01 outubro 2013

Ser Educacional poderá movimentar quase R$1 bi em IPO

A rede de ensino pernambucana Ser Educacional divulgou nesta terça-feira prospecto preliminar de sua oferta pública inicial de ações (IPO), que contará com distribuições primária e secundária de papéis e reforçará um setor que tem crescido na esteira de incentivos governamentais e aumento da renda.

 A oferta primária, que levanta recursos para a empresa, envolve inicialmente 15.389.520 ações ordinárias. A secundária, em que ações dos controladores são vendidas, terá mesmo volume inicial.

 A faixa de preço indicativa para as ações foi definida entre 19,50 e 23,50 reais por papel. O período de reserva começa dia 8 e vai até dia 17 deste mês, com a precificação ocorrendo em 18 de outubro. A expectativa é que as ações comecem a ser negociadas no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa em 22 de outubro.

 Com base no lote inicial de papéis a ser vendido, o IPO pode movimentar até 723,3 milhões de reais, considerando o preço máximo da faixa indicativa.

 Mas a operação prevê emissão de lotes adicional e suplementar de ações, num total extra de 10.772.664 papéis. Se os lotes forem inteiramente exercidos o IPO poderá levantar até 976,46 milhões de reais.

 A Ser Educacional havia pedido registro para a oferta no final de agosto. A companhia controla o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), com unidades em Estados do Norte e Nordeste, além da Faculdade Joaquim Nabuco, que tem dois campi em Pernambuco.

 O grupo Ser Educacional está presente em 11 Estados do país e 17 cidades. A empresa tem 23 unidades, mais de 80 mil alunos e 5 mil funcionários e colaboradores, segundo informações da companhia.

 Os coordenadores do IPO da Ser Educacional são BTG Pactual, Credit Susise, Goldman Sachs e Santander.

 O IPO vem depois que a Anima Educação, que controlada faculdades em Minas Gerais, contratou os bancos Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch e HSBC para coordenarem sua oferta inicial de ações.

 O setor também foi marcado mais cedo neste ano pela fusão da Kroton Educacional com a Anhanguera, em abril, que criará uma gigante com geração de caixa próxima a 1 bilhão de reais este ano.

 A fusão causou uma reviravolta no setor, incentivando a rival Estácio a anunciar em meados deste mês a maior aquisição de sua história, a Uniseb, por 615,3 milhões de reais.  Por Alberto Alerigi Jr. (Reuters)
Fonte: uol 01/10/2013

01 outubro 2013



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