15 setembro 2012

Gigantes das bebidas vão às compras na AL

As gigantes europeias das bebidas alcoólicas estão batalhando para abocanhar fabricantes locais em mercados emergentes, numa corrida pela liderança nas regiões de maior crescimento do mundo.

O valor dos acordos na indústria de bebidas em mercados emergentes tem crescido rapidamente nos últimos dez anos, segundo a firma de pesquisa Dealogic, passando de US$ 3 bilhões em 2001 para US$ 38 bilhões até agora este ano.

Com as oportunidades de crescimento na Europa escasseando à medida que a recessão força os consumidores a gastar menos, os fabricantes de cerveja, vinho e destilados estão se voltando para o mundo em desenvolvimento, onde o aumento da renda e da população adulta alimenta a demanda.

Aquisições oferecem às empresas uma porta de entrada para os mercados a um custo relativamente baixo, bem como uma oportunidade para aumentar o fluxo de importações de marcas locais para o Ocidente. E, em mercados relativamente imaturos e fragmentados, ainda há muitos negócios a serem feitos.

No mais recente de uma série de acordos em países de alto crescimento, a italiana Davide Campari-Milano SpA comprou no dia 3 de setembro a fabricante jamaicana de rum Lascelles de Mercado & Co. por mais de US$ 400 milhões. A Campari, que é sediada em Milão e produz a vodca Skyy e o bourbon Wild Turkey, informou que o negócio lhe daria uma posição de líder no mercado da Jamaica, além de uma "massa crítica" nos Estados Unidos, Canadá, México e Caribe.

Em junho, a Anheuser-Busch InBev NV, a maior cervejaria do mundo em vendas, pagou US$ 20,1 bilhões pelos 50% que ainda não tinha da mexicana Grupo Modelo SAB de CV, fabricante da Corona, a cerveja campeã de vendas entre as importadas nos EUA. Valor Econômico
Fonte: datamark 14/09/12

15 setembro 2012



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