05 setembro 2011

Samba Tech adquire Videolog

A Samba Tech, empresa brasileira que fornece tecnologia para distribuição de vídeos na internet, fechou acordo para adquirir a Videolog, voltada para o compartilhamento de vídeos na internet. O valor da operação é mantido em sigilo pelas companhias.

Com a aquisição, a Samba Tech pretende oferecer para empresas canais privados para compartilhamento de vídeos na internet e serviços de publicidade on-line. Esses serviços já são oferecidos pela Videolog para produtoras independentes. A Samba Tech possui 65 clientes empresariais, sendo 8 grandes portais de mídia como Grupo Abril, Meio & Mensagem e R7.

A compra faz parte do projeto da Samba Tech de expandir as operações para a América Latina, afirma o presidente da companhia, Gustavo Caetano.
Fonte:valoreconomico05/09/2011

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A Samba Tech, fornecedora brasileira de tecnologia para distribuição de vídeos na internet, adquiriu o site de compartilhamento de vídeos Videolog, por uma quantia não divulgada. A compra faz parte da estratégia da companhia de expandir sua atuação para a América Latina.

A Videolog é uma empresa brasileira focada no compartilhamento de vídeos na web. O site conta com 600 mil produtores cadastrados e tem uma média de 5 milhões de acessos por mês. Pelo acordo firmado entre as empresas, a Samba Tech vai pagar uma quantia em dinheiro e o restante em ações da companhia. Os sócios da Videolog terão cargos na Samba Tech. A empresa vai operar de forma independente da sua controladora.

Com a aquisição, a Samba Tech torna-se a maior distribuidora independente de vídeos na internet da América Latina, afirma o presidente da companhia, Gustavo Caetano. O volume de vídeos publicados por mês passará dos atuais 60 milhões para 100 milhões.
De acordo com o executivo, a Videolog foi escolhida por complementar os serviços oferecidos pela Samba Tech. “A Videolog é mais voltada ao consumidor e parte dos seus serviços podem ser adotados pela Samba Tech, que é focada no mercado empresarial”, afirma Caetano. Um dos serviços que a companhia pretende incluir no portfólio para empresas são canais privados na internet para compartilhamento de vídeos – como uma espécie de YouTube particular.

Outra proposta é levar aos clientes da Samba Tech serviços de publicidade on-line desenvolvidos pela Videolog. “O mercado de publicidade em vídeos compartilhados ainda é pouco explorado na América Latina”, diz Caetano.

Atualmente, a Samba Tech tem 65 clientes, incluindo oito companhias de mídia como Abril, Meio & Mensagem e R7. No ano passado, a empresa registrou receita de R$ 10 milhões e a meta para este ano é chegar a um faturamento de R$ 15 milhões, excluindo a compra da Videolog. Em 2012, afirma Caetano, a companhia pretende elevar a receita para R$ 120 milhões, com o incremento dos negócios de publicidade on-line.

A Samba Tech foi fundada em 2004 como uma empresa de jogos para celulares. Como o uso de jogos em dispositivos móveis não era tão comum na época, a companhia mudou o foco e passou a atuar na distribuição e no gerenciamento de vídeos na web, oferecendo a estrutura tecnológica para outras companhias.

Em 2008, a Samba Tech recebeu um aporte de R$ 4,7 milhões do fundo de investimentos Fir Capital, para acelerar seu processo de crescimento no Brasil.

Neste ano, a empresa voltou a buscar um novo sócio-investidor. A meta é captar outros R$ 10 milhões para expandir as operações para o restante da América Latina. A primeira rodada de negociações foi feita em julho e outra rodada está prevista para este mês. “A captação deve ser fechada em outubro ou novembro”, afirma Caetano. O executivo prevê a entrada de um ou dois sócios na empresa.

Com a captação, a Samba Tech planeja expandir a operação na região, a começar pela abertura de um escritório em Miami para gerenciar essas atividades. Os primeiros países em vista são México, Colômbia, Argentina e Chile.

Para competir nesses mercados, a companhia avalia algumas aquisições de empresas nos países vizinhos. Na mira estão companhias que oferecem o mesmo tipo de serviço e dispõem de uma carteira de clientes local farta. “Também está nos planos fazer outras aquisições no Brasil, de empresas com tecnologias complementares”, afirma Caetano. A previsão é de que essas compras ocorram em 2012, após a entrada do novo sócio, diz o executivo.
06/09/2011

05 setembro 2011



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