28 julho 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 20 a 26/jul/15

Anunciadas 24 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana 20 a 26/jul/15.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil


  • Intermédica compra a Santamália. A Intermédica fechou a compra de 100% da operadora de planos de saúde Santamália que conta com 258,5 mil usuários, além de 17 clínicas, cinco pronto-socorros e dois hospitais próprios em São Paulo. Trata-se da primeira aquisição da Intermédica, vendida em fevereiro do ano passado para a gestora americana de private equity Bain Capital por quase R$ 2 bilhões.  24/07/2015
  • Dânica e Zipco unem forças em operação apoiada por Pátria Investimentos. As fabricantes de estruturas para construção civil Dânica e Zipco anunciaram fusão  em uma operação que envolveu a gestora Pátria Investimentos e que cria uma companhia com faturamento anual de cerca de 600 milhões de reais. 20/07/2015

"Market Movers” - Exterior

  • Anthem comprará Cigna para criar maior seguradora de saúde dos EUA. A Anthem disse nesta sexta-feira que comprará a Cigna em acordo avaliado em 54,2 bilhões de dólares, criando a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos em número de membros. O acordo -- o maior da história envolvendo o mercado de seguros de saúde -- ocorre três semanas após a Aetna fechar acordo de compra da Humana por 37 bilhões de dólares como parte de uma consolidação de toda essa indústria na esteira da lei de reforma da saúde promovida pelo governo Obama. A Anthem e a Cigna são duas das quatro únicas seguradoras que administram planos autogeridos para as grandes companhias. As outras duas são a UnitedHealth e a Aetna. 24/07/2015
  • Cisco vende divisão de set-top box à francesa Technicolor por 550 milhões de euros. A Technicolor, empresa francesa de tecnologia para o setor de mídia e entretenimento, anunciou que firmou um acordo com a Cisco para adquirir sua divisão de set-top box ou Customer Premises Equipment (CPE, na sigla em inglês) – título genérico dado aos equipamentos de rede que estão localizados na ponta do acesso do usuário de um serviço de telecomunicações. A transação, avaliada em 550 milhões de euros (o equivalente a US$ 600 milhões), deve ser concluída entre o fim deste ano e o primeiro trimestre de 2016, sujeita às aprovações regulatórias e condições habituais de fechamento. Conforme os termos do negócio, a Cisco irá receber 413 milhões de euros em dinheiro e 137 milhões de euros em ações da Technicolor recém-emitidas, sujeitos a determinados ajustes previstos no acordo. 23/07/2015
  • Nikkei compra Financial Times em acordo de US$1,3 bi. O grupo japonês de mídia Nikkei fechou acordo nesta quinta-feira para comprar o jornal Financial Times da britânica Pearson em uma transação de 1,3 bilhão de dólares que une as duas organizações de notícias econômicas líderes na Ásia e na Europa. A venda do FT Group não inclui sua fatia de 50 por cento na revista The Economist ou a sede em Londres do jornal às margens do rio Tâmisa. 23/07/2015
