

A empresa, que está transferindo sua rede secundária para uma empresa separada chamada FiberCop, venderá uma participação de 37,5% na unidade para a KKR, enquanto a Fastweb da Swisscom terá uma participação de 4,5%.

“O conselho da Telecom Italia concordou com uma carta de intenções com o objetivo de separar a FiberCop em um projeto mais amplo para criar uma única operadora de rede nacional”, disse a companhia em comunicado, acrescentando que o conselho havia mandado o presidente-executivo Luigi Gubitosi assinar o acordo.

De acordo com um plano do governo, e sujeito à aprovação regulatória, a FiberCop se fundirá com a Open Fiber apoiada pelo Estado para criar uma única operadora de rede.

A Telecom Italia disse que deterá pelo menos 50,1% da nova entidade, mas acrescentou que a independência e o status de independência da empresa seriam garantidos por um mecanismo de governança compartilhada com a estatal Cassa Depositi e Prestiti. Reuters Leia mais em moneytimes 31/08/2020





SoftBank pretende vender um terço de suas ações em uma operadora de telecomunicações

Rumores sobre as intenções da empresa japonesa SoftBank de encontrar um comprador para os ativos da incorporadora britânica Arm até setembro ainda não se concretizaram. Como ficou sabido esta semana, em vez disso a SoftBank colocará à venda cerca de um terço das ações da operadora de mesmo nome, esperando arrecadar cerca de 2,5 bilhões.O desconto do nível atual de capitalização será de 3-5%.

Em dezembro de 2018, a operadora de comunicações SoftBank Corp. entrou na Bolsa de Valores de Tóquio, mas agora o preço de suas ações caiu 7% abaixo do nível de colocação. A notícia sobre as intenções da controladora SoftBank de vender um terço das ações dessa operadora de telecomunicações causou uma redução adicional de 3,4% na alíquota. 

A estrutura do negócio implica que aproximadamente dois terços das ações vendidas da SoftBank Corp. permanecer nas mãos de investidores japoneses, o terço restante será distribuído entre compradores estrangeiros da Europa e da Ásia. Ressalta-se que investidores dos Estados Unidos e Canadá não estarão envolvidos no negócio. A transferência das ações está prevista para ser concluída entre os dias 23 e 25 de setembro deste ano.

Este ano, a SoftBank está reconstruindo ativamente sua carteira de investimentos, na esperança de i.. Leia mais em .. Leia mais em avalanchenoticias 31/08/2020





Juros futuros fecham em alta, com situação fiscal e Fed no foco

A taxa do DI para janeiro de 2021 foi de 1,98%, no ajuste anterior, para 2,005% e a do contrato para janeiro de 2023 subiu de 4,01% para 4,05%

Os juros futuros terminaram os negócios regulares desta segunda-feira (31) em alta, num dia no qual os agentes financeiros aguardaram a divulgação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e se mantiveram atentos a sinais relativos à.. Leia mais em valoreconomico 31/08/2020





Pandemia acelera adoção da agenda ESG no Brasil

As discussões sobre a adoção de boas práticas ambientais, sociais e de governança por parte das empresas remetem há quatro décadas, muito antes da criação do termo ESG (sigla em inglês para environmental, social and governance), em 2005. O tema, entretanto, ganhou tração nos últimos dois anos, com número crescente de investidores estrangeiros, liderados pelos europeus, vocalizando preocupações com temas que incluem aquecimento global, degradação ambiental e direitos humanos.

Um dos catalizadores foi Larry Fink, presidente da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo com mais de US$ 6,5 trilhões em ativos sob gestão. Em 2019, ao publicar uma das famosas cartas anuais para CEOs, Fink abordou o tema, afirmando que “o lucro e o propósito estão intimamente associados”. A pandemia criou um ambiente propício para o que o tema entrasse na agenda de mais investidores, aumentando a pressão para que as empresas adotem a filosofia em seus modelos de negócios, missões e propósitos.

Aos poucos, a agenda começa a chamar a atenção de investidores locais. Em 2020, pelo menos seis novos fundos ESG chegaram ao mercado. Em outra frente, tradicionais gestoras anunciaram a adoção de princípios ESG para a análise de ativos para todos os seus fundos. “Começamos a olhar para a questão de forma contundente após o há 2 horas Suplementos acidente da Vale em Brumadinho”, diz Márcio Correia, gestor de ações da JGP. A “mudança de chave” ocorreu quando um dos principais clientes da casa, o family office SKP Investimentos, insistiu que suas aplicações passassem pelos crivos ESG. Isso motivou a gestora a publicar uma carta pública informando sobre os novos critérios de seleção de ativos abraçando a filosofia.

A JGP não está sozinha na jornada. A Mauá Capital, gestora que completa 15 anos em 2020, está mudando toda a estratégia da casa para uma visão ESG. “Muitos investidores que financiam uma empresa ou compram equity não querem mais fazer isso sem entender profundamente como a empresa se comporta, gera valor em suas cadeias e impacta seu entorno”, diz a sócia Carolina da Costa. Uma das soluções que a Mauá está ofertando é um instrumento semelhante a um FDIC que permitirá que grandes empresas que já adotam a filosofia ESG possam financiar as pequenas empresas de suas cadeias de suprimentos levando em conta também esses critérios.

A Mauá firmou parceria técnica com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), que reúne 60 grandes grupos empresariais que já abraçaram os princípios de negócios sócio e ambientalmente responsáveis. O objetivo é auxiliar as grandes empresas com uma tarefa que elas já desenvolvem - o financiamento das cadeias de fornecimento - mas incluindo indicadores ESG nesse processo. “Ao monitorar a cadeia, será possível premiar o fornecedor que atender critérios socioambientais com uma menor taxa ou outros benefícios.” Há um componente “geracional” que explica a popularização da agenda ESG, na visão de Gustavo Pires, diretor de fundos de investimento da XP. Jovens das gerações Y e Z já tomam decisões nas empresas, investem ou são consumidores que expõem seu descontentamento com questões ambientais e sociais nas mídias sociais. “O ESG não é uma onda passageira. Essa filosofia terá protagonismo nos próximos anos”, diz.

Em 2020, a XP lançou três fundos ESG - incluindo um de previdência - e disponibilizou R$ 100 milhões em seed capital para fomentar gestoras interessadas em desenvolver produtos com esses princípios nos próximos 12 meses. “Não adianta trazer produtos medianos apenas porque atende a uma demanda por ESG. Se começarmos a proliferar produtos medíocres, o risco é de queimar essa agenda no médio prazo por conta de retornos ruins”, afirma. Jornalista: Felipe Datt. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/08/2020





Fusões e Aquisições - destaques da semana 24 a 30/ago/2020

Divulgadas 25  operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 24 a 30/ago/2020.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 7 setores e um investimento da ordem de R$ 5,2 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • NotreDame Intermédica compra Medisanitas no Brasil por R$ 1 bi - Notre Dame Intermédica: transação será paga à vista, na data de fechamento do negócio, acrescido do caixa líquido e incluindo R$ 100 milhões destinados à constituição de uma conta garantia ("escrow”). O Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI) disse que fechou acordo para a aquisição das empresas do grupo Medisanitas Brasil por R$ 1 bilhão.  “O preço de aquisição representará um múltiplo implícito estimado de 12,5x Ebitda 2021 quando consideradas as sinergias planejadas para o primeiro ano da operação”, diz fato relevante do GNDI. O grupo reúne ma rede própria verticalizada em Minas Gerais que inclui um hospital (58 leitos), um pronto-socorro, cinco centros clínicos, cinco laboratórios de análises clínicas, três clínicas odontológicas, um centro oftalmológico e uma clínica oncológica. O grupo apresentou receita líquida de R$ 572 milhões.26/08/2020

