23 agosto 2011

Swarovski planeja abrir 76 unidades na América Latina

Lançamento das lojas acontece ainda este ano. Executivo e herdeiro da marca diz que a região é que mais cresce no mundo.

A velocidade de crescimento da austríaca Swarovski, especializada em cristal lapidado, é impressionante.

Até 1999, não havia uma loja da empresa. Hoje são quase 2 mil e o ritmo de abertura é de quatro por semana, entre franqueadas e lojas próprias. No mundo do cristal, a América Latina brilha mais que o resto.

"Enquanto os outros países crescem de 10% a 15% o Brasil e a Améria Latina atingem 40% de crescimento ao ano", diz o CEO de Consumer Goods Business da empresa, Robert Buchbauer, tataraneto de Daniel Swarovski.

Em 1892, no Tirol (Áustria), Swarovski criou uma máquina precisa de lapidar e polir cristais que o diferenciou de seus concorrentes. A Swarovski foi criada por ele três anos depois, e não demorou para ele cair nas graças dos estilistas parisienses como Chanel, que ajudaram a posicionar os seus cristais no segmento do luxo.

Ainda hoje a empresa é familiar e gerida pela quarta e quinta gerações. Além da divisão voltada para produtos finais, que representam 65% do faturamento, uma segunda produz e vende componentes de cristal para a indústria.

Buchbauer, que é membro da diretoria da empresa desde 2002, está no Brasil. Participou ontem à noite do desfile "Wings of Fantasy", o primeiro da marca no Brasil. Na festa, na Casa Fasano, foram exibidas peças da nova coleção de joias e acessórios da marca.

Atualmente, a Swarovski tem 14 lojas e um quiosque no país e até o final do ano o Brasil deve receber mais lojas. No total, serão 76 inaugurações na América Latina.

Além da abertura de novas lojas, Buchbauer também comanda a reforma dos pontos já existentes que agora ganham o conceito Crystal Forest, uma loja toda branca, que tem como finalidade fazer os cristais brilharem ainda mais.

"Daqui a alguns anos todas as lojas da marca terão este visual, é como se a loja fosse a moldura e os cristais a pintura", afirma o executivo.

Considerado ambicioso e inovador como o tataravô, Buchbauer é responsável por conduzir a expansão da marca. Em 2009 ele incluiu as linhas de óculos de sol, em 2010 de relógios e acessórios masculinos e, até o próximo ano, maquiagem e perfumes. "O nosso caminho para o crescimento é a diversificação das linhas", diz.

Buchbauer veio ao Brasil pela primeira vez em 1995 e diz que desde então as mudanças são evidentes também do ponto de vista de um empresário estrangeiro. Na época ele veio a passeio, conheceu várias capitais,entre elas Manaus e Belém.

"A primeira grande diferença nestes quinze anos é que o Brasil hoje é muito mais caro", diz ele.

"O país está melhorando muito, crescendo, desenvolvendo, mas precisa manter o ritmo e os políticos precisam ajudar. Com as taxas de impostos vigentes fica impossivel. Meu sonho é ver o Brasil com a economia do tamanho da China".
Fonte:brasileconomico23/08/11

23 agosto 2011



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