29 agosto 2011

Com parcerias, meta é ganhar mercado

As companhias de software de segurança correm para ganhar terreno em um mercado ainda em formação, cuja projeção é movimentar globalmente US$ 3,7 bilhões em 2016, segundo a Juniper Research. Em 2010, o segmento total de sistemas de proteção gerou US$ 16,5 bilhões, de acordo com o Gartner.

Para impulsionar as vendas, teles e fabricantes de aparelhos estão se associando. É o caso da McAfee, que na semana passada anunciou um acordo com a Sony-Ericsson para oferecer seus sistemas de proteção embarcados nos modelos de smartphones Xperia. "Ainda não está definido quem é responsável por manter o dado seguro, por isso estamos falando com todas as empresas do mercado", diz José Matias, gerente de suporte da McAfee para a América Latina.

O mesmo caminho está sendo seguido pela Trend Micro. Para o segmento de usuários comuns, a empresa tem buscado acordos com teles e fabricantes. No mercado empresarial, a ideia é ampliar a presença em clientes que já adotam sistemas da companhia. "Queremos integrar as tecnologias de proteção para que esses clientes consigam gerir desde os desktops até os celulares e tablets", conta Leonardo Bonomi, diretor de alianças e suporte.

Com foco maior nas operadoras de telefonia e operação direta no Brasil desde março, a F-Secure tem alianças com Vivo, CTBC, GVT, Claro e iG. As receitas são divididas com os parceiros. "Estamos em processo de decolagem no Brasil, mas até o fim do ano a ideia é triplicar a base de licenças no mercado local", afirma Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina.

Além de adotar estratégias similares aos seus concorrentes, Paulo Vendramini, diretor da Symantec, destaca que a proposta da empresa é buscar mais proximidade com os donos dos sistemas operacionais. Segundo o executivo, é essencial trabalhar em conjunto com essas empresas para desenvolver sistemas mais eficientes. "Você tem que estar antenado com o lançamento de novas versões do sistema, até mesmo para antecipar possíveis novas vulnerabilidades".
Fonte:valoreconomico29/08/2011

29 agosto 2011



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