20 maio 2020

Fusões e Aquisições - destaques da semana 11 a 17/mai/2020

Divulgadas 15  operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 11 a 17/mai/2020.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores e um investimento da R$ 1,2 bilhão.

Covid-19 - Foco da semana:Equipe econômica sobe o tom e desenha cenário mais sombrio - Uma Análise da Crise gerada pela Covid-19 e a Reação de Política Econômica. A crise gerada pela pandemia do novo coronavirus (Covid-19) é única na história recente. Na Idade Moderna, excetuando-se guerras, a crise só encontra paralelo na gripe espanhola de 1918. A magnitude e a multiplicidade de choques negativos decorrentes da pandemia, pelo lado da oferta e pelo lado da demanda, nos leva a considera-la um dos maiores desafios de política econômica já enfrentados pela sociedade brasileira.Do ponto de vista econômico, a sucessão de efeitos do coronavírus sobre a economia brasileira podem ser descritos em três períodos: Período 1 (fevereiro-março): Os primeiros choques adversos nas perspectivas de crescimento do país estiveram associados à deterioração do quadro externo… A redução das vendas esperadas e a perspectiva de um alto número de falências geraram efeito riqueza negativo. Os ativos dos detentores de capital perderam valor, o que afeta negativamente sua capacidade de obter crédito. A elevação da percepção de risco fez com que bancos retraíssem a oferta de crédito. Período 2 (abril a julho): Vem sendo de forte crise econômica e de stress sobre o serviço público de saúde. Espera-se grande aumento no número de falências de empresas, principalmente das micro e pequenas empresas, que terão severos problemas de caixa, decorrentes das restrições ao comércio de bens e serviços determinadas por estados e municípios, bem como da retração natural da demanda, embora tenham custos fixos mantidos, como pagamentos de aluguéis, juros, salários e impostos. Alguns setores serão muito mais afetados que outros: bares e restaurantes, companhias de viagem aéreas e terrestres, transporte público, hotéis e o setor de turismo são alguns exemplos que sofreram os impactos mais severos da crise. Em resumo, ao final do Período 2, as contas públicas estarão deterioradas, o desemprego terá atingido parcela expressiva da população brasileira e teremos redução no número de empresas, decorrente de um grande número de falências e desistências. Período 3 (agosto de 2020 e 2021): Será o de retomada econômica. O começo do Período 3 será caracterizado por contas públicas deficitárias, elevada relação dívida/PIB, desemprego em alta, produção e renda em baixa, e número de estabelecimentos comerciais em queda. Por mais eficientes que tenham sido as medidas econômicas para preservação da estrutura produtiva no Período 2, dada a quantidade e magnitude dos choques negativos, a redução forte na atividade econômica é inevitável. ==>O mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil deve cair à metade em 2020 em decorrência do novo coronavírus. Até 2018, o setor mantinha o nível histórico de cerca de 750 transações ao ano, mas saltou para 1.050 em 2019 e a expectativa era de atingir 1.350 transações em 2020. A expectativa é que, com a pandemia, as transações voltem – ou sejam ainda menores – do que o patamar de 750 contratos fechados ao ano. Espera melhora no mercado de M&A no segundo semestre, com a retomada das privatizações e concessões. Até lá, haverá um novo perfil de transações: daquelas empresas que não tiveram capital e agora precisam ser vendidas, já a partir de julho. ==> Empresas precisarão renegociar dívidas no valor de R$ 93 bi - A expectativa da consultoria, que atua em reestruturação empresarial, é de que a atual crise leve mais de 5 mil empresas a recorrerem a algum modelo de readequação de suas finanças, tanto por meio de uma recuperação judicial quanto em renegociações de suspensão de pagamento da dívida.  A projeção é que, a partir de junho, ao menos 60% dessas empresas negociem R$ 55 bilhões em recuperações judiciais. Outros R$ 14 bilhões tendem a acomodar endividamentos por meio de medidas de alongamento e standstill, possivelmente junto a operações de fusões e aquisições. Já R$ 24 bilhões adicionais serão destinados à conta calote. ==> Estapar realiza o primeiro IPO no meio da tempestade nos mercados provocada pelo coronavírus. Capta R$ 345 milhões e houve demanda por parte de investidores estrangeiros.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações





NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Dona da Estapar precifica IPO a R$10,50 por ação, no piso da faixa indicativa - A Allpark, controladora da rede de estacionamentos Estapar precificou nesta quarta-feira sua oferta inicial de ações no piso da faixa indicativa. Duas fontes afirmaram que a operação teve demanda suficiente para permitir à empresa vender um lote adicional de papéis. Uma das fontes afirmou que houve demanda por parte de investidores estrangeiros. Com a venda das ações, o IPO movimentou 345,3 milhões de reais.13/05/2020
"Market Movers” - Exterior
  • Commonwealth Bank vende unidade de gestão de fortunas para KKR - Banco australiano venderá fatia de 55% na gestora por aproximadamente US$ 1,1 bilhão. O Commonwealth Bank of Australia concordou em vender uma participação majoritária em seu braço de gestão de fortunas, chamado Colonial First State, para a empresa de investimentos KKR..14/05/2020
  • Carlyle e GIC desistem de negócio com a Amex Global Business Travel - Acordo fechado em dezembro previa compra de fatia de 20% na empresa de reservas de turismo e estava programado para ser fechado na semana passada. A empresa de private equity Carlyle Group e o fundo soberano de Cingapura GIC desistiram de um acordo para adquirir uma participação de 20% na American Express Global Business Travel, cuja receita despencou como resultado da pandemia de coronavírus. O acordo, anunciado em dezembro, avalia a empresa em US$ 5 bilhões, incluindo dívidas. Estava progra O acordo, anunciado em dezembro, avalia a empresa em US$ 5 bilhões, incluindo dívidas. Estava programado para fechar na semana passada, mas representantes do Carlyle e do GIC informaram à AmEx Global Business Travel que não concluiriam, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. 11/05/2020
  • Cosmética Coty venderá participação majoritária na Wella em acordo de US$ 4,3 bilhões - A companhia também afirmou que as vendas do terceiro trimestre caíram 23% em base reportada. A fabricante de cosméticos Coty anunciou nesta segunda-feira que concordou em vender a participação majoritária em suas unidades de produtos de beleza e de cabelo profissionais, incluindo as marcas Wella e Clairol, para a empresa de investimentos KKR em um acordo avaliado em 4,3 bilhões de dólares. A Coty disse que receberá cerca de 3 bilhões de dólares em dinheiro com o desinvestimento. A empresa de private equity também investirá mais 1 bilhão de dólares e obterá dois assentos no conselho como parte da parceria, informou a empresa. 11/05/2020
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • Copel prevê leilão ainda em 2020 para venda de unidade de telecom - O executivo afirmou também que o conselho de administração da Copel aprovou recentemente a continuação de estudos sobre a alienação da subsidiária de telecomunicações. A estatal paranaense de energia Copel pretende realizar ainda neste ano um leilão para a venda de sua unidade de telecomunicações, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia, Daniel Slaviero. Um documento com informações sobre o ativo e o processo de venda deverá ser divulgado na segunda-feira, acrescentou o executivo, ao participar de teleconferência com acionistas e investidores. 15/05/2020
  • Petrobras inicia venda de 3 térmicas na Bahia e uma no Rio Grande do Sul - A Petrobras  iniciou processo para a venda de quatro usinas termelétricas, sendo três em Camaçari, na Bahia, movidas a óleo combustível, e uma em Canoas, Rio Grande do Sul, movida a óleo diesel ou gás natural, informou a companhia nesta quarta-feira. Em Camaçari, as usinas são Arembepe, Bahia 1 e Muricy, com potência total instalada de 329 megawatts, enquanto a usina de Canoas tem 249 MW. 13/05/2020
  • Coty, dona da Risqué e Monange, desiste de vender subsidiária brasileira - A alienação do ativo integrava a reestruturação anunciada em outubro de 2019 A multinacional de produtos de beleza Coty informou nesta segunda-feira que desistiu de vender a subsidiária no Brasil. A alienação do ativo integrava a reestruturação anunciada em outubro de 2019, que incluía também se desfazer das divisões globais de produtos para uso profissional, voltada para salões de beleza, e cuidados com o cabelo. “O negócio de beleza em massa da Coty no Brasil continuará sendo um negócio de propriedade total da Coty”, informou a companhia fundada na França em 1904. A operação brasileira, que inclui as marcas de esmaltes Risqué, os produtos de cuidados masculino Bozzano e cuidados femininos como Monange e Paixão, foram comprados em 2015 da Hypermarcas, hoje Hypera Pharma, por R$ 3,8 bilhões.  11/05/2020