  • Google compra Pixate de olho em UX cloud. O Google anunciou nesta quarta-feira, 22, a aquisição da startup norte-americana Pixate, desenvolvedora de soluções de experiência de usuário para aplicações em iOS e Android. A compra da Pixate é a segunda do tipo em menos de um ano - no segundo semestre do ano passado, a empresa de Mountain View comprou a RelativeWave, startup responsável pelo software de prototipagem de apps Form. A empresa de Larry Page descreveu o Pixate como uma plataforma visual de prototipagem, criando apps-teste completos que rodam nativamente em iOS e android.22/07/2015
  • BlackBerry compra especializada em comunicação de crise. A BlackBerry disse nesta quarta-feira estar comprando a AtHoc, provedora de redes de comunicação de emergência, enquanto se move para ampliar sua oferta de software e gerar receita do serviço de mensagem BBM. Os serviços da AtHoc são usados por um número considerável de clientes de ponta, como o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e um servidor online para diversas grandes companhias, permitindo que contactem funcionários via smartphones, visores digitais, rádios e até sirenes, em tempos de crise. 22/07/2015
  • St. Jude Medical anuncia a compra da Thoratec por US$ 3,4 bilhões. A  fechou um acordo para comprar a Thoratec Corp. por US$ 3,4 bilhões em dinheiro, com a intenção de crescer em seu negócio de tratamentos cardíacos. A oferta de US$ 63,50 por ação representa um prêmio de 10% em relação ao preço de fechamento da Thoratec na terça-feira e um prêmio de 35,4% ante o fechamento de sexta-feira, antes de ser anunciado o negócio. 22/07/2015
  • Microsoft fecha acordo para adquirir empresa israelense de segurança em nuvem por US$ 320 milhões. A Microsoft assinou carta de intenção de compra da empresa israelense de segurança em nuvem Adallom, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto disseram ao jornal financeiro Calcalist de Israel. O valor da transação é de cerca de US$ 320 milhões, de acordo com as fontes. Se concluído, o negócio será a quarta aquisição pela Microsoft de empresa israelense neste ano. 20/07/2015
  • Schneider Electric adquire controle da fabricante de software Aveva por US$ 858 mi. O grupo francês Schneider Electric, fabricante de sistemas de gestão de energia, assinou acordo para adquirir o controle da Aveva, fabricante britânica de software de engenharia para os setores de transporte, farmacêutico, petróleo e gás e energia nuclear, entre outros. A compra será feita por meio de uma operação complexa chamada de "reverse takeover" — algo como aquisição às avessas, em que a empresa controladora é incorporada por sua controlada.20/07/2015
  • Valeant compra Amoun. O grupo farmacêutico canadense Valeant chegou a acordo definitivo para compra da Mercury Holdings, holding que controla o laboratório egípcio Amoun Pharmaceutical, por US$ 800 milhões mais "pagamentos contingentes". A Amoun é a maior companhia farmacêutica do Egito, fabrica produtos líderes de mercado nas áreas terapêuticas de anti-hipertensivos, antibióticos e de tratamento à diarreia.20/07/2015
  • Lockheed anuncia compra de Sikorsky por US$9 bi; tem lucro acima do esperado. A Lockheed Martin, maior fornecedora de armamentos do Pentágono, disse nesta segunda-feira que comprará a Sikorsky Aircraft, unidade de helicópteros da United Technologies, por 9 bilhões de dólares, e que analisará a venda ou separação de seu negócio de serviços técnicos e de tecnologia para governos.20/07/2015                                 

