02 março 2013

Donos da Avianca podem fazer nova oferta pela TAP

O grupo Synergy, dono da Avianca, foi o único a chegar à etapa final do processo de privatização da TAP no ano passado.

O grupo Synergy, dono da Avianca, poderá fazer uma nova proposta para comprar a companhia aérea portuguesa TAP. O grupo tentou adquirir a estatal no ano passado, mas sua proposta foi recusada pelo governo português em dezembro. O empresário José Efromovich, controlador do grupo junto com o seu irmão Germán, disse ao 'Estado' que aguarda a publicação de um novo edital para a privatização da empresa. "Se as condições forem favoráveis, vamos participar."

 "No mundo dos negócios, não adianta ficar ofendido. Não estamos tristes (pela recusa da proposta), faz parte do mercado", disse Efromovich. "Se as especificações do edital forem parecidas com as do ano passado, vamos participar de novo. Não vejo por que não. Queremos crescer no exterior e comprar a TAP é uma alternativa", disse o empresário.

 O grupo Synergy foi o único a chegar à etapa final do processo de privatização da TAP no ano passado. A proposta foi recusada pelo governo por falta de uma carta de crédito que garantia o sinal do pagamento. "Houve um desencontro de informações. Nós seguimos o edital e entendemos que esse documento não era necessário", explica Efromovich.

 Segundo ele, como a proposta foi aberta dias antes do prazo para a conclusão do processo de privatização, não houve tempo hábil para conseguir a documentação.

 O governo português pretende retomar o processo de privatização neste ano, segundo informações da imprensa portuguesa. Há três modelos de privatização em estudo dentro do governo, de acordo com reportagem do jornal Público. Uma das possibilidades é a venda total da empresa, no mesmo modelo do edital do ano passado. As outras duas são a venda de uma participação de 49% ou 51% da empresa a uma companhia aérea e o restante a investidores do mercado financeiro.

 Mesmo a compra de apenas uma fatia da TAP poderia interessar ao grupo Synergy, desde que ele pudesse gerenciar a empresa, disse Efromovich. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Marina Gazzoni
Fonte: exame 02/03/2013

02 março 2013



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