05 junho 2014

As maiores e mais caras aquisições da história da tecnologia [infográfico]

Recentemente, surgiram novas informações acerca de uma das transações empresariais mais caras da História. Segundo informações da imprensa internacional, a operadora de telefonia móvel norte-americana AT&T está comprando uma das maiores empresas transmissoras de televisão via satélite do mundo: a DirecTV. E o valor dessa aquisição deixa qualquer milionário morrendo de inveja, pois ultrapassa a marca dos 48 bilhões de dólares.

Mas, se você acha que essa é a maior transação já feita, é melhor pensar duas vezes. O passado da indústria da tecnologia possui diversas compras bilionárias e que também movimentaram muito mais dinheiro do que somos capazes de imaginar. Quer saber um pouco mais sobre isso? Então fique atento às informações que trouxemos neste artigo.

Qual será que é o setor da indústria que movimenta a maior quantidade de dinheiro? Logo vamos descobrir, mas antes vamos dar uma olhada nas transações bilionárias mais recentes e que colocaram o segmento novamente em pauta no mundo das finanças. Você deve imaginar que estamos falando, principalmente, das movimentações feitas pelo Facebook, não é mesmo?

Recentes transações
A compra da DirecTV pela AT&T chama a atenção de todo o mundo pelos valores astronômicos que estão envolvidos na negociação. Mas no começo deste ano tivemos duas outras aquisições bilionárias envolvendo o mundo da tecnologia e que merecem destaque também. Em fevereiro, o Facebook anunciou a compra do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp pelo valor de US$ 19 bilhões — sendo esse valor composto por U$ 16 bilhões diretos e mais US$ 3 bilhões em ativos.

Pouco tempo depois, o Facebook também anunciou a aquisição de outra empresa que está em voga no mercado: a Oculus. Para a produtora dos Oculus Rift, Zuckerberg teve que tirar US$ 2 bilhões dos seus cofres — o dobro do que havia sido gasto para a aquisição do Instagram dois anos antes. Mas não é apenas o Facebook que faz com que o mercado fique aquecido, pois outras empresas estão também movimentando altas quantias.

Em 2013, a empresa japonesa de telecomunicações SoftBank decidiu romper as fronteiras da Ásia para expandir seus trabalhos para o mercado norte-americano. Para isso, investiu US$ 20,1 bilhões na aquisição de 72% dos ativos da Sprint — uma das maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos. E isso nos leva a um próximo tópico bem interessante...

Comunicações: um mercado bilionário
Além das duas transações já mencionadas — a compra da DirecTV pela AT&T e dos ativos da Sprint pela SoftBank —, outras gigantes das telecomunicações já estiveram envolvidas em negociações de valores astronômicos. No ano 2000, a Europa presenciou uma das mais caras da História: a Vodafone AirTouch assumiu o controle da alemã Mannesmann e investiu um total de US$ 203 bilhões.

No mesmo ano, a AOL e a Time Warner juntaram forças em um acordo que movimentou mais de US$ 160 bilhões — demonstrando depois ser um grande fracasso e não resultando em bons números para os investidores. Em 2006, outra fusão aconteceu entre a AT&T e a BellSouth, em acordos que foram fechados em US$ 101 bilhões e que geraram um grande portfólio para a AT&T, que ainda é uma das líderes na telefonia móvel dos Estados Unidos.

Mais recentemente, em 2013, foi a vez de a Vodafone voltar a ser citada nas publicações relacionadas às finanças. Naquele ano a empresa britânica confirmou que estava negociando os ativos que detinha da norte-americana Verizon Wireless. E isso resultou em uma aquisição de 45% das ações que a Vodafone possuía nos EUA, custando cerca de US$ 13 bilhões para os cofres da Verizon Communications — que passou a dominar 100% da companhia nos EUA.

Software também pode ser caro
Muito abaixo das infraestruturas de telecomunicações, as empresas de software também podem envolver transações bilionárias — mas é bem difícil que elas ultrapassem marcas tão grandes, uma vez que existem menos relações diretas com elementos físicos como nos casos mencionados anteriormente. E nisso podemos citar diversas negociações que foram feitas neste século.

Em 2004, a Symantec — uma das maiores empresas de segurança digital do mundo — adquiriu a Veritas — que trabalhava com softwares de backup e outras soluções empresariais — por US$ 13,5 bilhões. Essa transação conseguiu garantir que a Symantec permanecesse com bons resultados no mercado coorporativo por mais alguns anos.

Um ano depois, foi a vez da Oracle abrir os cofres e pagar US$ 10 bilhões pela aquisição da PeopleSoft — também responsável pela produção de soluções de gestão empresarial e outras ferramentas empresariais. Já em 2007 ocorreu uma das maiores transações relacionadas à história dos video games: a Vivendi foi assimilada pela Activision em um acordo de US$ 18,9 bilhões — que teve os últimos termos acertados somente em 2008.

Já na década atual, podemos citar as já mencionadas aquisições do Instagram e do WhatsApp, ambas pelo Facebook. Indo um pouco mais longe, temos o exemplo da Microsoft, que adquiriu o Skype por US$ 8,5 bilhões em 2011.

Hardware: quem gasta mais?
No mundo das transações bilionárias, é difícil encontrar alguma companhia de hardware que tenha gasto tanto para adquirir outras empresas do que a Hewlett-Packard. Em 2002, ela adquiriu a Compaq (que também fabricava computadores e hoje dá nome a uma das linhas da HP) por um total de US$ 19 bilhões.

Em 2008, foi a vez da EDS — pioneira em terceirização de TI — ser adquirida. Desta vez o valor da transação foi de US$ 13,9 bilhões. Já no segmento de desenvolvimento de aplicações, a HP também comprou a Autonomy — uma empresa britânica que desenvolve soluções em pesquisa e gestão de conhecimento. Atualmente a companhia se chama HP Autonomy e faz parte do portfólio de softwares da HP.

Voltando ao hardware, podemos citar a aquisição da Motorola Mobility, que foi feita em 2012 pela Google. A transação movimentou US$ 12,5 bilhões e permitiu que a Google ficasse com uma grande quantidade de patentes que antes faziam parte da fabricante de celulares. Em 2014 a Google revelou que estaria vendendo a mesma Motorola para a Lenovo — sem as patentes — por US$ 2,91 bilhões.
Por Renan Hamann | Leia mais em tecmundo 04/06/2014




05 junho 2014



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