No mercado de compra e venda de escritórios comerciais, a desvalorização do real, nos últimos meses, tornou a aquisição de ativos mais atrativa para investidores internacionais. Mas, segundo fontes que acompanham o segmento, a indefinição política faz com que, ainda que o interesse de potenciais compradores se manifeste em conversas com proprietários de imóveis, a tomada de decisões de fechamento de negócios seja postergada, na maioria dos casos, para após as eleições de outubro.
Em março, o BC Fund - do BTG Pactual -, e a Brookfield Property Group Brazil anunciaram a maior operação dos últimos anos. O BTG comprou R$ 718 milhões em ativos da Brookfield, e a empresa de propriedades comerciais adquiriu R$ 1,309 bilhão do fundo de investimento imobiliário (FII) da instituição financeira.
"Com muitos cotistas, o BC Fund, do BTG, quer cada vez mais, ter prédios ocupados. A Brookfield tem know-how para administrar a vacância", diz fonte. No dia 22 de junho, o BC Fund divulgou que um edifício deixou de fazer parte da operação, o que resultará em ajustes de preços e estrutura da operação. Em agosto, termina o período de due dilligence (auditoria de dados) e de exclusividade.
Outro negócio fechado, neste ano, foi a venda pela OR Empreendimentos e Participações - incorporadora do grupo Odebrecht - para a Hemisfério Sul Investimentos (HSI) do projeto corporativo do Parque da Cidade, na zona Sul de São Paulo. As empresas não divulgaram os valores do negócio, mas fontes que acompanham o mercado corporativo da cidade de São Paulo avaliam que um negócio dessa dimensão não fica abaixo do patamar de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões. Fonte Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 10/07/2018
10 julho 2018
Real desvalorizado torna compra de ativos atrativa
terça-feira, julho 10, 2018
Compra de empresa, Desinvestimento, Oportunidades, Private Equity, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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