Foi no início da década de 1990 que o governo decidiu vender o controle acionário de empresas e concessionárias de serviços públicos. Ao todo foram privatizadas uma centena de empresas que, até 2005, geraram uma receita de US$ 95 bilhões, o que equivaleria aos valores atuais a cerca de US$ 150 bilhões.
Os resultados foram relevantes, eis que tornou os serviços públicos mais baratos, produtivos e eficientes. Paralelamente, contribuíram para salvar organizações à beira da falência - como Embraer, Vale do Rio Doce, Sistema Telebrás, CSN.
Caberá, doravante, ao Ministério do Planejamento definir as áreas, a serem privatizadas, concessões e parcerias público-privadas. Possivelmente, a diretriz governamental será a privatização de ativos da Petrobras ou Eletrobras, consideradas de rentabilidade ou deficitárias.
Outras considerações governamental é a admissão da ampla abertura da economia brasileira investimentos estrangeiros em infraestrutura.
Os procedimentos governamentais, voltados à privatização, no entanto, não estão ainda muito claros. Para a nova direção do BNDES, o banco deverá financiar projetos com papel social forte.
Outro fator favorável à proposta do governo é a redução da folha salarial, já que o número excessivo dos funcionários das estatais poderia ser reduzido e, sempre que viável, os cargos seriam terceirizados.
A privatização não é consensual, gerando acirradas polêmicas entre "privatistas" e "estatistas". Em algumas situações, como é o caso da principal estatal brasileira, a Petrobras, a decisão da privatização dependerá dos seus principais acionistas, a sociedade brasileira.
Nos dias atuais, o investidor privado, especialmente o externo, vem adiando as suas decisões de investimentos no Brasil. Novas oportunidades poderão advir com mudanças na regulação da exploração do pré-sal, propiciando excelentes perspectivas para o setor de gás natural e petróleo do País. Por Luiz Gonzaga Bertelli Fonte DCI Leia mais em portal.newsnet 03/08/2016
03 agosto 2016
Governo quer vender ativos
quarta-feira, agosto 03, 2016
Compra de empresa, crise, Desinvestimento, Investimentos, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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