16 dezembro 2013

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 09 a 15/dez/13

Na semana de 09 a 15/dez/13, foram anunciadas com destaque pela imprensa 13 operações de Fusões e Aquisições, envolvendo direta ou indiretamente empresas brasileiras de 11 setores. 

ANÁLISE DA SEMANA 
Principais transações.

Dos onze setores, os de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) e COMPANHIAS ENERGÉTICAS foram os mais ativos e representaram 31% do total.

Destaque para a transação envolvendo a compra do controle da Dudalina por dois fundos de investimentos, Advent e Warburg Pincus.

 TOPs - MAIORES TRANSAÇÕES EM VALOR 
A MAIOR

  •  Dudalina vende controle para Advent e Warburg Pincus. Dois dos maiores fundos de investimentos dos Estados Unidos, a Advent e a Warburg Pincus, assumiram o controle da Dudalina, fabricante catarinense de camisas. Os dois fundos ficarão com 72,27% da Dudalina. DINHEIRO apurou que a operação envolverá R$ 600 milhões. É também a maior transação envolvendo a compra de empresa brasileira por empresa estrangeira. 

 NEGÓCIOS DA SEMANA 
 "Market Movers" - Brasil. 

  •  Copel compra projetos eólicos da Galvão Energia por R$160 mi. A Copel adquiriu a carteira de projetos eólicos da Galvão Energia e Participações por 160 milhões de reais. Os projetos adquiridos totalizam 553 megawatts (MW).
  • Brasil Insurance adquire corretora Fidelle por R$17 mi. A companhia pagará 3,2 milhões, mais quatro parcelas anuais variáveis, com base em resultados futuros da Fidelle. O preço total estimado para essa aquisição é de 17 milhões, sendo 40 por cento pagos em dinheiro e 60 por cento em ações da Brasil Insurance. A Fidelle tem sede em Belo Horizonte e atua em seguros de vida em grupo e acidentes pessoais. 13/12/2013 

 "Market Movers” - Exterior 

  • Sysco, gigante de alimentos dos EUA, paga US$ 8bi por rival. A Sysco se consolidou como a maior distribuidora de alimentos dos Estados Unidos, ao comprar sua maior rival, a US Foods. Para isso, desembolsou 8 bilhões de dólares. Desse valor, apenas 3,5 bilhões de dólares são destinados à aquisição. Os outros 4,7 bilhões de dólares serão gastos com o pagamento de dívidas deixadas pela antiga concorrente. O interesse da Sysco está não só nos clientes da US Foods, mas também nas tecnologias utilizadas para relacionamento com o consumidor, como softwares de encomendas e aplicativos para celular. 11/12/2013 
  • Snapchat recebe rodada de investimentos de US$ 50 milhões, após rejeitar ofertas de compra. Exatamente um mês após rejeitar a oferta de compra, de US$ 3 bilhões, feita pelo Facebook, o Snapchat, aplicativo de compartilhamento de fotos, recebeu uma nova rodada de investimentos de US$ 50 milhões, Série C, do fundo Coatue Management, segundo a Forbes. Com este aporte, a empresa totaliza US$ 123 milhões em financiamento. 13/12/2013 
  • Google compra a empresa de robótica Boston Dynamics. O Google deu mais um passo nas aquisições de companhias de robótica e adquiriu a Boston Dynamics, famosa pelo WildCat, que é capaz de trotar e galopar a mais de 25 km/h. A informação foi dada pelo The New York Times. A Boston Dynamics trabalha em autômatos militares para o Pentágono. O WildCat é pensado como um veículo de apoio para tropas e ganha de qualquer corredor em longas distância; o BigDog, por outro lado, consegue subir morros e se deslocar por terrenos acidentados; e o Petman é um robô humanoide capaz de detectar ataques químicos 14/12/2013 