M & A  - COMPRA

  • Consórcio Luz de Angra apresenta melhor proposta para PPP - A fase de licitação aconteceu na manhã de hoje (8), na B3 - Bolsa de Valores de São Paulo. O Consórcio Luz de Angra, composto pelas empresas Enel X, Selt Engenharia e Mobit – Mobilidade, Iluminação e Tecnologia, apresentou hoje (8), na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo, a melhor proposta para gerir o parque de iluminação pública do município de Angra dos Reis pelos próximos 15 anos. Agora, o processo entra em fase de habilitação e o resultado final será divulgado no dia 5 de junho. Representada pela corretora Itaú, a empresa apresentou uma proposta de R$ 327.060,00 na fase de leilão de PPP (parceria público-privada), o que corresponde a um deságio de 31% ante o valor máximo de contraprestação mensal definido no edital. O contrato prevê a modernização da iluminação da cidade, com 20.564 pontos de luz, em três anos. O pagamento da contraprestação da prefeitura é garantido pela Contribuição da Iluminação Pública (CIP). 08/05/2020

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

  • Avenue, Acesso Digital e Conexa Saúde negociam aportes de mais de R$ 100 milhões cada - Em entrevista ao NeoFeed, Pedro Melzer, CEO da e.bricks ventures, fala sobre as movimentações nas empresas investidas pela gestora, processos de M&A em andamento, a mudança no mercado de venture capital e alerta que não haverá mais espaço para empreendedores e investidores aventureiros. “O mercado ficará mais racional, mais maduro e mais profissional”, diz ele.  É um trabalho muito profundo para entender qual é nossa leitura do valor daquela proposta de valor nesse contexto de mercado. E também entender qual é a condição de caixa para navegar em períodos incertos. Com essa avaliação, criamos três grupos. 11/05/2020

OFERTA DE AÇÕES

  • Fundo Stratus pretende fazer 2 IPOs na bolsa paulista ainda em 2020 - O fundo de private equity Stratus pretende fazer a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de duas de suas empresas investidas, considerando que o cenário pós-pandemia do coronavírus no Brasil abrirá espaço para expansão de negócios, como os baseados em nichos de mercado. Uma das operações previstas é a da empresa de logística rodoviária BBM, que chegou a iniciar o processo de venda de ações em fevereiro, mas suspendeu os planos semanas depois, devido à turbulência provocada no mercado financeiro com o avanço do Covid-19. A outra é a gestora de frotas corporativas de veículos Maestro, que estava numa etapa anterior, mas que também já planejava IPO para este ano. "Provavelmente serão operações menores e com formato um pouco diferente, com uma parcela maior de venda primária, mais para injetar recursos nas empresas", disse à Reuters o fundador e diretor-executivo da Stratus, Álvaro Gonçalves. Além da retomada dos planos de IPOs, a Stratus também está negociando quatro transações, duas de fusão envolvendo empresas investidas e outras duas para investimentos em novas empresas. A expectativa da Stratus é de que as transações sejam concluídas nos próximos meses. O executivo não revelou o nome das empresas. 11/05/2020


