Cade aprova compra da Alsol pela Energisa

O grupo Energisa finalizou a compra da mineira Alsol Energias Renováveis S.A e agora assume 87% do capital da empresa. O valor da negociação, anunciada recentemente e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi de R$ 11,7 milhões.

A partir de agora a Energisa, quinto maior grupo do setor elétrico brasileiro em energia distribuída, pretende reforçar sua presença na energia 4.0. Geraldo Mota, vice-presidente de geração, transmissão e serviços do Grupo Energisa, explica que esta nova aquisição irá trazer ao grupo a possibilidade de ofertar novos produtos e serviços. “Vamos ampliar os investimentos nesse segmento, reforçando a atuação inovadora do Grupo. Pretendemos ofertar novos produtos e serviços e ampliar o portfólio que oferecemos aos nossos clientes”, comenta.

Vale lembrar que, hoje, 16% do mercado de geração distribuída já faz parte da área de concessão da Energisa. Entretanto, esta aquisição da Alsol representa um novo destaque para a área de energia solar, uma vez que a empresa é pioneira no Brasil em sistemas fotovoltaicos e armazenamento de energia por meio de baterias de lítio.

“Nossas distribuidoras cobrem estados e regiões que estão no chamado ‘cinturão solar’ do Brasil, área que vai do Nordeste ao Pantanal, onde há maior incidência de raios solares”, ressalta Mota. Ainda segundo o executivo, a prioridade será a construção de novas plantas solares e, posteriormente, o desenvolvimento de projetos que combinam armazenagem e outras fontes renováveis distribuídas.

Para o fundador e CTO da Alsol, Gustavo Malagoli Buiatti, o potencial de crescimento para as empresas devido a esta união é bastante alto. “No segmento solar a Alsol vem crescendo acima da média nacional. Enquanto a evolução de potência fotovoltaica instalada no Brasil cresceu 29,4% por trimestre de 2012 a 2018, na Alsol a alta observada foi de 37,2% nesse mesmo período. Agora, tendo o Grupo Energisa como aliado, acreditamos que conseguiremos ampliar nossa atuação, aumentando consideravelmente nossa capacidade de geração”, diz... Leia mais em portalsolar 17/11/2019

17 julho 2019