Segundo pesquisa realizada pela Datafolha e pela Unimed a pedido da Appi, empresa responsável pela plataforma tecnológica da Cielo, somente o segmento de cartões pré-pagos de saúde tem o potencial de faturar R$ 15 bilhões por ano.
De olho nessa fatia, a Appi cria a Ônix, empresa que atuará no credenciamento e na operação deste sistema. Segundo o diretor da divisão de pré-pagos da Appi, Alberto Techera, a perspectiva é de atingir 15% de participação de mercado e crescimento de 60% ao ano a partir de 2013.
O cartão pré-pago pode ser carregado da mesma maneira do de telefonia móvel, de acordo com um valor preestabelecido. Cada consulta, independentemente da especialidade médica, tem um valor tabelado, e os exames variam de acordo com o tipo, também de valor pré-fixado. "Desta forma, não existe uma despesa mensal fixa, como nos planos de saúde", revela Techera, que comenta o objetivo de agregar as classes C e D, com renda de R$ 500 a R$ 2.500. A taxa a ser cobrada pela Ônix é um percentual do valor da recarga que varia de 5% a 7,5%.
O diretor conta que a Appi percebeu o potencial a partir da resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) que proibiu a comercialização de cartões pré-pagos pelos convênios médicos. "Abriu uma brecha, e identificamos a oportunidade de montar uma adquirente", diz Techera, que revela que a nova companhia é responsável pela plataforma que vai viabilizar a aceitação dos cartões pelos consultórios médicos.
Fonte:dci03/01/2012
17 janeiro 2012
Serviço de saúde em cartão pré-pago prevê receita de R$ 15 bilhões
terça-feira, janeiro 17, 2012
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Ruy Moura
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