M&A - COVID-19 principais destaques

  • Empresas precisarão renegociar dívidas no valor de R$ 93 bi - Para conseguirem alongar o perfil de suas dívidas, as empresas precisarão de aproximadamente R$ 93 bilhões, segundo cálculo da Corporate Consulting. A expectativa da consultoria, que atua em reestruturação empresarial, é de que a atual crise leve mais de 5 mil empresas a recorrerem a algum modelo de readequação de suas finanças, tanto por meio de uma recuperação judicial quanto em renegociações de suspensão de pagamento da dívida, o chamado standstill no jargão de mercado, com os credores. No prego. A projeção é que, a partir de junho, ao menos 60% dessas empresas negociem R$ 55 bilhões em recuperações judiciais. Outros R$ 14 bilhões tendem a acomodar endividamentos por meio de medidas de alongamento e standstill, possivelmente junto a operações de fusões e aquisições, conforme a consultoria. Já R$ 24 bilhões adicionais serão destinados à conta calote, o que deve pressionar o judiciário, com o aumento no número de falências e execuções...  17/05/2020
  • Equipe econômica sobe o tom e desenha cenário mais sombrio - Uma Análise da Crise gerada pela Covid-19 e a Reação de Política Econômica. A crise gerada pela pandemia do novo coronavirus (Covid-19) é única na história recente. Na Idade Moderna, excetuando-se guerras, a crise só encontra paralelo na gripe espanhola de 1918. A magnitude e a multiplicidade de choques negativos decorrentes da pandemia, pelo lado da oferta e pelo lado da demanda, nos leva a considera-la um dos maiores desafios de política econômica já enfrentados pela sociedade brasileira.Do ponto de vista econômico, a sucessão de efeitos do coronavírus sobre a economia brasileira podem ser descritos em três períodos:• Período (1), em que a economia recebeu os primeiros choques (a partir de fevereiro até o final de março);• Período (2), iniciado em abril, marcado por choques secundários e crise sobre o emprego, a renda e as empresas; e • Período (3), que se sucederá ao abrandamento ou fim das medidas sanitárias de contenção, em que se dará a retomada econômicaPeríodo 1 (fevereiro-março): No período 1, os primeiros choques adversos nas perspectivas de crescimento do país estiveram associados à deterioração do quadro externo. Inicialmente, ocorreu a desaceleração do crescimento na China, onde teve início a epidemia. Tais efeitos por si só já teriam um impacto adverso relevante no crescimento de 2020. Em um segundo momento, a economia passou a ser impactada também por choques adversos internos.  Por fim, a redução das vendas esperadas e a perspectiva de um alto número de falências geraram efeito riqueza negativo. Os ativos dos detentores de capital perderam valor, o que afeta negativamente sua capacidade de obter crédito. A elevação da percepção de risco fez com que bancos retraíssem a oferta de crédito.Período 2 (abril a julho): O Período 2 vem sendo de forte crise econômica e de stress sobre o serviço público de saúde. Os choques vindos do Período 1, ampliados pelos choques que vêm ocorrendo no Período 2, irão trazer grandes prejuízos para a vida, o emprego e a renda dos brasileiros.  