Sérgio Farache, VP da Avnet na América Latina, fala sobre a chegada de Carlos Negri ao comando da operação brasileira, a realocação de Alexandre Barbosa e a vinda de Rosa Maria para ampliar a venda de hardware
Nesta semana, a Avnet anunciou que Carlos Negri assumia a cadeira de liderança nas operações do mercado brasileiro, e que o antigo presidente, Alexandre Barbosa, ficaria a frente da oferta de soluções da IBM na América Latina, após dois anos direcionando a estratégia no Brasil.
Em comunicado enviado à imprensa, a Avnet informava que “Negri terá a função de manter o foco nas prioridades estratégicas da companhia ligadas ao crescimento com rentabilidade, excelência operacional e desenvolvimento pessoal”. Mas, o que são estas prioridades e quais os planos que devem ser o foco do executivo no País?
“Essas três visões norteiam os passos da Avnet, pois temos só crescemos se o parceiro crescer, então a rentabilidade para os dois lados deve ser um laço sempre bem administrado, alinhado a uma operação que atenda a necessidade do cliente”, afirmou Sérgio Farache, VP e gerente-geral da Avnet para a América Latina. “Desenvolvimento pessoal é investir na equipe interna, trazendo novas oportunidades para que todos se movimentem e cresçam, preparar o parceiros para diferentes capacidades operacionais no mercado, para contar com um time sempre bem estruturado”, complementou.
Sérgio afirma que os parceiros “são uma força estendida da companhia” e que a Avnet aposta no crescimento da companhia no Brasil. Prova disso, de acordo com o VP, é a chegada de Rosa Maria, líder das operações de oferta de hardware na América Latina, para comandar essa linha de atuação em solo brasileiro. “Rosa tem grande experiência com o mercado latino, sabe como alinhar o parceiro com as oportunidades de mercado e será de extrema importância para o contínuo crescimento da Avnet no Brasil”, comenta Sérgio.
Questionado se a Avnet acredita que os negócios via parceiros apenas cresceram com a especialização dos canais, Sérgio afirmou que “há espaço para todos na operação da Avnet no Brasil”. “Começamos a atuar no País há pouco tempo, então acredito que o Box mover quanto o implementador de soluções tem oportunidades junto ao nosso negócio. Mas, é claro, que o canal especializado terá maiores margens e lucro, devido ao perfil de maior conhecimento da solução e do cliente”, explica Farache. “A associação de hardware com software na hora da venda é mais atraente e mais importante”, complementou Sérgio.
Dado esse direcionamento, o executivo afirmou que os parceiros tem dois caminhos a seguir dentro da companhia, como parte da estratégia de crescimento rentável. O primeiro deles é o SolutionsPath, metodologia da Avnet de suporte à capacitação e à especialização dos canais para atuação em cinco setores – saúde, governo, varejo, energia, serviços bancários e – cinco tecnologias – mobilidade, redes, armazenamento, segurança e virtualização. “O objetivo é auxiliá-los a aprimorar o seu modelo de negócios e, assim, obter melhores resultados operacionais. A proposta é identificar, capacitar e executar, além de disponibilizar ofertas de valor e recursos relacionados”, segundo informações da companhia.
O outro, lançado no ano passado, é o StoragePath, voltado à especialização de canais na área de armazenamento, que se concentra em capacitar os parceiros brasileiros da Avnet na oferta de soluções estratégicas, incluindo hardware, software e serviços, de forma a auxiliar seus clientes a melhorar a utilização dos recursos de armazenamento, reduzir de custos, apoiar as necessidades imperativas de continuidade/ disaster recovery e atender os requisitos legais e regulamentares, segundo comunicado enviado na época do lançamento.
Ainda mais recente foi a chegada da EMC ao portfólio de ofertas para os parceiros nacionais. Com isso, o papo com Sérgio Farache tomou o tom de oportunidades junto a fabricantes e a chegada de novas soluções. “A EMC está no nosso portfólio global, e pouco a pouco vamos incorporar os fabricantes da operação internacional ao plano de negócios para o Brasil”, afirmou, o que serviu de resposta para saber se a Avnet trabalharia Cisco no País. “Ainda temos um ano todo”, desconversou o VP.
Ainda sobre as parceiras de ofertas – quando questionado sobre qual fabricante tinha mais participação no negócio da Avnet -, Farache afirmou que cada fabricante tem sua característica “pessoal” de aderência ao mercado, “então alguns fazem mais e melhores resultado em volume, e isso não é novidade”, mas, assim como os canais, os fabricantes que associam hardware e software estão sempre mais propensos a negócios do que os demais.
Lá fora, a Avnet recentemente comprou a Canvas System, o que demonstra que o ano pode trazer ainda mais aquisições, e nesta toada Sérgio afirma que o crescimento inorgânico é uma atividade importante “em nosso processo de crescimento”. “É um processo mundial e o Brasil e América Latina não escapam dessa linha de negócios”, afirmou Sérgio, deixando claro que a Avnet está de olho em possíveis compras no mercado latino.
Fonte:crn.itweb09/02/2012
09 fevereiro 2012
Avnet: aposta no Brasil com mudanças estruturais
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
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Ruy Moura
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