23 setembro 2020

Operações de M&A competitivas refletem liquidez e busca por consolidação

Ao longo dos últimos meses se tornaram comuns disputas na aquisição de companhias, algo que era raramente visto no mercado brasileiro. Apenas nos meses de pandemia de covid-19, houve concorrência para a compra da fatia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na AES Tietê, "briga" entre Stone e Totvs pela Linx e, agora, a disputa para quem vai ficar com a Laureate, dona de universidades como Anhembi Morumbi e FMU, que a cada dia atrai mais um proponente.

Uma das razões por trás deste movimento é o fato de um grupo de empresas estarem muito capitalizadas, como reflexo de um mercado bastante líquido, fruto de trilhões de dólares que foram injetados nas economias por medidas de estímulo dos Bancos Centrais em todo o mundo, especialmente o Fed, o BC dos Estados Unidos. "Quanto mais disponibilidade de liquidez, mais veremos M&As. Algumas das ofertas foram para levantar recursos para irem às compras", comenta o executivo de um banco de investimento. A Stone, que ofereceu mais de R$ 6 bilhões para comprar a empresa de tecnologia Linx, por exemplo, fez uma oferta subsequente (follow on) na Nasdaq e levantou US$ 1,495 bilhão, deixando o arsenal pronto para a aquisição.

Outro é o BTG Pactual, que está acelerando o crescimento de sua plataforma digital e está mirando aquisições. Recentemente colocou mais de R$ 1 bilhão em caixa também em uma oferta de ações na B3.

Com recursos em mãos, o BTG foi um dos players na disputa pela aquisição da corretora Easynvest, que acabou ficando com o Nubank. Além do BTG, tentaram a aquisição a PagSeguro e o Mercado Livre, apurou o Broadcast.

De olho na Laureate, há muitos interessados, como a .. Leia mais em estadao 18/09/2020



23 setembro 2020



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