Ainda no Período 2 espera-se grande aumento no número de falências de empresas, principalmente das micro e pequenas empresas, que terão severos problemas de caixa, decorrentes das restrições ao comércio de bens e serviços determinadas por estados e municípios, bem como da retração natural da demanda, embora tenham custos fixos mantidos, como pagamentos de aluguéis, juros, salários e impostos. De maneira geral, no Período 2 a crise se espraiará para quase todos os setores da economia. Contudo, alguns setores serão muito mais afetados que outros: bares e restaurantes, companhias de viagem aéreas e terrestres, transporte público, hotéis e o setor de turismo são alguns exemplos que sofreram os impactos mais severos da crise. Em resumo, ao final do Período 2, as contas públicas estarão deterioradas, o desemprego terá atingido parcela expressiva da população brasileira e teremos redução no número de empresas, decorrente de um grande número de falências e desistências.Período 3 (agosto de 2020 e 2021): O Período 3 será o de retomada econômica. O começo do Período 3 será caracterizado por contas públicas deficitárias, elevada relação dívida/PIB, desemprego em alta, produção e renda em baixa, e número de estabelecimentos comerciais em queda. Hoje existe um amplo debate sobre a velocidade da recuperação econômica. Por mais eficientes que tenham sido as medidas econômicas para preservação da estrutura produtiva no Período 2, dada a quantidade e magnitude dos choques negativos, a redução forte na atividade econômica é inevitável.
  • Mercado de fusões e aquisições deve cair à metade em 2020 - O mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil deve cair à metade em 2020 em decorrência do novo coronavírus, segundo previsão da consultoria global Duff & Phelps. Até 2018, o setor mantinha o nível histórico de cerca de 750 transações ao ano, mas saltou para 1.050 em 2019 e a expectativa era de atingir 1.350 transações em 2020. Cafezinho. Segundo Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da consultoria, a expectativa é que, com a pandemia, as transações voltem – ou sejam ainda menores – do que o patamar de 750 contratos fechados ao ano. O isolamento atrapalhou, diz ele, o contato olho no olho nas conversas iniciais com os acionistas. Já a fase de due diligence e contrato eram feitas de forma digital. Sem caixa. Pierantoni espera melhora no mercado de M&A no segundo semestre, com a retomada das privatizações e concessões. Até lá, haverá um novo perfil de transações: daquelas empresas que não tiveram capital e agora precisam ser vendidas, já a partir de julho. André Vieira ....14/05/2020
  • Fundo Stratus pretende fazer 2 IPOs na bolsa paulista ainda em 2020 - Disse à Reuters o fundador e diretor-executivo da Stratus, Álvaro Gonçalves. As declarações vêm na esteira da frustração dos planos de mais de três dezenas de empresas brasileiras que, assim, como a BBM, haviam pedido registro para IPO no começo do ano, diante dos sinais de aceleração econômica do país. "Agora, com juro básico a 3% ao ano e com viés de baixa, os recursos em caixa vão ficar queimando na mão dos empresários, que vão procurar maneiras de investir para ter mais rentabilidade", disse ele. Além disso, pontuou, o agronegócio brasileiro deve ter um desempenho muito bom nos próximos dois a três anos, considerando o efeito do câmbio sobre as exportações e as oportunidades que podem surgir de maiores barreiras comerciais devido à disputa entre Estados Unidos e China. "E alguns setores domésticos ligados a serviços, como os de saúde, estarão bem aquecidos, então do ponto de vista de negócios algumas situações poderão ser menos desesperadoras do que muitos estão prevendo", agora. 11/05/2020