"Market Movers” - Exterior

  • Aveva adquire a OSIsoft para acelerar a transformação digital no mundo industrial  - A combinação de esforços ajudará as empresas de manufatura e de serviços essenciais a serem mais sustentáveis, a reduzirem custos e a obterem insights mais aprofundados baseados em dados. A AVEVA, líder global em software industrial, anunciou nesta terça-feira (25/08) um acordo de compra, por US$ 5 bilhões, da OSIsoft, líder global em software e serviços de dados industriais em tempo real. A AVEVA e a OSIsoft combinarão suas ofertas de produtos complementares, reunindo software industrial e gerenciamento de dados para ajudar os clientes do setor industrial e de serviços essenciais a acelerarem suas estratégias de transformação digital à medida que eficiência, flexibilidade, sustentabilidade e resiliência tornam-se requisitos cada vez mais urgentes.O software de gerenciamento de dados da OSIsoft complementará as ofertas abrangentes de engenharia, operações e desempenho, de ponta a ponta, da AVEVA. 28/08/2020
  • FT: Blackstone compra operações de balcão da Takeda por US$ 2,3 bilhões - Compra dará à Blackstone o controle sobre a linha Alinamin de suplementos vitamínicos e o medicamento contra a gripe Benza Block. A Blackstone pagou 242 bilhões de ienes (US$ 2,3 bilhões) pela Takeda Consumer Healthcare (TCHC), numa operação que o grupo americano de investimentos em participações (private equity) espera que venha a incitar uma série de vendas de ativos parecidas, criando em última instância uma campeã nacional japonesa na área de medicamentos vendidos em balcão. ..  24/08/2020

HUMORES & RUMORES


M & A - VENDA


  • Saída da BR pode render R$ 9 bi à Petrobras - Oferta secundária dos 37,5% da BR desponta como principal trunfo do programa de desinvestimentos da estatal neste ano. A saída definitiva da Petrobras do capital da BR Distribuidora pode render à petroleira R$ 9,2 bilhões, cálculo com base no valor de mercado da empresa. Com o atraso no cronograma da venda das refinarias, em meio à pandemia, a oferta secundária dos 37,5% da BR desponta como principal trunfo do programa de desinvestimentos da estatal neste ano... 28/08/2020
  • Saraiva negocia venda de ativos com credores - Locação de lojas e estoque estão sobre a mesa, enquanto editoras discutem ajustes no plano de recuperação judicial. A rede de livrarias controlada pela família Saraiva tem 57 lojas, com venda mensal de R$ 12,5 milhões, cerca de um quarto do valor faturado há um ano. A rede de livrarias Saraiva está em conversas com seus credores para avançar na venda de parte de sua operação (contratos de locação e estoques consignados) por até R$ 380 milhões.27/08/2020
  • Petrobras coloca à venda Alto do Rodrigues, Ubarana, a refinaria Clara Camarão e mais 24 campos no Rio Grande do Norte. A Petrobras anunciou nesta segunda  (24) que colocou à venda 26 campos terrestres e em águas rasas, além da Refinaria Clara Camarão. As áreas produziram, em média, 26 mil bpd de petróleo e 221 mil m3/d de gás natural em 2019. Batizado como Polo Potiguar, o projeto de desinvestimento foi dividido em três subpolos. O subpolo Canto do Amaro tem o maior número de campo, ao todo 15. A estatal vai se desfazer o controle dos campos de Canto do Amaro, Barrinha, Barrinha Leste, Barrinha Sudoeste, Benfica, Boa Vista, Fazenda Canaan, Morrinho, Mossoró, Pedra Sentada, Pintassilgo, Poço Verde, Redonda Profundo, Serra do Mel e Serra Vermelha.  24/08/2020

M & A  - COMPRA


  • Soma, dona da Farm, avalia aquisições de marcas, diz presidente - Grupos em dificuldades financeiras, como a Inbrands, têm sondado a empresa para que avalie suas marcas. O mercado de moda está “profundamente machucado” pela crise gerada pela pandemia de covid-19 e o grupo Soma acha que pode se beneficiar disso. Essa foi a mensagem transmitida pelo presidente da companhia, Roberto Jatahy, em teleconferência de resultados na manhã desta sexta-feira.. 28/08/2020
  • Com lucros no trimestre, Locaweb e Sinqia avançam com aquisições - Mercado está aquecido para empresas de software como serviço. Enquanto as atenções estão voltadas para a disputa pela compra da fornecedora de sistemas para o varejo Linx entre a credenciadora de cartões Stone e a empresa de sistemas de gestão empresarial Totvs, a empresa de e-commerce e hospedagem Locaweb e a fornecedora de sistemas financeiros Sinqia seguem com seus planos de consolidação, por meio de aquisições .. 25/08/2020

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL


  • Bancos de investimento têm negócios perto do pré-covid - Depois do baque inicial causado pela paralisação de quase todas as transações com a chegada da pandemia, os bancos de investimento se deparam hoje, no quinto mês de quarentena, com as atividades fervilhando, perto do nível pré-covid-19. Empresas começaram a buscar dinheiro no mercado atentas a oportunidades de aquisições – e o número de operações na mesa desses banqueiros cresce diariamente. Por trás, muita liquidez e juro baixo, que estão mudando a dinâmica do mercado de capitais brasileiro. A aposta já é de que o ano será ao menos igual a 2019, quando as receitas dos bancos de investimento com atividades de mercado de capitais e as assessorias financeiras no País somaram US$ 1 bilhão, conforme a consultoria Dealogic. Neste ano, elas já chegam a R$ 489 milhões.  25/08/2020


