17 julho 2012

Fusões e aquisições do setor imobiliário ficam estáveis até junho

Empresas nacionais dominam as operações. Entre todos os setores, número atinge 433 negócios no primeiros semestre, contra 487 no mesmo período de 2011.

Apesar da piora na crise financeira mundial, o número de fusões e aquisições de empresas no setor imobiliário no primeiro semestre deste ano registrou o mesmo patamar em igual período de 2011, atingindo 17 negócios, segundo pesquisa da KPMG.

 Ao contrário de outras áreas, a presença de estrangeiros não prevaleceu nos negócios imobiliários, se destacando as 11 operações domésticas, feitas entre empresas nacionais.

 No total, o ranking elaborado pela KPMG inclui 43 segmentos de negócios, que juntos totalizaram 433 operações este ano, 54 a mais que o resultado de igual período em 2011.

 Em relação à presença estrangeira, foram verficadas três operações do tipo CB1 (empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil).

 As demais transações tiveram protagonismo brasileiro, tendo sido uma do tipo CB2 (empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior) e duas CB3 (empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil).

 "O setor imobiliário ainda se mostra mais atrativo ao capital nacional, enquanto outros segmentos viram a presença estrangeira ser predominante. Do total de 433 fusões e aquisições neste primeiro semestre, 229 tiveram protagonismo de empresas estrangeiras", explica Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e coordenador da pesquisa.

 Em relação ao segundo trimestre, o valor foi mais fraco do que no primeiro trimestre, atingindo oito transações, contra nove.
Fonte:Brasil Econômico 17/07/2012

17 julho 2012



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