18 maio 2020

Total ganha força no mercado de energia da Espanha com compra de ativos da EDP

A Total disse que está comprando o portfólio da EDP com uma base de 2,5 milhões de clientes (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
O grupo de energia francês Total disse nesta segunda-feira que chegou a um acordo para a compra de uma grande carteira de clientes da EDP e de duas térmicas da empresa portuguesa na Espanha, o que o torna um importante player no mercado Ibérico de eletricidade.

O negócio vem em linha com a estratégia da companhia de expandir sua atuação ao mercado de eletricidade, à medida que gigantes da energia enfrentam uma crescente pressão para reduzir a exposição aos combustíveis fósseis e aumentar os negócios de baixo teor de carbono em seus portfólios.

Essa é a terceira grande aquisição da Total no mercado europeu de eletricidade residencial desde 2016, após negócios na Bélgica e na França, o que faz dela uma das grandes concorrentes de antigos monopólios.

As ações da Total na bolsa de Paris chegaram a subir até 6% depois do negócio e do anúncio de que a empresa recuou de um acordo para adquirir ativos da Occidental Petroleum em Gana.

A Total disse que está comprando o portfólio da EDP com uma base de 2,5 milhões de clientes, além de duas térmicas, com capacidade de geração de quase 850 megawatts.

A companhia acrescentou que a transação com a EDP, que teve o Santander (SANB11) como assessor, foi avaliada em 515 milhões de euros (557,4 milhões de dólares).

“Esse é um grande novo passo para a ambição da Total de se tornar uma empresa ampla no setor de energia”, disse em comunicado o presidente do conselho e presidente-executivo da Total, Patrick Pouyanne.

“Essa transação permite que a Total se torne um dos players-chave no mercado de energia da Espanha, cobrindo um amplo espectro, das importações de GNL à geração de energia renovável e por gás”, acrescentou.

Segundo a companhia, o acordo faz da Total a quarta maior distribuidora de gás e eletricidade da Espanha, com participações de mercado de 12% e 6%, respectivamente. Reuters Leia mais em moneytimes 18/05/2020



18 maio 2020



0 comentários: