Segundo Fernando Cestari de Rizzo, presidente da Tupy, a conclusão da compra da Teksid deve ocorrer no começo do primeiro trimestre de 2021
A fabricante brasileira de componentes de ferro fundido Tupy (TUPY3) se prepara para um potencial atraso na compra do negócio de fundição de ferro da Teksid, subsidiária da FCA.
A conclusão da operação deve ocorrer no mais tardar no começo do primeiro trimestre de 2021, dado que a aprovação por parte dos órgãos reguladores deve levar mais tempo do que o esperado em meio à epidemia de coronavírus, disse Fernando Cestari de Rizzo, presidente da Tupy. A expectativa anterior era de que a operação fosse concluída no segundo semestre de 2020.
A aquisição, anunciada em dezembro do ano passado, foi vista como transformacional por analistas e avaliou o negócio em cerca de 210 milhões de euros. A transação aguarda aprovação de reguladores em países incluindo Brasil, México e Polônia. A FCA não respondeu a um pedido de comentário por e-mail.
Operações
A Tupy já iniciou a retomada de suas operações no México. A planta na cidade de Ramos Arizpe já retornou, com capacidade em 50%, e a planta em Saltillo deve retornar até o fim do mês, com capacidade entre 60% e 70%, de acordo com Rizzo. A empresa havia anunciado a suspensão das atividades no começo de abril, seguindo determinação do Ministério da Saúde do México.
Embora o cenário para recuperação da demanda permaneça incerto, Rizzo disse que os estoques da companhia estão em níveis saudáveis e que a posição de caixa permanece sólida. A relação dívida líquida/Ebitda encerrou o ano de 2019 em cerca de 0,9 vezes e os vencimentos estão concentrados em 2024.
A Tupy, que vende produtos para os setores automotivo, industrial e de maquinário agrícola, tem Caterpillar e John Deere entre seus clientes. Mais de 80% de sua receita vem de fora do Brasil, segundo dados compilados pela Bloomberg... Leia mais em moneytimes 25/05/2020
25 maio 2020
Tupy vê possível atraso em aquisição da Teksid e retoma produção no México
segunda-feira, maio 25, 2020
Compra de empresa, Contingências, crise, Desinvestimento, Tese Investimento, TI, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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