23 novembro 2019

startup cria plataforma para solucionar disputas judiciais on-line usando blockchain

Durante o evento, Federico Ast, CEO da Kleros, explicou como a tecnologia pode revolucionar um dos sistemas mais antigos do mundo

A revolução digital está transformando todos os setores, inclusive o Judiciário. Nesse cenário, uma série de novas tecnologias, como o blockchain e a inteligência artificial (IA), passam a ser usadas pelas chamadas legaltechs, que estão construindo hoje a justiça do futuro. Mas, afinal, como as startups podem revolucionar um dos setores mais antigos do mundo?

Para responder esta questão, Federico Ast, CEO da Kleros, falou durante o Festival de Inovação e Cultura Empreendedora (FICE), evento que acontece neste sábado (23/11) em São Paulo, no Co.W Berrini. O evento é organizado por Época NEGÓCIOS, Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Valor Econômico.

"A Kleros é o futuro do Sistema Legal", disse Feredico Ast. O executivo é graduado em Economia e Filosofia pela Universidade de Buenos Aires e PhD em Gestão de Negócios pela IAE Business School, na Argentina. Ele é um dos fundadores da Kleros, empresa que desenvolveu uma plataforma de justiça descentralizada.

O sistema atua com resolução de disputas on-line de código aberto, usando blockchain para julgar de maneira justa. "Nos sistemas antigos, várias pessoas eram responsáveis pelas decisões", afirma Ast. "Criamos uma plataforma que ajuda a resolver disputas legais menores de forma muito mais rápida, tornando os processos mais ágeis, seguros e acessíveis, e diminuindo a possibilidade de decisões incorretas."

Segundo Federico, a Kleros utiliza o conceito de inteligência coletiva para a criação de sistemas de justiça rápidos. Além disso, torna os processos mais econômicos e transparentes. Para utilizar a tecnologia, o cliente preenche um formulário simples, explicando sua questão legal.

A plataforma seleciona um júri de especialistas em desenvolvimento de sites para arbitrar a disputa. "Especialistas podem se cadastrar na plataforma e receber dinheiro ao julgar cada processo. Mas quem tentar abusar do sistema ficará sem nada", explica Ast. "É assim que construímos sistemas seguros usando blockchain.".. Leia mais em epocanegocios 23/11/2019



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