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Ometto aproveita crise para comprar R$ 422 milhões em ações da Cosan - A queda no preço das ações da Cosan atraiu seu maior investidor: o próprio controlador Rubens Ometto. Nos meses de março e abril, Ometto, por meio da holding Cosan Limited, listada em Nova York e conhecida pela sigla CZZ, adquiriu nada menos do que 422 milhões de reais em papéis da empresa, que ainda em fevereiro havia alcançado sua máxima história. Após o Carnaval, a Cosan estava avaliada em cerca de 29 bilhões de reais na B3, valor que caiu para 21,2 bilhões ao fim de março e que agora está em 23,3 bilhões de reais. Já em abril, foram feitos contratos de investimento por meio de derivativos chamados total return swap — um crédito bancário atrelado aos papéis. As aquisições dos dois últimos meses equivalem a uma respeitável fatia de 1,8% do capital total da empresa e não possuem nenhuma relação — além da filosofia de investimento — com os programas oficiais de recompras de ações. As compras em questão foram feitas pela holding Cosan Limited. Paula Kovarsky, diretora de relações com investidores da Cosan, destacou em entrevista ao EXAME In que as transações estão alinhadas com a conduta do controlador e da própria empresa. 16/05/2020
  • Plataforma de atendimento psicológico recebe aporte de R$ 6 milhões - A Psicologia Viva, plataforma que oferece atendimento psicológico online, fechou uma rodada de investimento no valor de R$ 6 milhões. O aporte foi liderado pelo Fundo Neuron Ventures, lançado pela Eurofarma para apoiar projetos de tecnologia com potencial de transformar o setor de saúde. Entre os investidores da startup já estão o Hospital Israelita Albert Einstein, Grupo BMG e FespPart. Segundo o CEO Fabiano Carrijo, os recursos serão usados para impulsionar a expansão do negócio, garantindo segurança e modernidade para psicólogos, pacientes e empresas. “Planejamos atuar na melhoria da plataforma, investir na equipe de marketing e comercial, além de desenvolver e entregar novas soluções e serviços de saúde digital”, afirma. 15/05/2020
  • Startup que promete até 30% de economia em conta de luz corporativas capta R$3,2 milhões - A Clarke Energia é uma startup que gerencia a conta de luz de pequenas e médias empresas. Com apenas dois meses de fundação, recebeu um investimento de R$ 3,2 milhões que foi liderado pela Canary, com a participação de outros investidores como o fundo de alumni da Fundação Estudar (FEAP). Para o Marcos Toledo, sócio da Canary, a startup possui características relevantes para o investimento: “A Clarke tem um time de fundadores muito bom, bastante ambicioso, com ótimo background acadêmico e profissional e capacidade de atrair ótimos talentos.  O investimento faz parte do Canary Fund II, o segundo fundo lançado pela Canary e que vai investir US$ 75 milhões em startups brasileiras. De mais de 740 empresas avaliadas até o momento, apenas 17 receberam investimento. 04/05/2020
  • Startup brasileira de serviço para festas, Festalab capta R$ 7,5 milhões - Aporte em empresa que busca ser hub de produtos e serviços para confraternizações foi liderado pelos fundos Canary, Atlantico e Big Bets. A startup brasileira Festalab anuncia que recebeu uma rodada de aportes de R$ 7,5 milhões (US$ 1,5 milhão), liderada pelos fundos Canary, Atlantico e Big Bets. Fundada em 2017, a empresa busca ser um hub de produtos e serviços para quem deseja realizar uma festa – seja um aniversário de criança, um chá de bebê ou um evento corporativo. 06/05/2020
  • Dona da Estapar precifica IPO a R$10,50 por ação, no piso da faixa indicativa - A Allpark, controladora da rede de estacionamentos Estapar precificou nesta quarta-feira sua oferta inicial de ações no piso da faixa indicativa, segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A operação saiu a 10,50 reais por ação, na parte mais baixa do preço estimado pelos coordenadores da oferta, que ia até 13 reais.Duas fontes afirmaram que a operação teve demanda suficiente para permitir à empresa vender um lote adicional de papéis. Uma das fontes afirmou que houve demanda por parte de investidores estrangeiros. Com a venda das ações, o IPO movimentou 345,3 milhões de reais.13/05/2020