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • SABMiller deveria comprar a Petrópolis, diz analista. A SABMiller tem hoje todos os incentivos para comprar a Cervejaria Petrópolis, fabricante da Itaipava e dona de 15% do mercado, diz Carlos Laboy, analista que cobre o setor de bebidas há mais de 20 anos e agora está no HSBC. Para explicar, ele cita uma frase do lendário CEO da SABMiller, Graham Mackay, já falecido: “O trabalho do líder de mercado é fazer crescer o mercado. O trabalho do No. 2 é ganhar mercado.”  Diz Laboy: “A Ambev tem 70% do mercado brasileiro de cervejas de acordo com o Nielsen, e se crescer mais o CADE pode vir pra cima dela. O trabalho do líder é crescer o mercado, mas a Ambev não consegue fazer isso se não tem ninguém com uma boa estratégia para dividir o mercado com ela. A SABMiller ajudaria a criar estas condições.” A Brasil Kirin, dona da Schincariol, viu seu volume de produção cair mais de 50% nos últimos 18 meses. A Kaiser, que em tempos remotos já teve relevância nacional, hoje tem 5% de share no mercado de cervejas porque o sistema Coca-Cola nunca teve os incentivos necessários para se dedicar de corpo e alma à distribuição.24/07/2015
  • Metade da BR pode valer US$ 5 bi. O Bank of America Merrill Lynch calcula que os 49% da BR Distribuidora, que a Petrobras pretende vender, valem entre US$ 3,1 bilhões a US$ 4,7 bilhões aplicando-se taxa de desconto de 40% e 10%. Já o J.P. Morgan calcula que o valor pode chegar a US$ 5 bilhões.  Uma das maiores apostas do programa de venda de ativos da Petrobras, a BR Distribuidora foi avaliada em mais do que os US$ 3 bilhões que a estatal pretende arrecadar este ano. O Bank of America Merrill Lynch calcula que os 49% da distribuidora valem entre US$ 3,1 bilhões a US$ 4,7 bilhões aplicando-se taxa de desconto de 40% e 10%. O J.P. Morgan calcula que o valor pode chegar a US$ 5 bilhões pelos 49%. O analista Marcos Severine, que assina o relatório do banco, não descarta a possibilidade de que seja feita uma colocação privada de 24% do capital da BR, seguida de uma oferta pública de 25% do capital. Para fazer exercícios de quanto a BR Distribuidora pode valer, os analistas tem usado como referência a Ultrapar. A holding que controla a distribuidora Ipiranga tem valor de empresa que oscila entre 10 e 12 vezes seu Ebitda. Embora haja .a percepção de que, por ser uma estatal, a BR será negociada com desconto em relação a esse múltiplo, mas não há segurança sobre o tamanho desse “ajuste”.22/07/2015
  • Máquina de Vendas busca possível fusão ou aporte, diz jornal. A Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro e da Insinuante, estaria procurando investidores e concorrentes para sondar o interesse em sua operação.  O plano da terceira maior varejista de eletroeletrônicos do país não seria vender todos os seus ativos, mas se associar a outra companhia ou investidor no futuro. Outra possível estratégia do grupo seria propor a fundos de investimento a compra de uma participação minoritária no negócio em troca de aportes para conseguir mais liquidez.21/07/2015
  • Crédito para pequena e média empresa fica mais escasso. Já escasso desde o começo do ano passado, o crédito bancário para empresas pequenas e médias está ficando ainda mais fraco, com instituições financeiras evitando exposição a um segmento da economia que tem sido um dos maiores responsáveis pelo aumento das provisões para perdas com calotes. Com a piora das expectativas para a economia brasileira --alguns economistas já preveem queda superior a 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e contração também em 2016--, os bancos têm reforçado o foco nas linhas consideradas de menor de risco, mesmo que isso custe crescimento menor da carteira. Nada indica que esse cenário vá mudar nos próximos meses. Preferindo se concentrar nas linhas de menores riscos num momento em que a inadimplência vem subindo, os grandes bancos têm preferido expandir no varejo, leia-se consignado e imobiliário, e em grandes empresas. Diante desse quadro, as empresas menores têm recorrido a soluções de emergência para evitar uma quebradeira, segundo entidades de classe.24/07/2015
  • Ativos de sobra em infraestrutura. A operação Lava-Jato trouxe ao mercado, para venda, variados ativos no setor de infraestrutura, numa só tacada. Pelo menos, R$ 5 bilhões em ativos já estão à disposição de interessados, pertencentes a tradicionais empresas de construção civil que enfrentam desafios financeiros. Tem de tudo: de operações de saneamento, rodovias, metrô, aeroportos, até arenas de futebol. A grande questão que se coloca é se haverá demanda para tudo e em que preço. E mais: quem serão os compradores? A aposta é que a oferta será grande pelos próximos dois a três anos. Além das vendas privadas, o governo federal também tem um enorme pacote de concessões a licitar, na área de infraestrutura logística. Os cálculos do governo indicam que o financiamento pode alcançar R$ 198 bilhões. Há leilões de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias previstos para serem realizados até o fim do próximo ano – nenhum adiamento ou mudança oficial. E, como a cereja do bolo, a Petrobras busca compradores para seu ambicioso plano de desinvestimento. Pretende obter US$ 15 bilhões para o caixa até 2016.  É fácil concluir que a maré está a favor dos compradores – o lado que está com o bolso cheio.  22/07/2015

