19/08/2011 - Na opinião de Arthur Barrionuevo, ex-conselheiro do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), estratégias mais duras deveriam ter sido adotadas pela instituição que fiscaliza a concorrência econômica no mercado interno no processo de fusão que criou a Brasil Foods (BRFS3). Em entrevista ao podcast da Rio Bravo Investimentos, o executivo defendeu a venda da marca Perdigão.
Barrionuevo afirma que a decisão de restringir o uso da marca Perdigão por até cinco anos, além da venda de 80% da estrutura produtiva integrada ao mercado doméstico, são menos eficientes para proteger a concorrência do que um licenciamento temporário da Perdigão por outra marca. A empresa "que comprasse o direito de uso da marca Perdigão por um certo tempo depois lançaria a sua própria", planeja o ex-conselheiro. Os direitos sobre a marca de alimentos poderiam voltar para a Brasil Foods, mas depois de "pelo menos cinco anos".
Ex-conselheiro compara fusão ao caso Kolynos
A afirmação vem depois de um caso simbólico para o Cade, a fusão entre Colgate e Kolynos, julgada em 1996. A instituição optou pela retirada da marca Kolynos do mercado durante certo tempo, para abrir espaço aos novos concorrentes. Entretanto, deixou de imopedir a criação de novas marcas e o lançamento da pasta de dentes Sorriso, pela Colgate, acabou por arrebanhar os clientes da antiga marca.
Fonte:Infomoney
20 agosto 2011
Vender a Perdigão seria mais eficaz que restringir a marca, diz ex-membro do Cade
sábado, agosto 20, 2011
Alimentos, Desinvestimento, DueDiligence, Fusões, Riscos, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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