28 outubro 2011

Telecomunicação e Mídia lideram lista de setores com mais fusões e aquisições no 3T11, aponta pesquisa da KPMG

O setor de Telecomunicações e Mídia no Brasil registrou, somente no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro), 19 fusões e aquisições (F&A).

O segmento é o um dos que mais teve destaque neste período, e alcançou a primeira colocação no ranking de transações, segundo pesquisa realizada pela KPMG no Brasil. No mesmo período do ano passado, foram registradas apenas sete operações, o que equivale a uma evolução de 171%. Já o acumulado de 2011 atingiu o patamar de 44 negociações, o que indica que o setor está perto de ultrapassar, no fechamento deste ano, o recorde de fusões e aquisições que foi registrado em todo o ano de 1999, quando foram feitos 47 acordos.

O que mais chamou atenção foi o fato de que das 19 negociações concretizadas nesses últimos três meses de pesquisa, dez foram realizadas entre empresas domésticas, ou seja, de capital nacional. Outras cinco transações foram feitas por empresa de capital estrangeiro adquirindo brasileira no país; três foram de brasileira adquirindo empresa de capital estrangeiro estabelecida no país; e uma apenas de brasileira adquirindo outra de capital estrangeiro estabelecida no exterior.

Segundo Manuel Fernandes, sócio da KPMG no Brasil da área de Audit e líder para o segmento de Technology, Media & Telecommunications, o grande número de negociações entre empresas brasileiras demonstra que o mercado vive um momento de otimismo.

“Esses três meses foram significativos para as empresas de Telecomunicação e Mídia. Como as operações de F&A no setor estão bastante aquecidas no Brasil, ele alcançou a primeira colocação no ranking, ultrapassando o primeiro colocado, que era Tecnologia da Informação”, afirma o executivo.

De acordo com Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil, "nossa interpretação é a de que o principal interesse de aquisições pelas empresas brasileiras e pelas estrangeiras está no mercado local, o que tem impulsionado a aquisição das empresas brasileiras por ambos e, de certa forma, desestimulado os estrangeiros a se desfazerem de seus negócios no Brasil”, acrescenta o executivo.
Fonte:revistafator28/10/2011

28 outubro 2011



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