 HUMORES & RUMORES 
 M & A - COMPRA

  • A São Martinho está pronta para aquisições no Brasil. Com os preços do açúcar despencando, a São Martinho SA, maior usina do país em valor de mercado, está pronta para estudar aquisições de produtoras brasileiras em dificuldades após reduzir seu índice de endividamento ao nível mais baixo entre as empresas do setor. A produtora de açúcar e etanol estudará a compra de usinas vizinhas que possam ajudá-la a reduzir custos e aumentar a produtividade das unidades existentes. Há um grande número de usinas próximas a unidades da São Martinho que forneceriam esse tipo de vantagem se forem à venda, disse ele. "Com novos entrantes, os antigos partiram para crescer também, e alguns acabaram entrando em uma crise financeira e foram substituídos por novos donos", disse Venturelli, que preferiu não dar o nome de empresas que sejam possíveis alvos de aquisição. "A partir do ano que vem, mais gente começa a reconhecer que vai precisar vender ativos". 10/12/2013 
  • Magazine Luiza deve retomar aquisições. Uma das varejistas que mais cresceram no país por meio de aquisições, o Magazine Luiza deve voltar às compras de ativos a partir de 2015, após a fase final de ajustes na empresa - que enfrentou um difícil processo de reestruturação de suas operações nos últimos três anos, desde que comprou a rede Maia. "Entre fim de 2014 e início de 2015 estaremos preparados para aquisições e podem existir boas oportunidades no Norte e Centro-Oeste", disse Marcelo Silva, diretor-superintendente da empresa,10/12/2013 
  • Menos de 2 meses após IPO, Anima já é a favorita do HSBC no setor de educação. Com perfil diferenciado de seus pares na bolsa, companhia deve tirar proveito de fusões e aquisições após levantar mais de R$ 406 milhões com abertura de capital na bolsa. "Preparada com caixa e liquidez de ações, em função de seu IPO (Initial Public Offering) recente, a Anima parece estar pronta para acelerar o crescimento por meio de fusões e aquisições, levando à consolidação de seu segmento de mercado”.As Fusões & Aquisições serão o fator chave para o crescimento da empresa. A companhia identificou 42 cidades-alvo e já está envolvida em negociações com diversas empresas. 10/12/2013 
  • Itaú está na disputa pelo controle do 5º maior banco do Chile. Duas fontes da Dow Jones disseram que o Itaú Unibanco pretende comprar o CorpBanca, do Chile, como parte de sua estratégia de expansão na América Latina. Essas fontes dizem que o Itaú quer adquirir participação controladora no banco chileno. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), da Espanha, e Scotiabank, do Canadá, também teriam feito ofertas pelo ativo. Segundo uma dessas fontes, o CorpBanca tem valor de capitalização de mercado de US$ 4,57 bilhões e a transação poderá chegar a US$ 5 bilhões, caso o banco chileno venda uma participação majoritária; a venda de uma fatia minoritária movimentaria pelo menos US$ 2 bilhões. 11/12/2013  
  •  Guide mira cinco aquisições. A guide, corretora do banco Indusval, está negociando a aquisição de cinco empresas do setor de intermediação, segundo fontes. Procurada, a guide disse que não vai se pronunciar. Hoje a corretora administra em torno de R$ 1 bilhão de 4 mil clientes. A expectativa é atingir 20 mil investidores, com R$ 4,2 bilhões sob gestão, dentro de três anos.11/12/2013 
  • Hora de arrumar a casa. Em 2009, o banco BTG Pactual começou a comprar redes de farmácias. Criou a quarta maior empresa do setor. Mas hoje está pagando o preço por ter feito tudo tão rápido. O empresário paraense Raul Aguilera é um crítico ácido da atuação do banco BTG Pactual no mercado farmacêutico. Em 2009, o BTG começou a comprar redes de farmácias regionais com o objetivo de construir o maior grupo do país­ no setor. Foram sete aquisições para fazer da BR Pharma o que ela é — uma companhia com 1 186 unidades, vendas de 3,5 bilhões de reais e valor de mercado de quase 2 bilhões de reais. 11/12/2013 
  •  Grant Thornton fará fusão com Directa. Após três anos tentando se restabelecer por conta própria no mercado de auditoria no país, depois da perda de parceira Terco para a EY em agosto de 2010, os controladores da Grant Thornton (GT) no Brasil decidiram abrir a sociedade e apostar na tradição da Directa Auditores para acelerar o processo de crescimento nesse segmento. 13/12/2013 
  • Ogilvy deve usar aquisições para manter expansão. Após ganhar 35 Leões e ficar com o título de agência do ano no Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade de 2013, a Ogilvy Brasil foi acionada para criar campanhas globais para gigantes como Unilever e Coca-Cola. Isso levou a filial brasileira a um crescimento de 15% em 2013. Para manter o ritmo em 2014, a empresa deve partir para uma estratégia de aquisições. A compra de rivais será necessária, diz o presidente do grupo Ogilvy Brasil, Sérgio Amado, para superar um prognóstico econômico pouco otimista. A empresa planeja duas aquisições - que podem ser fechadas no primeiro trimestre de 2014 - para "garantir" que a expansão não se desacelere. 13/12/2013 
  • Ferraris em lojas do Brasil atraem magnata americano Marshall Cogan, o fundador de uma das maiores redes de lojas de carros dos EUA, planeja comprar até seis concessionárias brasileiras de luxo por R$ 1 bilhão (US$ 430 milhões) em busca de uma oportunidade para dobrar os lucros e as vendas em estabelecimentos administrados de forma particular. Cogan está entrando no mercado brasileiro em um momento em que fabricantes de modelos de luxo como a Audi AG e a Bayerische Motoren Werke AG, a BMW, se preparam para construir veículos no quarto maior mercado de carros do mundo.13/12/2013 

