21 novembro 2011

JCN quer crescer no mercado de celulares pré-pagos

Empresa que oferece programas de recargas para celulares prevê triplicar o número de serviços alcançado em 2010.

O Brasil encerrou o mês de setembro com 227 milhões de celulares, uma média de 116,5 aparelhos para 100 habitantes. Deste total, 81,6% é pré-pago.

Este mercado é a grande aposta da JCN, que há seis anos desenvolve sistemas de vendas eletrônicas de créditos para celulares.

Com o "Recarga Fácil", sistema de recarga feita através do próprio aparelho e "Recarregue Fácil", portal da empresa com a mesma finalidade, ambos lançados em 2008, a JCN prevê triplicar até o final do ano o número de recargas realizadas em 2010, chegando aos sete milhões.

Com um ticket médio de R$ 15,00, a empresa prevê movimentar R$ 100 milhões até o final deste ano para as operadoras de telefonia celular. Somando os três últimos anos, este movimento foi de R$ 160 milhões.

Segundo Frederico Assis, sócio diretor da JCN, a empresa irá aumentar o atual cadastro de usuários ativos de 1,7 milhão para 2,3 milhões até o final deste ano.
A base atual de clientes ativos representa cerca de 4% dos 177,6 milhões dos usuários de celular pré-pago existentes no país.

A JCN oferece atualmente recargas junto às operadoras Tim, Vivo, Oi e Telefônica pelo aparelho e pela internet, e tem como concorrentes supermercados, lotéricas, farmácias entre outros estabelecimentos.

"A diferença é que nós oferecemos o serviço sem que o usuário saia de casa, e por meio de uma ligação gratuita", afirma Assis, que conta os planos de iniciar a atuação também junto à Claro no início de 2012.

Espaço crescente

No que depender do crescimento do número de celulares no país, a empresa terá espaço para este crecimento.

De acordo com a consultoria Teleco, as adições líquidas do mês de setembro - 3,3 milhões - voltaram a superar as do mesmo mês de 2010, que foi 2 milhões.

No acumulado do ano, os novos celulares somam 24,4 milhões e 35,9 milhões nos últimos 12 meses. Segundo Eduardo Tude, presidente da Teleco, as operadoras têm lucratividade é maior com os serviços de celulares pré-pagos.

"Os consumidores, que em sua maioria são de classes C e D, optam pela telefonia pré-paga para tem maior controle das despesas", afima.

Segundo uma pesquisa feita pela Expertise Inteligência e Pesquisa de Mercado com 297 consumidores de todas as regiões, 31% dos usuários de celulares pré-pagos tem renda mensal situada entre R$ 501 e R$ 1.050, enquanto outros 39% recebem entre R$ 1.051 e R$ 2.200.

Segundo Frederico Assis, os dados da mostraram que 39% desses usuários já realizaram pelo menos uma transação financeira ou compra via internet e 91% do total declararam preferir a compra da recarga através de canal on-line, obtendo nota média de 9,0 (numa escala de um a dez) sobre a preferência do sistema em relação à recarga física. Por Thais Moreira
Fonte:Brasileconômico21/11/2011

21 novembro 2011



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