OFERTA DE AÇÕES


  • Em IPO, Havan quer valer R$ 100 bilhões, mais que B2W e Lojas Americanas. Faz sentido? - Comandada pelo empresário Luciano Hang, a varejista mira uma captação de R$ 10 bilhões e um valor de mercado que a colocaria como a segunda maior varejista listada na B3, atrás apenas do Magazine Luiza. O atraso no digital e a comparação com seus pares, no entanto, colocam essas cifras em xeque. Entre 2017 e 2019, a Havan ampliou em 32% sua rede de pontos de venda, para 147 unidades. Conhecido por suas aparições extravagantes e, muitas vezes, polêmicas, o empresário Luciano Hang voltou a ficar sob os holofotes na noite de quinta-feira, 27 de agosto, quando a Havan, rede de varejo fundada por ele em 1986, protocolou o prospecto preliminar de sua oferta pública inicial de ações.No mercado, o que se comenta é que a Havan estaria buscando captar R$ 10 bilhões com a oferta, que será primária e secundária. Caso esse montante for confirmado, a companhia seria avaliada em cerca de R$ 100 bilhões, um patamar bem superior ao de boa parte das varejistas listadas na B3. 29/08/2020
  • Urba, braço de loteamentos da MRV, pede registro para IPO - Criada em 2012, a Urba tem a MV como controladora, com 52,1% do capital. A Urba, braço da MRV de loteamentos urbanos, pediu nesta sexta-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).A operação, que será coordenada por BTG Pactual(BPAC11), Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander (SANB11) e Caixa Econômica, envolve apenas oferta primária, ações novas cujos recursos irão para o caixa da empresa, que pretende usá-los para comprar terrenos, reforçar o capital de giro e fazer investimentos.Criada em 2012, a Urba tem a MV como controladora, com 52,1% do capital.. 28/08/2020
  • IPO’s das Construtoras Cury (CURY3) e HBR Realty a caminho - As companhias Cury (CURY3) e HBR Realty, controladas por empresas do setor de construção, tomaram medidas para processo de abertura de IPO. Primeiramente, a construtora e incorporadora Cury, empresa controlada pela companhia Cyrela (CYRE3), se apresenta como uma incorporadora de baixa e média rendas, com foco nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.  Segundo a Cyrela (CYRE3), a companhia tem atualmente 48,25% do capital da Cury e representa pouco mais de 2% do seu patrimônio líquido. Sobre a oferta inicial de ações, ela estabeleceu faixa indicativa de preço de suas ações entre R$ 11 a R$ 14,30.28/08/2020
  • Mercado atraente faz empresas levarem subsidiárias para bolsa em movimento bilionário - Com o mercado de renda variável caminhando para ter um ano recorde de emissão de ações, em um momento de liquidez sem precedentes buscando rentabilidade em um mundo de juros baixíssimos, inclusive no Brasil, as companhias brasileiras de capital aberto começaram a fazer um movimento que está ganhando escala: levar subsidiárias para uma abertura de capital. Essa onda acaba de ganhar os holofotes com .30/08/2020
  • Grupo paranaense de farmácias Nissei pede registro para IPO - Parte das ações oferecidas na transação são do dono do negócio, o empresário Sérgio Maeoka. O grupo Nissei, que se apresenta como maior rede de farmácias do Paraná, pediu registro para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).A companhia, que afirma deter cerca de 20% do mercado paranaense de drogarias, afirmou ter contratado Safra, BTG Pactual (BPAC11), Bank of America e Itaú BBA para coordenar a operação.Segundo o prospecto preliminar da operação, a Nissei tem suas cerca de 300 lojas distribuídas em 76 cidades, em Santa Catarina, São Paulo, além do próprio Paraná.A companhia teve receita líquida de 759 milhões de reais no primeiro semestre, crescimento de 6,6% ante mesma etapa de 2019.28/08/2020
  • BV retoma processo de IPO -O BV, ex-Banco Votorantim, retomou os planos de listagem na bolsa paulista por meio de uma oferta inicial de recibos de ações (units), operação que havia sido cancelada em março, um mês depois de iniciada, devido aos efeitos da Covid-19.O banco controlado pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil informou nesta quinta-feira que pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro de companhia aberta e para realizar uma oferta pública de primária e secundária de certificados de depósito de ações. 27/08/2020
  • JSL fará nova oferta primária e secundária e pode captar até R$ 1,4 bilhão -A faixa indicativa da oferta é de R$ 11,07 a R$ 14,44, podendo movimentar até R$ 1,408 bilhão caso os lotes adicionais sejam executados. O grupo de empresas de transporte e logística JSL, aprovou a realização de uma oferta pública subsequente de ações, composta por uma oferta primária e secundária. A faixa indicativa da oferta é de R$ 11,07 a R$ 14,44, podendo movimentar até R$ 1,408 bilhão caso os lotes adicionais sejam executados. Segundo a companhia, os recursos da oferta primária serão utilizados na otimização da estrutura de capital para novo ciclo de crescimento. 28/08/2020
  • Construtora mineira Emccamp protocola prospecto para IPO - Companhia fundada em 1977 atua principalmente no segmento de empreendimentos residenciais econômicos na região Sudeste. A construtora mineira Emccamp Residencial protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A construtora mineira Emccamp Residencial protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta será primária, quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária, quando acionistas atuais vendem parte da sua fatia... 27/08/2020
  • Mosaico pretende levantar R$340 mi em oferta primária de ações - A empresa de conteúdo de internet Mosaico protocolou nesta terça-feira seu pedido para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).A companhia pretende captar cerca de 340 milhões de reais com a emissão de ações novas, cujos recursos serão usados para ampliar sua participação de mercado e para pagar um empréstimo feito para comprar o site Buscapé, um dos três com os quais a empresa opera, ao lado de Zoom e Bondfaro. 25/08/2020
  • Rede D’Or contrata bancos para realizar um IPO de até R$ 15 bilhões, segundo fontes - O grupo hospitalar Rede D’Or , o maior do país, finalmente contratou bancos para realizar um IPO, em uma oferta aguardada há anos pelos investidores.Segundo duas fonte que acompanha aham o mercado, a empresa de Jorge Mill Filho contratou o Bank Of America ..25/08/2020
  • CSN quer captar R$ 10 bi com IPO de mineração - Em uma operação discutida há quase uma década, a siderúrgica CSN decidiu dar prosseguimento à ideia da oferta pública inicial de ações (IPO) de sua unidade de mineração. Conforme antecipado ontem pelo Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor, a companhia já contratou os bancos Bank of America, XP Investimentos, BTG Pactual e  Morgan Stanley para coordenar a operação. A CSN quer levantar R$ 10 bilhões na oferta, conforme duas fontes.. 26/08/2020
  • Petz já tem demanda superando em três vezes oferta em IPO - A varejista de produtos para animais de estimação Petz já tem demanda superior à sua oferta inicial de ações em mais de três vezes. A empresa ainda está no início da apresentação a investidores e tem ainda uma série de reuniões agendadas nos próximos dias. O valor inicial da ação será conhecido no dia 9 de setembro, com a estreia na B3 prevista para o dia 11, com o código “PETZ3”. Se a ação for precificada no topo da faixa indicativa de preço, o IPO pode somar R$ 3,3 bilhões. 26/08/2020
  • Banco Inter aprova oferta subsequente de ações que pode movimentar R$ 883,2 mi - "Follow-on" envolve 14,5 milhões de units, compostas por uma ação ON e duas PN. O conselho de administração do banco Inter aprovou em reunião realizada ontem uma oferta subsequente de ações ("follow-on") de 14,5 milhões de units - que são compostas por uma ação ordinária (ON) e duas preferenciais (PN). Ao preço de fechamento da unit ontem (25), de R$ 60,91, a oferta pode movimentar R$ 883,2 milhões... 26/08/2020
  • No IPO das pás eólicas, Aeris quer levantar R$ 1,5 bi - A Aeris — a maior fabricante de pás eólicas do Brasil — mandatou quatro bancos para levantar R$ 1,5 bilhão, num raro IPO de uma empresa de bens de capital na B3, fontes próximas à companhia disseram ao Brazil Journal.  Os coordenadores são BTG Pactual (líder), XP, Morgan Stanley e Santander, e a transação deve ser precificado até o final de outubro. A oferta será majoritariamente primária (R$ 900 milhões), mas uma parcela secundária dará saída parcial aos atuais acionistas — o empresário Alexandre Negrão, que fez fortuna com a venda da Medley para a Sanofi em 2009, e alguns executivos da empresa. A Aeris deve faturar R$ 2,2 bilhões este ano, com um EBITDA de R$ 280 milhões. 26/08/2020
  • Plano & Plano estabelece preço e pode movimentar R$ 1,3 bilhão em IPO - A Plano & Plano, controlada da Cyrela voltada ao programa Minha Casa, Minha Vida, definiu a faixa indicativa de preço em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), estabelecida entre R$ 11,25 e R$ 15,25.Caso saia no topo da faixa, a construtora poderá movimentar R$ 1,3 bilhão, com a venda de todos os papéis ofertados – incluindo lote suplementar, em um total de 83,17 milhões de ações. 26/08/2020
  • Incorporadora gaúcha CFL Inc Par pede registro para IPO - Criada em 1993 e focada nos segmentos de média alta e alta renda. A incorporadora CFL Inc Par pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), ampliando a fila do ramo da construção civil no país em busca de recursos no mercado de capitais para financiar planos de expansão. A operação servirá tanto para a companhia com sede em Porto Alegre, captar recursos para comprar terrenos e pagar despesas de construção e administrativas, quanto para um de seus sócios vender participação no negócio. 25/08/2020
  • Wine, e-commerce de vinhos, contrata bancos para IPO - Após um salto das vendas online de vinhos na pandemia, a Wine, que tem entre sócios a Península, de Abilio Diniz, é mais uma candidata para abrir capital na B3.  Os bancos coordenadores da oferta inicial de ações programada para este ano já foram contratados. São Itaú BBA, XP, BTG Pactual e Bank of America. A plataforma tem hoje mais de 170 mil assinantes no clube – que recebem em casa vinhos selecionados – e um milhão de clientes no e-commerce. .. 24/08/2020
  • Omega Geração fará oferta primária com possibilidade de levantar até R$ 877 milhões - A Omega Geração anunciou na noite do domingo que aprovou a realização de oferta pública primária com esforços restritos de ações ordinárias. Serão colocadas à venda 17,3 milhões de papéis, com a possibilidade de um lote adicional de 6,0 milhões. O preço por ação será definido em procedimento de “bookbuilding”, ... a oferta poderia levantar de R$ 650 milhões a R$ 877 milhões, no caso de incluir o lote adicional de ações... 23/08/2020

