29 abril 2015

Santander nega contato com HSBC Brasil para compra da unidade

O presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza, disse que o banco não teve contato com o HSBC Brasil para uma possível negociação e futura compra do ativo. "Nosso foco é crescimento orgânico, mas vamos avaliar todas as oportunidades de aquisições", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta terça-feira, 28.

Em adquirência, segmento no qual o banco atua por meio da GetNet, o Santander também não vislumbra crescer por aquisições já que o faturamento avança em torno dos 50% no trimestre.

"Temos um plano acelerado de crescimento orgânico e não temos nenhum projeto de crescer inorganicamente. A GetNet tem uma participação de 10% e nossa aposta é crescer esse negócio", disse Zabalza.

O Santander Brasil reforçou sua aposta no segmento de adquirência, liderado pela Cielo e Rede (ex-Redecard), ao adquirir a gaúcha GetNet, da qual já tinha participação. O valor da aquisição foi de R$ 1,1 bilhão. No primeiro trimestre, o banco transacionou R$ 18,405 bilhões em suas máquinas de cartões, volume 48% maior que o registrado em igual intervalo do ano passado, de R$ 12,429 bilhões.

Zabalza afirmou também que a amortização de ágio da compra do Real, em 2008, termina ao final no segundo trimestre do ano que vem. Quando adquiriu o banco, acertou a possibilidade de amortizar o ágio de cerca R$ 26 bilhões em até dez anos.

Ainda sobre negociação de ativos, o presidente do Santander explicou que a venda de empresas de energia feita no primeiro trimestre faz parte da estratégia do banco de sair de alguns ativos para investir em segmentos mais recorrentes no Brasil. Em março, o braço de participações do Santanter alienou a totalidade de sua participação na Santos Energia e suas controladas para a Inversiones Capital Global, indiretamente controlada pelo Santander Espanha, por R$ 127,012 milhões.

"Não temos uma razão específica. À medida que o mercado permita sair de participações em energia e outros setores, vamos sair e recuperar capital para poder crescer em negócios recorrentes no País. Estamos olhando oportunidades", concluiu Zabalza.Por Aline Bronzati | Estadão Leia mais em yahoo 28/04/2015

29 abril 2015



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