  • Brasil Agro compra fazenda no Piauí por R$ 25 milhões -A Brasil Agro (AGRO3) informou, nesta quinta-feira (14), que fechou a compra de uma fazenda no município de Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí. A aquisição custará aproximadamente R$ 25 milhões, dos quais, R$ 11 milhões serão pagos em uma parcela, e o restante, em três parcelas anuais iguais. A propriedade tem 4,5 mil hectares, dos quais, 2,9 mil de terras agricultáveis e o restante, de áreas de preservação permanente e reserva legal. Segundo o fato relevante, o local é apropriado para o cultivo de grãos. 14/05/2020
  • Supermercados BH adquire 14 Lojas do Sales Supermercados - O Supermercados BH comprou 14 lojas e três postos de combustíveis do grupo Sales Supermercados, que possui sede em Barbacena (MG). A aquisição permitirá a expansão da rede no interior mineiro, bem como a sua chegada em novas cidades do Campo das Vertentes e da Zona da Mata. Na região, a bandeira já possui unidades nos municípios de Lafaiete e Juiz de Fora. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com projeção de crescimento de 5% este ano, o BH também abrirá unidades em Contagem, na próxima sexta-feira (15), e em Piumhi, no dia 29 de maio. Há, ainda, duas lojas em construção na capital mineira e na cidade de Ouro Preto.14/05/2020
  • Gupy levanta mais R$ 40 milhões - Oria Capital aposta que companhia pode liderar o segmento de RHtechs no Brasil. A Gupy, uma das startups de maior destaque no nicho de soluções para RH, acaba de receber um aporte de R$ 40 milhões do fundo de investimento Oria Capital. A HRtech tem uma tecnologia para lá de apropriadas no momento atual: ela usa inteligência artificial para fazer processos de seleção digitais em empresas como Ambev, GPA, Sicredi, Vivo, Cielo e Renner, prometendo contratações 60% mais rápidas. A Oria foi fundada em 2008 por Caputo e Jorge Steffens, dois executivos de alto gabarito da Datasul. A carteira de investimentos chega a hoje a R$ 1 bilhão, incluindo 12 empresas com foco em B2B como  Zenvia, Technisys, Blockbit e Pixeon. É o terceiro aporte de peso na Gupy, que em janeiro do ano passado recebeu R$ 11,5 milhões dos fundos Valor Capital, com atuação no Brasil e EUA, e Maya Capital, liderado por Lara Lemann e Monica Saggioro.  14/05/2020
  • Grupo Mac Jee adquire a Equipaer e amplia seu portfólio com lançadores de foguetes para aeronaves - A aquisição da Equipaer foi anunciada pela empresa brasileira Mac Jee, que espera potencializar seu mercado na no País. A Mac Jee, uma das mais importantes empresas da BID (Base Industrial de Defesa) do Brasil, acaba de adquirir a Equipaer, empresa especializada na produção de alvos aéreos para treinamento de artilharia e principal fornecedora de lança-foguetes de 70 mm da Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio, cujo valor não foi revelado, irá reforçar a atuação da Mac Jee no setor de lançamento de foguetes. A Mac Jee já possui em seu portfólio, além de diversos tipos de armamentos, o sistema lançador de foguetes Armadillo TA-2. 12/05/2020
  • Grupo Gador adquire laboratório Gallia para fortalecer presença no Brasil - Grupo Gador adquire laboratório para fortalecer presença no Brasil. Multinacional de capital argentino e com operação comercial no Brasil desde outubro de 2017, o Grupo Gador concluiu o processo de aquisição do laboratório Gallia, situado em Belo Horizonte (MG). Com a transação, a indústria especializada em oncologia amplia seu foco no mercado de suplementos alimentares. A companhia, que atua em outros 50 países, registrou faturamento de US$ 450 milhões no ano passado e é a segunda maior em vendas de medicamentos de prescrição na Argentina, com movimento de US$ 317 milhões. A fábrica em Minas Gerais passa a ser a sétima da empresa, que mantém outras cinco plantas na Argentina e uma no Uruguai. Os dados da transação no Brasil não foram revelados, mas a Gador está investindo no lançamento de dez produtos neste ano e está aberta para novas aquisições de ativos no país. “Ao adquirir a Gallia, nosso objetivo era diversificar o investimento e, por isso, voltamos a atenção para um dos segmentos que mais cresce no varejo brasileiro – o de suplementos alimentares”, comenta Paulo Bettoni, CEO da Gador do Brasil. 12/05/2020
