24 março 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 16 a 22/mar/15

No decorrer da semana de 16 a 22/mar/15, foram anunciadas com destaque pela imprensa 9 operações de Fusões e Aquisições.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • iFood anuncia aquisição da startup Apetitar. O iFood, especializado em delivery online de comida, anunciou a compra da startup Apetitar, outro player do segmento. O Apetitar atua com delivery online atendendo as regiões metropolitanas com cerca de 300 estabelecimentos de grandes redes. Em 2014, o iFood comprou as startups Central Delivery, Papa Rango e Alakarte. Em setembro do mesmo ano, o RestauranteWeb anunciou a fusão com o iFood para virar líder no mercado. 19/03/2015

"Market Movers” - Exterior

  • GE vende divisão financeira na Austrália por US$ 6,26 bi. A GE Capital, braço financeiro da General Electric Co., irá vender a sua divisão de serviços voltados ao consumidor na Austrália e Nova Zelândia. Esta é uma das maiores aquisições na região da Ásia e Pacífico do ano, fechada por 8,2 bilhões de dólares australianos, ou US$ 6,26 bilhões, feita pelo grupo de investidores o Deutsche Bank e firmas de private equity como Värde Partners e Kohlberg Kravis Roberts. 16/03/2015
  • Presidente da Nasdaq descarta hipótese de nova bolha de tecnologia. A presidente do Nasdaq OMX Group, Adena Friedman, rejeitou a possibilidade de estourar uma nova bolha tecnológica, apesar das ações de internet estar atingindo picos próximos ao registrado durante a bolha de 2000, de 5.132 pontos. A informação é do jornal britânico Financial Times. O índice Nasdaq Composite, principal índice da bolsa eletrônica que avalia o desempenho médio das empresas de TI, telecomunicações e biotecnologia, atingiu 5.000 pontos por um breve período na semana passada. A última vez que ele atingiu esse nível foi há 15 anos, no auge da bolha de tecnologia – que estourou logo depois e caiu para 1.500 pontos. 16/03/2015
  • LinkedIn adquire startup canadense desenvolvedora de software de recrutamento. O site de contatos profissionais LinkedIn adquiriu a startup canadense Careerify, desenvolvedora de software de recrutamento, mais uma compra que reforça a estratégia da companhia em usar big data em seus processos de recrutamento, segundo informações do blog de tecnologia Tech Crunch. O valor do negócio não foi divulgado.16/03/2015
  • Fonterra compra 18% de empresa chinesa. A Fonterra, gigante neozelandesa do setor de lácteos, anunciou a aquisição de 18,8% da Beingmate Baby & Child Food Company, empresa chinesa que produz fórmulas de nutrição infantil, por US$ 553 milhões (3,16 bilhões de yuans). 16/03/2015
  • Rakuten adquire distribuidora de livros digitais por US$ 410 milhões. A empresa japonesa de serviços online Rakuten anunciou  que concordou em adquirir a OverDrive, uma das maiores distribuidoras de e-books (livros digitais) por US$ 410 milhões pagos em dinheiro. A transação deve ser concluída em abril. 19/03/2015
  • Holcim e Lafarge encontram caminho para salvar fusão em última tentativa de negociação. A Holcim Ltd. e a Lafarge SA chegaram a um acordo para ajustar os termos de fusão em um esforço para salvar a tentativa de formar a maior fabricante de cimento do mundo, deixando em aberto o ponto controverso a respeito de quem será o CEO da empresa combinada. Nas negociações que se estenderam até a madrugada, os negociantes enfocaram a perda de fé da Holcim no CEO da Lafarge, Bruno Lafont, e em sua capacidade para realizar economias após a fusão depois que o lucro e as vendas de sua empresa ficaram aquém dos resultados da nova sócia. Lafont, que havia sido designado CEO do grupo combinado, entrou em conflito com a cúpula da Holcim em relação a temas como estilo e estratégia de liderança, disseram fontes com conhecimento da situação. Uma fusão tão grande "não ocorre sem que haja tensão às vezes", disse Lafont a repórteres em uma teleconferência hoje. "Minha atitude desde domingo é a de mostrar que os homens não devem impedir a implementação dessa fusão”. Lafont, agora, se tornará copresidente do Conselho de Administração da nova entidade juntamente com o presidente do Conselho da Holcim, Wolfgang Reitzle. Beat Hess, um famoso executivo suíço e diretor do Conselho da Holcim, será vice-presidente do Conselho. Um novo CEO será proposto para ambos os conselhos "nas próximas semanas", disse Lafont. Foi identificado um candidato da Lafarge para o cargo de CEO, disseram fontes informadas sobre o assunto. 20/032015
  • FedEx compra empresa de logística de devolução por US$1,4 bi.  A FedEx comprou a empresa de logística Genco Distribution System por US$ 1,4 bilhões, segundo seu balanço trimestral. A Genco é uma das maiores fornecedoras de serviços de logística dos Estados Unidos e é especialista no processo de devolução de produtos.Com essa aquisição, a FedEx expande seus serviços para o varejo e comércio eletrônico, além de entrar em novos mercados. 20/03/2015

