O fundador e presidente da XP Inc., Guilherme Benchimol, disse na terça-feira, 5, que o Brasil foi um dos mais ágeis a oferecer à população transferência direta de recursos em virtude da crise causada pela covid-19, com a transferência de um auxílio de R$ 600 a milhões de trabalhadores informais. Mas, segundo ele, é essencial que o Ministério da Economia saiba a hora de reduzir a intervenção do Estado na economia.
Na visão de Benchimol - que participou da série de entrevistas ao vivo "Economia na Quarentena" -, as reformas estruturais precisam ser retomadas para que o Brasil tenha condições de oferecer um cenário mais estável e atrair recursos internacionais para as oportunidades que o País oferece. "O investidor externo só virá se o Brasil mostrar austeridade fiscal", disse. A seguir, os principais trechos da entrevista:
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Mas o investidor internacional, que já andava meio ausente do País, pode se assustar com a crise política e os ataques à imprensa do presidente Jair Bolsonaro?
Obviamente que instabilidade te deixa com um pé atrás. Mas essa não é a principal preocupação do investidor estrangeiro. Fizemos nosso IPO há cinco meses. Os investidores estavam muito animados com Brasil naquele momento e segue animado com o País.
O Brasil está mais barato do que nunca quando se olha a Bolsa - ela caiu aproximadamente 50% em dólar. O desafio do estrangeiro é a porta de saída, que é o câmbio que ele vai sair daqui a cinco a dez anos. Mas ele só vai vir de verdade se o Brasil mostrar essa austeridade. Isso traz o investidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fernando Scheller e Mônica Scaramuzzo Leia mais em bemparana 06/05/2020
06 maio 2020
'O Brasil está mais barato do que nunca'
quarta-feira, maio 06, 2020
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Ruy Moura
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