29 maio 2015

Svitzer compra brasileira Transmar, que receberá R$ 200 mi em investimentos

A Svitzer, empresa do grupo Maersk, anunciou a compra do controle acionário da operadora de rebocagem brasileira Transmar Serviços Marítimos. O valor do negócio e a participação adquirida não foram divulgados. Mas os executivos das duas empresas indicaram planos de investir R$ 200 milhões nos próximos dois anos para dobrar a frota da empresa, atualmente composta de 10 navios.

A aquisição marca a entrada da Svitzer nos serviços de rebocagem portuária no Brasil e faz parte do objetivo estratégico da empresa de expandir em mercados em crescimento. "Vemos bom potencial no mercado brasileiro de rebocagem", disse o diretor administrativo da Svitzer Américas, Martin Helweg, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ele salientou o potencial de crescimento e de melhorias de produtividade dos serviços oferecidos no País, e considerou que a experiência da empresa em fornecer globalmente serviços de reboque, em especial para o segmento de óleo e gás, podem contribuir para otimizar a cadeia de serviços e elevar o padrões de atendimento.

Com sede no Rio de Janeiro, a Transmar opera no segmento offshore do Rio e do Espírito Santo e também oferece serviços no Porto de São Francisco do Sul (SC). O diretor de Operações da Transmar, Tarik Darian, reforçou a aposta no segmento de óleo e gás, apesar do momento por qual passa no setor no Brasil, em meio ao escândalo de corrupção da Petrobras, e internacionalmente, com os preços mais baixos do barril. "Entendemos a timidez de outras empresa, mas onde outros veem crise, nós vemos oportunidades únicas", disse. Além do mercado offshore, a nova direção da companhia aposta em expandir sua atuação em outros portos, onde considera que existem gargalos nos serviços. Darian evitou, porém, citar focos de interesse.

A Svitzer, que possui uma frota com mais de 430 navios e operações em todo o mundo, já atua em outros países na América do Sul, como Chile, Peru, Venezuela e Colômbia. Por Luciana Collet | Estadão Leia mais em Yahoo 29/05/2015


29 maio 2015



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