A empresa portuguesa Firmo, especializada no fabrico de material escolar e escritório, anunciou hoje que vai internacionalizar-se para um novo mercado, o Brasil, até ao final de 2012, através da aquisições de empresas da área da distribuição neste país.
“A estratégia de internacionalização passa pelo Brasil, mais propriamente pela região sul do país [São Paulo, Santa Catarina, Florianópolis e Rio Grande do Sul], onde habitam 60 milhões de consumidores, o que se concretizará até ao final de 2012, pela via da aquisição de empresas na área da distribuição”, disse à agência Lusa o administrador executivo, Rui Santos Carvalho.
O gestor explicou também que a empresa quer aumentar as vendas no exterior, expandindo-se para o Brasil por este ser “um mercado mais fértil” e com “um forte potencial de negócio”, e acrescentando que não é de descartar, em vez das aquisições a “constituição de parcerias” com distribuidores locais.
A empresa portuense, conhecida pelos cadernos pretos e pelas sebentas, tem mais de 60 anos e voltou recentemente às mãos da família fundadora, Santos Carvalho, depois de ter estado integrada no grupo francês Antalis durante mais uma década.
Em março deste ano, a AVS – Envelopes e Papelarias, onde estavam Rui e Miguel Santos Carvalho, comprou a Firmo.
A Firmo faturou 24 milhões de euros em 2010, quando ainda estava nas mãos da Antalis, exporta atualmente 15 por cento desse volume de negócios, vai apostar no relançamento da marca, na consolidação da sua quota de vendas no mercado interno e externo, além de estar a avançar com um projeto de reestruturação.
Para este ano, a empresa espera manter o nível de faturação, mas aumentar a percentagem que diz respeito à internacionalização: de 10 para 15 por cento do total.
No entanto, na mira internacional está também a abertura aos mercados do Norte de África e o aumento das exportações para Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique, países lusófonos onde está presente.
No caso da Espanha, Irlanda, Inglaterra e da Holanda, países para onde a Firmo tem exportado nos últimos anos, o objetivo é “reforçar [também] as vendas”, prevendo fechar 2011 com uma faturação semelhante à do ano passado (24 milhões de euros).
Rui Carvalho garantiu também à Lusa que a empresa quer consolidar a liderança em Portugal pela via das aquisições na área da distribuição e ganhar quota de mercado.
“Detemos 25 por cento do mercado grossista de artigos de papelaria, mas achamos relevante tudo o que podermos fazer para alcançar os 35 a 40 por cento”, salientou.
A empresa que nasceu no Porto, em 1951, é líder nacional no mercado grossista dos artigos de papelaria, onde tem uma quota de 25 por cento, sendo “o maior produtor nacional de envelopes”, através da AVS, num grupo que emprega cerca de 200 trabalhadores.
Fonteaçorianooriental11/09/2011
12 setembro 2011
Empresa portuguesa Firmo expande-se para o Brasil em 2012
segunda-feira, setembro 12, 2011
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Ruy Moura
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