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • RSA considera venda de unidade na América Latina, diz fonte. A seguradora britânica RSA está avaliando uma possível venda de seu negócio na América Latina, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira, no que seria a maior de uma série de alienações de ativos do grupo. Isso se segue a notícias na mídia na segunda-feira de que a seguradora estaria considerando a venda das operações, que estão presentes no Brasil, Chile, Argentina, México, Colômbia e Uruguai. A RSA não quis comentar. 17/03/2015
  • Pescarmona propõe sair do Brasil em reestruturação de US$ 1,1 bilhão da WPE. O grupo Pescarmona, da Argentina, está oferecendo abrir mão do controle da unidade brasileira Wind Power Energia SA como parte da reestruturação proposta de sua dívida de US$ 1,1 bilhão. A fabricante de turbinas eólicas e hidráulicas pediu a seus conselheiros que procurassem um comprador para algumas ou todas as ações da WPE e aos credores que aceitassem um desconto de até 85 por cento enquanto tenta evitar a falência em um tribunal brasileiro, disse David Seltzer, porta-voz da companhia irmã da WPE, a argentina Industrias Metalúrgicas Pescarmona SA, ou Impsa, em uma entrevista por telefone, na segunda-feira.17/03/2015

M & A - COMPRA

  • Olimpíada Um Plano B. O banco de investimento Credit Suisse está avaliando propostas de interessados na compra do controle da fabricante de chocolates brasileira Harald. Com sede em Santana de Parnaíba e fundada há 33 anos pela família Neugebauer, a Harald fatura 450 milhões de reais. Entre os interessados na aquisição está a multinacional americana Cargill, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Os vendedores pedem entre 400 milhões e 500 milhões de reais para fechar negócio. O valor corresponde a cerca de dez vezes sua geração de caixa. Procurados, Cargill, Credit Suisse e Harald não  16/03/2015
  • Aquisições Esbarrou no preço. A gigante alemã de mídia e educação Bertelsmann está negociando a compra da brasileira Affero Lab, maior empresa de educação corporativa do país. Fundada em 2010 a partir da fusão de três startups de educação cariocas, a Affero faturou 140 milhões de reais no ano passado. As negociações, que começaram em 2014, estão esbarrando no preço oferecido pelos alemães. Segundo EXAME apurou, a Bertelsmann acenava com uma oferta de 230 milhões de reais, mas reduziu a proposta para 170 milhões de reais — a diminuição foi atribuída à crise econômica brasileira e à taxa de crescimento da Affero em 2014, menor do que o projetado.16/03/2015
  • Óticas buscam consolidação em meio à crise. As maiores redes de óticas do País devem tentar acelerar a consolidação de seu mercado, que ainda é muito pulverizado, durante este período de crise. Hoje, dos quase 25 mil pontos de venda do segmento, apenas 10% pertencem às três líderes. O trabalho dessas empresas para ampliar seu domínio em 2015 deve incluir a conversão de lojas independentes e a aquisição de redes regionais. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), o mercado brasileiro tem 86 redes de varejo de óticas - no entanto, mesmo companhias com menos de dez lojas são classificadas são classificadas como "cadeias". No Brasil, somente a Óticas Diniz, Óticas Carol e Chilli Beans têm mais de 500 unidades - 738, 733 e 600 lojas, respectivamente, segundo a associação. A quarta da lista é a Triton, com 160 unidades, seguida de Fotótica e Óticas do Povo, ambas com cerca de cem lojas. O setor faturou R$ 23 bilhões em 2014 e projeta uma expansão de 10% para 2015. 16/03/2015
  • Aquisição no exterior este ano 'é desejável’. Ribeiro disse ser "desejável" que uma aquisição no exterior ou joint venture ocorra ainda este ano, e acrescentou que o foco da BRF são os "mercados emergentes, onde estão as principais taxas de crescimento. O plano é fazer aquisição ou parcerias nessas regiões para termos expansão inorgânica”. Um mercado-alvo é a China, onde a BRF desfez uma joint venture com a Dah Chong Hong (DCH), mas busca um novo parceiro, que permita colocar a marca Sadia nas gôndolas do varejo do país. "Conversamos com vários players, incluindo a Cofco, mas ainda não há definição", garantiu. Recursos para uma possível aquisição não são problema para a BRF. Além de R$ 5 bilhões em caixa, a companhia tem disponível US$ 1 bilhão numa linha de crédito rotativo, além de cerca de US$ 700 milhões que chegarão ao caixa da empresa quando o Cade aprovar a venda da divisão de lácteos para a francesa Lactalis.  Embora tenha admitido que algumas oportunidades de aquisição possam ter sido perdidas, Ribeiro defendeu a estratégia da BRF. "Somos diferentes de algumas empresas, e não é questão de certo ou errado. Você perde oportunidades, perde velocidade. Em compensação, preparamos o nosso balanço para fazer movimentos inorgânicos que não coloquem o meu investment grade em risco", argumentou. 17/03/2015
  • Alta do dólar estimula aquisição de empresas. A disparada recente do dólar aguçou o interesse de investidores estrangeiros por aquisições no Brasil, apesar de uma coleção de notícias ruins na economia e na política. Bancos de investimentos já notam maior atuação de fundos de "private equity" e de multinacionais interessados em comprar empresas brasileiras. Desde o fim do ano passado, a moeda americana passou de R$ 2,60 para R$ 3,24 e o câmbio tornou os ativos quase 25% mais baratos. A retração da economia e o desempenho fraco da bolsa também contribuem para uma revisão nos preços dos ativos. Empresas de setores considerados caros, como saúde e consumo, começam a chegar a níveis mais razoáveis, embora ainda não haja pechinchas. 17/03/2015
  • Carrefour tem intenção de comprar redes regionais.  O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o Carrefour deverá se associar a redes regionais de peso, elevando sua participação aos poucos. O desafio, segundo um executivo do setor consultado pela reportagem, é não repetir os erros do passado. Nos anos 90, o Carrefour entrou na onda de aquisições do setor - comprou as fluminenses Rainha e Continental e as mineiras Planaltão e Mineirão -, mas a estratégia não rendeu frutos. A empresa se desfez da maioria dos negócios. No entanto, lembram fontes, foi uma aquisição – a do Atacadão, em 2007 – que manteve a rede em pé nas dificuldades. O modelo do Atacadão, considerado vencedor no Brasil, deverá ser replicado em outros países. Deve ir parar até na matriz francesa.16/03/2015
  • Queiroz Galvão tem interesse em venda de ativos da Petrobras. A petroleira Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) aguarda a publicação pela Petrobras de quais as áreas devem ser ofertadas em um amplo plano de desinvestimentos, para que possa avaliar se há opções para eventuais aquisições que estejam dentro da sua estratégia e sua capacidade financeira. A afirmação é do presidente da petroleira brasileira, Lincoln Guardado, durante conferência com analistas de mercado sobre seus resultados no quarto trimestre de 2014. "Aguardamos para avaliar e ver se está dentro da nossa estratégia e capacidade financeira", disse Guardado.7/03/2015
  • CPFL Energia tem interesse em ativos de térmicas a gás. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., afirmou nesta quarta-feira que a companhia tem interesse em ativos de usinas térmicas a gás para geração de energia. "Se tiver a oportunidade, a gente vai olhar", disse Ferreira Jr a jornalistas, às margens de um evento do setor elétrico promovido pela empresa. A CPFL tem ativos nos setores de geração e distribuição de eletricidade. Mas Ferreira Jr. disse que a companhia precisa ter cuidado para fazer movimentos de fusão e aquisição no atual cenário, mesmo tendo cerca de 4 bilhões de reais em caixa. "Fusão ou aquisição agora é um assunto muito sensível", disse. "Tem que ter muita disciplina."18/03/2015