TOP TRENDS 


  • Ofertas de ações podem captar mais de R$ 100 bilhões em 2020 - O reaquecimento das ofertas de ações voltou ao radar dos investidores em junho, quando a economia ensaiava uma retomada após período mais caótico da pandemia. De lá para cá, a combinação entre juros baixos, injeção de recursos e a consolidação de diversos setores está levando o segmento a níveis recordes. Assim sendo, tanto as aberturas de capital (IPO) quanto as ofertas subsequentes de ações (follow-on) estão cada vez mais em evidência. De acordo com a B3, 21 empresas vieram a mercado em julho, levantando R$ 52 bilhões. Além disso, um levantamento realizado pela Levante Ideias de Investimentos mostrou que os demais processos em andamento podem levantar outros R$ 38 bilhões. Vale destacar que esse montante não prevê os lançamentos da rede de lojas Havan e o da Caixa Seguridade. Do mesmo modo, as ofertas subsequentes de Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras Distribuidora (BRDT3) não foram levadas em consideração. Diante das captações realizadas e previstas para o ano, já são quase R$ 92 bilhões estimados, o que transformaria 2020 no segundo melhor ano da história para as ofertas de ações desde o recorde apurado em 2010, ano em que os lançamentos movimentaram R$ 150 bilhões. 28/08/2020 
  • Bank of America projeta R$ 160 bi em ofertas de ações no ano - Presidente do banco vê euforia e critica transações concentradas no investidor local. À frente de operações bilionárias no mercado de capitais brasileiro este ano, o Bank of America (BofA) tem mantido uma rotina bem mais agitada do que projetava para um período de crise. "A atividade nunca foi tão intensa, de forma geral, e estamos bastante ocupados no banco. O mercado está em polvorosa e até em certa euforia mesmo nos cenário difícil macroeconômico e social", diz Eduardo Alcaly, presidente do Bank of America do Brasil. 25/08/2020

