Anunciadas 10 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 26/out a 01/nov/15. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 6 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Senior compra empresa de software para gerenciamento de transportes. A Senior anunciou a aquisição da SOFtran, empresa de software focada em tecnologias para transporte de carga, logística e frotistas.
- Algar compra rede de fibra óptica em São Paulo e no Sul do país. A empresa adquirida foi a Optitel Redes, que tem oferece produtos com o serviços de internet dedicada, banda larga, EILD e Fibra Apagada. A Optitel Redes é dona de infraestrutura de fibra óptica nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
- Mega compra canal mineiro.A Mega, empresa de sistemas de gestão sediada em Itu, no interior de São Paulo, acaba de adquirir a Mega Minas, seu canal no estado de Minas Gerais.
"Market Movers” - Exterior
- Tsinghua compra 25% da taiwanesa Powertech por US$600 mi. O conglomerado estatal de tecnologia Tsinghua Unigroup está comprando uma 25 por cento de ações da Powertech Technology por 600 milhões de dólares, tornando-se a maior acionista da empresa taiwanesa de testes e embalagens de chips. 31/10/2015
- Gravity4 anuncia décima terceira aquisição. Gravity4 anuncia a aquisição da Conyak, empresa dinamarquesa especializada em otimização dinâmica criativa. A tecnologia permite aos anunciantes uma performance 100% precisa no retargeting cross device de anúncios dinâmicos, além de oferecer um mecanismo de recomendação que utiliza o comportamento de navegação e interesses dos consumidores. Fundada em setembro de 2014, a Gravity4 fez uma série de aquisições nos últimos meses. “São empresas que complementam nossa oferta de tech marketing; as aquisições estão alinhadas com a estratégia de tornar a Gravity4 uma empresa referência em marketing cloud”, finaliza Chahal, idealizador da startup.
- Operadora da Bolsa de Nova York adquire Interactive Data por US$ 5,2 bilhões. A operadora de bolsa de valores Intercontinental Exchange anunciou nesta segunda-feira, 26, que chegou a um acordo para adquirir a Interactive Data Corporation, fornecedora de dados financeiros e de mercado em tempo real e serviços de infraestrutura de negociação, por cerca de US$ 5,2 bilhões. Se concretizada, esta será a maior aquisição no mercado de capitais desde a compra da Bolsa de Nova York (NYSE).26/10/2015
- Duke Energy vai comprar Piedmont Natural Gas por US$ 4,9 bilhões. A Duke Energy fechou um acordo para comprar a Piedmont Natural Gas por cerca de US$ 4,9 bilhões. Com a transação, a empresa terá quase 1 milhão de clientes adicionais. Os acionistas da Piedmont receberão US$ 60 por ação, o que representa um prêmio de 40% sobre o valor de fechamento do papel na sexta-feira, dia 23 de outubro. 26/10/2015
M & A - VENDA
- Brasil está à venda - e barato -, mas ninguém quer comprar. Apesar da alta do dólar, que torna ativos brasileiros mais baratos para estrangeiros, a participação desses ativos nas fusões e aquisições em 2015 não aumentou. Além disso, o número de operações neste ano está menor que em anos anteriores. O dólar mais alto e o grande número de ativos à venda no Brasil ainda não despertaram o apetite dos estrangeiros por negócios brasileiros. Esses investidores também não ampliaram muito sua participação na compra de empresas brasileiras. Para o sócio da PwC Brasil e especialista em fusões e aquisições, Rogério Gollo, a expectativa de que a moeda norte-americana continue se valorizando ainda mais, a apreensão com os rumos da inflação e as dúvidas quanto à capacidade do país de retomar o crescimento econômico no curto prazo deixam os investidores estrangeiros inseguros em relação ao país. “Quando esses três itens estiverem mapeados, provavelmente teremos o crescimento do números de transações. Tem muita consulta atualmente, mas que ainda não se refletiu efetivamente em operações”, afirmou Gollo. O relatório da consultoria aponta ainda uma queda de aquisições, quando alguém adquire o controle total de uma empresa, e uma leve alta em compras, que é quando uma companhia torna-se dona de uma parte da outra, sem, no entanto, ficar com todo o controle. “Quando você tem um risco maior, você não compra o controle. Isso reduz o risco e o valor investido. Em um momento de menor [risco], esse comprador exerce a opção de adquirir o controle da empresa”, disse Gollo. Segundo ele, estrangeiros que não têm operação no Brasil entram na compra de participações antes de fazer uma aquisição total. "Tem muita consulta atualmente, mas que ainda não se refletiu efetivamente em operações”. Para Gollo, há um grande número de ativos disponíveis, e são as operações que não têm sido concluídas. Em média, avalia o sócio da PwC, entre a oferta e a conclusão do negócio há um prazo de oito a 18 meses. De acordo com ele, os preços das ofertas estão menores. “As compras e vendas de empresas ficaram mais baratas. O preço absoluto tem caído”, afirmou. Isso porque os vendedores estão pedindo menos pelos ativos, principalmente em decorrência da queda no lucro. 30/10/2015