  • Taesa mira novas aquisições em 2015. Empresa afirma que está preparada para iniciar um novo ciclo de crescimento. Apesar do cenário desafiador em que vive o setor elétrico, a Taesa está otimista com 2015 e se diz preparada para iniciar um novo ciclo de crescimento. A estratégia passa pela aquisição de ativos operacionais, embora a companhia não descarte participar dos leilões. Segundo Cristiano Correa, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, o mercado apresenta boas oportunidades de negócio. "Estamos sendo abordado por várias empresas com o interesse de venda de ativos", afirmou Correia, que conversou nesta quinta-feira, 12 de março, com analistas de mercado. "A gente também olha os leilões, mas o nosso DNA é de aquisições. Apesar do WACC [custo ponderado de capital] ter se aumentado, os construtores têm uma oportunidade maior em vencer esses leilões do que a gente", avaliou Correia. 12/03/2015
  • GP deve pagar R$ 200 milhões por fatia da BR Insurance. A GP Investments, gestora de private equity (que compra participações em empresas), deve investir cerca de R$ 200 milhões para adquirir uma fatia minoritária na holding de corretoras de seguros Brasil Insurance, conforme apurou o Broadcast , serviço em tempo real da Agência Estado . Imersa em uma reestruturação desde o ano passado, que fez com que suas ações despencassem na Bolsa, a empresa chegou a conversar com outros investidores como a Gávea, as corretoras Marsh e Qualicorp, além de ex-sócios, antes de conceder exclusividade ao fundo brasileiro, conforme fato relevante publicado ontem. O anúncio vem a reboque da contratação do Morgan Stanley como assessor financeiro para encontrar uma saída para a crise que a holding, com 52 corretoras de seguros, enfrenta. Em 12 meses, as ações da Brasil Insurance amargam queda superior a 78%. Em março, os papéis da empresa registram alta de 17%, beneficiados pela depreciação do ativo, de acordo com fontes. O valor de mercado da Brasil Insurance é de R$ 220 milhões. Há um ano, era R$ 1,4 bilhão. 19/03/2015
  • Cosan prevê aquisição em combustíveis. O plano de investimentos da Raízen Combustíveis para 2015 prevê a aplicação de R$ 200 milhões em pequenas operações de aquisição de postos bandeira branca, contrato de exclusividade com postos de combustíveis que não têm vínculo de compra com distribuidoras, disse ontem o diretor de relações com investidores da Cosan, Marcelo Martins. No ano passado, a Raízen adquiriu a distribuidora de combustíveis Latina, do Rio Grande do Sul.20/03/2015
  • BTG está prestes a vender 25% da Rede D'’Or ao Carlyle. Hospital Norte D'Or: a operação da Rede D'or, se concretizada, será a primeira compra de participação acionária por estrangeiros em hospitais. O BTG Pactual está perto de fechar a venda de uma participação de 25% na Rede D'Or para o fundo de private equity Carlyle, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. De acordo com as fontes, a rede, maior operadora independente do Brasil, com mais de 20 hospitais, teria sido avaliada em R$ 18 bilhões.20/03/2015
  • CPFL acredita na consolidação do setor de distribuição. Para presidente da empresa, a necessidade de investimentos constantes leva à necessidade de empresas com estrutura de capital mais robusta.18/03/2015
  • Um meganegócio. Bradesco quer controlar subsidiária de distribuição da Petrobras. O Bradesco esticou o olho sobre a BR Distribuidora. Existe a intenção de comprar 49% da estatal, ficando com a gestão do negócio, por meio de um acordo de acionistas. 21/03/2015