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES


  • Arco Educação compra 60% da Escola da Inteligência por R$ 288 milhões- A fatia que falta será paga daqui três anos e o montante a ser desembolsado equivale a 40% do correspondente a 6 vezes o valor dos contratos anuais de 2023 da escola do psiquiatra Augusto Cury (Texto foi alterado para corrigir informação sobre o montante a ser desembolsado pelos 40% remanescentes da Escola de Inteligência, que equivale a 40% do correspondente a seis vezes o valor dos contratos anuais de 2023 da instituição, e não a seis vezes o valor dos contratos anuais)28/08/2020
  • Qyon anuncia a compra de mais duas empresas: a Flip e a Geiko-  Fundada em 2014, a Flip é um ERP multiempresa, com tecnologia cloud. A Geiko, com seis anos de mercado, oferece CRM em nuvem para gestão de atendimento ao cliente e para prospecção de vendas. Dando seguimento ao seu plano de investimentos, a Qyon Tecnologia S.A, comandada por Maurício Frizzarin e pela Eight Sharp Capital LLC., anuncia a aquisição de controle da Flip ERP e de 100% da Geiko CRM. No negócio da Flip, a Qyon também passou a ter a opção de comprar o saldo da participação pertecente aos seus sócios fundadores.Os valores da aquisição e detalhes da opção de compra do saldo da participação de George Pinheiro e Paulo Lazinho Júnior não foram divulgados pela Qyon.A Qyon anunciou semanas atrás a intenção de investir pelo menos 100 milhões de reais em aquisições até o final de 2021.No mês de agosto foram anunciadas as compras da Dokfile, Flip e Geiko. 27/08/2020
  • Meridian adquire projeto de cobre e ouro Cabaçal, no MT, por US$ 8,75 mi - A Meridian Mining assinou contrato de opção de compra do projeto de cobre e ouro Cabaçal, no Mato Grosso. O acordo prevê o pagamento de US$ 8,75 milhões em dinheiro e mais 4,5 milhões de ações da Meridian, que devem ser quitados ao longo de pouco mais de três anos, de acordo com marcos previstos no contrato. Meridian adquire projeto de cobre e ouro Cabaçal, no MT, por US$ 8,75 miA operação em Cabaçal foi iniciada em 1987, pela BP Mineração, adquirida no ano seguinte pela então RTZ, atual grupo Rio Tinto...27/08/2020
  • Petrobras vende participação em campos terrestres no ES para Karavan por US$ 155 mi - A Petrobras informou nesta quinta-feira que fechou contrato com a Karavan SPE Cricaré para venda de sua participação em 27 concessões terrestres de exploração e produção, localizadas no Espírito Santo, denominadas Polo Cricaré, por 155 milhões de dólares, conforme fato relevante.Do valor total, 11 milhões de dólares serão pagos na presente data, 26 milhões de dólares no fechamento da transação e 118 milhões em pagamentos contingentes previstos em contrato, disse a estatal.Os valores não consideram os ajustes devidos e o fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).27/08/2020
  • Caixa vende ações do Pan e BV retoma IPO - A Caixa se desfez ontem das ações preferenciais que detinha no Banco Pan por meio de uma oferta subsequente (follow-on) e o BV (ex-Banco Votorantim) retomou seu processo para oferta inicial (IPO), que havia sido interrompido devido à pandemia. A Caixa levantou R$ 743,7 milhões na transação, ao fixar preço de R$ 8,30 por ação, como antecipado ontem pelo Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor. Nesse patamar, a demanda foi de três vezes a oferta, conforme duas fontes, o que contribuiu para reduzir o desconto em relação ao preço de tela. O valor fixado foi 2,7% menor que a cotação de fechamento na bolsa.A oferta era apenas secundária. Com a venda, a Caixa não detém mais papéis preferenciais do Pan, mas possui 49,5% das ações ordinárias. Os coordenadores da oferta foram BTG Pactual, Credit Suisse, Itaú BBA e a própria Caixa..28/08/2020
  • Afya anuncia acordo de compra da FESAR por R$ 260 milhões - A Afya, grupo de educação voltado a cursos de medicina, anunciou na noite de hoje a celebração de um acordo de aquisição integral da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida. A Afya, grupo de educação voltado a cursos de medicina, anunciou nesta quinta-feira (27) a celebração de um acordo de aquisição integral da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR). A aquisição, que será feita pela subsidiária integral Afya Participações, terá o preço agregado de R$ 260 milhões, incluindo o real estado da operação, estimado em R$ 21 mi, dos quais 100% serão pagos em dinheiro na data de fechamento da transação. A instituição tem 227 alunos de medicina e potencial de 864 alunos de medicina em plena maturidade em 2024. Em 2019, contava com 951 de outros cursos.A FESAR é uma faculdade que oferece cursos presenciais de graduação em medicina no Estado do Pará. O curso de medicina representa 70% de sua receita líquida de 2019, segundo comunicado da Afya. A receita líquida da FESAR projetada para 2024 é de R$ 88,6 mi, com os cursos de medicina representando 94% deste valor, pós-sinergias, diz a Afya...  28/08/2020
  • Fundo da Eurofarma faz aporte em companhia de xampus personalizados - A JustForYou usa inteligência artificial para desenvolver fórmulas personalizadas para xampus e condicionadores. A JustForYou é a primeira aposta no segmento de beleza do fundo de investimentos em startups Neuron Ventures, da farmacêutica Eurofarma. A empresa sua inteligência artificial para desenvolver fórmulas personalizadas para xampus e condicionadores.. . 26/08/2020
  • Em plano de crescer por aquisições, Connectcom anuncia a compra da Interaktiv - A Connectcom, empresa brasileira de serviços de tecnologia, adquiriu a Interaktiv, especialista no desenvolvimento de projetos ágeis e soluções digitais. O investimento permitirá que a Connectcom atenda clientes de ponta a ponta no ciclo de transformação digital. O contrato, assinado em agosto de 2020, é o primeiro passo de um projeto cujo objetivo principal é transformar a Connectcom, que tem 25 anos no mercado e faturamento anual da ordem de R? 150 milhões, em uma das principais empresas de tecnologia do país. Para isso, serão feitos investimentos em três frentes: desenvolvimento ágil, automação de processos com RPA, Inteligência Artificial e produtos digitais.26/08/2020
  • Randon Ventures anuncia investimento em startup de serviços para veículos - A Randon Ventures, unidade de investimento em startups das Empresas Randon, anunciou o seu segundo aporte em 2020, dessa vez na Reboque.me, startup que, por meio de uma plataforma digital, oferece serviços de assistência 24 horas on-demand para veículos. O investimento, que não teve valores divulgados, integra a estratégia anunciada, no mês de fevereiro, pela Randon Ventures. Além do aporte de recursos na startup, a Randon Ventures conecta e busca sinergias por meio da expertise das unidades da companhia nos segmentos de implementos rodoviários e autopeças, bem como a rede de distribuidores e fornecedores das companhias que compõe as Empresas Randon.A Reboque.me conta com uma plataforma que atende motoristas, com ou sem seguro, que podem acessar serviços de assistência 24h de forma simples, rápida e segura. Todo processo é 100% digital, o que permite atendimento em tempo média até 50% inferior ao modelo tradicional. 27/08/2020
  • Social Bank pede autorização ao BC para adquirir controle do Banco Capital - Grupo interessado na instituição financeira com sede em Salvador tem entre seus controladores a holding. O Social Bank pediu autorização ao Banco Central (BC) para adquirir o controle societário do Banco Capital, com sede em Salvador. A informação foi publicada nesta terça-feira no Sisbacen, o sistema de comunicados e resoluções da autoridade monetária... 25/08/2020
  • NotreDame Intermédica compra Medisanitas no Brasil por R$ 1 bi - Notre Dame Intermédica: transação será paga à vista, na data de fechamento do negócio, acrescido do caixa líquido e incluindo R$ 100 milhões destinados à constituição de uma conta garantia ("escrow”). O Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI) disse que fechou acordo para a aquisição das empresas do grupo Medisanitas Brasil por R$ 1 bilhão. A transação será paga à vista, na data de fechamento do negócio, acrescido do caixa líquido e incluindo R$ 100 milhões destinados à constituição de uma conta garantia (“escrow”) para contingências futuras. Segundo a empresa de saúde, a transação será paga através de recursos próprios e linhas de crédito já acertadas com os bancos. “O preço de aquisição representará um múltiplo implícito estimado de 12,5x Ebitda 2021 quando consideradas as sinergias planejadas para o primeiro ano da operação”, diz fato relevante do GNDI.No Estado mineiro, a Medisanitas possui uma carteira de aproximadamente 340 mil beneficiários de planos de saúde e 3 mil beneficiários dental, em sua maioria na carteira empresarial. O grupo reúne ma rede própria verticalizada em Minas Gerais que inclui um hospital (58 leitos), um pronto-socorro, cinco centros clínicos, cinco laboratórios de análises clínicas, três clínicas odontológicas, um centro oftalmológico e uma clínica oncológica. O grupo apresentou receita líquida de R$ 572 milhões.26/08/2020