- Ritmo de fusões deve se intensificar na reta final de 2015. O mercado de compra e venda de participação societária no Brasil deve ganhar força no final de 2015, à medida que a expectativa de um cenário de prolongada fraqueza econômica do país esvazia as esperanças de empresas financeiramente enfraquecidas rolarem dívidas ou obter recursos via mercado de capitais. A condição relativamente mais estável do câmbio, após meses de forte declínio do real frente ao dólar, e a expectativa de aumento da alíquota do Imposto de Renda sobre ganhos de capital em bens como ações também estão acelerando conversas já mais avançadas, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. "As coisas estão começando a se materializar", disse o chefe da área de fusões e aquisições no Brasil do Bank of America Merrill Lynch, Marcus Silberman. "Temos expectativa de fechar três a quatro transações ainda neste ano.” Um dos setores que deve se destacar no anúncio de transações nos próximos dois meses é o das empreiteiras, boa parte delas direta ou indiretamente fragilizada pela crise no setor de óleo e gás, em parte como resultado da operação Lava Jato, que investiga um esquema multibilionário de corrupção na Petrobras. "Como a economia não melhorou, empresas em dificuldades viram que não tinham muitas opções a não ser vender ativos ou buscar um sócio estratégico", disse a sócia-fundadora do escritório de advocacia Souza Cescon, Maria Cristina Cescon. Em 2015 até o fim de setembro, houve 24,5 bilhões de dólares em transações de fusões e aquisições no país, menor nível em uma década, segundo dados da Thomson Reuters. O valor despencou 44 por cento em relação ao mesmo período um ano antes. Os próprios bancos, credores de muitas dessas companhias e que têm visto a inadimplência da carteira de grandes empresas se deteriorar trimestre após trimestre, estão intensificando os trabalhos para ajudar a encontrar compradores. Por fim, o receio de enfrentar impostos mais altos sobre ganhos de capital está acelerando as conversas entre potenciais compradores e vendedores. O motivo é a Medida Provisória 692/15, que eleva a tributação dos ganhos de capital para pessoas físicas. A alíquota atual de 15 por cento do Imposto de Renda será substituída por quatro outras (15%, 20%, 25% e 30%).30/10/2015
- Com crise e real barato, país terá mais aquisições em 2016. Negociação: pelo aumento de transações em fase inicial no trimestre, Intralinks prevê mais acordos em 2016. Por conta da desvalorização do real e das dificuldades econômicas, o próximo ano deve começar com muitas fusões e aquisições no Brasil e também na América Latina. Por meio da coleta dados do mercado, ela monitora transações que estão chegando à fase de duo dilligence – na qual uma companhia investiga informações sobre possíveis parceiras, antes de fazer uma proposta para comprar ou se fundir a elas. A partir daí, é possível prever os negócios que terão anúncio público dentro dos próximos seis meses, com índice de precisão de 95%.29/10/2015
- Petrobras tem mais 26 ativos à venda. O conselho de administração da Petrobras aprovou uma lista de 26 ativos que podem ser vendidos, de diversas áreas de negócios da companhia, no âmbito do plano de desinvestimentos da estatal, que prevê arrecadar US$ 57,7 bilhões no período 20152019. Segundo uma fonte a par do assunto, a lista não inclui a venda de 49% da Gaspetro, braço da estatal que concentra os ativos de distribuição de gás natural, e de uma fatia na BR Distribuidora. "Já foram duas empresas colocadas à venda, a BR e a Gaspetro. Além delas, há outros 26 [ativos] aprovados para serem vendidos. Alguns estão em negociação", disse a fonte ao Valor. Questionada sobre quais áreas pertencem os 26 ativos, a fonte afirmou que são de várias unidades de negócios e que algumas negociações já foram antecipadas pela imprensa, porém, não detalhou os ativos e as áreas. 30/10/2015
- Avança venda de divisão da Hypermarcas. As negociações para a venda da divisão de fraldas da Hypermarcas para a americana Kimberly-Clark - que teria uma proposta melhor para os controladores - evoluíram nas últimas semanas, apurou o Valor. A princípio, cálculos iniciais de mercado consideravam o valor da operação de fraldas entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. A japonesa Unicharm, que vende a marca Mamypoko, também vinha sendo considerada como provável candidata, assim como a sueca SCA. Fazem parte das negociações os bancos Citigroup, Bank of America Merrill Lynch e o Banco Bradesco BBI.
