Criada há mais de trinta anos, a Silimed é a maior fabricante de próteses de silicone do País e uma das maiores do mundo. No primeiro semestre do ano, a empresa cresceu 15%, uma taxa recorde.
A que se deve essa expansão?
Estamos entre as empresas que têm as melhores condições de pagamento, fazemos as próteses em 12 vezes no cartão sem juros. Com o crédito, a cirurgia estética se democratizou no País. O que acontece na Casas Bahia, aconteceu na cirurgia estética. Chegou na classe C. Tem paciente que paga cada parcela com um cartão diferente por causa do limite.
Qual sua posição no mercado?
Em quantidade de vendas, somos o terceiro fabricante mundial, com receita de, aproximadamente, R$ 100 milhões. No mercado brasileiro, competimos com 18 marcas. Tem americanas, europeias e até chineses. Nesse setor há poucos dados, mas avaliamos que temos 35% do mercado, que é bastante diluído. Exportamos para 70 países e o principal deles é a Austrália.
Vocês recebem o assédio de compradores?
Recebemos propostas de fundos e concorrentes. São ideias interessantes, mas ainda não temos nada em vista. Há ofertas de fusão, de possíveis sócios minoritários… Essa é uma firma familiar, então não é fácil tomar essa decisão. Mas também não podemos perder o bonde. Estamos em um meio competitivo. O Brasil é o segundo maior mercado para próteses de silicone, atrás dos EUA. Em 2010, 140 mil mulheres fizeram cirurgia de aumento de seios no Brasil. Dois concorrentes foram comprados recentemente por grandes multinacionais, uma é a Allergan (fabricante do Botox) e a outra, a Johnson & Johnson. E elas são muito agressivas comercialmente.
Fonte:OEstadodeSP16/08/2011
16 agosto 2011
O fenômeno da Casas Bahia acontece nas plásticas.
terça-feira, agosto 16, 2011
Consolidação, Plano de Negócio, Saúde, Tese Investimento, Transações MA
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Ruy Moura
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