 M & A - VENDA

  • Hypermarcas foca no crescimento orgânico. A Hypermarcas está prestes a concluir, nos próximos meses, um longo processo de reestruturação que deverá mudar de vez o DNA da companhia. Cerca de 20 fábricas do grupo espalhadas pelo País foram "encaixotadas" e estão sendo transferidas para Goiás. "As aquisições estão fora do nosso radar. O foco será em crescimento orgânico", diz Bergamo. A declaração pode até soar como um contrassenso, considerando o modus operandi da companhia durante toda sua trajetória para chegar onde está. Nos últimos anos, a Hypermarcas desembolsou R$ 8,4 bilhões em aquisições (parte delas realizada com troca de ações), tirando rivais do mercado e inflacionando ativos para chegar onde queria. 09/12/2013. 
  • Operadoras lucram com a venda de torres. As operações de venda tratam da estrutura física da torre e não dos serviços de telecomunicações. A venda de torres de telefonia móvel e do direito de uso sobre outros ativos de rede é uma estratégia cada vez mais frequente entre as operadoras brasileiras para rentabilizar sua infraestrutura. Juntas, Oi e Vivo negociaram - desde dezembro do ano passado - pelo menos R$ 4,56 bilhões em ativos, montante que inclui vendas de torres de celular e do direito de uso de torres de telefonia fixa. As operações tratam da estrutura física da torre e não dos serviços de telecomunicações. 09/12/2013
  • HRT pode vender participação de Campo que comprou da BP. Sete meses após comprar 60% do Campo de Polvo, na Bacia de Campos, da BP, a HRT pode se desfazer do negócio. Segundo reportagem do Valor Econômico a petroleira está negociando a venda do ativo para a BW Offshore. Em maio, a companhia anunciou a compra de parte da operação e pagou 135 milhões de dólares pelo negócio. Na ocasião, a HRT chegou a afirmar que a aquisição era um marco fundamental na implementação da estratégia de diversificação do portfólio.12/12/2013 
  • Eike pode unir operações da MMX com Comisa. A MMX, braço de mineração do empresário Eike Batista, pode unir suas operações com a Comisa (Companhia de Mineração Serra Azul), de Minas Gerais. De acordo com a reportagem, a fusão das duas empresas pode dar origem a uma nova companhia na qual a participação da Comisa seria de 70%. A MMX é a única empresa X do empresário que não está em processo de recuperação judicial. No terceiro trimestre, a mineradora registrou prejuízo líquido de 1,2 bilhão de reais ante perdas de 100,6 milhões de reais um ano antes. 12/12/2013 
  •  Almaviva busca sócio para plano ambicioso. Sete anos após chegar ao país, a empresa de call center italiana Almaviva contratou o BNP Paribas para buscar um fundo de investimento interessado em comprar uma fatia minoritária de sua subsidiária brasileira. Segundo Marco Tripi, executivo-chefe e filho do fundador da companhia, a sociedade daria fôlego para a empresa ter um plano ainda mais ambicioso do que o atual, de faturar R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2016. 12/12/2013 
  • Eneva quer vender ativos operacionais, diz diretor de RI. A Eneva planeja vender ativos operacionais para reduzir sua alavancagem, informou o diretor presidente e de Relações com Investidores da companhia, Eduardo Karrer, a analistas do mercado financeiro, durante teleconferência. O executivo deu o exemplo das usinas do Complexo do Parnaíba, onde o grupo já tem parceiros em usinas. É o caso de Parnaíba I, III e IV, onde a Petra tem 30% de participação. "Podemos vender mais", disse ele, afirmando em seguida que não há nenhuma decisão sobre que ativos vender. 13/12/2013 