- Empresas com dificuldades de caixa atraem fundos especializados. Um número crescente de boas empresas que repentinamente se viram em dificuldades está chamando a atenção de fundos especializados em ativos em situação de estresse. Na maior parte dos casos são companhias com endividamento alto, por vezes em dólares, e que enfrentam descasamento do fluxo de caixa com seu passivo, mas são consideradas saudáveis do ponto de vista de patrimônio, operacional e de gestão. Nesse grupo está o fundo de private equity Acon Investments, norte-americano, que vinha com foco em operações tradicionais e agora busca oportunidades em empresas com dificuldades em seus passivos. Emiliano Machado, executivo da Acon no Brasil, disse que o fundo está olhando ativos em condições pré recuperação judicial, ou seja, a companhia tem saúde operacional, mas o balanço deteriorado. Fritsch, da Canvas, disse ainda que provavelmente os bancos acabarão aumentando a venda de carteiras e que isso tende a se tornar uma prática como é em outras partes do mundo. Segundo ele, existem três bancos com propostas no mercado de venda de carteiras grandes. O executivo não mencionou diretamente as cifras, mas citou R$ 3 bilhões como um volume que seria capaz de mudar a dinâmica atual do mercado, onde a prática são lotes de milhões. "Acontecendo a primeira, veremos um volume importante", disse.25/10/2015
- Setor de shoppings sinaliza consolidação e pode atrair interesse de fundos. Após forte expansão nos últimos anos, o setor de shopping centers sinaliza o começo de uma acomodação, com ritmo decrescente de novos empreendimentos e alguns ajustes em carteiras de ativos. De acordo com especialistas, a nova fase do segmento pode atrair a atenção de fundos de investimento nacionais e estrangeiros, que buscam comprar fatias em empreendimentos para firmar parcerias com companhias locais. Já as grandes operadoras nacionais podem ter iniciativas mais tímidas e pontuais, frente a cautela despertada pelos desafios macroeconômicos. Após a abertura do número recorde de 38 shoppings em 2013, o setor tem crescido a um ritmo mais lento, de acordo com dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Em 2014, foram inauguradas 25 unidades e, para 2015, a previsão é de um total 18 novos shoppings. Caso a projeção se concretize, estarão presentes 538 shoppings no Brasil no fim do ano. Já as operadoras de shopping, em geral, devem aproveitar oportunidades mais pontuais e evitar grandes apostas. Dentre essas medidas, a Iguatemi aumentou sua fatia no shopping Pátio Higienópolis e a Gazit Brasil, divisão do grupo israelense Gazit-Globe, comprou o Shopping Light, que pertencia à General Shopping. Paralelo ao movimento de aquisições, muitos shoppings acabarão por fechar as portas, de acordo com os especialistas. A tendência é natural, de acordo com Marcia Sola, do IBOPE Inteligência, uma vez que, tomados pelo entusiasmo do consumo no País, muitos empreendimentos foram construídos em locais com potencial mais fraco de comercialização, ou criaram uma competição muito acirrada em cidades de menor porte. "Alguns empreendimentos vão ter de fechar as portas ou se reinventar, com novos conceitos ou até outros nichos de negócio" 25/10/2015
- Tempo de consolidação na área de agroquímicos e sementes. Após irritar alguns investidores por recusar uma sondagem de compra de US$ 47 bilhões feita pela americana Monsanto, líder global em sementes, a suíça Syngenta, maior fabricante de agroquímicos do mundo, poderá ela própria se tornar protagonista de um movimento de consolidação no segmento. Para alguns analistas, essa tendência inclusive ganhou força depois da confirmação de que Mike Mack, principal executivo da Syngenta, ficará no cargo apenas até o fim desta semana. Em novembro, ele será substituído pelo diretor financeiro John Ramsay. Com a Dow Chemical examinando a possibilidade de vender sua divisão de agroquímicos e sementes e a DuPont, aparentemente, também cada vez mais perto de um desmembramento, a nova direção da Syngenta poderá, conforme esses analistas, levá-la a assumir um novo papel neste momento de transformações do mercado. Jonas Oxgaard, da gestora de investimentos Bernstein, é um dos que acreditam que a Syngenta poderá se mobilizar para adquirir os negócios da Dow – que, como a DuPont, também é americana. 27/10/2015