  • Nubank recebe aporte de R$ 1,65 bilhão de fundos de investimentos - A revelação surge em um momento em que a fintech passa por questionamentos sobre sua segurança e capacidade de sobreviver aos balanços baixos. O Nubank recebeu aporte de US$ 300 milhões (R$ 1,65 bilhão) no dia 4 de junho, mas a operação foi revelada agora. Desde que foi criada, em 2013, a fintech já recebeu mais de 11 rodadas de investimentos que totalizam US$ 1,4 bilhão. A revelação surge em um momento em que a fintech passa por questionamentos sobre sua segurança e capacidade de sobreviver aos balanços baixos. 26/08/2020
  • Neobpo compra Wasys - Aquisição reforça oferta digital da gigante de terceirização de processos de negócios. A Neobpo, uma das maiores empresas do país na área de terceirização de processos de negócios (BPO, na sigla em inglês), acaba de comprar a Wasys, uma empresa de startup de Curitiba especializada em criação de produtos digitais e de automação de processos. Os produtos da Wasys incluem gestão de processos e workflow com processamento, tipificação e extração de dados de imagens e uma “plataforma de agreement”, pelo qual é possível fazer acordos por vídeo.No primeiro semestre de 2019, a empresa registrou receita de R$ 328 milhões, um aumento de 15% em comparação ao mesmo período de 2018. ..  26/08/2020
  • Mineradora brasileira de bitcoin será adquirida por US$30 milhões - A Marathon Patente Group, empresa listada na Nasdaq (NASDAQ: MARA) (“Marathon ou Company”) assinou hoje uma Carta de Intenções para adquirir a FastBlock, uma das maiores empresas mundiais de administração e consultoria de blockchain, por 8.658.009 ações ordinárias, cerca de US$30 milhões.Assim que a transação for concluída, todo o custo da empresa para minerar diminuirá de US$7.400 para US$3.600 por Bitcoin devido ao custo de eletricidade inferior ao padrão da indústria que atualmente é de US$0,0285 por KwH.“Esta aquisição completa a parte final de nossa transformação. Agora estamos bem capitalizados, controlamos nosso próprio futuro com nossas próprias instalações, com custos de energia extremamente baixos e, agora, temos uma das equipes de mineração de Bitcoin mais experientes para administrar nossas operações”Criada em 2014, por Bernardo Schucman a FastBlock possui cerca de 20 data centers e já minerou mais 50 mil bitcoins. Bernardo permanecerá na companhia, agora como Mining Operation da Marathon, juntamente com Gustavo Caldeira e John Blount. Além disso, a equipe de Atlanta será mantida na empresa.. 26/08/2020
  • Stone anuncia aporte em startups de entregas, redes sociais e foodtechs - A Stone, fintech de serviços financeiros e de pagamento, anunciou na última sexta-feira (29/5), em balanço financeiro, a aquisição da Vitta, startup de gestão de planos de saúde corporativo, e investimento nas startups Delivery Much, mLabs e MVarandas. Os valores das transações não foram divulgados.A aquisição da paraibana MVarandas, especializada em gestão de food service, por sua vez, deve ajudar bares e restaurantes na luta contra os efeitos da crise causada pelo novo coronavírus.“Gostamos de fomentar o ecossistema dos empreendedores de software e buscamos sempre investir em soluções que ajudem nossos clientes a gerir melhor seus negócios, vender mais e crescer. Estamos sempre atentos ao mercado para identificarmos o que está sendo feito de forma eficiente e analisarmos se podemos agregar essas novas soluções ao que já oferecemos aos nossos clientes”, conclui Augusto Lins, presidente da Stone."..01/06/2020
  • Redpoint eventures lidera investimento de R$ 28 milhões na CyberLabs AI - Com o aporte, empresa brasileira continuará a expandir esforços em pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial para auxiliar reabertura da economia. Durante os últimos meses, a CyberLabs, startup brasileira de inteligência artificial (IA), esteve ocupada pesquisando e desenvolvendo, em parceria com órgãos governamentais e universidades, novas tecnologias para impulsionar a economia brasileira. Hoje, a empresa anuncia a captação de R$ 28 milhões em  investimentos, liderada pela Redpoint eventures. Suas inovações baseadas em IA, desenvolvidas ao longo dos últimos anos, servirão para ajudar o Brasil a reabrir sua economia com mais segurança e eficiência.A visão de longo prazo da CyberLabs é ajudar a digitalizar 200 milhões de brasileiros, para que tenham algo equivalente a um documento de identidade digital em seus smartphones. Com sua combinação de reconhecimento facial e de voz capaz de analisar e entender a rica diversidade do país, a IA da CyberLabs permitirá que as pessoas vivam em um ambiente mais seguro e confiável em um futuro próximo...  25/08/2020
  • Startup de comércio exterior Kestraa recebe investimento de R$ 15 milhões - Companhia viu a demanda por seus serviços crescer durante a pandemia; aporte tem participação do fundo Canary e de investidores-anjoA startup brasileira de comércio exterior Kestraa anunciou nesta segunda-feira (24 um investimento de R$ 15 milhões. O aporte tem participação do fundo Canary e de investidores-anjo, a companhia é dona de uma plataforma que pretende facilitar a negociação de empresas brasileiras com as diversas partes envolvidas no setor. Atualmente, a marca tem cerca de 30 clientes, dentre eles estão Ambev e Leroy Merlin.Com o dinheiro investido, a Kestraa deve expandir sua cartela de clientes e adicionar novas funcionalidades ao seu serviço. Segundo a companhia, uma a plataforma torna as negociações mais eficientes. Atualmente, trazer um simples contêiner da China ao Brasil envolve mais de 70 e-mails, por exemplo. 24/08/2020
  • Fundada por brasileiros, startup do Vale do Silício recebe aporte de US$ 1,6 milhão - A Birdie, empresa de tecnologia que está revolucionando a forma como as marcas de bens de consumo fazem pesquisas de mercado para obter insights sobre o consumidor, anunciou que recebeu um aporte de US$ 1,6 milhão em uma rodada de financiamento inicial liderada pela Astella, empresa de venture capital com sede no Brasil. A empresa planeja usar o novo financiamento para apoiar a expansão de Birdie nos Estados Unidos, onde a empresa pretende aumentar suas equipes de vendas e marketing e acelerar o desenvolvimento de novos recursos relacionados à integração com outras fontes de dados. A Birdie é pioneira em aplicar Inteligência Artificial para obter insights como serviço (IaaS) como foco na experiência de compra de produtos de bens de consumo, e sua plataforma ajuda marcas a entender as opiniões de milhões de consumidores, transformando dados não estruturados em insights acionáveis. 25/08/2020
  • Serabi adquire da Lara Exploration projeto de ouro Fofoca Sul, no Pará - A canadense Lara Exploration fechou acordo para a venda do projeto de ouro Fofoca Sul, no Pará, para a Serabi Gold, sediada no Reino Unido. O acordo prevê o pagamento em dinheiro de valor equivalente a cerca de R$ 556 mil, além de 2% de royalty sobre a receita líquida de produção (NSR, do inglês net smelter return). 25/08/2020
  • Conheça a startup que promete ser o “Uber das lavanderias” - Recém-lançada no mercado, a startup funciona como um “Uber das lavanderias”, assim, ao solicitar a lavagem pelo site da marca, a empresa vai à casa do cliente, busca as roupas, realiza o serviço e devolve as peças já limpas, sem que a pessoa precise sair de sua residência. Para isso, a Washout criou um modelo de negócio que substitui pontos físicos por tecnologia e profissionaliza pessoas para que elas realizem o serviço de lavagem, fomentando assim o mercado e diminuindo o desemprego.A Washout é composta por 3 sócios desde seu formato inicial:A startup, que até então vinha mantendo-se com os aportes iniciais feitos pelos próprios empreendedores, vendeu recentemente uma parte da empresa para escalar a operação para um grupo de investidor, cujo nome não foi revelado. Com isso, a Washout passou a ter um valuation de R$10 milhões. “Ainda estamos estudando a necessidade de uma segunda rodada para o futuro, talvez para o começo do ano que vem, onde o modelo estará mais maduro e com um avanço interessante em market share”, destaca. 21/08/2020
  • Aquisição do C6 - O Banco Central (BC) aprovou a transferência de controle societário do Banco Ficsa para o C6. Segundo os dados mais recentes disponíveis na base de dados do BC, o Ficsa tem R$ 24,349 milhões em ativos e uma carteira de crédito de R$ 77 mil, com apenas duas agências.  Nas demonstrações financeiras de 2019, o Ficsa havia revelado que em novembro foi assinado contrato de compra e venda de ações e outras avenças, com cláusula de sigilo.  Na ocasião, foi firmado também um compromisso de aporte em comum acordo das partes, de R$ 600 mil pelos atuais controladores e R$ 600 mil pelos futuros controladores, todos os meses subsequentes até a transferência total do controle acionário devidamente homologado pelo BC.14/08/20230
  • Te cuida, Booking! Startup quer tirar os intermediários das reservas de hotéis - A Asksuite desenvolve um chatbot que ajuda hotéis a melhorar suas vendas diretas. Em quase três anos, conquistou 1,3 mil clientes em mais de 25 países. Agora, acaba de receber um aporte da ABseed para reforçar sua expansão internacional. Uma startup de Florianópolis quer ajudar os hotéis a melhorar as vendas e a rentabilidade ao aumentar as vendas diretas, evitando intermediários como o Booking ou a Expedia, sites de reservas online que cobram comissões que podem chegar a até 25%. É a Asksuite, fundada em novembro de 2017 por Rodrigo Teixeira e os irmãos Danilo e Vinicius Pavei, que acaba de levantar R$ 4 milhões em uma rodada de seed money com o fundo de venture capital ABseed. 24/08/2020

