16 agosto 2011

Norueguesa SN Power adquire 40,65% da Desenvix por R$ 700 milhões

A transação também inclui a participação de 50 por cento da Desenvix na Enex, empresa especializada na operação e manutenção de usinas de geração

São Paulo - A companhia norueguesa SN Power anunciou nesta terça-feira a aquisição de 40,65 por cento da Desenvix Energias Renováveis por 706 milhões de reais, na maior transação já realizada pela empresa de desenvolvimento de projetos de energia renovável no mundo.

A Desenvix é o braço de geração de energia da empresa de engenharia Engevix.
Com o acordo, firmado no último dia 12, SN Power e Jackson Empreendimentos, que ficará também com 40,65 por cento da companhia, terão controle conjunto da Desenvix, enquanto a Funcef --fundo de pensão da Caixa Econômica Federal-- irá manter participação de 18,69 por cento.

A transação também inclui a participação de 50 por cento da Desenvix na Enex, empresa especializada na operação e manutenção de usinas de geração.

"A conclusão da transação deve ocorrer nos próximos meses, após aprovação dos órgãos reguladores brasileiros", afirmou a SN Power, em comunicado.

A Desenvix tem uma carteira de ativos de energia renovável de 162 megawatts (MW) em operação, 176 MW em construção e um portfólio de projetos em desenvolvimento de cerca de 1.600 MW. Os ativos incluem hidrelétricas, dois parques eólicos e uma central de biomassa em construção.

A SN Power informou ainda que, como parte do acordo de entrada na empresa, a companhia e os atuais proprietários da Desenvix desenvolveram um plano de negócios conjunto que visa alcançar 1.000 MW até 2018.

A Desenvix havia entrado com pedido de registro de companhia aberta no final de outubro de 2010, mas solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a interrupção do processo de análise de uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) no início de março.

A SN Power, joint-venture entre as empresas Statkraft e Norfund, opera exclusivamente em mercados emergentes, com projetos e operações na Ásia, América Latina e África. A companhia tem como objetivo desenvolver uma carteira com cerca de 3.000 MW de capacidade instalada até 2015.
Fonte:exame16/08/2011

16 agosto 2011



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