- Galvão vende ativos para sobreviver à Lava-Jato. Endividado e envolvido na Operação Lava-Jato, o grupo Galvão se prepara para vender mais ativos na tentativa de ganhar fôlego financeiro. No próximo mês, será a vez de sua fatia de 66% na empresa de saneamento CAB Ambiental. O preço foi fixado em R$ 600 milhões..26/10/2015
- Odebrecht Transport renegocia dívida com bancos e busca sócio para rodovias. Até um ano atrás, o principal foco da Odebrecht Transport, braço de transporte e mobilidade urbana do Grupo Odebrecht, era procurar oportunidades de investimentos para ampliar a estrutura da empresa. Mas a crise econômica e a Operação Lava Jato, envolvendo a construtora Norberto Odebrecht, mudaram o rumo dos negócios. Hoje, a prioridade é renegociar dívidas com bancos, buscar financiamentos para projetos em andamento e encontrar sócios estratégicos para reforçar o capital. "Gasto 70% do meu tempo com questões ligadas a financiamentos", diz Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, empresa que foi protagonista dos últimos leilões realizados pelos governos federal e estadual. Uma iniciativa da Odebrecht Transport para reforçar o caixa é buscar um sócio para a empresa de rodovias, que detém a concessão de 1.700 km. Mas Cesena diz que essa sempre foi uma estratégia do grupo. Todas as outras unidades de negócios têm sócios. Em mobilidade, a parceira é a Mitsui; em portos, a DPW; e em aeroportos, a Changi. Em rodovias, Cesena diz que conversou com alguns potenciais investidores, mas que não há negociação perto de ser concluída. O fato é que, diante do atual cenário, a Odebrecht Transport quer focar seus negócios nas concessões. Para isso, tem avaliado ativos não estratégicos para se desfazer. O primeiro deles foi a ConectCar - empresa de pagamento de pedágio, estacionamento e combustíveis - vendida semana passada para o Itaú Unibanco. A companhia embolsou R$ 150 milhões com o negócio. 26/10/2015
- Carrefour e outras 5 teriam interesse na BR Distribuidora. BR Distribuidora: grupos nacionais e da China e Holanda também estariam de olho na companhia. Desde que a Petrobras anunciou que colocaria a BR Distribuidora à venda, pelo menos seis grupos manifestaram interesse em comprar uma fatia da empresa, entre eles o Carrefour. A informação é do Valor Econômico. De acordo com o jornal, uma fonte ligada ao comando da estatal disse que ela avalia repassar ao mercado entre 25% a 40% da subsidiária de distribuição. A petroleira desenrola um plano de desinvestimentos com o qual pretende levantar 15,1 bilhões de dólares entre 2015 e 2016. 26/10/2015
- 'Estamos falando aqui de recessão sobre recessão’. Para economistas que convivem com o dia a dia dos investidores, a crise será longa; pode levar as contas públicas ao colapso e desestruturar o setor produtivo. Para orientar decisões de investimento, parte do trabalho deles é fazer a ponte entre os números frios dos indicadores e o desempenho da economia real. O trio hoje é categórico: dias piores virão. A raiz do problema não é apenas o desarranjo econômico, mas o impasse político, que impede o andamento de uma agenda de reformas vitais para destravar os negócios e devolver a confiança ao País. Enquanto o nó não for desatado, eles preveem que a recessão de 2015 tende a se estender por 2016 – e talvez ir mais adiante.31/10/2015
- Oi e LetterOne acertam negociar por 7 meses injeção de capital para fusão com TIM. A operadora de telecomunicações Oi e o fundo russo LetterOne acertaram negociar por sete meses a injeção de capital de 4 bilhões de dólares na empresa para tentar viabilizar a eventual fusão com a TIM Participações. Em fato relevante publicado nesta sexta-feira, a Oi informou ter enviado contraproposta de negociações exclusivas com o fundo russo por sete meses contados a partir de 23 de outubro. De acordo com a empresa, o fundo do bilionário Mikhail Fridman aceitou a contraproposta. "Se concretizada a operação em construção, espera-se uma redução de alavancagem da Oi, tornando-a um player mais robusto, e a geração de importantes sinergias e ganho de escala", informou a empresa no comunicado.30/10/2015
