O caminho da Zilingo até se tornar uma plataforma de moda avaliada em quase US$ 1 bilhão começou em dezembro de 2014, quando Ankiti Bose, na época uma analista da Sequoia India, conversou com um vizinho em uma festa na capital indiana da tecnologia, Bangalore.
Bose, então com 23 anos, e Dhruv Kapoor, um engenheiro de software de 24 anos do estúdio de jogos Kiwi, rapidamente perceberam que tinham habilidades complementares e ambições semelhantes para montar uma startup própria. Quatro meses depois, eles tinham pedido demissão do emprego e cada um investiu US$ 30 mil economizados para fundar a Zilingo, uma plataforma on-line que permite que pequenos comerciantes no Sudeste Asiático ganhem escala.
Nesta terça-feira, a empresa com sede em Cingapura informou ter captado US$ 226 milhões de investidores como a Sequoia Capital e a Temasek Holdings. Este recente financiamento avaliou a Zilingo em US$ 970 milhões, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, que pediram para não serem identificadas porque as informações são confidenciais. Isso faz com que Bose, hoje com 27 anos, seja uma das mais jovens CEOs a liderar uma startup deste porte na Ásia.
Fundadoras do sexo feminino continuam sendo raras no mundo das startups. Das 239 startups financiadas por capital de risco em todo o planeta que valem pelo menos US$ 1 bilhão, apenas 23 têm uma mulher como fundadora, segundo dados publicados pela Pitchbook em maio do ano passado.
“Tínhamos vinte e poucos anos e nada além desse sonho, então decidimos correr atrás dele”, disse Bose.
Comércio online
Bose agora faz parte de um grupo de fundadores do Sudeste Asiático que está capitalizando a rápida adoção de smartphones e o aumento da renda na região. O comércio online na região chegou a US$ 23 bilhões em 2018, de acordo com um relatório do Google e da Temasek. Ele deve superar US$ 100 bilhões até 2025.
A Zilingo registrou receita de 1,8 milhão de dólares de Cingapura (US$ 1,3 milhão) no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2017, um aumento em relação a cerca de 434.000 dólares de Cingapura desde sua criação até março de 2016, de acordo com a mais recente declaração da empresa às autoridades regulatórias de Cingapura. A receita cresceu 12 vezes no ano fiscal encerrado em março de 2018 e quadruplicou no período de abril a janeiro, de acordo com a companhia. Kapoor ocupa o cargo de diretor de tecnologia.
Funcionário trabalha no escritório da Zilindo, em Cingapura (Ore Huiying/Bloomberg)
A empresa começou ajudando pequenos comerciantes a vender para os consumidores e, desde então, expandiu-se para novas áreas. Ao lidar com milhares de pequenos vendedores, os fundadores perceberam que muitos deles não tinham acesso a tecnologia, capital e economias de escala.
Por isso, eles se expandiram, desenvolvendo software e outras ferramentas para possibilitar que os fornecedores tenham acesso a fábricas em lugares como Bangladesh e Vietnã e também para ajudar no frete transfronteiriço e no gerenciamento de estoques. Desde 2018, a Zilingo também trabalhou com empresas de tecnologia financeira para fornecer capital de giro para pequenos vendedores, para que eles possam comprar matérias-primas para produzir mercadorias.
Os produtos são listados gratuitamente no site, e a empresa cobra uma comissão de 10 por cento a 20 por cento nos pedidos. Fonte: Bloomberg Leia mais em startupi 14/02/2019
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Compra de empresa, e-commerce, Investimentos, Oportunidades, Private Equity, Tese Investimento, TI, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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