24 agosto 2011

Como saber qual fundo procurar para conseguir um aporte?

Saber qual fundo de venture capital abordar e em que momento aumenta as chances de obter resultados positivos

Um dos maiores segredos para se obter investimento para uma startup é saber qual fundo de venture capital abordar e em que momento. Os empreendedores perderiam bem menos tempo e seriam mais produtivos se soubessem afirmar de cada fundo:

o tipo de negócio que ele procura
em que setor da economia
em qual estágio de desenvolvimento
quanto está disposto a investir
por qual fatia da startup


Essas informações são sintetizadas por um conceito que chamamos de tese de investimento, que seria equivalente do elevator pitch da startup - só que para os investidores. Mas, o que ocorre no Brasil é típico de um mercado de investimento de risco ainda em desenvolvimento:

1) Quando alguém divulga uma vaga de emprego, acaba recebendo muitos currículos que não se encaixam na descrição da vaga. Da mesma forma, mesmo que um fundo divulgue sua tese de investimento, vai continuar recebendo centenas de projetos que nem valem a pena serem analisados.

2) Para se ter uma tese de investimento clara e se ater a ela, é preciso tanto histórico de investimentos quanto uma diversidade de projetos disponíveis para aporte no setor desejado.

Assim como estuda o mercado alvo da sua startup, o empreendedor que procura investimento deve estudar bem os fundos disponíveis e qual a tese de investimento de cada um. Para isso, basta analisar o site de cada fundo, listar as empresas já investidas, procurar sinergias com esse portfolio e marcar uma conversa para conhecer o fundo antes de fazer qualquer pedido de aporte.

Com o aumento dos investimentos e o passar do tempo, aumentará tanto a maturidade dos empreendedores - que irão estudar bem a estratégia de cada fundo antes de aborda-los - e aumentará a precisão dos fundos em restringir sua tese de investimento aos projetos em que são mais produtivos. Isso irá reduzir cada vez mais o tempo que cada investimento leva para ser negociado, e iniciar uma concorrência sadia que fará toda diferença para o capital de risco brasileiro.Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startup
Fonte:exame24/08/2011

24 agosto 2011



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