- BRF vislumbra movimento agressivo de aquisições no exterior. Resultados das operações internacionais no terceiro trimestre animaram a direção da companhia… que vislumbra aquisicões mais “agressivas”do que as feitas... 30/10/2015
- NEC negocia aquisições de empresas no Brasil. O presidente da companhia, Daniel Mirabile, diz que está em 'due dilligence' em uma companhia e a ideia é fechar essa aquisição ainda em 2015. "E não será a única. Vamos fazer mais em 2016", reforçou o executivo. ...29/10/2015
- JBS iniciará 2016 pronta para aquisições, diz presidente. A JBS deve começar 2016 pronta para muitas aquisições, disse nesta terça-feira o presidente do Conselho de Administração da companhia, Joesley Batista. "O ano de 2015 será o melhor ano da nossa história, vamos começar 2016 com baixo endividamento e pronto para muitas aquisições", disse Batista durante evento da revista The Economist. 27/10/2015
- Seguradora francesa Axa segue com apetite por aquisições no País. Favorecida pela desvalorização do real, a seguradora francesa Axa mantém apetite para aquisições no Brasil e vê no sistema de saúde local uma oportunidade futura de negócio. Nos últimos cinco anos, a companhia, que soma 1,3 trilhão em ativos ao redor do globo, comprou 20 empresas no mundo. Dessas, apenas uma foi no Brasil, a primeira desde que se restabeleceu no País. Após algumas tentativas sem sucesso, o alvo foi a carteira de grandes riscos da SulAmérica por R$ 135 milhões, cuja compra deve ser concluída ainda este ano.25/10/2015
- Fundos têm mais de R$ 1 bi para startups. O Brasil tem hoje mais de R$ 1 bilhão em recursos disponíveis nos fundos de capital semente e venture capital para financiar startups, segundo Clovis Meurer, fundador e vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap). Esses gestores estão em busca de negócios interessantes para aportarem de R$ 100 mil a R$ 4 milhões, sob a forma de participação societária.30/10/2015
- Educação tem nova onda de investimentos. Os fundos de “private equity” (participação acionária) voltam a mostrar apetite para investir no setor de educação. Nomes como americano Carlyle, os brasileiros Tarpon e Península e o Fundo Soberano de Cingapura começam a entrar num espaço que já tinha o Advent, que fez os primeiros aportes na Kroton, e a Vinci Partners, que vendeu sua que vendeu sua participação na Fanor em 2009. Os seis fundos investiram cerca de US$ 5 bilhões no controle de instituições de ensino brasileiras. A movimentação no setor é grande porque no longo prazo há um potencial de ganho, uma vez que no Brasil apenas 15% dos jovens entre 18 e 24 anos estão no ensino superior e a meta do governo é dobrar esse percentual em 2025. 26/10/2015
- Warburg e Gávea estudam a Predial. Neo Investimentos negocia a venda da participação no Grupo Predial de Serviços (GPS), que presta serviços de terceirização de serviços de limpeza, segurança e gestão de edifícios... 26/10/2015
- Fundos voltam apostar no varejo. No início dos anos 2000, as grandes redes de franquias brasileiras depararam com um assédio inesperado de fundos de investimento em participações e private equity nacionais e estrangeiros. A euforia passou e os investimentos previstos para o segmento de franchising ficaram abaixo do esperado pelo mercado, sobretudo, em relação às pequenas e médias redes. Desde 2014, porém, o movimento começa a ganhar corpo novamente, mas de forma mais equilibrada do que no primeiro momento. No ano passado, o Gávea Investimentos comprou quase 30% da marca brasileira de óculos Chilli Beans, tomando assento no conselho administrativo; o britânico Actis investiu US$ 68 milhões na rede de escolas de idiomas CNA e, em junho deste ano, a Squadra Investimentos tornou-se dona de 100% da Imaginarium. A 2+Capital, fundo de private equity focado em empresas brasileiras, que tem como investidores