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES




‘Fila’ de IPOs no País já tem 40 empresas

A lista de empresas que miram uma abertura de capital em setembro e outubro já inclui mais de 40 empresas. Perto do fim do prazo para protocolar o pedido de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) nos próximos dois meses, novas empresas entraram na fila de estreias na B3, a Bolsa paulista. Entre elas estão a rede de farmácias Nissei, do Paraná, e a varejista Le Biscuit, com sede na Bahia. O grupo inclui também a Aeris (fabricante de pás eólicas) e duas incorporadoras – a Urbe, da MRV, e a HBR Realty.

Por se tratar da primeira documentação, os prospectos das ofertas ainda não trazem detalhes sobre as operações. No caso da Nissei consta, contudo, que se trata de uma oferta primária e secundária – ou seja, o dinheiro da oferta se dividirá entre o caixa da empresa e o bolso do acionista vendedor, o fundador Sergio Maeoka. Com o Safra como coordenador líder, a operação ainda inclui os bancos BTG Pactual, Bank of America e Itaú BBA.

“Somos a maior rede varejista de farmácias do Estado do Paraná, com um market share de aproximadamente 20% no Estado e de 26% na cidade de Curitiba”, diz a companhia, no documento sobre a operação. A rede possuía, ao fim de junho, mais de 300 lojas, em 76 cidades do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo.

Já a baiana Le Biscuit faz parte do portfólio da gestora Vinci Partners, que estará entre os acionistas que venderão participação.

A Vinci é sócia da varejista desde 2012. A companhia também espera arrecadar recursos para o seu caixa, a ser investidos em TI, logística e reforço do capital de giro.

A Le Biscuit tem atualmente 141 lojas, sendo que 136 são próprias.

A empresa diz que “atrai seus mais de 17 milhões de clientes ativos, principalmente mulheres entre 25 e 60 anos, das classes econômicas B e C”, destaca a empresa no prospecto. A oferta é capitaneada por Bank of America, XP, Itaú BBA, Santander e Citi.

A Aeris, que fabrica pás eólicas fundada em 2010, também planeja uma oferta primária e secundária, a ser coordenada por BTG Pactual, XP, Morgan Stanley, Santander, Citi e Safra.

Dos recursos que irão para o caixa da empresa, caso o IPO se concretize, a intenção é buscar o crescimento da capacidade de produção.

Mercado imobiliário. Entre as incorporadoras, a disputa não para de crescer: já são 18 empresas.

A esse grande grupo se une agora a HBR Realty, que fará uma oferta liderada pelos bancos Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, Santander e pela Genial Investimentos.

A operação será dividida entre primária e secundária, com uma parcela do dinheiro indo para acionistas e outra parte para reforçar o negócio. “A HBR Realty é uma companhia focada na geração de altos retornos no segmento de renda imobiliária e atualmente entende ser uma das principais plataformas de propriedades urbanas do Brasil, com forte presença no Estado e na cidade de São Paulo”, explica a empresa, no prospecto da oferta.

Já a Urba Desenvolvimento Urbano, do Grupo MRV, mira apenas uma emissão primária em seu IPO: todos os recursos serão injetados no caixa. Os coordenadores da oferta são BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander e Caixa.

A Urba foi constituída em 2012, como empresa do grupo MRV dedicada ao desenvolvimento imobiliário urbano, nos segmentos residencial, comercial e industrial. A companhia atualmente tem presença em cinco Estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraíba.

Os acionistas da MRV terão direito de preferência na oferta.

O documento ainda não traz detalhes sobre a destinação de recursos da oferta primária. Jornalista: Fernanda Guimarães Fonte:O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 31/08/2020





Santos Brasil estuda fazer oferta de ações

Empresa de ativos portuários e logísticos diz que sua estratégia de crescimento pode se beneficiar da potencial operação

A Santos Brasil Participações (SBPar) informou que estuda a possibilidade de fazer uma oferta pública de ações. Para isso, a companhia iniciou o engajamento com o BTG Pactual, Morgan Stanley, XP Investimentos e Goldman Sachs para prestação de serviços de coordenação da potencial oferta... Leia mais em valoreconomico 31/08/2020





Robôs pela mediação online: MOL adquire a startup Robobiz

A MOL usará a aquisição para melhorar sua proposta a empresas que queiram resolver conflitos administrativos, antes que eles caiam em processos judiciais. MOL cresceu na pandemia e projeta chegar a 100 empresas clientes até o final de 2020

A pandemia trouxe não apenas mais compras pela internet ou mais desemprego -- mas também conflitos entre consumidores, fornecedores e funcionários com empresas. A MOL cresceu com a demanda. A startup de mediação online .. Leia mais em revistapegn 31/08/2020





Nestlé compra biofarmacêutica americana avaliada em US$ 2,6 bilhões

A Aimmune Therapeutics será comprada através de oferta pública de aquisição de ações

A Nestlé chegou a um acordo para a compra da biofarmacêutica americana Aimmune Therapeutics, avaliada em US$ 2,6 bilhões. A transação será feita por meio da subsidiária Nestlé Health Science... Leia mais em valoreconomico 31/08/2020





Veolia inicia ofensiva para fundir operações com Suez

Grupo francês de gestão de água, resíduos e energia fez oferta por participação da Engie na sua concorrente

 Veolia, grupo francês de gestão de água, resíduos e energia, informou que se ofereceu para comprar os 29,9% do grupo Suez que pertencem à empresa de serviços públicos Engie por € 2,91 bilhões, como prelúdio para a apresentação de oferta total por sua rival.... Leia mais em valoreconomico 31/08/2020






Cade aprova aquisição do controle societário da Café Brasil pelo FIP RE

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições operação de aquisição de controle entre a Resource Efficiency Brasil Fundo de Investimento em Participações I – Multiestrategia (FIP RE) e Café Brasil Indústria, Comércio, Importação e Exportação Ltda. O despacho pela aprovação da operação, que afeta o mercado de fabricação e comercialização de fertilizantes especiais, está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 31.

Segundo descrição da operação que consta do parecer do Cade, trata-se da aquisição do controle societário da Café Brasil pelo FIP RE mediante aquisição de ações representativas do capital social total e votante detidas por seu sócio controlador.

A Resource Efficiency Brasil Fundo de Investimento em Participações I – Multiestrategia é um fundo de investimento em participações que tem como foco de atuação os mercados de energia, meio ambiente e recursos naturais. A FIP RE faz parte do Grupo GEF, de nacionalidade canadense.

A Café Brasil é uma sociedade limitada que atua no ramo de fertilizantes especiais, voltado para as áreas cafeeiras do Brasil. A Café Brasil faz parte do Grupo Café, cujas empresas atuam no segmento de fertilizantes, mineração e serviços florestais.

“A Operação se mostra estratégica para a Café Brasil por trazer novo sócio à empresa que detém capital necessário para futuros investimentos necessários para subsidiar o crescimento da empresa. Para o FIP RE, a Operação se mostra uma boa oportunidade de negócio e converge com a estratégia e tese de investimentos do fundo”, descreve o documento do Cade.  Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 31/08/20 





30 agosto 2020

Mercado atraente faz empresas levarem subsidiárias para bolsa em movimento bilionário

Com o mercado de renda variável caminhando para ter um ano recorde de emissão de ações, em um momento de liquidez sem precedentes buscando rentabilidade em um mundo de juros baixíssimos, inclusive no Brasil, as companhias brasileiras de capital aberto começaram a fazer um movimento que está ganhando escala: levar subsidiárias para uma abertura de capital. 

Essa onda acaba de ganhar os holofotes com .. Leia mais em estadao 30/08/2020



30 agosto 2020



IPO’s das Construtoras Cury (CURY3) e HBR Realty a caminho

As companhias Cury (CURY3) e HBR Realty, controladas por empresas do setor de construção, tomaram medidas para processo de abertura de IPO.