M & A - COMPRA

  • Juntos, laboratórios cortam custos e planejam holding. Diante da concorrência de grandes grupos como Dasa e Fleury, oito laboratórios de medicina diagnóstica do interior de São Paulo se juntaram para realizar compras conjuntas e compartilhar gestão. Atualmente, a operação de cada laboratório continua independente, mas o objetivo é organizar uma holding com uma estrutura profissionalizada para daqui dois ou três anos receber aporte de um fundo de 'private equity’. A iniciativa, batizada de Projeto Verde, começou em fevereiro do ano passado e, desde então, os laboratórios reduziram em cerca de 25% o custo com insumos. Em 2015, o faturamento desse grupo deve crescer na casa dos 10%, para R$ 145 milhões ­ bem acima da taxa anual de crescimento de 3% a 4% registrada por essas mesmas empresas nos anos anteriores. O grupo é formado pelos laboratórios Instituto de Diagnóstico por Imagem (de Ribeirão Preto), Wiermann Miranda (ABC), Tomoson (Araçatuba), Clínica Radiológica (Santos), Centro de Diagnóstico de Imagem (Barretos) e Tomovale (São José dos Campos), além de outros dois do interior de São Paulo. Vale destacar que os laboratórios não têm acesso aos dados estratégicos do concorrente. Isso porque a gestão é feita pela consultoria JK Capital que, inicialmente, havia sido contratada para ser o 'adviser' de um dos laboratórios que recebeu proposta de aquisição.20/07/2015
  • Chinesa Sany quer fábrica de turbinas da Impsa em PE. A chinesa Sany está em negociações avançadas para fechar a compra de fábrica de aerogeradores do grupo argentino Impsa, num movimento que pode marcar a entrada do gigante asiático no mercado de turbinas eólicas no Brasil. A chinesa Goldwind e uma empresa nacional também avaliam os ativos, mas a Sany é a favorita, dizem fontes próximas à operação. Localizada no polo portuário de Suape, em Pernambuco, a fábrica foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para produzir 300 turbinas por ano. Com dívidas de mais de R$ 2,3 bilhões, a Wind Power Energy (WPE), subsidiária brasileira da Impsa, entrou em recuperação judicial no fim do ano passado. No momento, a unidade está com suas atividades praticamente paralisadas. 16/07/2015

PRIVATE EQUITY

  • Fundadores da Gávea Investimentos devem comprar de volta gestora de recursos. Os fundadores da Gávea Investimentos, uma gestora de recursos sediada no Rio de Janeiro, chegaram a um acordo para recomprar a empresa do J.P. Morgan Chase & Co., disseram nesta quarta-feira pessoas familiarizadas com as negociações. Segundo o acordo, que ainda não foi assinado e está atualmente sob revisão dos advogados, a companhia original voltará a seus fundadores, incluindo Armínio Fraga, disse uma das fontes. O J.P. Morgan deve ser pago ao longo de 10 anos com parte do lucro da Gávea, segundo as fontes. O valor do negócio não está ainda claro. No fim de 2010, a Gávea vendeu uma fatia de 55% ao J.P. Morgan, através do Highbridge Capital Management, o fundo de hedge e de private equity do banco norte-americano. O Highbridge pagou estimados US$ 270 milhões por essa parcela da companhia. Com o tempo, o banco dos EUA exerceu sua opção de adquirir os demais 45%, dizem as fontes. Atualmente, a Gávea tem US$ 5,3 bilhões em ativos sob seu gerenciamento, um montante que deve diminuir um pouco com o novo negócio. A companhia tem escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, com uma equipe de 140 pessoas, segundo seu site. 22/07/2015

IPO

  • Dasa diz que benefícios do Novo Mercado não condizem com seus custos. A companhia de diagnósticos Dasa defendeu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sua decisão de sair do Novo Mercado da BM&FBovespa, alegando que as regras e custos não condizem com os benefícios obtidos pela empresa do segmento de negociação.  A empresa disse que a saída do segmento representará maior flexibilidade na sua estrutura de capital, economia de custos administrativos e desoneração de regras de governança corporativa que, segundo a empresa, "não mais condizem com as vantagens aferidas pela listagem no Novo Mercado”. De acordo com a empresa, a saída da listagem não prejudica a capacidade da companhia de se financiar ou acessar o mercado de capitais e de crédito em geral, e não prejudica o valor da companhia e a liquidez de suas ações, que mais dependem da "capacidade desta de gerar valor adicional para seus acionistas".24/07/2015