Artur Grynbaum e Miguel Krigsner, principais acionistas do grupo O Boticário.Eles objetivam trabalhar com os empreendedores no desenvolvimento de seus negócios, trazendo gente, dinheiro, experiência e uma boa rede de relacionamentos. “Não investimos apenas para vender no futuro”, reforça. Com esta cartilha o fundo investiu em dezembro de 2010 na Frajo, distribuidora de cosméticos importados, com sede em Campinas; em 2011, comprou participação na Scalina, dona das marcas Trifil e Scala, e, em 2014, na Cia Tradicional de Comércio, referência no mercado gastronômico casual do Brasil, dona das marcas Piraja, Astor, Braz e Lanchonete da Cidade, entre outras.30/10/2015
- FTPI Digital adquire a Boo-box. A Boo-box, empresa de tecnologia para publicidade e mídias sociais, foi adquirida pela FTPI Digital, companhia que comercializa mídia em sites verticais, como Spotify, Jovem Nerd, Catraca Livre, Sensacionalista e Brainstorm9. A negociação para a aquisição da empresa foi acelerada nos últimos três meses, mas as empresas tem parcerias há três anos. Em 2013, a FTPI Digital passou a ser a representante comercial da Boo-Box em alguns estados do Brasil. “Eu considero a Boo-box uma missão cumprida pra mim, mas a empresa continua mais forte que nunca com os novos controladores. A negociação da empresa é a consequência de um trabalho bem feito”, finaliza Gomes. A Boo-box colabora possui uma rede de mais de 700 mil sites, que atinge 63 milhões de usuários no Brasil. A FTPI Digital tem sede em São Paulo e escritórios no Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. 26/10/2015
- Hallstar Adquire Companhia Brasileira de Especialidades Químicas Fortinbrás Como Parte da Contínua Expansão Global. Hallstar, uma empresa mundial fabricante de especialidades químicas, anuncia a aquisição da Fortinbrás, uma empresa fabricante de especialidades químicas com sede em Jaguariúna, São Paulo, Brasil. A aquisição é o mais recente constante avanço da trajetória de crescimento e expansão global da Hallstar. Hallstar é líder mundial no desenvolvimento de soluções de especialidades químicas. 26/10/2015
- São Carlos vende participação em prédio por R$ 265 milhões. A São Carlos Empreendimentos (SCAR3) anunciou a venda do prédio Centro Empresarial do Aço, em São Paulo, por R$ 265 milhões. O valor inclui o saldo de financiamento da empresa que controla empreendimento. A empresa não informou o comprador. O prédio está localizado no bairro do Jabaquara, a aproximadamente 1 km do Aeroporto de Congonhas. É composto por 2 torres de escritórios classe A e possui 28.403 m² de área bruta locável e 805 vagas de garagem. A aquisição pela São Carlos foi realizada em 2012 por R$ 192 milhões, o que implica ganho de 38% na operação. 27/10/2015
- Zup recebe aporte da Kaszek Ventures. A Zup, empresa que possibilita a digitalização de negócios tradicionais através de uma plataforma para acelerar a integração de sistemas e facilitar a administração de APIs, anuncia sua primeira rodada de investimento liderada pela Kaszek Ventures, fundo de investimento comandado por ex-executivos do Mercado Livre. “Nossa tecnologia proprietária conecta e automatiza o processo de integração de quaisquer sistemas, o que normalmente é um ciclo longo e caro por envolver muitos profissionais especializados em programação em diversas linguagens”, diz Bruno Pierobon, CEO da Zup. Os recursos captados serão focados na sequência na ampliação da área de pesquisa e desenvolvimento da empresa e na aceleração do crescimento da empresa, que em breve iniciará sua expansão na América Latina. A companhia tem a sede em Uberlândia, onde está instalada a área de pesquisa e desenvolvimento, e conta com escritórios em São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e São Paulo. 27/10/2015
- Ball Corp adquire participação remanescente na joint venture brasileira. Ball Corp. anunciou que vai adquirir a participação minoritária de 39,9% de propriedade de seus parceiros da joint-venture na Latapack-Ball. A operação fornece latas ao mercado brasileiro a partir de quatro instalações industriais. 27/10/2015
