22 abril 2015

Fusões e aquisições devem aumentar em todo o mundo em 2015

Apesar dos desafios financeiros globais esperados para 2015, o mercado de fusões e aquisições de empresas deve ser aquecido este ano. É o que aponta uma pesquisa feita pela Grant Thornton junto a 5.000 companhias de 35 países.

De acordo com o estudo, em 2014, 33% dos líderes globais ouvidos afirmaram considerar a estratégia no plano de crescimento para o negócio nos próximos três anos. Em 2013, essa fatia havia sido de 31% e no anterior, de 28%.

No Brasil, em 2014, 31% dos executivos disseram cogitar fusões e aquisições para o mesmo período de tempo. Em 2013, eles eram 25% e em 2012, 26%.

Por região

A América do Norte é onde se concentra a maior parcela de empresas que pretendem realizar fusões e aquisições nos próximos três anos (45%), seguida pela América Latina (38%) e Europa (32%).

A proporção de companhias que planejam mudanças na propriedade dentro desse período também cresceu de 11% em 2013 para 14% no ano passado, encabeçada pelas economias mais desenvolvidas da Europa e América do Norte, segundo o levantamento.

"A corrida por mercados ainda carentes de oferta explica a perspectiva otimista para as fusões e aquisições, e esse casamento de objetivos”, explica Daniel Maranhão, sócio da Grant Thornton Brasil, em nota.

Brasil

Entre os executivos que estudam consolidar fusões e aquisições no Brasil nos próximos três anos, a maioria (59%) enxerga nos fundos de private equity o caminho mais viável para essas transações.

Deles, 27% veem a possibilidade de fechar até três aquisições no período e 5% indicaram que podem concretizar até seis.

O motivo mais citado para a busca de crescimento via aquisições foi a construção de novos talentos e áreas de negócios (mencionado por 50% dos respondentes), seguido pelo ingresso em novos mercados e lugares (48%) e o acesso a custos operacionais mais baixos (44%).

Setores

Globalmente, os setores que mais confirmaram a intenção de expandir os negócios por meio de aquisições foram os de eletricidade, gás e água (com 19% de variação positiva entre 2012 e 2014), mineração (15%) e alimentação e bebidas (também com 15%).

Na lanterna aparecem os segmentos de tecnologia, saúde e serviços profissionais, com variação negativa de 5%, 3% e 10% no período, respectivamente. Luísa Melo Luísa Melo, Leia mais em EXAME 22/04/2015

22 abril 2015



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