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

Executivos de private equity estão otimistas com Brasil em 2014. A indústria de private equity deve ter um bom fluxo de negócios no Brasil em 2014, mesmo diante da volatilidade econômica e das incertezas políticas, devido à grande quantidade de recursos disponíveis para investir e ao potencial de crescimento em setores específicos da economia, afirmaram duas fontes do setor. A visão sobre o preço dos ativos de compradores e vendedores deve começar a convergir, possibilitando o fechamento de mais negócios do que em 2013. Setores como educação e saúde devem ter crescimento "acima da média", segundo Minardi, e devem atrair investidores nacionais e estrangeiros. 10/12/2013

Recém-criada, Netfarma avalia entrada de fundo. A Netfarma, empresa online de medicamentos, avalia a entrada de investidores para acelerar seu plano de expansão para as principais capitais do País. Criada há um ano por um time que reúne empresários da indústria farmacêutica e do e-commerce, a companhia encerra 2013 com cerca de 20 mil itens na carteira (14 mil produtos diferentes), entre remédios e produtos de higiene e beleza.A comodidade de comprar produtos pela internet impulsionou as vendas da Netfarma. Neste primeiro ano de operação, a companhia deverá registrar receita de cerca de R$ 20 milhões. A meta é triplicar o faturamento no ano que vem e multiplicar por dez até 2015. 11/12/2013

CVM propõe fundo que inclua ações de cias fechadas. Intenção é permitir que os fundos possam acompanhar evolução de empresas que ainda não fizeram oferta pública de ações, mas que pretendem ou tenham potencial Pela proposta fica autorizada a criação dos Fundos de Investimento em Ações - Mercado de Acesso, que terão como política de investimento aplicar pelo menos 2/3 do seu patrimônio em ações de companhias listadas neste segmento. 13/12/2013