- Senior compra empresa de software para gerenciamento de transportes. A Senior anunciou hoje (29/10) a aquisição da SOFtran, empresa de software focada em tecnologias para transporte de carga, logística e frotistas. A estratégia faz parte do planejamento da Senior de crescimento e fortalecimento dos negócios no segmento. A SOFtran deverá fechar 2015 com faturamento de R$ 6 milhões. Localizada em Joinville/SC, a SOFtran atende todo o território brasileiro e gerencia mais de 18 mil usuários on-line todos dias. A companhia atende os setores de carga fracionada, e-commerce, retalhista, química, granel, carga seca, e milk run. 29/10/2015
- Petrobras conclui acordo com Guarani com aporte de R$268 mi. A Tereos Internacional informou que a Petrobras elevou sua participação na empresa do setor de açúcar e etanol Guarani, ao concluir a última etapa de um aporte de capital previsto em acordo assinado em 2010, desembolsando 268,1 milhões de reais. Dessa forma, a Petrobras Biocombustível passará a deter 45,9 por cento do capital social da Guarani, enquanto a francesa Tereos permanecerá detendo 54,1 por cento da empresa. O investimento total da Petrobras, com o aporte que deverá ser realizado até 5 de janeiro de 2016, somará 1,611 bilhão de reais, ajustado pela inflação, disse a Tereos. O acordo de 2010 assinado pela Tereos e pela Petrobras em relação aos ativos da Guarani anteviu um aumento gradual de participação pela petroleira brasileira ao longo do tempo, dependendo da execução de alguns investimentos. A Guarani possui sete usinas em São Paulo, o maior Estado produtor. As instalações têm capacidade de produção combinada de 1,73 milhão de toneladas de açúcar e 903 milhões de litros de etanol por ano.30/10/2015
- Algar compra rede de fibra óptica em São Paulo e no Sul do país. A empresa adquirida foi a Optitel Redes, que tem oferece produtos nos mercados corporativo, governamental e atacadista, com o serviços de internet dedicada, banda larga, EILD e Fibra Apagada. A Optitel Redes é dona de infraestrutura de fibra óptica nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O conselho de administração da companhia aprovou hoje a assinatura do contrato. 30/10/2015
- Mega compra canal mineiro.A Mega, empresa de sistemas de gestão sediada em Itu, no interior de São Paulo, acaba de adquirir a Mega Minas, seu canal no estado de Minas Gerais. O negócio não teve o valor revelado. A Mega Minas foi inaugurada em 2010 e no início, tinha a sua atuação concentrada apenas em Belo Horizonte com oito funcionários. Hoje, já tem presença em Juiz de Fora, Ipatinga, Pouso Alegre e Montes Claros, totalizando 30 profissionais que compõem as áreas de vendas e serviço. A aquisição do controle após a empresa ter comprado uma participação não revelada na Mega Minas, ainda em setembro de 2014. Com as compras, a Mega faturou R$ 68,5 milhões em 2014, uma alta de 6% em relação ao ano anterior. A Mega e outros players como a catarinense Senior e a gaúcha Cigam são as empresas de sistemas de gestão de brasileiras a terem escapado da onda de consolidação do mercado. 29/10/2015
- Chinesa Zotye compra a nacional TAC Motors. A montadora chinesa Zotye anunciou a aquisição da brasileira TAC Motors. A empresa injetou R$ 190 milhões na negociação para a compra da fabricante de jipes localizada em Sobral (CE), e faz parte da estratégia da marca para sua chegada ao País. As marcas estavam em negociação desde março. Com esse aporte, a TAC volta a produzir normalmente e não mais apenas sob encomenda. Além de melhorar o jipe Stark que tem motor turbodiesel 2.3 de 127 cv e 32,6 mkgf e câmbio manual de cinco marchas, a marca já desenvolve uma inédita picape com tração 4x4 - que deve chegar às lojas no final de 2016 -, uma versão flexível do jipe com câmbio automático e uma variante elétrica.26/10/2015
- SEMANA ANTERIOR >>> 19 a 25/out/15 >>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 55 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM SETEMBRO/15
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em setembro/2015
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