Primeiramente, a construtora e incorporadora Cury, empresa controlada pela companhia Cyrela (CYRE3), se apresenta como uma incorporadora de baixa e média rendas, com foco nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Segundo a Cyrela (CYRE3), a companhia tem atualmente 48,25% do capital da Cury e representa pouco mais de 2% do seu patrimônio líquido.

Sobre a oferta inicial de ações, ela estabeleceu faixa indicativa de preço de suas ações entre R$ 11 a R$ 14,30.

Mesmo assim, a empresa aguardará precificação dos papéis que será fechada após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento junto a investidores institucionais prevista para 17 de setembro.

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o prospecto preliminar indica que IPO pode movimentar até R$ 1,755 bilhão.

Dessa maneira, a operação de distribuição primária ofertará 18.181.818 novas ações ordinárias e secundária de, inicialmente, 72.727.273 ações ordinárias de acionistas vendedores.

Ainda, a oferta pode ser acrescida de mais 20% da oferta primária e também possuirá lote suplementar de ações de 15% da oferta primária.

Nesse caso os vendedores são a Cyrela e a Cyrela RJZ, além dos acionistas Fabio Elias Cury, Paulo Sergio Beyruti Curi, Leonardo Mesquita da Cruz e Ronaldo Cury de Capua.

Vale dizer que as ações irão ser negociadas no segmento Novo Mercado da B3 e está prevista para 21 de setembro.

Além disso, a operação de ofertas primária e secundária será coordenado por BTG Pactual (BPAC11), Itaú BBA (ITUB4), Bank of America e Caixa Econômica Federal.

Segundo informações da Cury, os recursos líquidos da oferta primária serão destinados para aquisição de terrenos.

HBR pertence aos donos da Helbor (HBOR3)

A respeito da empresa HBR Realty, ela é controlada pelos mesmos donos da incorporadora Helbor (HBOR3). As duas empresas são consideradas “coirmãs” e atuam em complemento.

Enquanto a Helbor (HBOR3) é uma incorporadora imobiliária, a HBR Realty atua no mercado de locação de imóveis comerciais. 

Quanto aos empreendimentos, eles se dividem em centros de conveniência (bandeira ComVem), lajes corporativas triple-A – segmento mais sofisticado desse mercado -, shopping centers, e consultoria para estruturação de fundos imobiliários.

Consultando seu portfólio, ele somava 30 propriedades para renda, que totalizavam 300 mil metros quadrados de área bruta locável, sendo 139 mil metros quadrados próprios.

Empresa dá primeiros passos para processo de IPO

Sobre a HRB Realty, a empresa arquivou na CVM, a minuta do prospecto preliminar de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).

A respeito da oferta de ações, a operação envolverá oferta primária e secundária de ações ordinárias.

Também ficou definido que o IPO será aberto a investidores de varejo, mas a fatia para esse grupo se restringirá a faixa de 10% a 20% da colocação total.

Enquanto isso, os investidores não-institucionais poderão, no período de reserva, apresentar pedidos de, no mínimo, R$ 3 mil e de, no máximo, R$ 1 milhão.

Quanto a oferta secundária, os vendedores são a Hélio Borenstein S.A., controlador de ambas HBR Realty e Helbor, e a Tierra Fundo de Investimento, representada pela gestora Dynamo.

Vale dizer que antes do arquivamento da minuta, já havia a suspeita de proposta do IPO iminente por parte da Helbor (HBOR3).

Isso se deve pois, de acordo com a ata do Conselho de Administração da Helbor (HBOR3), parte dela deixava entendida essa alternativa para obtenção de mais recursos.

Ainda, a minuta menciona que a oferta primária precisa injetar, pelo menos, R$ 310,8 milhões no caixa da HBR Realty.

Por fim, o líder da operação é o Bradesco BBI e as outras instituições que participam da operação são o BTG Pactual (BPAC11), o Itaú BBA (ITUB4), Santander Brasil (SANB11) e Genial Investimentos... leia mais em guiadoinvestidor 28/08/2020





Empresas Endividadas: como analisar?

O alto endividamento das empresas soa como um grande alerta para os investidores que estão analisando a saúde financeira do negócio e refletindo se vale a pena investir ou não.

A dívida é, inclusive, um dos critérios importantes que avaliamos ao aprovar empresas em nosso Universo de Cobertura️.

Porém, devo lembrar que nem sempre a dívida é um indicativo de problemas.

Por um motivo muito simples: alguns negócios – a depender do segmento – demandam capital de terceiros para execução de projetos específicos, como compra de maquinário, contratações e abertura de filiais. Estes projetos possuem alta capacidade de retornos financeiros para a empresa, justificando a captação através de instituições financeiras.

Então, como saber se uma dívida é ou não um indicativo de problemas e se o negócio tem dívida sob controle?

Fique atento(a) a alguns pontos a seguir:

Dívida líquida

A dívida líquida refere-se ao volume de empréstimos e financiamentos após o desconto de todos os valores disponíveis no caixa e equivalentes. Ou seja, representa a quantidade de recursos necessários para liquidar as dívidas empresariais.

Empresas com a dívida líquida muito alta, precisam de mais atenção na análise. Deve-se observar se a dívida está financiando algum investimento que gera retorno para o negócio.

Além disso, é indicado comparar os indicadores de dívida de uma empresa com o de outras empresas do mesmo setor.

Assim, é possível identificar se um determinado nível de endividamento empresarial é característico ao setor no qual a empresa está inserida.

Dívida Líquida / Patrimônio Líquido

O PL (Patrimônio Líquido) é definido como a diferença entre os ativos de uma empresa e os seus passivos, dados disponibilizados trimestralmente pelas empresas através do seu Balanço Patrimonial.

Para obter este resultado, basta dividir a dívida líquida do tópico anterior pelo Patrimônio Líquido do negócio.

Este indicador determina quanto de dívida a empresa está utilizando para financiar os seus ativos em relação ao patrimônio dos acionistas. Para o investidor, quanto menor, melhor (resguardadas as devidas proporções do setor).

Dívida Líquida / Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização)

Este indicador representa quanto tempo levaria (em anos) para a empresa pagar a sua dívida, caso a Dívida Líquida e o EBITDA fossem constantes.

Quanto menor o múltiplo, mais saudável é a relação da dívida com a capacidade de geração de caixa da empresa.

ROIC

Retorno sobre capital investido. O quanto a empresa entrega de retorno financeiro sobre seus investimentos. Neste caso, quanto maior o retorno, melhor.

O resultado é obtido através da divisão do lucro líquido pelo capital investido (próprio e de terceiros). Importante para observar se o “endividamento” é compatível com a entrega de resultados.

Através dessas análises você conseguirá respaldar as escolhas com mais segurança e autonomia e conquistar um novo olhar sobre a dívida que financia o negócio de forma saudável e aquela que deve ser indicativo de alerta.

Lembre-se que um indicador não deve ser utilizado de forma isolada, certo? Sigo torcendo pelo seu sucesso financeiro... Melissa Belmiro. Leia mais em penews 30/08/2020





Urba, braço de loteamentos da MRV, pede registro para IPO

Criada em 2012, a Urba tem a MV como controladora, com 52,1% do capital (Imagem: Facebook)

A Urba, braço da MRV de loteamentos urbanos, pediu nesta sexta-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A operação, que será coordenada por BTG Pactual(BPAC11), Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander (SANB11) e Caixa Econômica, envolve apenas oferta primária, ações novas cujos recursos irão para o caixa da empresa, que pretende usá-los para comprar terrenos, reforçar o capital de giro e fazer investimentos.

Criada em 2012, a Urba tem a MV como controladora, com 52,1% do capital... Leia mais em moneytimes 28/08/2020