  • Lineas vende participação na Rodovias do Tietê para fundo da gestora Latache - A concessionária está em recuperação judicial. A Concessionária Rodovias do Tietê (CRT) informou nesta quarta-feira que a Lineas International Holdings, que detém 50% do capital social da companhia, fechou acordo de venda de sua participação para um fundo de investimentos da gestora Latache. A CRT está em recuperação judicial. O acordo foi fechado entre a Latache e a Lineas Concessões de Transportes, controladora da Lineas International Holdings. Caso o negócio seja concluído, a Latache passará a deter 15.178.923.798 ações ordinárias da CRT, além do crédito detido pela Lineas, no valor de R$ 12,5 milhões. O objetivo da aquisição, segundo o documento, é que a CRT tenha um investidor “capaz de oferecer soluções mais adequadas” ao momento de retomada da companhia. “A Latache pretende renegociar a atual dívida da CRT e realizar investimentos capazes de recuperar a situação econômica-financeira e valor da companhia.” 13/05/2020
  • Ânima Educação adquire sociedade mantenedora da Faseh - A companhia adquiriu todas as cotas da Inovattus, que detinha 51% do capital social da Cesuv, sociedade mantenedora da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh). A Ânima Educação (ANIM3) anunciou ontem (7) que concluiu o acordo de aquisição do controle do Centro de Ensino Superior de Vespasiano (Cesuv), sociedade mantenedora da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh). A companhia adquiriu todas as cotas da Inovattus, que detinha 51% do capital social da Cesuv. A transação teve o valor equivalente de R$ 1,2 mil por cota, alcançando um valor base de R$ 90,6 milhões, além de um prêmio de controle de R$ 18,3 milhões. Caso os sócios remanescentes não exerçam o direito proporcional de preferência, a operação poderá alcançar o valor total de R$ 108,9 milhões. O negócio ainda considera um earn-out de até R$ 63,5 milhões a Guimarães, que serão pagos em até 36 meses. 08/05/2020
  • Festval compra todas as lojas do Pão de Açúcar em Curitiba - A rede de supermercados Festval, estabelecida em Curitiba, comprou todas as quatro lojas do supermercado Pão de Açúcar na capital paranaense. Os detalhes da compra não foram divulgados, devido a cláusulas contratuais e regras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As lojas vendidas ficam nos bairros Água Verde (Avenida Getúlio Vargas), Batel (Rua Coronel Dulcídio), Bigorrilho (Rua Martim Afonso) e Jardim Social (Rua Arquimedes Cruz). A bandeira Pão de Açúcar e o supermercados em Curitiba pertenciam ao grupo GPA, com sede em São Paulo. Em Curitiba, o grupo ainda tem duas lojas da marca Extra, na Avenida Kennedy e no alto da XV. 11/05/2020
  • Eletrobras vende parque eólico Mangue Seco 2, por R$ 33 milhões - Comunicado ao Mercado Centrais Elétricas Brasileiras S/A ( “Eletrobras”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral, em complemento ao Fato Relevante divulgado em 25 de julho de 2019, que o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou, nesta data, a oferta vinculante realizada pelo Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus (“FIP Pirineus”) para aquisição da totalidade da participação da Eletrobras, correspondente a 49% do capital social total, na Sociedade de Propósito Específico (“SPE”) Eólica Mangue Seco 2 – Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. (“MS2”), em consonância com o Edital Eletrobras. O valor da proposta recebida, na forma do Edital, é de R$ 33.000.001,00  referenciado a 31/12/2018, que poderá ser acrescido em até 15% dependendo da geração futura de energia. Além disso, caso algumas condições previstas no Acordo de Acionistas se concretizem, o valor de venda será majorado em mais R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). 11/05/2020
  • Energias do Brasil tem aval do Cade para aquisição de ativos de geração solar distribuída - A elétrica explica que aquisição visa aumentar a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, com o potencial de energia excedente direcionado à comercialização . A elétrica Energias do Brasil (ENBR3) obteve autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para uma aquisição no setor de geração solar distribuída, que tem atraído forte interesse de investidores no país. A operação envolve a compra de duas usinas solares na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, junto ao Grupo GDSolar, segundo documentos apresentados pela EDP ao Cade, que não citam o valor a ser pago pelos ativos e nem sua capacidade instalada..A empresa também defendeu que o negócio visa aumentar “a capacidade instalada em seu sistema de distribuição, o potencial de energia excedente para comercialização, e a atração de novos clientes de serviços relacionados à geração fotovoltaica.”  12/05/2020
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

20 maio 2020



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