IPO

  •  5 estratégias de negócios da CVC após o IPO. Companhia estreou nesta segunda-feira na bolsa de valores e deve captar mais de R$ 600 milhões. Veja o que ela pretende fazer. A CVC destacou sua estratégia de crescimento após o IPO, baseada em cinco pilares. Veja, a seguir, quais são eles: Novos produtos e, consequentemente, mais clientes; Expansão por meio de franquias; Novas fontes de receita; Valorização do franqueado; Foco no desempenho. 09/12/2013 
  • Controladora da Docas Investimentos pede registro para OPA. A Docas Investimentos informou que sua acionista controladora, a Santa Maria Participações, apresentou pedido de registro de oferta pública de aquisição (OPA) das ações negociadas em bolsa, para fechar seu registro de companhia aberta. A Docas atua nos setores de mídia, lazer, entretenimento e telecomunicações através de participação acionária direta e indireta. Em 2001, a companhia incorporou o Jornal do Brasil ao seu patrimônio, que hoje opera apenas em versão online. 13/12/2013 
  • Mercado de ações está desconcentrado, diz Edemir Pinto Edemir afirmou que o volume de negociação diária do segmento Bovespa nos 11 meses do ano bateu recorde, em R$ 6,68 bilhões. O volume total negociado também é recorde histórico, lembrou. Com a CVC, o Novo Mercado conta hoje com 134 companhias. Somando o nível 1, nível 2 e Bovespa Mais são 192 empresas. A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da CVC é a décima de 2013, ante três do ano passado. Os IPOs e ofertas subsequentes (follow on) somam neste ano R$ 20,4 bilhões. A CVC captou na oferta R$ 621 milhões. Há pouco a ação da CVC, negociada sob o código CVCB3 recuava 4,50%. A oferta subsequente da ViaVarejo deverá encerrar as operações de 2013. O preço da ação da presa fruto da união das Casas Bahia e Ponto Frio será fixado nesta semana, após o fim do processo de coleta de intenção de investimentos. 13/12/2013 
  • Via Varejo tem 2a maior oferta do ano; units ficam abaixo do estimado. A oferta secundária de units da Via Varejo, unidade de eletroeletrônicos e móveis do Grupo Pão de Açúcar, movimentou 2,845 bilhões de reais, na segunda maior transação do mercado acionário brasileiro em 2013. Os recursos levantados vão para os acionistas vendedores, numa operação estruturada para saída parcial da família Klein da empresa. O Grupo Pão de Açúcar, controlador da varejista, se desfez de uma fatia menor mantida na companhia. 12/12/2013 
  • Stefanini mira mais negócios no exterior e mantém cautela com IPO Uma das poucas prestadoras de serviços de TI com capital 100% nacional, a Stefanini aproveitou 2013 para reestruturar as operações internas e centralizar suas investidas na internacionalização da companhia. Ainda assim, revelou o CEO do grupo, Marco Stefanini, a empresa registrou um crescimento de 11% e uma receita de R$ 2 bilhões. Investimentos previstos para 2014 são de R$ 400 milhões. Sobre a estratégia de levar empresas de TI para fora do Brasil - conduzida pela Brasscom - o CEO da Stefanini disse que, infelizmente, não produziu os resultados esperados. "Temos cada vez menos empresas nacionais e de porte. Houve venda de controle - e não estou criticando quem vendeu - e, com isso, não há tantas empresas assim para conquistar lugar fora daqui"Instigado a falar sobre abertura de capital, já que outras empresas de TI o fizeram em 2013, como a Linx, Stefanini foi taxativo. "Estamos estudando, mas não tenho planos imediatos. Quem fez IPO esse ano tem um tamanho muito menor do que o nosso". Este ano, acrescentou o executivo, os negócios fora do país já representaram de 35% a 40% da receita, mas o plano é de alcançar 50%/50%. 13/12/2013 