IPO/OPA

  • Telefônica ofertará ações após compra da GVT ser aprovada. A Telefônica Brasil disse nesta sexta-feira que pretende protocolar pedido de oferta pública de ações após aprovações regulatórias necessárias para a aquisição da operadora de banda larga GVT. A oferta de ações servirá para financiar parte da compra da GVT, anunciada em setembro do ano passado.20/03/2015

PRIVATE EQUITY

  • Fundador do eBay se une a INVESTIDORES no Nordeste. A Omidyar Network se uniu ao J.P. Morgan para INVESTIR em um fundo de capital de risco focado em empresas do Nordeste. Idealizado e gerido pela cearense Maria Cavalcanti, o fundo First captou US$ 66 milhões até agora e deve chegar a US$ 125 milhões até o fim do ano.  Por intermédio do First, a Omidyar Network investirá no Brasil principalmente em empresas das áreas de internet e telefonia móvel, educação e inclusão financeira.  No Brasil, o espectro de companhias que poderão receber aporte do fundo é bastante amplo. Em geral, são empresas com faturamento médio de US$ 3 milhões e os aportes devem girar em torno US$ 1,5 milhão.16/03/2015
  • PME precisa se preparar para mercado de capitais. O Brasil tem hoje cinco milhões de pequenas e médias empresas e desse total 40 mil podem acessar o mercado de capitais nos próximos anos se estiverem bem preparadas para isso.  O segmento de private equity não terá condições de suprir toda esta demanda. "Temos um potencial grande, mas o segmento de private equity não vai conseguir dar conta sozinho. O capital que está disponível é para bons negócios e empresas que estão preparadas para este passo. "Não adianta apenas o fundo escolher a empresa, a empresa também tem que escolher o fundo. É um casamento, as duas partes têm que querer. Não existe receita de bolo, vai da visão do empresário de querer crescer, aumentar o negócio e estar disposto a ouvir melhores cabeças ou cabeças diferentes”.16/03/2015
  • Private Qquity Às compras. A valorização do dólar está facilitando a vida dos fundos de private equity que captaram dinheiro no ano passado — 7,8 bilhões de dólares, no total, para investir em empresas latino-americanas. Como têm de dar seu retorno também em dólares, a taxa de câmbio é uma variável crucial em seus investimentos. Com a crise dos últimos meses e o real barato, a ordem é gastar o mais rapidamente possível.16/03/2015
  • A inovação no Brasil e a Internet de Todas as Coisas. A tecnologia exerce um papel fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Seu foco deve ser proporcionar aos cidadãos mais bem-estar através de um gerenciamento eficiente de recursos e serviços e da possibilidade de conectar e colaborar com outros cidadãos e com o Governo. A Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything – IoE), ao conectar pessoas, processos, dados e coisas, será a concretização desta meta, permitindo a todos os países, incluindo o Brasil, acelerar seu desenvolvimento econômico e social. Para irmos além do crescimento orgânico é imprescindível a integração entre tecnologias de parceiros globais e locais e iniciativas como investimentos em colaboração com startups, produzindo soluções específicas para determinados contextos. E estamos no caminho certo. Segundo dados do estudo Latam Accelerator Report de 2014, realizado pela Fundacity, o Brasil é um dos países da América Latina que mais atraem aportes de aceleradoras e incubadoras, representando 32,36% de toda a região. O dado mais representativo é que 73% destas aceleradoras e incubadoras tem intenção de investir em tecnologias de Internet das Coisas nos próximos 12 meses. Neste sentido, identificar projetos e oportunidades de negócio ligadas à inovação e com foco na IoE tem sido o primeiro passo para o investimento. Startups que fornecem serviços e soluções em educação, saúde, Smart Grid e cidades inteligentes têm maior destaque e sua colaboração com aceleradoras e centros de pesquisa poderá gerar aplicações úteis a toda sociedade, além de impulsionar sua competitividade no mercado. 16/03/2015

