29 fevereiro 2012

Fusões e aquisições na Bahia têm pequeno recuo em 2011

O número de operações de fusões e aquisições na Bahia registrou pequena queda, de 6,3%, ao longo de 2011 de acordo com a Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil. Entre as empresas com sede no Estado, foram fechados 15 negócios no período, contra os 16 de 2010. Já em relação ao total de empresas presentes na Bahia – que, além das companhias com sede local, inclui também empresas sediadas em outros Estados com unidades ou filiais baianas – houve um recuo de 12,5% no número de transações em comparação com o ano anterior, passando de 24, em 2010, para as 21 no ano passado.

O estudo elabora um ranking dos 42 setores de atividade envolvidos nas transações do país. Entre as 15 empresas sediadas nas Bahia que foram negociadas em 2011, os setores com maior número de operações foram os de Hotelaria e restaurantes; Varejo; e Shopping centers, cada um com dois negócios concretizados. Também marcaram presença, com um negócio fechado cada, os segmentos Imobiliário; Comida, bebida e tabaco; Óleo e gás; Energia; Açúcar e etanol; Mineração; Serviços portuários e aeroportuários; Embalagens; e Hospitais e laboratórios de análises clínicas.

Já em relação às 21 transações feitas com empresas com presença no Estado, mas com sede em outras unidades da Federação, a área que liderou foi a de Serviços, com três negócios concretizados. Em segundo lugar, com duas negociações concretizadas, estão Tecnologia da Informação; Imobiliário; Óleo e gás; Química e farmacêutica; Transportes; e Construção. Fecham o ranking os setores de Revenda de veículos; Autopeças; Publicidade; Instituições financeiras; Energia; e Comida, bebida e tabaco (cada uma com um negócio).

Segundo o coordenador da pesquisa, Luis Motta, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, a participação da região Nordeste no ranking dos Estados tem sido significativa nos últimos anos. “É uma das regiões que mais estão chamando a atenção dos investidores que querem investir fora do eixo Rio-São Paulo. Apenas a Bahia registrou uma pequena queda este ano”, explica o executivo.

Já para o sócio da KPMG no Brasil responsável pela Região Nordeste, João Alberto da Silva Neto, apesar da ligeira queda nas transações realizadas na Bahia, o Estado tem apresentado um crescimento significativo em dois principais setores. “As empresas do mercado empreendedor (que inclui pequenas, médias e até grandes organizações em processo de modernização) encontram-se em forte expansão e acredita-se que, junto com o mercado formado pelas construtoras e incorporadoras, são os segmentos de negócio que mais crescerão na região nos próximos anos”, analisa.

Quanto ao tipo de transação realizada, a maioria (22) do total de negócios de empresas presentes na Bahia (que inclui aquelas com sede local, ou não) envolveu negócios domésticos, isto é, de empresas brasileiras adquirindo companhia nacional. Outros nove foram de empresas de capital estrangeiro adquirindo, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no País (CB1); duas foram de empresas de capital brasileiro adquirindo, de estrangeiros, empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil (CB3); e três de empresas de capital estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, empresa de capital estrangeiro estabelecida no País (CB4).
Fonte:jornaldamidia28/02/2012

29 fevereiro 2012



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