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Santander compra 50% da unidade de financiamento da Peugeot. O Grupo Santander anunciou nesta sexta-feira a compra de 50% da unidade de financiamento de veículos do Grupo PSA no Brasil, detentor da marca Peugeot. Segundo o comunicado divulgado pelo banco espanhol, o "acordo de cooperação" permitirá às duas empresas atuarem em conjunto na oferta de produtos e serviços financeiros para as concessionárias e clientes finais das marcas Peugeot, Citroën e DS no mercado local. "Os documentos que formalizam a operação preveem a aquisição, pelo Santander Brasil, de parte das operações da unidade de financiamento do Grupo PSA no Brasil, o que resultará em uma joint-venture com 50% de participação do Santander Brasil e 50% do Banque PSA Finance", explicou, em nota, o Santander. PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. - PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda 24/07/2015
  • CSN reorganiza estrutura de controle. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) comunicou nesta segunda-feira uma reorganização na sua estrutura de controle. Em decisão tomada em 30 de junho e informada apenas nesta segunda-feira ao mercado, a Vicunha Aços incorporou a Vicunha Siderurgia, controladora direta da CSN com 50,29% do capital social. Com isso, a Vicunha Siderurgia foi extinta, sendo sucedida em seus direitos e obrigações pela Vicunha Aços, que passou a deter diretamente 697.719.990 ações ordinárias de emissão da CSN. Segundo a Vicunha Aços, a incorporação teve por objetivo centralizar todas as operações da empresa, que já detinha 100% das ações de emissão da Vicunha Siderurgia. A companhia espera obter assim uma simplificação operacional e redução de custos e gastos administrativos. 21/07/2015
  • Fundepar realizar investimento na Zunnit. Instituição formaliza investimento em empresa especializada em ferramentas de segmentação, análise do comportamento de usuários na web e deep learning. A Zunnit (www.zunnit.com), startup especializada em análise preditiva que realiza coleta de dados e manutenção preventiva com base no comportamento dos consumidores, é a mais nova investida da Fundepar (Fundep Participações S.A. - fundepar.ufmg.br) - empresa de investimento que apoia negócios emergentes e inovadores, aportando recursos para estruturação de empresas de base tecnológica. 24/07/2015
  • Intermédica compra a Santamália. A Intermédica fechou a compra de 100% da operadora de planos de saúde Santamália que conta com 258,5 mil usuários, além de 17 clínicas, cinco pronto-socorros e dois hospitais próprios em São Paulo. Trata-se da primeira aquisição da Intermédica, vendida em fevereiro do ano passado para a gestora americana de private equity Bain Capital por quase R$ 2 bilhões. A compra da Santamália está alinhada à estratégia da Bain Capital que é usar a Intermédica como plataforma de expansão no mercado brasileiro de saúde. "A Santamália tem um modelo de negócio similar e complementar ao nosso", disse Irlau Machado, presidente da Notre Dame Intermédica, que não revelou o valor da operação. Os pronto-socorros e a maior parte dos centros clínicos da Santamália ficam na região do ABC Paulista, onde a Intermédica tem poucas unidades. Em 2014, a Santamália registrou receita de R$ 320 milhões, o que representa um crescimento de 12,7% em relação a 2013. No entanto, a empresa apurou um prejuízo de R$ 14,3 milhões no ano passado. Em 2013 havia tido lucro líquido de R$ 2,7 milhões.24/07/2015
  • Britvic anuncia compra da brasileira Ebba, dona da Maguary. De acordo com a Britvic, a compra representa múltiplo do valor da Ebba, dona das marcas de suco Maguary e Dafruta, sobre o Ebtida de 12,1 vezes. A empresa britânica Britvic anunciou a aquisição do controle da brasileira Ebba, dona das marcas de sucos Maguary e Dafruta. Segundo comunicado enviado ao mercado, a compra da brasileira soma R$ 580 milhões - cerca de 113 milhões de libras. O valor efetivo a ser desembolsado pelos ingleses pela compra da Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos, que usa a marca Ebba, será de R$ 545,4 milhões e a diferença é explicada pela dívida da Ebba que será abatida do valor do negócio. O contrato prevê pagamento em duas tranches, sendo a segunda parcela em dois anos. De acordo com a Britvic, a compra representa múltiplo do valor da empresa sobre o Ebtida de 12,1 vezes.  Em 2014, a Ebba registrou receitas líquidas de R$ 437,2 milhões e Ebitda de R$ 45 milhões. 23/07/2015
