09 fevereiro 2012

Consumidor de sites de compra coletiva avalia serviços de parceiros

Levantamento elaborado com consumidores dos diversos sites que trabalham com compras coletivas, como clickOn, Groupon, Groupalia, Clube do Desconto, SaveMe e Peixe Urbano, mostrou que aqueles que realizam compras nesses portais conseguem diferenciar com clareza o papel do site do papel do parceiro.

A pesquisa de satisfação realizada pela e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico e que coletou informações diárias de mais de 120 sites de compras coletivas, revelou que as categorias preferidas dos consumidores são “Bares e Casas Noturnas” e “Gastronomia”.

Os consumidores que adquirem esses itens em sites de compras coletivas deram uma nota média de 4,2, em uma escala de 1 a 5. Por outro lado, a categoria que obteve a nota mais baixa foi a de “Produtos”, com uma média de 3 pontos, na mesma escala.

Demanda

De acordo com a assessoria de imprensa do e-bit, a categoria “Produtos” engloba todos os bens de consumo que não são serviços, ou seja, considera vestiário, eletroeletrônicos e maquiagem. Umas das razões apontadas para a fraca avaliação é que, em muitos casos, os parceiros que oferecem os produtos são pequenos e ainda não estão totalmente preparados para atender grandes volumes de pedidos.

Na prática, os parceiros, que são as empresas que oferecem seus produtos para serem comercializados nos sites de compras coletivas, nem sempre conseguem responder à demanda da internet, que tem uma dinâmica diferente das lojas físicas.

Ainda de acordo com a avaliação dos consumidores, em todas as categorias, a aprovação dos sites de compras coletivas foi superior ao serviço prestado pelo parceiro. Isso quer dizer que os consumidores aprovam os sites de compras coletivas, mas parecem não gostar tanto do serviço oferecido pela empresa que vendeu seu produto por este canal.

“A probabilidade de o consumidor retornar ao site de compras coletivas é 10% maior que a possibilidade de ele voltar a utilizar os serviços do parceiro”, analisou a e-bit. Assim, a categoria que tem menos chances de os consumidores voltarem a comprar diretamente com o parceiro é a de “Produtos”.

O setor de compras coletivas tem hoje quase 9,7 milhões de usuários e fatura cerca de R$ 30 milhões por semana, confirme dados do InfoSaveMe, uma parceria entre o SaveMe e a e-bit.

"Daqui para frente, o setor deve se estruturar e se profissionalizar cada vez mais, seguindo o fluxo natural de polarização com os grandes players. Os pequenos deverão ser adquiridos ou atuar no long-tail, explorando a segmentação", afirma a diretora da e-bit, Cris Rother.Por: Viviam Klanfer Nunes
Fonte:Infomoney09/02/2012

09 fevereiro 2012



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