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES 

  •  01 - Dona do Frango Assado vai atuar nos EUA. A International Meal Company Holdings, dona das marcas Viena e Frango Assado, anunciou a entrada no segmento de mercados cativos nos Estados Unidos, ao assinar contrato com a Margaritaville Enterprises, LLC para criar uma aliança estratégica. A transação inclui a aquisição, pela IMC, de oito restaurantes da marca Margaritaville nos Estados Unidos e uma participação de 50% sobre os direitos econômicos em dois outros restaurantes da mesma marca localizados na Universal Studios e Las Vegas Strip, nas cidades de Orlando e Las Vegas, respectivamente. Ainda conforme o fato relevante, a IMC pagará um múltiplo de 7,5 vezes o Ebitda do ano fiscal auditado de 2012 pelas oito primeiras lojas e pelos direitos econômicos da loja de Orlando. Em relação aos direitos econômicos da loja de Las Vegas, o acordado foi um múltiplo de 2,5 vezes Ebitda e outros 5 vezes serão pagos se a participação de 50% sobre os direitos econômicos for convertida em participação societária de 50%. Pelas sete lojas adicionais, a companhia pagará um múltiplo de 7,5 vezes Ebitda dos primeiros 12 meses de operação. 09/12/2013 
  • 02 - Publicis pensa em fusão de Taterka e DPZ. O Publicis Groupe finalmente concluiu a negociação de compra de 100% da Taterka, agência na qual tinha participação de 5% desde o início de 2010. O fundador Dorian Taterka, o Dodi, e os outros dois ex-sócios da agência ontinuam no comando da empresa. O mesmo foi feito pela holding francesa no mês passado com a Talent, que ainda tinha 40% das ações nas mãos dos sócios nacionais. A expectativa do Publicis Groupe é que negociação semelhante seja finalizada com a DPZ nas próximas semanas. 09/12/2013 
  • 03 - Algar compra empresas de informática por R$ 103 milhões. A Algar Telecom, prestadora de serviços de telecomunicações regional, informou a aquisição, pela Algar Tecnologia, da Asyst Internacional Serviços de Informática, Rhealeza Volta Redonda Informática e Realeza Informática por R$ 103 milhões. As sociedades adquiridas, informou a concessionária, são reconhecida como "a primeira empresa global de Service Desk e possuem experiência para atender clientes de todos os portes para este setor. O objetivo da companhia é reforçar o portfólio da Algar Tech de serviços gerenciados de TIC, "ratificando sua estratégia de internacionalização e expansão de seus negócios em sua área e em novas áreas de atuação”. Os sócios das empresas adquiridas - Francisco Ricardo Blagevitch e Oswaldo Lúcio Brancaglione Junio - permanecerão vinculados como acionistas minoritários da Algar Tech, desde que atendidas algumas condições previstas em instrumento específico.09/12/2013 
  • 04 - Log, empresa da MRV, compra 40% de parque focado em logística. A Log Commercial Properties acertou a compra de 40% do Parque Torino, instalado em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. O negócio foi fechado por R$ 73,3 milhões, que serão pagos em dez parcelas mensais. A incorporadora MRV detém 37,9% da Log, segundo a área de relações com investidores do site da companhia. Já a gestora de investimentos americana Starwood Capital Group possui 30% da Log, sendo sua segunda maior acionista.10/12/2013 
  • 05 - ESS Brasil amplia oferta de serviços com aquisição de Empresa de Business Analytics. A Enterprise Software Solutions Brasil – ESS Brasil, integradora de soluções de tecnologia da informação com sede nos Estados Unidos e operações no Brasil, Índia, Reino Unido e Argentina, conclui a aquisição da EBASS, empresa com mais de 10 anos de especialização em consultoria SAP Business Analytics, pelo valor aproximado de seis milhões de reais. Com a aquisição, a ESS duplica seu tamanho após um ano de operação no Brasil e se prepara para apoiar ainda mais seus clientes na tomada de decisão global, por meio da construção e reforço das capacidades analíticas, para aproveitar o potencial do Big Data. 11/12/2013 
  •  06 - Hypermarcas fecha acordo de US$31 milhões com MSD. A Hypermarcas fechou um acordo com a MSD Brazil Investments BV para alienação de ativos relacionados à fabricação dos medicamentos Meticorten, Desalex, Claritin e Afrin, dentre outros. A empresa receberá da MSD 31 milhões de dólares pelos ativos que já eram de comercialização e propriedade intelectual da MSD, mas que tinha a Hypermarcas como fabricante no Brasil. A empresa convocou assembleia extraordinária de acionistas para 27 de dezembro para deliberar sobre a proposta de cisão parcial da empresa e recompra desses ativos pela subsidiária Brainfarma. 11/12/2013 
  •  07 - Alupar adquire 65% da peruana La Virgen por US$ 3,5 mi. O conselho de administração da Alupar aprovou a aquisição de ações ordinárias da sociedade peruana La Virgen, que representam 65% do capital social, por US$ 3,525 milhões. Os papéis eram da Peruana Energia. A empresa adquirida é detentora da concessão, por prazo indefinido, do projeto da hidroelétrica La Virgen, com capacidade de 64 MW, na província de Chanchamayo, Peru. O projeto compreenderá a linha de transmissão 138 kV La Virgen - Caripa de aproximadamente 62,57 km de extensão, assim como as obras elétricas complementares para a conexão na nova Subestação Elétrica La Virgen 13,8/138 kV, e na ampliação da Subestação Caripa 138 kV. 12/12/2013 