  • Brazil Resources compra projeto de ouro e cobre no Alaska. A Kiska Metals disse hoje (21) que assinou um acordo de compra de ativos, não vinculativo, com a Brazil Resources para a venda do projeto de cobre e ouro Whistler no Alaska. A Brazil controla, no Pará, os projetos de ouro Cachoeira e São Jorge.21/07/2015
  • Guapo compra OPP Brasil. A gaúcha Guapo Capital Group, especializada em fusões e aquisições, avaliações e financiamento de empresas familiares, acaba de adquirir a paulista OPP Brasil, também focada em M&A. O valor do negócio não foi divulgado. A meta de faturamento da empresa para esse ano é de R$ 15 milhões, com projeção de crescimento de 25% já em 2016. 21/07/2015
  • Americana Bemis compra fabricante de embalagens brasileira. A fabricante americana de embalagens flexíveis Bemis anunciou  que assinou acordo definitivo para aquisição das operações da Emplal Participações, companhia brasileira de embalagens rígidas para alimentos e bens de consumo. O valor da transação não foi divulgado. O negócio de embalagens rígidas, que inclui duas fábricas no Brasil, registrou vendas de cerca de US$ 75 milhões em 2014, informou a Bemis. Desde 2005, a companhia passou a deter o controle acionário da Dixie Toga, que mudou de nome para Bemis Latin America em junho de 2014.21/07/2015
  • Gerdau vai pagar R$ 2 bi por controladas. A decisão da Gerdau de adquirir participações minoritárias em quatro controladas de capital fechado no Brasil, anunciada ontem dentro do "Projeto Gerdau 2022", foi recebida com surpresa e desconfiança pelo mercado. As principais ressalvas destacaram o valor da compra, de R$ 1,986 bilhão, e o momento da operação, em meio à crise na siderurgia. O preço representa quase 20% do valor de mercado da siderúrgica gaúcha, ou 7% de seu valor de empresa - que leva em conta também a dívida. Nas contas do banco, essas fatias das subsidiárias vão representar cerca de R$ 100 milhões do Ebitda durante 2015 - ou seja, a empresa estaria pagando mais de 20 vezes o que as operações geram. Um analista ouvido pelo Valor também considerou os valores pagos pelas participações, que variam de 2,39% a 4,90% na (i) Gerdau Aços Especiais, (ii) Gerdau Açominas, (iii) Gerdau Aços Longos e (iv) Gerdau América Latina Participações, bem acima do valor justo, levando em conta os resultados que elas apresentaram em 2014 comparativamente aos números consolidados da empresa. 16/07/2015
  • Aplicativo de namoro sério Kickoff recebe investimento de U$1.6m para crescer. O Kickoff, aplicativo gratuito de namoro nascido no Brasil e que conecta amigos de amigos que buscam um relacionamento sério, acaba de receber um milhão e seiscentos mil dólares em investimentos do fundo de venture de capital nacional Monashees e de investidores anjo estrangeiros. O aplicativo começou a operar em São Paulo há seis meses e hoje está nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os 300 mil usuários já participaram de um milhão e meio de combinações e trocaram 15 milhões de mensagens. 21/07/2015
  • Para Resources compra fatia de mina de ouro na Colômbia. A Para Resources, que detém dois projetos de ouro no Estado do Pará, disse hoje (20) que chegou a um acordo com os acionistas para a subscrição de um terço das ações ordinárias da Colombia Milling Limited, uma empresa incorporada em Belize que controla a mina de ouro El Limon, em Zaragoza, na Colômbia. Para Resources adquire projeto de ouro com ações e royalties. A canadense Para Resources informou que comprou o projeto de ouro Cumaru-Gradaus, que fica no Pará e pertencia à Mineração Irajá. O acordo foi realizado por meio da subsidiária Angra Metals Mineração.  Mineração Irajá 20/07/2015
