Percepção e exigências estão mudando; dentro de anos será difícil defender atuação focada apenas em métricas financeiras
A crise trazida pela Covid-19 acelerou debates e impulsionou ações importantes na sociedade para restabelecer uma nova ordem socioeconômica no mundo pós-pandemia. No mercado financeiro, a ordem do dia é discutir os chamados fatores ESG (environmental, social and governance).
Todos estão interessados: as companhias e seus stakeholders, os gestores de recursos, as instituições financeiras e os investidores institucionais. No momento da história em que o homem se mostra cada vez mais preocupado com a criação de soluções consistentes e de longo prazo para problemas ambientais, sociais e de governança, a sigla ESG virou sinônimo de inovação.
No entanto, esse processo não é recente. Há mais de 30 anos, gestores profissionais discutem a melhor forma de atender as preocupações de seus clientes relacionadas a fatores de governança, riscos ambientais e sociais. Iniciativas variadas, com focos e abordagens distintos, com as mais diferentes denominações, vêm sendo utilizadas para tratar do tema: investimento responsável, sustentável, ético, e de impacto; finanças sustentáveis; capitalismo consciente; dentre tantos outros. E, mais recentemente, fatores ESG.
No Brasil, houve crescimento relevante na criação de iniciativas deste tipo, tanto por parte das empresas, preocupadas em integrar fatores ESG em suas estratégias de negócios, como por parte dos gestores, focados em lançar fundos cujas estratégias estejam atreladas a tais fatores..... Leia mais em folha.uol 10/09/2020
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