Ações descontadas e títulos públicos de longo prazo corrigidos pela inflação estão no radar
A queda indiscriminada da Bolsa em março, quando o pânico tomou conta do mercado e derrubou os ativos sem fazer distinção de qualidade, abriu uma janela de oportunidade para investidores com visão de longo prazo, que conseguiram comprar ativos que estiveram caros por muito tempo.
Com um patrimônio líquido de R$ 183 bilhões e uma base de 200 mil segurados, a Previ, a fundação de previdência complementar fechada do Banco do Brasil, está na parcela dos que se aproveitaram do tombo do mercado para reforçar o posicionamento em renda variável.
“Crises separam muito bem os agentes que precisam vender daqueles que têm a prerrogativa de comprar”, diz Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ. “Estamos no segundo grupo”, afirmou o dirigente, em entrevista ao InfoMoney.
Olhando para o cenário de longo prazo, a Bolsa está barata, assim como a moeda brasileira tende a se apreciar frente ao patamar atual, comentou o especialista, durante live promovida pela SulAmérica na última quarta-feira (27).
“Se você pretende se aposentar no Brasil, compre Brasil”, disse Wagner, que emendou frase atribuída ao financista Nathan Rothschild:
Pelo viés previdenciário com o foco no longuíssimo prazo, Wagner afirmou que se volta menos para ativos específicos e mais para as perspectivas gerais para um determinado segmento ou uma classe de ativo como um todo.
“Não há uma bala de prata”, disse o dirigente, acrescentando que a entidade tem adotado um posicionamento “underweight” (exposição abaixo da média do mercado) em ações small caps.
Segundo o boletim mensal de desempenho da Previ, entre as principais modificações na carteira de ações de fevereiro para março, deixaram de constar entre as 12 maiores posições no portfólio de ações, no caso do plano Previ Futuro, os papéis... Leia mais em infomoeny 30/05/2020
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