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • 01 - Sul-africana Smollan compra iTrade Marketing. Grupo que tem o WPP como sócio minoritário adquire 33% das ações da empresa brasileira iTrade Marketing Intelligence, em acordo que deve evoluir para participação majoritária. Atualmente com contas como LG, Itaú, Oster, Ford, Danone e Johnson & Johnson, a iTrade Smollan quer conquistar novos negócios e também desenvolver o mercado de fieldforce no Brasil. “As decisões de compra ocorrem com mais frequência no ponto de venda, mas a profissão de promotor de vendas é muito maltratada no País. Em 2014, a empresa contratou mais de 3,5 mil profissionais no Brasil, e planeja chegar a 20 mil colaboradores em dez anos.   13/03/2015
  • 02 - Guide Investimentos compra carteira de clientes da corretora SLW. A Guide Investimentos anunciou nesta terça-feira a compra da carteira de clientes da SLW Corretora, por valor não revelado. Segundo a Guide, a transação amplia sua carteira sob gestão para 4 bilhões de reais, com mais de 10 mil clientes. A Guide já havia feito parcerias similares com a Geraldo Corrêa Corretora de Valores e com a Omar Camargo Investimentos, tradicionais empresas de Minas Gerais e Paraná, respectivamente. 17/03/2015
  • 03 - Grupo francês adquire Orteng Engenharia. A Vinci Energies, do grupo francês Vinci (Concessões, Construção, Rodovias e Energia) completou a aquisição da Orteng Engenharia e Sistemas. As operações da empresa brasileira, sediada em Minas Gerais, serão assumidas a partir desse mês pela Vinci, que planeja expandir suas ações no país com a compra. A empresa do setor de serviços para a indústria, energia e infraestrutura dos transportes estima uma receita de aproximadamente € 170 milhões por ano em território brasileiro. 17/03/2015
  • 04 - Suzano vende fábrica de papel para Ibema; terá fatia de 49,9% na empresa. A Suzano Papel e Celulose anunciou  acordo com Ibema Participações e Ibema Companhia Brasileira de Papel para a venda de fábrica de papelcartão em Embu, em São Paulo, por 50 milhões de reais. Com a operação, a Suzano Papel e Celulose terá fatia de 49,90 por cento do capital social da Ibema, que passará a 38 por cento até a completa exclusão de ativos não relacionados à operação. A Suzano também fará também um aporte de capital na Ibema no valor 8 milhões de reais. 18/03/2015
  • 05 - Bardella anuncia aquisição de 40% das quotas da Duraferro. A Bardella S/A Indústrias Mecânicas anunciou nesta quarta-feira, 18, que adquiriu 40% da empresa Duraferro Indústria e Comercio Ltda em conformidade com a decisão proferida no procedimento arbitral CMA 234 da Câmara de Conciliação e Arbitragem CIESP/FIESP, passando assim a companhia juntamente com sua subsidiária Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. a deter a totalidade do capital social da Duraferro. 17/03/2015
  • 06 - Alienação das quotas da MRV Log SP I Incorporações SPE Ltda.  LOG Commercial Properties e Participações S.A. (“Companhia”), comunica a alienação pela Companhia das 106.440.596  quotas da MRV LOG SP I INCORPORAÇÕES SPE LTDA., no valor de R$110.000.000,00 para a MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A. 16/03/2015
  • 07 - iFood anuncia aquisição da startup Apetitar. O iFood, especializado em delivery online de comida, anunciou a compra da startup Apetitar, outro player do segmento. O valor da transação não foi divulgado pelas empresas. Com a aquisição, o iFood reforça sua atuação nas regiões metropolitanas de Brasília e Goiânia. O Apetitar atua com delivery online desde 2013 e atende as regiões metropolitanas com cerca de 300 estabelecimentos de grandes redes. Com a nova sociedade, os consumidores do Apetitar poderão utilizar o pagamento online. Em 2014, o iFood comprou as startups Central Delivery, Papa Rango e Alakarte. Em setembro do mesmo ano, o RestauranteWeb anunciou a fusão com o iFood para virar líder no mercado. 19/03/2015
  • 08 - Indiana UPL adquire fatia de 40% da SinAgro, de MT. Maior companhia de agroquímicos da Índia, a United Phosphorus Limited (UPL) fechou a compra de 40% do capital da revenda e trading mato­grossense SinAgro. A operação marca uma nova tacada da companhia indiana para diversificar seus negócios no Brasil, além de ser um passo adiante na consolidação do mercado de distribuição de insumos em Mato Grosso, Estado que lidera a produção brasileira de grãos. O valor da transação não foi revelado. A SinAgro encerrou 2014 com um faturamento de R$ 1,5 bilhão, e a previsão é alcançar R$ 1,7 bilhão este ano, conforme Marcos Vimercati, fundador e atual presidente da empresa. Além de fortalecer a estrutura de capital, os recursos oriundos da venda de 40% da empresa serão usados também para reduzir a alavancagem e os atuais custos financeiros da SinAgro. A companhia tem uma política de risco ainda incipiente, e o objetivo é que a entrada da indiana melhore essa gestão e a governança da empresa mato­grossense. Reflete um movimento de consolidação no mercado de revendas de insumos em Mato Grosso. Nos últimos dois anos, outras grandes corporações estrangeiras entraram no capital de empresas desse segmento no Estado. Foi o caso da japonesa Mitsubish, que é acionista controladora da Agrex (antiga Ceagro Los Grobo), e do fundo americano Amerra, que adquiriu cerca de 25% da trading e revenda Fiagril.20/03/2015
  • 09 - TMF Group B.V adquire divisão de outsourcing da PwC Braisil. A TMF Group B.V., provedora líder de serviços de negócios de alto valor para clientes que operam e investem internacionalmente, concluiu a aquisição da Apriori, divisão de outsourcing da PwC Brasil. Com oferta de serviços especializados e críticos nas áreas de finanças, jurídico, recursos humanos e administrativa, a TMF Brasil vai ampliar a abrangência e a profundidade de suas ofertas de serviços e ao mesmo tempo se beneficiar da adição da tecnologia especialista da Apriori. A Apriori foi criada em 2000 como a divisão de BPO (Business Process Outsourcing) da PwC Brasil, oferecendo um conjunto completo de serviços, incluindo finanças e contabilidade, recursos humanos, impostos e conformidade. Desde então, a operação cresceu, transformando-se em um negócio de mais de 500 pessoas e três escritórios. 20/03/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES 

24 março 2015



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