18 dezembro 2013

Transações bancárias on-line superam canais de atendimento tradicionais

As operações bancárias pela internet, incluindo o celular, ultrapassaram pela primeira vez as transações feitas pelos caminhos tradicionais das agências bancárias: call centers, caixas eletrônicos, lotéricas, correspondentes bancários e os terminais de cartões dos estabelecimentos comerciais.

 A virada é atribuída à popularização do celular como meio de acesso remoto ao serviço bancário, que cresce em ritmo exponencial junto com o uso de aplicativos de bancos para os smartphones. Ao vivo: acompanhe os destaques do mercado e análises de especialistas

 O levamento foi feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que contou com os dados até junho de cinco das maiores instituições do país: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC --entre as grandes instituições financeiras só faltou a Caixa Econômica Federal.

 Cerca de 51% das operações bancárias registradas nesses bancos neste ano até junho eram feitas pelo internet e pelo mobile bank. Em junho de 2012, os dois canais respondiam por apenas 41,6%.

 Depois de uma década de crescimento acelerado, a participação do internet banking se acomodou em 39% das transações, segundo a Febraban. Os dados consolidados do setor, com o corte de cada canal de atendimento, serão divulgado em abril de 2014 no anuário dos bancos. Editoria de Arte/Folhapress



"O cliente não precisa mais se deslocar até o banco nem ao caixa eletrônico. Ele acessa o serviço de onde ele está, seja em casa, no escritório, ou da rua pelo celular. Ganham a comodidade e a conveniência no serviço bancário", disse Marco Tavares, diretor de tecnologia da Febraban.

 De junho de 2012 a junho deste ano, as transações por celular saltaram de 244 milhões para 822 milhões --passando de 3% para 6,2% do total de operações desses cinco bancos. Em um dos bancos pesquisados as transações pelo celular já somam 10% do total de operações.

 Para Tavares, se for mantido o atual ritmo de expansão, os canais digitais deverão se tornar o principal meio de acesso aos bancos. "Não significa que o profissional bancário se torna dispensável. A presença do profissional é valorizada em consultoria e serviços que não podem ser feitos remotamente pela web." TONI SCIARRETTA
Fonte: folha.uol 18/12/2013

18 dezembro 2013



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