Uma das maiores operadoras de restaurantes corporativos do país, a Sapore lançou, no fim de outubro, uma startup de ensino a distância voltada para o setor de serviços. A iniciativa faz parte dos investimentos do grupo em negócios iniciantes. Desde o fim de 2017, cerca de R$ 20 milhões foram destinados a quatro startups. Agora, mais R$ 20 milhões devem ser aportados em outras cinco até o início de 2020.
Segundo Elezir Jr., CEO da Sapore, três aportes estão em negociação avançada e envolvem áreas como entrega de comida e automação no varejo. Embora não seja requisito obrigatório, em geral os investimentos têm sido direcionados a negócios com algum tipo de ligação com a companhia, facilitando processos ou prestando serviços a ela.
A recém-lançada startup de educação - que se chama Service Innovation Academy (SIA) -, por exemplo, surgiu dos programas de treinamento desenvolvidos para os funcionários da Sapore pela Wide, empresa de serviços educacionais e tecnologia do grupo SEB. O grupo de ensino, que pertence à família Zaher, é dono de escolas como Concept e Pueri Domus.
Quisemos levar para o mercado os resultados positivos que tivemos, diz Daniel Mendez, fundador e presidente da Sapore, que emprega 16 mil pessoas em 1.320 restaurantes instalados dentro de empresas, hospitais e escolas no país. Em 2018, a companhia teve receita líquida de R$ 1,7 bilhão.
Na SIA, o objetivo é ir além da gastronomia e oferecer também cursos para capacitação profissional em hotelaria e serviços. Mendez investiu R$ 6 milhões no projeto, que começou a ser desenvolvido no ano passado, com a criação de uma joint venture com a Wide, na qual o empresário detém 51%.
Os aportes nas startups são feitos por meio da Abanzai, holding que controla a Sapore e que também pertence à Mendez. O grupo é sócio da integradora de sistemas LinkAPI, da distribuidora de restaurantes Global10 e do portal de compras de suprimentos CMV... Leia mais em valoreconomico 11/11/2019
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