Cemig venderá sua frota de aeronaves, como parte do "Programa Desinvestimento". O desinvestimento da Cia, Energética de Minas Gerais (Cemig) reúne mais um conjunto de ativos: aeronaves (autorizado processo administrativo) e a PCH Salto do Paraopeba.
A hidrelétrica, será vendida dia 29, às 10h. Para os aviões ainda não há data, mas a “Comissão Especial de Alienação das Aeronaves” foi designada. Pesquisas pela frota de helicópteros e aviões da companhia, tanto em suas páginas quanto nas redes sociais, não indicam o tamanho.
Em recente entrevista no dia 23 de agosto, o diretor-presidente da Cemig, Cledorvino Belini, abordou a privatização. Disse que estará delineada em 2019. Sobre os “desinvestimentos” a “Folha de S.Paulo” escreveu: “A companhia também conseguiu aprovar no período (1º semestre 2019) medidas que deverão cortar em R$ 300 milhões por ano a partir de 2020, com cortes de níveis gerenciais, redução de secretárias e motoristas e até a venda de um avião da companhia”.
A diferença entre o trecho da reportagem e àquilo que será elaborado pela Comissão de Alienação está no plural: “para realizar o processo administrativo de alienação das aeronaves pertencentes a essa empresa”. Isso poderá helicópteros de manutenção das linhas de transmissão.
A Cemig também incorpora seus aparelhos às operações emergenciais de assistência à população: resgates em tragédias, combate a incêndios, deslocamentos de feridos, transporte de órgãos para transplante etc.
Governo Pimentel criou o desinvestimento
“Programa de Desinvestimento”, no Relatório de 2018, justifica a alienação de bens da Cemig com o “agravamento da situação econômica”.
O cenário teria levado a empresa a criar o programa, em junho de 2017, no Governo Fernando Pimentel (PT). O foco era o retorno do “equilíbrio financeiro”, via ”redução acelerada do seu endividamento”. Os “critérios levados em conta para priorização” foram:
a) ativos com maior liquidez;
b) ativos que não trazem retorno de curto prazo;
c) ativos não estratégicos e ou com participações pouco relevantes.
O Relatório informa que Cemig selecionou um “portfólio” que atendeu “às necessidades de desalavancagem”, com expectativa mínima de 50% de sucesso, no primeiro semestre de 2018. Um dos “sucessos” foi a venda da Cemig Telecom por R$ 654 milhões, R$ 287 milhões acima do esperado. “A Cemig continua com o foco na implementação do seu programa de desinvestimentos em 2019 através de ações que impliquem na alienação de participações, com a entrada de recursos que contribuirão para reduzir a alavancagem da Companhia”, está no documento.
Zema criou o ‘desinvestimento’ com LearJet
Em 23 de março, o Governo de Minas leiloou o LearJet, modelo 35A, matrícula PT-LGW, usado pelos governadores anteriores. Ao assumir, o governado Romeu Zema anunciou que iria vender. A Brasil Vida Táxi Aéreo foi única ofertante. Com R$ 10,00 acima do valor fixado, arrematou por R$ 2.226.710,00. O dinheiro entrou no caixa único do Estado. ...Leia mais em fato 08/09/2019
08 setembro 2019
Desinvestimento da Cemig chega aos aviões e PCH
domingo, setembro 08, 2019
Desinvestimento, Investimentos, Tese Investimento, Transações MA, Venda de Empresa
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Ruy Moura
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