A abertura das negociações para a venda da Braskem só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2020, por conta dos compromissos da companhia para resolver os problemas de sua unidade em Alagoas. A crise provocada pelas acusações de órgãos públicos, de que seria responsável por rachaduras em casas na área em que explora sal-gema, emperra qualquer conversa.
Em maio, a holandesa LyondellBasell desistiu de comprar a petroquímica por conta de Alagoas. A companhia espera que os estudos de avaliação sobre se de fato é responsável pelo afundamento de três bairros em Maceió sejam concluídos em março.
Mais embaixo.
Além de serem usados para confrontar processos movidos na Justiça que somam mais de R$ 40 bilhões, os estudos farão parte do cálculo de vários custos relacionados ao problema, com impacto potencial na geração de caixa da companhia por anos. Por exemplo, custos das indenizações que a Braskem começou a fazer este mês a 2 mil pessoas.
O número que pode crescer consideravelmente, já que o Ministério Público apontou 40 mil afetados. O impacto vai se dar, ainda, em relação ao fechamento de 35 poços de exploração do sal-gema e, sobretudo, à mudança no fornecimento dessa matéria-prima para regiões mais remotas e eventualmente até sua importação.
Some-se também gastos relacionados à revitalização das áreas na costa da Lagoa Mundaú, onde estão poços sendo fechados. ..Estadao Leia mais em datamark 20/12/2019
20 dezembro 2019
Negociação para venda da Braskem só será possível no fim de 2020
sexta-feira, dezembro 20, 2019
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Ruy Moura
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