  • 08 - Acionistas do Grupo Boxpar, do Attitude Global e da LVBA criam a maior multinacional brasileira de comunicação. Os acionistas do Grupo Boxpar, maior e mais inovadora companhia brasileira de monitoramento de informações e inteligência de mercado (composto pelas empresas operacionais Boxnet, Maxpress e Todo Ouvidos), juntamente com os acionistas do Attitude Global, uma das companhias líderes em comunicação corporativa integrada na América Latina (composta pelas empresas operacionais MZ, MVL, Tino, Pixit, Media Interactive, Digitale e LEAD) e os acionistas da LVBA, agência de comunicação corporativa e relações públicas com 37 anos de história, anunciam hoje que decidiram reunir suas participações acionárias em uma holding única: o "Grupo Attitude”. O Grupo Attitude passa a atuar em quatro grandes áreas da comunicação: relações públicas e comunicação estratégica; monitoramento de informações e inteligência de mercado (data services); relações com investidores e governança; e comunicação digital, vídeos/webTV. Essa combinação de competências possibilita a oferta de uma proposta única de valor ao mercado: monitoramento de informações, análise, planejamento e ação nas plataformas digitais e analógicas, para os principais públicos de relacionamento (consumidores, investidores, comunidades, mídia, governo, conselheiros e funcionários). Faturamento consolidado de R$87 milhões em 2013, projeção acima de R$100 milhões em 2014; 12/12/2013 
  •  09 - Italiana Azimut compra participação na FuturaInvest. A gestora italiana de ativos Azimut anunciou que assinou acordo de joint-venture para comprar 50 por cento de participação na brasileira FuturaInvest, por cerca de 3,9 milhões de euros. Em setembro, a Azimut firmou aliança com a também brasileira Legan Administração de Recursos. O acordo com a FuturaInvest marca uma "passagem importante para implementar nosso modelo de negócios integrados no Brasil”. O setor de gestão de ativos do Brasil, avaliado em cerca de 760 bilhões de euros, é o sexto maior do mundo, afirmou a Azimut. 12/12/2013 
  • 10 - Copel compra projetos eólicos da Galvão Energia por R$160 mi. O Conselho de Administração da Copel aprovou a aquisição da carteira de projetos eólicos da Galvão Energia e Participações por 160 milhões de reais, informou a empresa. Segundo a Copel, os projetos adquiridos totalizam 553 megawatts (MW), incluindo a participação de 50,1 por cento na São Bento Energia, de 94 megawatts e que está em fase operacional, e no Complexo Eólico Cutia, de 129 MW, nos quais a Copel já possui participação de 49,9 por cento.12/12/2013 
  • 11 - Vale conclui venda de participação em Tres Valles. A Vale anunciou que concluiu a venda da Sociedad Contractual Minera Tres Valles por US$ 25 milhões para Inversiones Porto San Giorgio S.A (ISG) - empresa controlada pelo grupo chileno Vecchiola S.A. Conforme o comunicado, Tres Valles é uma empresa produtora de cobre catodo na região de Coquimbo no Chile. A transação inclui a participação total da Vale de 90% no capital de Tres Valles e também certos direitos minerários detidos pela Vale na região de Coquimbo. 13/12/2013 
  • 12 - Brasil Insurance adquire corretora Fidelle por R$17 mi. A Brasil Insurance informou a aquisição da corretora Fidelle em uma operação em dinheiro e ações, com valor estimado em 17 milhões de reais. A companhia pagará 3,2 milhões, mais quatro parcelas anuais variáveis, com base em resultados futuros da Fidelle. O preço total estimado para essa aquisição é de 17 milhões, sendo 40 por cento pagos em dinheiro e 60 por cento em ações da Brasil Insurance, informou a companhia em fato relevante.A Fidelle tem sede em Belo Horizonte e atua em seguros de vida em grupo e acidentes pessoais. 13/12/2013
  • 13 - Dudalina vende controle para Advent e Warburg Pincus. Dois dos maiores fundos de investimentos dos Estados Unidos, a Advent e a Warburg Pincus, assumiram o controle da Dudalina, fabricante catarinense de camisas, com 93 lojas no País e duas no Exterior. Pelo acordo, os dois fundos de investimentos americanos ficarão com 72,27% da Dudalina. Sônia Hess deterá outros 6,31% e ficará à frente da operação. Os valores da negociação ainda são mantidos em sigilo, mas a DINHEIRO apurou que a operação envolverá R$ 600 milhões. A Dudalina, empresa com sede em Blumenau, registrou receita de R$ 349,5 milhões no ano passado, um crescimento de 49% na comparação com o ano anterior. 13/12/2013 

 RELATÓRIOS - DESTAQUES DA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ 
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.

16 dezembro 2013



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