  • Dânica e Zipco unem forças em operação apoiada por Pátria Investimentos. As fabricantes de estruturas para construção civil Dânica e Zipco anunciaram fusão nesta segunda-feira, em uma operação que envolveu a gestora Pátria Investimentos e que cria uma companhia com faturamento anual de cerca de 600 milhões de reais. O principal público alvo do grupo que produz estruturas metálicas e painéis termoisolantes (usados para substituir paredes de alvenaria) é a construção civil, com foco em shopping centers, galpões, supermercados, instalações da indústria farmacêutica e câmaras de armazenagem. A nova empresa surge com sete fábricas, das quais uma no Chile e outra no México. No Brasil, as unidades fabris estão localizadas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina.20/07/2015
  • Spring traz Successful Farming ao Brasil. Por meio de uma joint-venture com o grupo americano Meredith, a editora cuidará no Brasil de uma das marcas de conteúdo mais fortes no agronegócio dos EUA. O Grupo Spring, responsável pela versão brasileira da revista Rolling Stone, está trazendo ao Brasil a Succesful Farming, marca de conteúdo que está entre as mais importantes na cobertura do agronegócio americano. Será a primeira edição fora do País, disponível inicialmente na internet. A publicação do título no Brasil será feita por meio de uma joint-venture com o Meredith, grupo americano de conteúdo de vários temas e plataformas, e vem sendo discutida desde o ano passado. A Spring cuidará da parte operacional que inclui a criação de conteúdo local, publicidade e distribuição. O Meredith será responsável pelas notícias globais sobre o agronegócio e o apoio a projetos especiais. 21/07/2015
  • Votorantim lança oferta por papéis de mineradora peruana Milpo. A brasileira Votorantim lançou uma oferta de compra parcial pelas ações ordinárias da peruana Milpo, o que contribuía para o avanço de papéis de mineração e o avanço do principal índice da bolsa peruana de mais de 2%. A filial no Peru da brasileira Votorantim lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) por 10% das ações ordinárias da Milpo, com o que busca elevar sua participação atual de 51%.  A oferta da brasileira expira em 15 de julho e a operação envolve o equivalente a US$ 118 milhões, segundo o prospecto da OPA, por 130.975.829 ações ordinárias com direito a voto da mineradora peruana. 17/06/2015
  • Ourinvest se torna controladora da Brasil Agrosec. A Brasil Agrosec publicou, em 9 de abril, Fato Relevante no qual relata que foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária da companhia, um aumento de capital no valor de R$ 310 mil, mediante a emissão de 1.629.167 novas ações ordinárias. As ações foram subscritas desproporcionalmente à participação dos acionistas no capital social, tendo em vista que alguns dos acionistas renunciaram ao direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. Com isso, do total das novas ações, 1.410.963 ações ordinárias foram subscritas e integralizadas pela acionista Ourinvest Participações S.A.. Com a referida subscrição, a participação da Ourinvest no capital social aumentou de 47,50% para 70,31% e ela se tornou a controladora da companhia. 13/04/2015
  • Fundo sul-africano aumenta participação no capital votante da Marisa. A varejista têxtil Lojas Marisa informou nesta quarta-feira que fundo sul-africano Coronation Fund Managers passou a deter 20.477.731 ações.  08/04/2015
  • Liberty aumenta participação na Ideiasnet.  O grupo de mídia americano Liberty Media, que possui participação em empresas como a rede Barnes & Noble e Time Warner Cable, aumentou sua participação no capital da brasileira Ideiasnet, gestora de investimento focada em empresas de tecnologia. A participação do grupo na empresa passou de 10,02% para 26,78%. Com isso, o Liberty assume a posição de maior acionista individual da Ideiasnet. 07/07/2015
  • Startup brasileira de educação, Geekie recebe aporte de US$ 7 milhões. Investimento foi arrecadado em série B de financiamento da Mitsui & Co. Ltd. e Omidyar Network. Valores serão usados em expansão de mercado 15/05/2015

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

28 julho 2015



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